Ateliê F1
Manhã
De volta à escola, durante as aulas do Moleque Mateiro, as Turmas do Ateliê colocaram a mão na massa e plantaram novos vasos com diferentes ervas. Também visitamos nossos canteiros do Pereirão para botar a rega em dia e cuidar de nossas plantinhas. Experimentamos usar argila em pó, que misturada com água vira um ótimo creme hidratante natural. Passamos em nossa pele sentindo o geladinho da argila e fazendo uma bagunça gostosa.
Em nosso primeiro “Recipe day” do segundo semestre, recebemos uma visita especial do chef de cozinha Esteban, pai do Martin. Com muita empolgação, descobrimos que faríamos biscoitinhos de queijo. Ouvimos com atenção as orientações de Esteban e fomos medindo os ingredientes, misturando tudo em uma tigela. Com a massa pronta, separamos alguns pedaços em formato arredondado e usamos rolos de cozinha para abrir. Modelamos nossos biscoitinhos usando forminhas de coração e levamos ao forno. Além de lindos, nossos biscoitos ficaram uma delícia. Nossa visita foi muito divertida e gostosa.
Segue abaixo a receita completa para as famílias que quiserem testá-la em casa:
1 xícara de farinha de trigo
1/2 xícara de parmesão ralado
1/2 xícara de queijo minas padrão ralado
2 1/2 colheres de sopa de manteiga em temperatura ambiente
1 colher de sopa de chia
1/2 colher de café de sal
3 colheres de sopa de água fria (se for preciso dar ponto na massa)
Misturar tudo em uma tigela, amassando a massa até ficar lisa.
Abrir a massa com o rolo e cortar usando forminhas da sua preferência.
Levar ao forno pré-aquecido a 180° por aproximadamente 15 minutos.
As turmas do Cuidado e dos Amigos receberam a visita da Bruna, mãe do amigo Marcel da F1TB, e da Cida, amiga dela.
Bruna é jornalista e trabalha com audiodescrição junto com a Cida, que é cega. Cida, além de parceira de trabalho, também foi sua professora.
Nossas visitantes tiraram dúvidas das crianças e ampliaram nossos conhecimentos sobre acessibilidade. Bruna e Cida explicaram e mostraram vídeos com audiodescrição feitos por elas e outras colegas. Cida nos apresentou sua reglete, que usa para se comunicar em braille. Trouxe também um alfabeto em braille para as crianças conhecerem.
Pudemos conversar sobre o sentido do tato, tão importante quando não se tem a visão. Tateando é possível conhecer e reconhecer as coisas e até ler, como ela nos mostrou.
Foi uma visita rica e importante para os grupos!
Bruna e Cida gentilmente aceitaram o convite para voltar à escola e encontrar a Turma do Afeto, que também está abordando as questões sobre acessibilidade.
Agradecemos a parceria.
Na volta das aulas de Música neste segundo semestre, iniciamos a acolhida trabalhando e reforçando a ideia do pulso rítmico e como ele se diferencia do fraseado rítmico melódico e das levadas dos ritmos populares feitas a partir da subdivisão do mesmo. Buscando manter a constância, trabalhando com o metrônomo em andamentos variados, fizemos em roda a atividade de passarmos uns para os outros, em sequência, um compasso de quatro tempos, percutindo nossas baquetas no chão.
O desafio, além de buscarmos a precisão com o metrônomo, foi a nossa postura de atenção para acertarmos, assim que o amigo do lado acabasse de tocar, o primeiro e os demais tempos do compasso.
A ideia é nos prepararmos para o trabalho com o repertório de canções deste segundo semestre presentes inclusive na nossa Festa de Encerramento, na certeza de que tudo tem seu tempo, um passo de cada vez.
Inspirados pela coreografia criada pelo francês Safecracker Waff para a divulgação dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, as turmas de F1 fizeram a sua Dança das Mãos.
Nessa coreografia, Safecracker reúne um amputado e 128 cadeirantes, que realizaram movimentos sincronizados com as mãos criando diferentes desenhos geométricos.
Em seguida, nossos alunos criaram pequenas sequências que poderão ser apreciadas em uma videodança em nossa Mostra de Artes, no próximo sábado, dia 17 de agosto.
F2 – Projeto
O segundo semestre chegou trazendo novidades. Uma delas é a tão esperada letra cursiva.
Para iniciar essa nova etapa, a letra cursiva começou a aparecer na data escrita no quadro e na lista dos ajudantes do dia. Logo eles perceberam que já conheciam aquelas palavras e se animaram em reconhecer cada uma das letras. Em seguida, iniciamos o desafio de explorar o traço e a movimentação semelhante entre determinadas letras.
Toda aprendizagem precisa de tempo, e aprender a nova letra exige das crianças desenvolver novas habilidades motoras. Por isso, brincar, experimentar e treinar os movimentos passarão a fazer parte da nossa rotina, assim como exercitar a leitura a partir da escrita de palavras e pequenas frases.
