Bloco da Sá Pereira

Para todos

Há quem ame e há também quem não goste, mas independentemente das preferências pessoais, é inegável que o Carnaval brasileiro é uma das maiores e mais importantes manifestações populares do nosso país, e há quem afirme: do Brasil e do mundo!

Festa que atravessa a dança, a música, as artes visuais e o teatro, passeando pelas diferentes linguagens artísticas.

Em nossa escola, o bloco festeja e abre alas para o Projeto Institucional através da letra do samba, que é amplamente discutida em sala de aula por todas as séries. Com muita alegria, o samba composto pela Manu Marinho, nossa querida professora de Música, foi cantado com alegria por todos.  “A arte é a flecha e o arco” abriu nosso desfile e nosso ano de estudo.

Como Arte e Memória é nossa linha de pesquisa, fizemos questão de trazer para a decoração da sede da Capistrano fotos antigas de carnavais passados. Nessa memória, alunos e funcionários que já não estão na escola, alguns alunos do Ensino Médio ainda pequeninos e muita alegria estampada nas imagens. Recordações que aquecem nossos corações e dão ainda mais sentido ao nosso desfile anual. Olhar para trás, refletir sobre o presente e sonhar futuros possíveis.

Que todos tenham curtido nosso sábado!
Agora sim, Feliz Ano Novo!
Que seja um ano leve, feliz, de muito aprendizado e que traga boas recordações a todos nós!

Em tempo: Agradecemos imensamente ao Guto Pina, pai da Bia e do Caio, pelas fotos do nosso bloco!

De Volta ao Parque Lage

F1 – Ateliê

As turmas do Ateliê da Pereirinha visitaram o Parque Lage em seu primeiro passeio do ano junto ao Moleque Mateiro. Bem conhecido por uns e novidade para outros, passeamos pelo parque analisando as diferentes palmeiras que encontrávamos pelo caminho. Em contato com o espaço verde, apuramos os nossos sentidos; percebemos as texturas das plantas, sentimos o cheiro das jacas, ouvimos o som dos pássaros e avistamos alguns tucanos e macacos-pregos nas árvores. Sensibilizando nosso corpo àquele ambiente, exploramos sua natureza, aprendendo sobre os cuidados essenciais para sua preservação.

Ciência e Arte

Ateliê – Oficina de Construção

Nas primeiras aulas da Oficina de Construção, as turmas do Ateliê realizaram experimentos de Física e Química, explorando fenômenos dessas duas áreas do conhecimento por meio da composição de cores.

Nosso primeiro experimento do ano foi um desafio físico: os alunos precisavam formar a cor roxa utilizando as propriedades absorventes de diferentes tipos de papel, sem tocar nos béqueres que continham, em seu interior, água tingida de vermelho ou azul. Foram testadas diversas estratégias, algumas eficazes na composição da cor roxa, enquanto outras precisaram ser aprimoradas ou descartadas. Dessa forma, os alunos puderam testar diferentes hipóteses.

Já o segundo experimento envolveu uma reação química. Utilizamos uma tintura feita a partir de repolho roxo para identificar e categorizar substâncias ácidas (como o ácido cítrico do limão) e não ácidas. Descobrimos que, quanto mais ácida a substância, mais a reação química alterava a cor da tintura para tons de rosa e vermelho. Por outro lado, quando a substância não era ácida, as cores resultantes variavam entre azul, verde, amarelo e laranja. Por fim, percebemos que, na ausência de reação química, a solução permanecia roxa. Chamamos essas misturas de soluções neutras.

Foram muitas descobertas, ciência e arte ao longo do nosso primeiro mês de Oficina! Agora, fazemos uma pausa para o Carnaval, mas em março retornamos com mais experimentos científicos e projetos.

Memórias do Bloco da Sá Pereira

As turmas do primeiro ano receberam a visita da Cecília, antiga dona da escola e avó da Maria (TDT) e do Martin (F1A), para contar sobre as memórias do Bloco da Sá Pereira.

Descobrimos que o primeiro bloco desfilou pelas ruas de Botafogo no ano de 1988 com o samba “Cor, Forma, Ritmo e Som”, composto por Ana Moura. Naquela época, o bloco tinha alas, mestre-sala e porta-bandeira, e a bateria era composta por crianças da comunidade da Rocinha.

