Quando nos debruçamos para conhecer o universo do Maracatu de Baque-Virado, ou Maracatu Nação, sabíamos da riqueza de detalhes que acompanha essa manifestação cultural por séculos. Mas na sua corte real existe a figura da Dama do Passo, uma dançarina principal, que assume seu destaque de princesa e carrega um totem em forma de boneca chamada Calunga. A Calunga ou as Calungas de um Maracatu representam a ancestralidade, os antepassados de todos nós. Sinalizam de onde viemos.
Depois de construirmos nossos estandartes e coroas, iniciamos as confecções das nossas Calungas com jornal amassado e fita crepe. Para acompanhar esse processo, ouvimos e logo aprendemos a cantar a música “Calunga”, de Itaércio Rocha, compositor e mestre pesquisador da cultura popular, do seu disco Caboclo.
A música diz “Nossa Calunga vem do tempo do tempo que o tempo tem”. Logo as crianças estavam cantando e se perguntando: quanto tempo que o tempo tem?
As turmas de F1 conheceram o livro Minha mão é uma régua, de Kim Seong Eun.
No enredo, a menina está crescendo e precisa de roupas maiores. Quando sua mãe planeja tricotar um vestido novo, usa a própria mão para medir a largura dos ombros e o comprimento de seus braços. É assim que a menina descobre que pode usar diferentes partes do corpo como parâmetro para medir as coisas à sua volta, objetos e ambientes da sua casa.
Palmo, pé, passo, braçada e polegadas foram algumas medidas exploradas na história.
Aproveitamos o interesse das crianças e as desafiamos a usar o corpo também para medir os objetos da sala, em especial o palmo, já que a mão é o nosso foco de pesquisa.
Outros instrumentos tradicionais de medida acabaram entrando na conversa, como a trena, a fita métrica e a régua.
Por que medimos as coisas? Qual instrumento pode ser mais eficiente quando vamos medir coisas grandes? E pequenas?
Depois de explorar as medidas no ambiente, as crianças registraram suas descobertas no caderno de matemática.
Foi uma atividade vivenciada com muita diversão e envolvimento.
Nas aulas de Inglês, as turmas do Ateliê têm conversado bastante sobre o reaproveitamento integral dos alimentos. Para enriquecer a conversa, trouxemos a melancia e juntos pensamos o que seríamos capazes de preparar com este alimento.
Colocamos a mão na massa e preparamos duas receitas: suco e geleia. Registramos o passo a passo no caderno, concretizando a aprendizagem de forma escrita para que as crianças se apropriassem dos vocabulários na língua inglesa, como os verbos de ação e os utensílios utilizados.
As crianças participaram de todo o processo de preparo do suco, descascando a melancia com atenção e cuidado. Após a realização do suco, separamos o sumo da peneira para fazermos uma geleia.
O suco virou um delicioso sacolé, que foi saboreado no passeio ao Parque Lage, e a geleia será saboreada em breve!
As turmas de segundo ano fizeram mais um encontro com Henrique, professor de Ciências da escola, para uma conversa sobre a importância da luz e do calor para a germinação e o crescimento das plantas.
As crianças já conheciam o processo pelo qual as plantas fabricam seu próprio alimento — a fotossíntese — e aprenderam um novo: o fototropismo. Esse fenômeno diz respeito ao crescimento das plantas em relação à luz. Assim, os pequenos logo associaram que o caule e as folhas crescem a favor da iluminação e as raízes no sentido oposto.
Também puderam observar no microscópio o nosso feijão germinado anteriormente, verificando com mais detalhes seu crescimento e suas partes.
Na pesquisa sobre o corpo e suas representações, as crianças da F3 foram apresentadas a artistas que exploraram as proporções humanas, como Leonardo da Vinci. Também aprenderam sobre o conceito matemático de simetria e se desafiaram a retratar a si mesmas prestando atenção a esses dois novos conceitos: proporção e simetria.
As turmas se dedicaram aos ajustes finais dos preparativos para este momento tão importante no nosso calendário: a Mostra de Artes.
Os trabalhos organizados para expor na Mostra nos ajudou a revisitar pesquisas e também referências artísticas já estudadas, a dedicarmo-nos à elaboração de textos coletivos e também aos ensaios.
Resgatar alguns importantes passos dados ao longo da trajetória percorrida até então, em Projeto, refletir sobre a importância do legado de Burle Marx, conhecer Madureira através de Arlindo Cruz e também ao vivo e à cores visitando o Mercadão e o Parque Madureira, além de observar, ainda que de longe, alguns outros bairros do subúrbio da zona Norte, foi essencial para as escolhas das produções artísticas criadas e que serão compartilhadas na Mostra, através da dança, da música e das artes plásticas.
Iniciamos uma nova caminhada para compreender o que mais há por trás do algoritmo da divisão.
Com lápis na mão e mentes curiosas, as crianças tiveram seu primeiro contato com o algoritmo convencional da divisão.
Perceberam a importância em estimar o resultado antes de iniciar qualquer procedimento e se certificaram da importância de dominar o funcionamento do sistema de numeração decimal e também a tabuada.
Aos poucos, com a prática dos procedimentos de cada etapa deste algoritmo, as crianças ganham confiança para enfrentar os desafios que estão por vir.