Iniciamos o semestre sensibilizando as turmas de Fundamental 1 para as nossas Olimpíadas.
Mascotes, moedas e símbolos olímpicos aproximaram as crianças do evento e de suas modalidades.
Cada turma foi dividida em quatro cores e os Jogos já começaram!
Reforçamos a importância do cuidado com o outro e do espírito esportivo.
Nos primeiros dias, tivemos o jogo entre os funcionários, que abriu o placar das equipes. Com uma torcida animada das crianças, os times se empenharam no Queimado.
A cada jogo o total de pontos vai sendo computado e os lugares vão se alternando.
As finais serão todas realizadas numa sexta-feira.
Fiquem atentos aos dias de aula para não esquecer do tênis e da camisa da cor da sua equipe!
Agora é torcer e torcer!
A resposta para essa questão, um problema muito sério das grandes cidades, será desenvolvida em um novo projeto para o segundo semestre da Oficina de Construção.
Nas primeiras aulas após o recesso assistimos ao vídeo do Composta São Paulo, um projeto que visa a compostagem do lixo orgânico da maior capital do país, que gera 5.000 toneladas desses resíduos por dia! Conhecemos a composteira ou minhocário, uma estrutura na qual descartamos o lixo orgânico e que com a ajuda de alguns seres vivos transforma esses resíduos em um composto riquíssimo para a fertilização do solo.
Em parceria com o Inglês do Ateliê, desenvolveremos um projeto sobre alimentação saudável e reaproveitamento integral de alimentos que passa, necessariamente, por reciclar esses resíduos, ou seja, até mesmo o que iria para o lixo, como cascas, miolos e partes não comestíveis (talos e sementes).
Pesquisamos a estrutura de uma composteira e como montá-la, e agora, com o auxílio das ferramentas da oficina, construiremos as nossas próprias caixas.
Recomeçamos as aulas em clima de Olimpíadas! Nas aulas de Música, as crianças estão vivendo de forma lúdica os conteúdos relacionados à disciplina: nas Olimpíadas Musicais, as turmas foram divididas em equipes que precisam fazer “provas” que incluem tocar flauta, criar sequências de percussão corporal, cantar, testar o conhecimento da escrita musical formal, perceber auditivamente a escala musical, entre outras.
Para as turmas de segundo ano, o semestre começou com a atividade “Show de Talentos”, na qual as crianças podem escolher livremente um instrumento que queiram tocar e se apresentam para os colegas.
Nessa dinâmica, as crianças têm a oportunidade de experimentar o lugar de “palco” e de “plateia”, entendendo a importância de ter uma postura comprometida em ambos os espaços.
Estão liberados improvisos e experimentações, porém sem se esquecer a importância de buscar uma sonoridade musical.
Voltamos com as aulas de Teatro trabalhando o improviso. Para cada série desenvolvemos regras diferentes.
Nessas dinâmicas teatrais o elemento surpresa é fundamental. Não saber o que vai acontecer no instante seguinte treina o estar ligado ao estado presente, com a escuta atenta para apurar a inteligência cênica. Saber escolher o melhor lugar na cena para estar, o desenho corporal que se deve fazer, sustentar o estado emocional escolhido e principalmente saber aguardar a hora certa para agir, falar e encontrar o seu espaço.
Ter consciência de que estamos a serviço da arte e não o contrário. Se todos resolverem agir ao mesmo tempo, não teremos uma cena e sim uma grande bagunça. A ordem também é necessária no teatro: entrar e sair, se colocar em destaque e depois ouvir, reagir ao outro. Controlar nossos impulsos involuntários e pensar em cena. E a partir daí fazer escolhas que contribuam para o desenvolvimento da história que queremos contar.
As turmas de F3 foram apresentadas ao livro Uma Velhinha de Óculos, Chinelos e Vestido Azul de Bolinhas Brancas, de Ricardo Azevedo. Durante a atividade, relembraram um pouco da biografia do autor, que é apaixonado por livros desde a infância. Na história, ele propõe uma brincadeira comum no imaginário infantil: imaginar a vida de uma pessoa apenas a partir das pistas que ela oferece por meio de sua roupa ou expressão.
As crianças foram organizadas em grupos, receberam uma imagem de uma das ilustrações do livro e foram incentivadas a deixar a imaginação fluir. Cada uma escreveu sobre a velhinha e sua rotina com base na imagem recebida.
Este livro, repleto de descrições detalhadas, auxiliará os alunos a aprofundar suas discussões sobre a língua portuguesa. Além disso, proporcionará uma reflexão sobre a construção de um texto, incluindo aspectos como pontuação, ortografia e outros elementos importantes da escrita.
Voltamos com as aulas de Teatro trabalhando muito o improviso, com regras e dificuldades distintas para cada série.
