Recentemente recebemos a notícia de que Jamal não poderia continuar nos dando aula de Capoeira, mas deixou em seu lugar o amigo “Braço”.
Braço, que na verdade se chama Thiago, começou a roda cantando e nos ensinando a tocar pandeiro, seguindo o ritmo “Café com pão” e “Quero Nescau!”. As crianças se transformaram em caranguejos e, no desafio de andar de lado, tentavam pegar as professoras. Depois, relembramos os movimentos da Cocorinha, Au e Ginga. Ainda fugimos da bola “bomba”, treinando nosso reflexo! Por último, fizemos uma roda de cantoria.
Nesse dia, a Turma do Coração nos acompanhou e conversou com Braço sobre cuidados com o corpo e a importância das atividades físicas nesse processo. Foi muito legal! Agradecemos ao querido Jamal, que esteve conosco todos estes anos, e desejamos muito sucesso em seus novos projetos!
A partir das investigações sobre o tato, as turmas de F1 estão explorando formas, texturas e até temperaturas em diferentes atividades. Fiezram desenhos sobre suportes com texturas diversas, pintura com guache congelada e até uma brincadeira de adivinhação usando somente o sentido do tato para desvendar os objetos escondidos na sacola.
“Quem não enxerga descobre as coisas do mundo com as mãos.”
Essa frase, de uma das crianças do primeiro ano, abriu a oportunidade de conhecermos o braille e falarmos sobre acessibilidade, esse direito e cuidado tão importantes.
O semestre está terminando e muitas possibilidades de pesquisa estão por vir.
Daremos continuidade depois das férias!
As crianças do Ateliê têm aprendido um pouco mais sobre os valores que transcendem a capoeira. Arte marcial que não se limita à técnica, ela ensina valores fundamentais como respeito, perseverança e cooperação. É um caminho para o autoconhecimento e a disciplina.
Enquanto movimentos graciosos e acrobáticos são visíveis aos olhos, o verdadeiro movimento acontece dentro de cada praticante.
Nossos pequenos estão trabalhando em equipe, com respeito mútuo e companheirismo, mais resilientes diante dos desafios e valorizando a cultura e a história por trás dessa arte.
Durante todo o semestre os contos de fada permearam nossos dias. Estiveram presentes nas ilustrações que enfeitaram as salas e nas leituras na biblioteca.
Para refletir sobre os elementos comuns ao gênero, as turmas do segundo ano participaram de uma brincadeira bem divertida. Divididos em grupos, receberam o desafio de pensar em um conto de fadas e listar personagens, lugares e objetos presentes na história. O objetivo da brincadeira era desafiar os outros grupos a descobrirem a história através da lista de palavras.
Durante o processo de escolha dos contos, tentaram pensar em histórias menos populares com o objetivo de aumentar o grau de dificuldade do desafio, e, durante o jogo, perceberam que quanto mais comuns fossem os elementos mais difícil seria descobrir a história escolhida. E assim, lendo e brincando, apropriaram-se das regularidades do gênero, exercitando a leitura e a atenção ao ouvir uma história.
Para fechar o semestre nesse clima de encantamento, as F2 escreveram, coletivamente, um conto de fadas totalmente criado por eles. Pensaram no cenário, na temporalidade, nos personagens, no conflito e no final surpreendente. Em breve todos poderão ler e apreciar a história inventada pelos pequenos escritores.
Durante o semestre, as turmas de F3 utilizaram uma variedade de textos informativos para explorar as questões surgidas no projeto “Bem-estar de um, bem-estar de todos”, focando principalmente no funcionamento do corpo humano.
As crianças tiveram acesso a livros científicos voltados para o público infantil, enciclopédias, artigos e revistas científicas, além de participarem de leituras e discussões sobre as características desse gênero textual.
Vejam as hipóteses levantadas pelas crianças na tentativa de aproximar-se do que é um texto informativo:
“Um texto informativo é quando a gente pesquisa para escrever sobre alguma coisa corretamente.”
“Ele informa as pessoas. Elas ficam atualizadas.”
