No dia 28 de setembro, nossa escola foi convidada para participar do evento Festival Distrito de Educação Firjan. Na programação foram realizadas algumas oficinas oferecidas por escolas públicas e privadas, entre elas a Oficina Corpo e Movimento, Jogos de Dama, a apresentação do Grupo de Palhaçaria da Sá Pereira, o Coral da escola e nossa querida roda de Capoeira.
As crianças do Ateliê da Educação Infantil e Ensino Fundamental marcaram presença e mostraram ser grandes capoeiristas ao gingarem ao som do atabaque. Foi um momento muito animado entre crianças, escola e família!
Para finalizar o projeto, as turmas de primeiro ano produziram um almanaque com diversos assuntos pesquisados pelos grupos tendo as mãos como foco.
O livro ainda ganhou poemas, gênero textual explorado nas F1, um convite delicioso para brincar com palavras e rimas.
Em breve, os livros serão impressos e cada criança levará para casa um pouquinho do que foi explorado na escola.
Pesquisa, leitura e escrita vivenciadas com tanto significado por nosso pequenos.
Em mais uma visita do professor Henrique, as crianças das F2 retomaram as etapas do ciclo da água e seus estágios. Depois de relembrarem o último experimento, Henrique propôs um novo experimento, no qual poderão simular o ambiente terrestre para observar o ciclo hidrológico acontecendo em um meio sustentável, como acontece no meio ambiente.
O terrário fechado em um pote de vidro transparente funciona como um pequeno ecossistema autossuficiente, que sobrevive a partir dos mesmos ciclos que existem no planeta Terra. Nele podemos cultivar plantas tropicais e subtropicais, graças à sua atmosfera sempre úmida, temperatura geralmente elevada e baixa incidência de luz, simulando o microclima do interior de uma floresta úmida, como a Mata Atlântica, por exemplo.
Iniciamos o processo de montagem coreográfica com as turmas de F2 para a nossa festa de encerramento.
Antes de começarmos a ensaiar a coreografia, que vai trazer as mãos como protagonistas, apreciamos o trabalho do grupo musical Barbatuques, que usa o corpo, especialmente as mãos, como instrumento. Observamos as possibilidades de movimentos e sons que podemos fazer com o corpo e criamos as nossas próprias sequências.
Ao final, em grupos, apresentamos o que foi produzido para o restante da turma e começamos a nos familiarizar com o palco e o lugar da performance.
Juntos, fizemos uma leitura da peça “O menino que soltava passarinho”, de Beatriz Napolitani, que será apresentada pela F5, e entendemos em qual momento a nossa coreografia se encaixa. Foi um início de processo muito bacana e significativo. Aos poucos nossa coreografia vai nascendo e os pequenos se apropriando dela.
Continuamos nosso trabalho com os grupos do Ateliê, abordando o tema da alimentação saudável e incentivando o aproveitamento integral das frutas e legumes que utilizamos no nosso dia a dia.
Durante as atividades, lemos com as crianças o livro What’s for Supper?, de Mary Risk & Carol Thompson, que conta a história de um grupo de crianças que decide preparar um jantar surpresa para a mãe. Elas vão ao mercado, fazem as compras e cozinham uma deliciosa pizza para o jantar.
Inspirados pela história, decidimos preparar no Ateliê um molho de tomate utilizando as cascas do fruto, enquanto a polpa foi reservada para preparar uma pizza ao final da experiência.
Além do preparo, trabalhamos o vocabulário relacionado às ações culinárias, aos ingredientes e aos utensílios de cozinha necessários para a elaboração do nosso molho de cascas de tomate e da pizza.
O resultado? Uma degustação animada! No final, ficou aquele gostinho de “quero mais”.
Fica o convite para as famílias: que tal aprenderem essa receita e reproduzirem com seus filhos em casa? O desafio está lançado!
