Manhã
Nosso Ateliê está cada vez mais envolvido nas descobertas e trocas acerca da rotina de cada um.
Como forma de consolidação do vocabulário novo que estamos adquirindo, temos realizado, em nosso dia a dia, atividades como desenhos, em fichas, jogos e rodas de conversa.
Ao longo das nossas semanas, além de mergulhar no projeto, as crianças estão cada vez mais empolgadas e envolvidas no recipe day; seja sugerindo novas receitas e trocas por ingredientes mais saudáveis ou fazendo uso com propriedade dos ingredientes com os quais já temos familiaridade.
E finalizando a semana com chave de ouro, temos utilizado na free friday o espaço da pracinha para fazer brincadeiras coletivas ao ar livre e ter um tempinho de free play mais conectados à natureza e ao bairro que nos acolhe.
Nossos próximos passos serão explorar os diferentes tipos de moradias que existem ao redor do mundo, pensando na diversidade de climas e geografias. Estamos ansiosos para descobrir quais serão as contribuições das crianças.
Tarde
Nas nossas aulas de Inglês, depois de aprender sobre os tipos de casas e seus materiais, como brick (tijolo), straw (palha) e wood (madeira), avançamos para falar sobre nossas próprias casas em inglês. Compartilhamos detalhes de nossas moradias, praticando a descrição e o vocabulário aprendido.
Utilizamos a história dos “Three Little Pigs” (“Os Três Porquinhos”) como base para reforçar esses conceitos. Fizemos um teatrinho em inglês com fantoches, no qual enfatizamos os materiais das casas. Cada aluno teve a oportunidade de participar, ajudando a encenar a história e a fixar o vocabulário de uma forma divertida e interativa.
Para complementar, aprendemos e cantamos músicas como “Who’s Afraid of the Big Bad Wolf?” (“Quem tem medo do lobo mau?”), que tornaram as aulas ainda mais dinâmicas e ajudaram na fixação do vocabulário. Realizamos brincadeiras e cantorias que estimularam a prática oral e a memorização das palavras em inglês, tornando o processo de aprendizagem mais prazeroso e eficaz.
As turmas do primeiro ano tiveram um encontro divertido com as famílias para compartilhar os jogos produzidos por elas: trilha, sequências, jogo de dados, memória, cruzadinha e bingo.
As crianças ensinaram as regras para seus responsáveis e se divertiram juntos em partidas animadas.
O bingo sobre o projeto fechou o encontro, as imagens e as palavras mostraram as pesquisas que surgiram ao longo do semestre, com o tema das mãos e o cuidado.
Seguimos acreditando na força desses encontros, que geram memórias e representam a culminância de processos vividos pelas crianças na escola.
Durante algumas semanas, como parte das atividades do nosso projeto de alimentação do primeiro semestre, trabalhamos no ateliê com o artista italiano Giuseppe Arcimboldo. Este pintor habilmente arranja frutas, legumes, verduras e flores para compor retratos humanos surrealistas em suas pinturas.
Para sensibilizar e reconhecer sua obra, nos aprofundamos na observação dos diversos frutos e vegetais que ele usava para constituir as partes da face em suas criações. Fizemos uso do vocabulário referente a aprendizados anteriores, como partes do corpo e rosto, além dos relacionados às frutas e legumes, aproveitando a oportunidade para consolidá-los dentro desse contexto.
Para celebrar o conhecimento adquirido sobre Arcimboldo, realizamos diversas atividades inspiradas em suas pinturas.
A F2A recebeu do Luiz, pai da nossa querida Olivia, um presente especial que trouxe de Ilhéus, na Bahia: um cacau. As crianças ficaram curiosas e aproveitamos para observar, sentir a textura e o cheiro desse fruto. Conversamos um pouco sobre o cacaueiro e relembramos a função do fruto, que é a de proteger as sementes. Olivia nos contou sobre uma forma de abrir o cacau e, batendo com o mesmo na quina de uma parede, quebrou a casca. Animadas e curiosas, as crianças quiseram ver o fruto por dentro e muitas toparam experimentar sua polpa.
Aproveitamos também para guardar algumas sementes e vamos tentar fazê-las germinar. Será que vamos conseguir?
Obrigada pelo presente, Luiz!
No último sábado, as crianças do Ateliê tiveram a oportunidade de compartilhar com as famílias os trabalhos feitos durante o semestre.
Com tinta, colagem e papel trançado, as crianças expressaram artisticamente um dos elementos essenciais do jogo de Damas: os tabuleiros.
Além disso, tivemos a exibição das pinturas em tinta óleo da Oficina de Construção, intitulada “Ciência e Arte”. As famílias, junto às crianças, puderam participar de uma oficina, mediada pelo professor Henrique Picallo. Os adultos vivenciaram um pouco o que as crianças do Ateliê tiveram durante o semestre, e foi um sucesso.
Pelas escadas, também estavam expostos os trabalhos confeccionados nas aulas de Inglês. Muitos puderam interagir com os quadros do artista Giuseppe Arcimboldo.
A Mostra de Artes foi um momento especial, cheio de afeto, que encantou toda a comunidade escolar. Um verdadeiro mergulho no mundo das artes através do olhar das crianças.
As turmas de segundo ano fizeram mais um encontro com Henrique, professor de Ciências da Escola, para uma conversa sobre a importância da luz e do calor para a germinação e o crescimento das plantas.