Cecília mostrou um vídeo do primeiro desfile, fotos do bloco na rua e no final cantou com todas as crianças o samba deste ano, “A arte é a flecha e o arco”, de Manuela Marinho. Foi uma visita cheia de afeto, memórias e arte! Obrigada Cecília!

Matemática do Cotidiano

F1

O que é um calendário? Pra que serve?  

Com essas perguntas iniciamos nossa conversa e o manejo do calendário, esse instrumento importante para a inserção da Matemática no cotidiano das F1. 

As crianças compartilharam seus conhecimentos prévios e, aos poucos, vão se apropriando da matemática dessa ferramenta que conta o tempo. Os calendários de Janeiro e Fevereiro foram para o caderno junto com alguns desafios: descobrir os números que faltavam e perceber quantos dias tem cada mês.   

Aproveitamos para marcar as datas dos eventos importantes das turmas, como o início das aulas e o dia do bloco Sá Pereira, e construímos juntos um mural dos aniversários na sala.

Novidade na F2!

F2 – Tribo

A Tribo, encontro semanal das turmas com a Orientação, é uma das grandes novidades da F2. No nosso primeiro encontro, apresentamos alguns pontos importantes sobre esse espaço de escuta e discussão coletiva.

Conversamos sobre a prática da meditação e do relaxamento, que geralmente acontecem no início, e refletimos sobre a finalidade da Tribo.

Juntos, concluímos que esse é um espaço essencial para aprender a dialogar em grupo e desenvolver habilidades importantes para o dia a dia, como conhecer e discutir as regras de convivência da escola, buscar soluções coletivas para desafios da turma, praticar a escuta ativa e exercitar a meditação.

É Carnaval!

F2 e F3 – Projeto

As F2 e F3 aproveitaram a chegada do Carnaval, uma manifestação artística que mobiliza a memória de todos, para se aproximar do universo das escolas de samba do Rio de Janeiro e do processo de produção de um desfile.

Pesquisaram sobre o barracão das escolas e o trabalho realizado pelos carnavalescos, escultores, costureiras e aderecistas, que, de forma coletiva, criam os carros alegóricos e as fantasias que desfilam pela Marquês de Sapucaí. A leitura de A escola do cachorro sambista, de Felipe Ferreira, ilustrado por Mariana Massarani, foi um importante apoio nesse processo.

Ao assistir a alguns desfiles, as crianças perceberam que as alas e alegorias fazem referência ao tema do enredo da escola, que representa a história contada no desfile.

Depois, colocaram a mão na massa e transformaram as salas de aula nos barracões da agremiação Sá Pereira, cujo enredo do samba foi Arte e Memória.

Com a letra do samba em mãos e muita criatividade, as crianças construíram os carros alegóricos “A arte é o arco e a flecha”, “O barco no mar da cultura” e “O mundo é um baú de histórias”. As alas “Asas da emoção” e “Sementes da imaginação” também fizeram parte desse grande espetáculo.

Além disso, outros elementos essenciais do desfile de uma escola de samba estiveram presentes, como o carro abre-alas e o casal de mestre-sala e porta-bandeira.

O trabalho culminou com um desfile apresentado para todo o Fundamental I ao som do nosso samba.

 

A Função da Tribo

F3 a F5 – Tribo

Todo ano, relembramos o propósito desse encontro semanal e o apresentamos aos novos alunos, explicando para que serve a Tribo.

Os estudantes compartilharam que, na Tribo, aprendem a resolver problemas, a conversar em grupo, a escutar os colegas e a compreender a importância de conhecer e respeitar as regras de convivência da escola.

Além disso, disseram que também aprendem a relaxar e a meditar!

Arte e Memória: É Preciso Relembrar o Antes para Inventar o Depois?

F4 – Projeto

As F4 foram convidadas a explorar essa questão, não em busca de uma única resposta certa, mas como um exercício de pensamento, troca e descoberta. O envolvimento das famílias trouxe um universo de referências e possibilidades, permitindo que as crianças se aventurassem nesse tema complexo, que pode ser abordado de diversas formas. Memórias individuais e coletivas, registros históricos e artísticos, além de diferentes formas de expressão, foram caminhos percorridos para enriquecer a discussão.