Como nessas dinâmicas teatrais o elemento surpresa é fundamental, não saber o que vai acontecer no instante seguinte treina o ficar ligado no estado presente, com a escuta atenta para apurar a inteligência cênica.
Saber escolher o melhor lugar na cena para estar, qual desenho corporal devo fazer? Sustentar o estado emocional escolhido e principalmente saber esperar a hora certa para agir, falar e encontrar o seu espaço.
Como posso contribuir com a cena? Ter consciência de que estamos a serviço da arte, e não o contrário. A arte não pode estar ali para satisfazer os nossos desejos pessoais. Se todos resolverem agir ao mesmo tempo, não teremos uma cena e sim uma grande bagunça.
A ordem também é necessária no teatro. Entrar e sair, se colocar em destaque e depois ouvir, reagir ao outro. Controlar nossos impulsos involuntários e pensar em cena. E a partir daí fazer escolhas que contribuam para o desenvolvimento da história que queremos contar.
Nas aulas de Artes, os alunos iniciaram o semestre arquivando cuidadosamente seus trabalhos nas pastas designadas.
Cada pasta é um portfólio pessoal de criatividade e trabalho.
Durante esses momentos de organização, os alunos têm a oportunidade de revisar suas obras, relembrando as técnicas e os desafios superados ao longo do semestre.
O ato de arquivar não é apenas uma tarefa organizacional, mas um momento de reflexão e aprendizado, no qual cada um pode observar seu percurso e sua expressão artística.
Retornamos às aulas de Dança com muita alegria! Em clima de Olimpíadas, conversamos sobre o que cada esporte exige do nosso corpo e quais ações corporais observamos em cada um deles. Força, agilidade, precisão, leveza, alongamento etc.
Em um segundo momento, percebemos que algumas dessas ações também são muito utilizadas na dança, como o equilíbrio.
Então, exploramos em duplas propostas que usassem o peso, o contrapeso e os diferentes apoios do corpo para alcançar diversas posições.
Foi uma vivência muito significativo para as crianças.
“A cidade é o lugar do encontro.”
Foi a partir desta fala poética que Luiz Fernando Janot, arquiteto e urbanista, avô de Guilherme Janot (F4C), iniciou sua apresentação para as turmas do quarto ano.
Janot, como gosta de ser chamado, veio colaborar com o projeto “Lugar de Estar”, ampliando nossa visão sobre a cidade em que vivemos e a percepção da multiplicidade de formas de estar que as pessoas, os habitantes de cada lugar, imprimem, transformando-o.
Janot nos convidou a apreciar imagens de algumas cidades do mundo e a refletir sobre o quanto cada uma delas guarda suas particularidades e sua cultura peculiar. Ele defende o pressuposto de que uma cidade é feita de pessoas e, portanto, está em constante transformação.
Provocou-nos a refletir sobre as belezas de nossa cidade, assim como sobre suas contradições e desigualdades. Contou sobre a primeira grande reforma que o Rio de Janeiro sofreu, a Reforma Passos, inspirada em Paris para remodelar o centro da cidade, afastando as pessoas pobres ao remover suas moradias, que eram os cortiços. Também falou sobre a demolição de alguns morros.
Encerramos o encontro com muitas questões em mente para continuar nossos estudos, e também atentos à importância e ao papel do poder público nos cuidados com a cidade em que vivemos, e ao direito de todos de usufruir do que ela tem de melhor, tanto quanto desejarem.
As Olimpíadas foram exploradas de forma variada, por meio de atividades que introduziram o vocabulário em inglês relacionado aos esportes, aos símbolos olímpicos e à história dos Jogos.
Para tornar o aprendizado mais dinâmico, as crianças fizeram dobraduras de papel representando alguns dos símbolos olímpicos, como a tocha olímpica, e assistiram a trechos de alguns jogos com a contextualização do vocabulário em inglês. Além disso, criaram pequenos diálogos e praticaram perguntas como “What is the most popular sport in the Olympics?” e “What is your favorite sport in the Olympic Games?“.
Essas atividades tiveram como objetivo auxiliar o aprendizado do inglês por meio de um acontecimento que está mobilizando a todos no momento.
Estamos próximos de iniciar a ciranda de autores brasileiros. Acreditamos que, para a formação de leitores, é essencial promover a leitura literária, permitindo que as crianças transponham a realidade que as rodeia, ampliem sua visão de mundo e desenvolvam um olhar crítico para as diferentes possibilidades de ser e viver.
Para incentivar este hábito, selecionamos as seguintes obras: A Bailarina Fantasma, de Socorro Acioli; O Mistério da Casa Verde, de Moacyr Scliar; O Livreiro do Alemão, de Otávio Junior; e A Bolsa Amarela, de Lygia Bojunga.
A ideia é que cada aluno adquira uma dessas obras e, após a leitura, os livros sejam trocados, permitindo que todos explorem cada uma das histórias.
Contamos com o apoio de vocês para que essa experiência seja enriquecedora e incentive o gosto pela leitura.