Nas aulas com o Moleque Mateiro, iniciamos uma conversa sobre a nossa cidade, e algumas perguntas foram surgindo: O que tem na nossa cidade? Do que ela é feita? Onde estão seus espaços verdes?
A partir dessas reflexões, as professoras nos sensibilizaram sobre o problema da poluição, muito presente em nossa região. Com essa informação, fomos explorando mais a fundo a temática do lixo, reconhecendo seus diferentes resíduos, de onde vêm e para onde vão.
Com algumas sucatas, aproveitamos para criar brinquedos e um jogo de tabuleiro, introduzindo o conceito da reciclagem e seu reaproveitamento para as crianças.
As turmas de F1 conheceram um pouco sobre a bailarina e coreógrafa alemã Pina Bausch, falecida em 2009. Seu trabalho unia de forma bastante original as linguagens da dança e do teatro, valorizando a participação ativa dos atores-bailarinos no processo criativo.
Apreciaram a um trecho da dança de “Marcha das Estações”, do filme Pina (Wim Wender) e, inspirados pela movimentação dos bailarinos, foram convidadas a criar, em pequenos grupos, gestos que representassem Cuidado, Afeto e Amizade, fazendo relação com os nomes das turmas.
Em seguida, montamos uma sequência que pudesse ser repetida em looping como no filme.
Após esse momento, buscamos explorar nas aulas alguns elementos da linguagem específica da dança, como a direção e o tempo, que irão nos auxiliar no processo de construção coreográfica para a nossa Festa Julina.
As turmas de F1 tiveram uma aula especial com a Mari, auxiliar da Turma dos Amigos.
Mari estuda Pedagogia no INES, Instituto Nacional de Educação de Surdos, e conhece muito bem a Língua Brasileira de Sinais.
Ela falou sobre a importância das mãos nessa comunicação com quem não escuta, ensinou o alfabeto, os números e algumas palavras em LIBRAS.
Complementando esse conhecimento, o Jean, professor de Música, ensinou à criançada a cantar a Ciranda das mãos, utilizando a linguagem de sinais.
Os grupos têm experimentado se comunicar em algumas situações e estão empolgados com a nova forma de cantar essa ciranda, que entrou para o repertório das turmas.
As turmas do segundo ano fizeram um passeio para visitar a exposição “Sentir Mundo – Uma Jornada Imersiva”, no Museu do Amanhã.
O percurso, por cinco salas diferentes, levou as crianças a perceber através dos sentidos os detalhes da natureza que nos envolve. Visão, audição e olfato entraram em cena em projeções em alta definição, com sons característicos e estímulos olfativos da floresta, do solo e dos pequenos insetos que transitam pela e com a natureza.
A apreciação e o conhecimento do meio ambiente faz com que os pequenos reflitam e percebam cada vez mais a importância do cuidado e do respeito em relação à natureza e ao lugar em que vivemos.
Após essa jornada, as turmas foram para a Praça Paris lanchar e colocar o corpo em movimento por meio de muitas brincadeiras, ocupando e cuidando de um espaço público da nossa cidade.
No Judô do Ateliê as crianças aprenderam as técnicas do Ne Waza, as lutas de solo. O objetivo desta prática vai além de simplesmente imobilizar o oponente ou fazer raspagens. O Ne Waza é uma ferramenta poderosa para desenvolver valores fundamentais como disciplina, respeito e amizade.
Durante as aulas, são propostos desafios que estimulam o raciocínio rápido e aumentam a memória, concentração, planejamento e tomadas de decisões das crianças. Além disso, as crianças aprendem movimentos estratégicos específicos para a luta de solo.
Esses movimentos têm proporcionado às crianças uma compreensão mais profunda sobre como utilizar a força e a técnica de maneira inteligente e eficaz.
As turmas do terceiro ano receberam a visita do Henrique, professor da Oficina de Construção do Ateliê, para um bate-papo sobre sistema imunológico, vírus e bactérias.