Após a finalização das nossas Olimpíadas, conversamos sobre as Paralimpíadas de Paris. As crianças trouxeram informações sobre os esportes apreciados e dúvidas sobre alguns deles.
Seguindo com o projeto e os desdobramentos feitos a partir da imagem La Flor, de Eduardo Kingman, nos empenhamos em conhecer um pouco sobre o voleibol sentado: como e quando surgiu e algumas de suas regras. Após nos aquecermos e nos locomovermos sentados num pique-pega, nos organizamos para tentar jogar adaptando as regras para as nossas possibilidades no momento.
Iniciamos o processo de montagem coreográfica com as turmas de F3 para a nossa festa de encerramento.
Antes de começarmos a ensaiar a coreografia, que vai trazer o ciclo da vida como temática, sensibilizamos as crianças sobre o início da vida, desde a primeira respiração fora da barriga até os primeiros movimentos. Antes de aprender a andar, quais movimentos o bebê faz? Assistimos a vídeos de bebês nessa exploração corporal, descobrindo as mãos, os pés, tentando virar, etc.
Conversamos sobre experiências pessoais e iniciamos uma pesquisa de movimentos inspirados em tudo o que apreciamos.
Juntos, fizemos uma leitura da peça “O menino que soltava passarinho”, de Beatriz Napolitani, que será apresentada pela F5, e entendemos em qual momento a nossa coreografia se encaixa. Foi um início de processo muito significativo para todos.
Esta semana, as turmas de F3 receberam duas visitas importantes para o desenvolvimento de seus projetos para a Feira Moderna.
Lena, coordenadora de Inclusão da escola, encontrou as turmas para discutir o funcionamento do cérebro neuroatípico. Ela explicou como esse órgão essencial influencia nossa percepção do mundo. Em seguida, levou as crianças para sua sala, onde preparou uma mesa com elementos que podem causar desconforto e outra com itens que promovem a calma. Esse experimento ilustrou sua fala sobre a hipersensibilidade, comum em crianças neuroatípicas.
Henrique, professor do Ateliê e consultor de Ciências do Ensino Fundamental I, visitou as turmas para falar sobre hormônios. Ele utilizou a metáfora da chave e da fechadura para explicar como nosso corpo regula a liberação hormonal. No final, as crianças receberam uma substância misteriosa que provocou uma intensa liberação hormonal.
As visitas foram muito bem recebidas, e agradecemos a disponibilidade e o carinho que Lena e Henrique dedicaram à F3.
Os estudos de geometria e desenho geométrico conduziram o 4º ano à apreciação de um elemento muito presente na arquitetura.
Podemos observar os elementos em várias construções desde a época colonial até os dias de hoje, passando pelo barroco e o modernismo.
Voltando um pouco mais no tempo, encontramos nas paredes das construções em Alhambra, pequena cidade da Espanha, uma inspiração para o nosso próximo trabalho. Quem nos conduziu nesta apreciação foi o artista gráfico holandês M.C. Escher. Observamos com cuidado os seus estudos e desenhos baseados no que ele encontrou, e ficamos impressionados com a dedicação e interesse demonstrados pelos trabalhos.
Em seguida, apreciamos as propostas e trabalhos que o artista elaborou a partir desse trabalho de pesquisa. E partimos para tentar construir uma forma que tornasse possível o encaixe — “Como um quebra-cabeça!”, exclamaram.
Para isso, foi preparado um quadrado na folha de papel, onde fizeram desenhos em dois de seus lados, depois recortados e colados com fita adesiva no lado oposto. Assim foi criada a peça matriz usada para preencher uma folha A4, sempre através dos encaixes de seus lados. Depois de finalizada a parte do desenho, formando um mosaico regular, os pequenos partiram para colorir suas criações.
Para proporcionar dois momentos de estudos de cor, foram feitas cópias dos trabalhos individuais. Os resultados ficaram muito bons e encantaram a todos!