“Um texto informativo, eu acho que é um texto que explica muito bem as coisas. Um texto informativo tem coisas que podem te ajudar, tem informações diferentes, palavras diferentes e novas informações.”
“É um texto que explica informações para a gente aprender coisas novas.”
“Um texto informativo, pelo contrário do texto comum, ele te dá informações. Encontramos esse tipo de texto em escolas, museus, shoppings.”
Gradualmente elas estão construindo habilidades e desenvolvendo procedimentos de pesquisa para se tornarem cada vez mais autoras de seus processos de aprendizagem.
No próximo semestre seguiremos com nossas pesquisas sobre o corpo humano e com as investigações sobre esse gênero textual.
Passada a linda culminância que foi a Mostra de Artes de 2024, as turmas de F3 a F5 imediatamente se envolveram em produções para ornamentar o Arraial da Sá Pereira!
O ritmo está intenso! As turmas do terceiro ano estão produzindo bandeirinhas, as do quarto ano estão elaborando estandartes festivos. Todas buscaram inspiração em artistas brasileiros que usaram os festejos juninos em algumas de suas pinturas, como Anita Malfatti, Guinard e Portinari.
Já a galera do quinto ano, inspirada pelos pernambucanos J. Borges, Samico e Derlon, está pintando painéis com temáticas relacionadas aos temas do sertão registrados nos cordéis e às lendas do folclore brasileiro!
Todos esses trabalhos estarão à espera de toda a comunidade escolar no sábado, 13 de julho, para festejarmos a cultura e encerrarmos o semestre de mãos dadas em um linda ciranda!
Como parte do processo de estudo sobre o relevo da cidade, os alunos começaram a observar mais de perto as paisagens naturais locais, especialmente os contornos distintos dos morros. Não há como não perceber a imponente formação rochosa que circunda os bairros de Botafogo, Humaitá, Jardim Botânico, Laranjeiras e muitas outras áreas da cidade. O Maciço da Tijuca é uma característica marcante dessas regiões e serve como uma divisão física entre as zonas Norte, Sul e Oeste.
Mas afinal, o que é um maciço? Para responder a essa questão complexa, os alunos foram incentivados a observar essa formação geológica de diferentes perspectivas: pela janela de casa, em mapas de atlas e também com auxílio do Google. Em seguida, conduziram pesquisas para entender o conceito correto de maciço, destacando como essa formação é comum ao longo da costa do nosso estado e sua influência crucial sobre o clima da cidade, o regime de chuvas e até mesmo os alagamentos em várias áreas urbanas.
Todo esse trabalho faz parte de uma sequência didática que inclui também o estudo da Floresta da Tijuca, para uma compreensão mais profunda da composição dessa paisagem tão exuberante.
Nas F4 e F5 estamos trabalhando brincadeiras inspiradas em algumas modalidades esportivas.
Essa é uma forma divertida de iniciar a prática esportiva, com ênfase na lógica do jogo, e não na técnica.
Em “Bola na Torre”, brincadeira inspirada no basquete, os jogadores passam a bola de um para o outro até conseguir alcançar a torre que está parada dentro da área do campo adversário.
Em “Campo Minado”, que tem o vôlei como referência, o objetivo é jogar a bola por cima da rede para acertar dentro do bambolê do outro time, mas com várias bolas em quadra ao mesmo tempo. Essas foram algumas das brincadeiras experimentadas pelas turmas.
Embarcamos rumo ao continente africano para compreender nossas origens e ancestralidade. Conhecemos alguns depoimentos de Saunne Bispo e sua filha Salima, que nos apresentaram países como Tanzânia, Etiópia e Quênia, através de sua cultura e paisagens coloridas e diversas.
Movidos pelo desejo de investigar mais sobre os antecedentes familiares, os alunos pesquisaram a origem de suas próprias famílias, além de curiosidades e acontecimentos que revelaram as raízes de um passado resgatado desde os bisavós de cada um.
À medida que nos aproximamos do final do semestre, compreendemos um pouco mais sobre o ser humano e sobre nossa existência neste mundo.
Agora, mergulhamos na nossa constituição biológica: afinal, onde e como o corpo humano se forma?