Sobre esse encontro, a F3B construiu um texto coletivo:
“Henrique, nosso professor de Ciências, veio às turmas de F3 para nos explicar sobre o sistema imunológico. Ele falou das bactérias, dos vírus e sobre a importância de manter as mãos limpas. Ele usou uma tinta de caneta marca-texto para ‘simular’ um vírus em suas mãos. Em seguida, tocou nas maçanetas, no Pedro Colin e em outras pessoas próximas. Com uma luz semelhante à ultravioleta, conseguimos visualizar as manchas de marca-texto nas pessoas que ele tocou. Percebemos como os vírus podem se espalhar facilmente de pessoa para pessoa. Lavar as mãos direito é essencial para evitar doenças, especialmente quando tocamos a boca, o nariz, os olhos e até alimentos. Aprendemos que lavar as mãos com água e sabão é mais eficaz do que apenas usar álcool, pois isso remove toda a sujeira, até as mais escondidas. Também é importante lembrar que não devemos lavar as mãos o tempo todo, pois algumas bactérias são benéficas para nós. Assistimos a um vídeo explicando como o detergente é eficaz na eliminação de germes. Foi muito legal!”
Texto coletivo F3B
A turma recebeu uma visita especial. Cristina, avó do Arthur, é médica pediatra e trabalha no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Federal do Andaraí. Ela veio conversar com a turma sobre a importância da prevenção de acidentes e os cuidados que devemos ter em casa. Cristina também falou sobre como devemos nos cuidar em caso de queimaduras.
Depois, as crianças escreveram sobre a visita:
“Para prevenir queimaduras é importante: tomar cuidado na cozinha, cozinhar com o cabo da panela para dentro, para a criança pequena não puxar. Tem que manter o álcool 70º longe do fogo, tomar cuidado com produtos químicos e não mexer nas tomadas.”
“Uma das coisas que você precisa fazer quando se queimar é colocar água corrente e procurar um médico. Não pode passar gelo.”
“Se estiver com o corpo em chamas, você precisa parar, deitar e rolar. É só pensar: deita e rola!”
Foi uma visita muito importante para conscientizar as crianças sobre os cuidados que devem ter com o próprio corpo. Cristina nos contou que 6 de junho é o Dia Nacional de Luta Contra Queimaduras, data que destaca a prevenção de acidentes domésticos, a maior causa de queimaduras.
Com as F4 estamos finalizando uma série de exercícios teatrais que ajudam a desenvolver habilidades importantes para o fazer teatral, como a escuta, a noção de tempo e ritmo de uma cena, o olhar, a noção espacial e o controle corporal.
Pudemos perceber o quanto os alunos cresceram no fazer teatral depois desse percurso das aulas, no qual nos dedicamos a entender e estudar cada uma dessas habilidades que nos ajudam quando estamos em cena.
Nas aulas de Inglês, após explorarmos uma diversidade de vocábulos e estruturas referentes aos lugares da nossa cidade que costumamos frequentar, seja por necessidade ou por diversão, partimos para o próximo desafio: nos orientarmos, dando e recebendo direções espaciais que nos permitem deslocar-nos de um lugar para outro.
Entre atividades escritas e orais, tivemos a oportunidade de usar imagens de mapas representando cidades e bairros, inclusive o entorno da nossa escola, para colocarmos em prática todo o conhecimento construído coletiva e individualmente.
O desafio, agora, é colocar esses conhecimentos em prática.
Nada como um trabalho de campo para enriquecer as pesquisas de Projeto e ampliar o repertório de conhecimentos.
As turmas partiram rumo à Madureira, beirando a linha do trem e observando, desde Botafogo, a paisagem ao longo de todo o trajeto. Com os olhares atentos, notaram as mudanças no caminho: chegando à zona Norte, foi possível observar mais casas do que prédios e ruas menos arborizadas, predominando a paisagem modificada.
Após uma hora de viagem, chegamos ao nosso destino, Patrimônio Cultural do Povo Carioca: o Mercadão de Madureira. Com empolgação, as crianças percorreram os corredores observando a organização das lojas e notaram a diferença dos valores para o mesmo produto de acordo com a quantidade a ser comprada, ou seja, o preço do atacado e o preço do varejo. Essas constatações durante o passeio renderam boas conversas.