Aprendemos com Janot (avô de Guilherme Janot, F4C) que a cidade é feita de pessoas; com Márcio Calvão (avô de Guilherme Calvão, F4C) sobre a importância do cuidado com o espaço urbano e como devemos ocupá-lo; e, por fim, com Angélica (mãe de Miguel, F4B) sobre a história da ocupação do Rio de Janeiro. Em seguida, saímos para conhecer, ao vivo e em cores, esses espaços que nos foram apresentados.
Iniciamos nossa caminhada no Largo São Francisco da Prainha, onde nos deparamos com a estátua de Mercedes Baptista, a primeira bailarina negra do Teatro Municipal e precursora do balé e da dança afro no Brasil. Percorremos um curto trecho do morro da Conceição, apreciamos a Igreja de São Francisco da Prainha e os grafites que retratam personalidades negras que nos deixaram um importante legado cultural na música, na dança e na religiosidade afro-brasileira: João da Baiana, Pixinguinha, Tia Ciata, Cartola, entre muitos outros.
Na Pedra do Sal, um lugar que traz a marca da resistência cultural negra, também identificamos essas personalidades nos muros. Passamos pelo Morro da Providência, a primeira favela do Rio de Janeiro, e percorremos a avenida Presidente Vargas, da qual avistamos ao longe a Igreja da Candelária. Caminhamos pela rua Buenos Aires até chegarmos à avenida Rio Branco, onde relembramos o que estudamos sobre a reforma Passos.
Circulamos pela Lapa, onde apreciamos os Arcos da Lapa, antigo Aqueduto da Carioca, o famoso Circo Voador, a Catedral do Rio de Janeiro e o Passeio Público.
A Cinelândia, praça que foi palco de manifestações políticas e movimentos culturais, além de símbolo das reformas urbanas da cidade, também integrou nosso trajeto.
Conversamos sobre a geografia local e resgatamos muito do que Angélica nos trouxe sobre o crescimento da cidade, que foi marcado pela contradição entre a reforma urbanística e a falta de moradia para a população mais pobre. A Ladeira da Misericórdia, que representa um importante registro do surgimento da cidade e faz parte do Patrimônio Cultural Brasileiro, também fez parte de nosso roteiro.
Nossa intenção foi oferecer às crianças a experiência de percorrer espaços históricos e culturais da cidade, ampliando a compreensão da complexidade da forma como o Rio de Janeiro se constituiu ao longo do tempo e relacionando isso à configuração que temos hoje.
Reforçar a importância da preservação da memória cultural e nosso papel na construção de uma cidade mais justa e inclusiva, a partir dos processos históricos vividos, é extremamente relevante para alunos do quarto ano, especialmente neste momento de tanta produção de conhecimento.
As F5 visitaram ao Estádio de Remo da Lagoa. Nossa anfitriã foi Sílvia Pontes, avó de Antonia (F5B), atleta apaixonada pelo esporte e diretora do Clube de Remo Vasco da Gama.
A visita proporcionou uma oportunidade valiosa para aprofundarmos os estudos do Projeto, revelando descobertas sobre o corpo humano e a importância de manter uma vida longa e saudável.
Conhecemos o presidente da Federação de Remo do Estado do Rio de Janeiro, Marcelo Neves, além dos treinadores do clube e do atleta João Ferreira, que representa o Vasco e a seleção brasileira de remo. João, com apenas 21 anos, já é destaque na categoria sub-23, acumulando diversas medalhas. Ele inspirou as crianças com sua trajetória de vida, marcada pela disciplina nos treinos, foco e determinação.
Nossos estudantes participaram ativamente, demonstrando grande interesse, e tiveram a chance de experimentar os remos ergômetros, equipamentos que simulam o movimento de remada fora d’água. Embora parecesse fácil à primeira vista, ao praticarem perceberam o quanto o esporte exige técnica e preparo físico.
Foi uma tarde muito especial!