As crianças já conheciam o processo pelo qual as plantas fabricam seu próprio alimento — a fotossíntese — e conheceram um novo: o fototropismo.
Esse fenômeno diz respeito ao crescimento das plantas em relação à luz. Os pequenos logo associaram que o caule e as folhas crescem a favor da iluminação e as raízes no sentido oposto.
Também puderam observar no microscópio detalhes do nosso feijão germinado anteriormente, verificando com mais detalhes seu crescimento e suas partes.
A matemática do segundo ano é mesmo fascinante, além de muito divertida. Ao longo de todo o semestre as crianças vêm se apropriando do sistema de numeração, do valor posicional dos algarismos e desmontando os números em dezenas e unidades, enquanto refletem sobre quantidade e composição dos numerais.
Quando finalmente é chegada a hora de operar, seja para adicionar ou para subtrair, estão seguros sobre o conhecimento que já possuem e capazes de decompor os números como estratégia principal para fazer contas.
Ao longo da semana, as crianças do terceiro ano conheceram e exploraram uma calculadora milenar: o Ábaco. Nesse primeiro contato as turmas observaram e tentaram descobrir as regularidades ali envolvidas.
Rapidamente, compreenderam o valor posicional dos números e ampliaram o campo numérico até a unidade de milhar. Durante a proposta, manipularam as miçangas do ábaco para representar diferentes números, observando como cada posição tem um valor específico, desde as unidades até os milhares.
Em breve, os alunos construirão seus próprios ábacos para realizar operações de adição e subtração.
Um passarinho pediu a meu irmão para ser uma árvore.
Meu irmão aceitou de ser a árvore daquele passarinho.
No estágio de ser essa árvore, meu irmão aprendeu de sol,
de céu e de lua mais do que na escola. (…)
Manoel de Barros, in Poesias Completas
E foi com esse espírito de quase ser uma árvore que deixamos a Floresta da Tijuca depois da vivência que nela tivemos.
Escutar o som da queda d’água da Cascatinha Taunay, sentir o frescor do ar na pele e o cheiro de terra molhada, encontrar com quatis e ouriço-cacheiro, identificar pés de café, além de tudo o mais que vimos por lá, daria uma lista interminável do que aprendemos de floresta mais do que na escola.
Viver em uma cidade ocupada por uma floresta que teve sua reconstrução iniciada por pessoas cujos nomes podem ser identificados e que é considerada a mais biodiversa do mundo, não é pra qualquer cidadão! E foi pensando nisso que saímos da Floresta da Tijuca com a certeza de que é urgente desenvolvermos o olhar cuidadoso e responsável para a exuberância natural da qual nos beneficiamos.
Aprendemos sobre a importância da floresta para a preservação das nascentes e cursos d’água que abastecem parte de nossa cidade, sobre as relações entre os animais e vegetais, sobre equilíbrio ecológico, incluindo a transformação de atitudes equivocadas que muitas vezes temos, e aprendemos também sobre a importância da Floresta da Tijuca enquanto patrimônio natural inestimável.
Concluímos o quanto a floresta cuida de nós e nos provê tantos benefícios.
O olhar investigativo que se volta agora para a geografia de nossa cidade está só começando! Novas perguntas estão a caminho de serem produzidas para dispararmos as próximas pesquisas.
Em torno das discussões sobre os “lugares de estar” em nossa cidade, as turmas exploraram a visita ao Mercadão de Madureira.
Aproveitaram a oportunidade para dividir impressões coletivas e individuais sobre o local, em uma experiência em língua inglesa.
Revisitaram o mercado desde a década de 1930 até os dias atuais e fizeram comparações e observações utilizando adjetivos e estruturas em inglês aprendidas nas últimas atividades.
Também discutiram sobre os meios de transporte que nos levam de Botafogo, nosso ponto de referência, a Madureira, e sobre a variedade de itens disponíveis nesse famoso centro de compras da Zona Norte do Rio.
Todos mostraram muita curiosidade sobre a evolução do Mercadão ao longo das décadas e adoraram comunicar suas impressões sobre o local em inglês, aplicando o conhecimento adquirido e consolidando novos aprendizados.
As F5 estão começando a estudar o gênero textual crônica.
A partir do livro Tudo é Crônica, de Maria José Silveira, se aproximam de escritores renomados e de suas histórias inspiradas na realidade.
Com isso, descobrem as características do gênero e o que é preciso para escrever uma crônica: saber escrever direito a nossa língua, respeitando os acentos, a ortografia e os parágrafos; observar o que está à sua volta, ver o que lhe interessa do dia a dia e ter ainda um pouco de criatividade para transformar a realidade em ficção.
Com a prática, é possível até escrever boas crônicas e divulgá-las em blog, jornal ou rádio.
De pouquinho em pouquinho, as turmas vão se sensibilizando, dando às personagens genéricas e ao nosso dia a dia um olhar criativo, além de se formarem como grandes cronistas!
Texto de Ana Salgado, Clara Galeão e Pedro Morais – F5B
As turmas dedicaram-se, nas últimas semanas, a atividades variadas: revisaram o verb to be através da música, da leitura, de jogos e exercícios e criaram as ilustrações para a capa do caderno.
Inspiradas pelo tema do Projeto Institucional, “Entre nós, cuidado”, as crianças listaram palavras associadas ao cuidado com o corpo, com os sentimentos e também com a saúde financeira. Em seguida, criaram um jogo de palavras cruzadas para compor a capa do caderno.
Let’s play?