Também por lá, observamos a agitação que faz parte do cotidiano, o movimento contínuo, conversamos com os transeuntes, realizamos entrevistas e algumas turmas ainda se beneficiaram com shows em homenagem ao aniversário de Madureira.
As pessoas entrevistadas falaram sobre Madureira com alegria e carinho. Destacaram o Parque como lugar de cuidado e lazer, e o Baile Charme, que acontece embaixo do viaduto, como opção de diversão no bairro.
Chegando a outra parada do nosso passeio, o Parque Madureira, que é um Patrimônio Histórico e Cultural do nosso estado, as crianças se encantaram! Por lá, observaram o paisagismo, se divertiram e brincaram ao ar livre. Logo concluíram: “Este é um bom Lugar de Estar!”.
Assim, seguimos pesquisando e refletindo sobre a ocupação da nossa cidade e seus lugares de estar. Qual será o nosso próximo destino?
Quem nunca brincou de queimado? Este jogo popular, praticado em todas as épocas, foi experimentado pelas turmas a partir de uma proposta diferente: inventamos personagens com poderes especiais. A rainha é um escudo e protege os outros; a Bomba, quando queimada, queima quem jogou; o Coringa, se queimado, acaba o jogo; e outros, compondo um tom brincante ao jogo.
Outras variações deste jogo — como queimado xadrez, guerra, protegido, encurralado e ajuda — foram experimentadas pelas turmas. Para alguns a experiência foi revisitada, para outros, uma novidade recebida com muito entusiasmo.
Continuando a pesquisa por referências plásticas sobre o corpo na arte, as F5 conheceram o artista Keith Haring. Contemporâneo de Basquiat, ele usou a arte para defender as suas causas em uma forma corporal simples. Apesar de todos os corpos parecerem iguais, ele retrata muito bem as diferenças e individualidades de cada um. O traço simples encantou os alunos que gostam de fazer os “bonecos palito”, como são chamados aqueles desenhos de cabeça e tracinhos finos delimitando o corpo, braços e pernas.
Num primeiro momento, eles fizeram várias possibilidades de posturas e sugestões de movimentações corporais. Em seguida, escolheram um ou mais de esboço para criar uma cena simples que retratasse alguma ideia. E os resultados foram surgindo: corpo em família, corpo amizade, corpo igualdade, corpo respeito às diferenças, e muito mais.
Para finalizar, os desenhos foram transferidos para pequenos quadrados de papelão, previamente pintados nas cores vermelho, azul e amarelo. Os alunos ficaram muito envolvidos e usaram a proposta para se expressar livremente.
O mês de junho chega cheio de novidades!
As turmas estão curiosas com os novos aprendizados e têm se aproximado cada vez mais do mundo da comunicação social através da leitura do Jornal Joca, nos meios online e físico.
Os alunos questionaram sobre as reportagens, sujeitos e acontecimentos, construindo suas próprias análises e obtendo respostas através das WH question words — What, Where, When, Why, Who, Whom, Whose, Which, How — assunto que vem sendo trabalhado durante as aulas de Inglês para o desenvolvimento das habilidades de leitura, pensamento crítico e escrita.
As F5 estudam o gênero notícia e preparam surpresa para a Mostra de Artes
Nas aulas de Língua, estudamos os gêneros notícia e classificados.
Aprendemos que a notícia tem título, subtítulo e lide e essas partes têm um jeito de serem apresentadas. O título, por exemplo, é escrito no presente para chamar a atenção do leitor. O subtítulo tem um pouco mais de informação que o título. Já o lide, que é o primeiro parágrafo da notícia, traz as informações sobre quem, quando, onde, por que e como o fato noticiado aconteceu. Por isso, o lide é escrito no passado.
Já os classificados oferecem compra, venda e aluguel de imóveis, empregos, veículos, e é onde as pessoas e empresas oferecem seus serviços. Para experimentar esses gêneros, produzimos algumas capas de jornais e classificados baseados no projeto das F5, que serão expostos na Mostra de Artes que acontecerá no final do mês de junho.
(Notícia escrita por Aisha, Maria Seixas e Valente, alunos da F5B)
Rua da Matriz, 25 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
Rua Capistrano de Abreu, 29 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