Na atividade, cada família foi incentivada a compartilhar uma manifestação artística relacionada à sua resposta. Assim, ao longo da semana, um verdadeiro mosaico de imagens, vídeos e histórias foi se formando. A socialização desse material ocorreu em todas as turmas, ampliando as trocas de conhecimento.

O projeto ainda está no início, mas já deixou sua marca: as F4 envolvidas, curiosas e prontas para mergulhar em pesquisas e explorar novas possibilidades.

Registros do Passado

F3 a F5 – Artes

Para as disciplinas de Artes, o projeto “Arte e Memória: É preciso relembrar o antes para inventar o depois” trouxe muitas expectativas! E também muitos questionamentos! Quais caminhos tomar? Nesta vastidão de possibilidades, o que escolher como prioridade para trazer para a sala de aula? Entre muitas outras perguntas.

Essa inquietação foi compartilhada com as turmas: como iniciar as discussões sobre o projeto institucional de 2025? E todas foram unânimes ao responder: “Começa pelo começo!”. “Tudo certo! Mas onde é o começo? Onde a Arte começou?”. E eles, também quase em uníssono, disseram: “Nas pinturas das cavernas!”.

Assim começamos nossas conversas. Foram muitas ideias, muitas hipóteses e muitas trocas. Foi preciso estabelecer uma linha temporal, situar as descobertas dos sítios arqueológicos nesta linha, refletir sobre o que aconteceu antes e depois. E, principalmente, recriar, mentalmente, como era a vida naquele momento. Havia algumas noções distorcidas e um pouco confusas com relação ao números de anos e à coexistência com os dinossauros, por exemplo. Mas tudo foi amplamente conversado e, aos poucos, fomos organizando o pensamento.

Algumas perguntas foram bastante orientadoras para o nosso trabalho de pesquisa: “Eles sabiam que estavam fazendo Arte?”; “Qual era a finalidade dessas pinturas e engraves?”; “Como eles preparavam as tintas?”; “Será que existem cavernas que ainda não foram descobertas?”.

Pensar nas respostas como hipóteses e explorar imagens selecionadas completou essa primeira parte da nossa investigação. Ao apreciarmos as fotos, nos aproximamos das temáticas escolhidas, de como podemos observar a relação desses grupos com o meio ambiente, as noções de caça, coletividade e os objetos presentes nos registros, entre outras. Também foi possível perceber como eles tratavam o desenho com simplicidade no traço mas riqueza na interpretação do movimento e no detalhamento das formas dos animais.

Toda essa preparação foi importante para partirmos para a segunda parte desta aventura: pintar! Aguardem novos relatos nos próximos informes.

Novas Moradoras

F2 a F5 – Projeto

Recebemos novas moradoras em nosso meliponário! Uma colônia de abelhas Jataí (Tetragonisca angustula), que estava em uma isca pet, foi cuidadosamente transferida para uma casinha ornamental preparada especialmente para acolhê-las.

Alguns alunos das F3, que no ano passado acompanharam o nascimento do meliponário, participaram desse processo e agora irão compartilhar a experiência com as outras turmas.

Seguimos aprendendo e reforçando a importância da preservação das abelhas e do meio ambiente!

Monstromática

F5 – Matemática

Iniciamos nosso percurso pela Matemática conversando sobre expectativas e um sentimento comum em relação a ela: o medo. Para isso, trouxemos o bem-humorado Monstromática, de Jon Scieszka, que nos mostra como o pensamento matemático permeia toda a vida humana, sendo um campo de conhecimento presente em nosso dia a dia.

A partir da leitura, observamos situações-problema comuns à nossa rotina, como o tempo necessário para nos organizarmos para determinada atividade ou a quantidade de bolinhos para dividir com a turma, caso quiséssemos distribuir mais de um por aluno.

Assim, inauguramos os desafios que a disciplina traz para o 5º ano, (des)construindo monstros e transformando-os em desenhos criativos, que se tornaram a primeira página do caderno de Matemática.