Ateliê – Fund.I
Nas primeiras semanas, as crianças do Ateliê vivenciaram diversas práticas e dinâmicas na oficina de Judô, em que além das técnicas de luta desenvolveram outras habilidades.
Um dos principais ensinamentos foi o “Kumi-Kata”, que é a disputa de pegada no judogi (kimono), com o objetivo de ter vantagens no posicionamento e no momento exato de entradas das quedas. Essa técnica é essencial para garantir o controle e a execução correta das quedas, proporcionando mais segurança e eficácia tanto nos treinos quanto nas competições. O “Ne Waza”, ou luta de chão, complementa os treinos com foco no raciocínio lógico, estratégias de combate e condicionamento físico.
As crianças também participaram de atividades recreativas, como o “Sumô”, que traz um aspecto lúdico e foi experimentado de forma descontraída.
Essas atividades desafiam os alunos a desenvolver habilidades como agilidade mental e tática, além de fortalecerem a resistência física. A cada aula, foram incentivados a trabalhar em equipe, respeitando os limites individuais e superando os desafios.
“Chama o bombeiro
que isso aqui vai pegar fogo!”
Depois do Carnaval, o professor Cigano preparou uma aula bem animada!
Para aquecer o corpo, as crianças participaram de uma corrida de revezamento usando os instrumentos reco-reco e caxixi. Desafiaram o corpo executando uma bananeira, apoiando os pés na parede.
O professor testou o reflexo dos pequenos: propôs que desviassem de uma barra de madeira e em seguida realizassem os movimentos do Au e do Urso de costas.
Finalizamos a aula com um salto e uma batida no pandeiro. Que divertido!
A construção do alfabeto ilustrado nas turmas de F1 é uma atividade muito significativa.
Iniciamos sua construção sequenciando as letras do alfabeto e depois separamos as fichas com os nomes das crianças e professoras de acordo com sua letra inicial.
Fotografamos a turma reunindo as crianças que começam com a mesma letra, um momento sempre divertido, e colamos as fotografias nas letras identificadas.
Em seguida, preenchemos as letras que ficaram sem nome com outras palavras do interesse das crianças e buscamos imagens para representá-las.
O alfabeto pronto foi para o mural da sala e se tornará uma fonte de consulta importante nas atividades de escrita e leitura na escola.
Desdobramos a atividade enviando um alfabeto para cada criança, para auxiliá-las durante as tarefas de casa. Pedimos que seja plastificado e que fique na pasta das crianças.
Após apreciarem os estudos de Kandinsky acerca da movimentação da bailarina alemã Gret Palucca e perceberem como o artista expressava suas observações através das linhas retas e curvas, as turmas de primeiro ano foram divididas em duplas e convidadas a registrar a postura ou movimento do colega utilizando somente esses elementos.
Com criatividade e concentrados, experimentaram diferentes formas com o corpo no espaço e, em seguida, apreciaram seus registros.
As F2 fizeram o primeiro passeio do ano: visitaram a exposição Geometria Inquieta, de Ascânio MMM, na Casa Roberto Marinho. Divididas em grupos menores, as crianças apreciaram diversas obras, exploraram a geometria presente em cada uma delas e observaram os materiais usados pelo artista.
As crianças se encantaram ao perceber como Ascânio MMM explora as formas geométricas de várias maneiras. Com o olhar atento, notaram que as formas não estavam apenas lado a lado, mas se integravam em um conjunto dando a sensação de movimento. Durante o passeio, começaram a associar o que viam com o que já haviam discutido em sala de aula sobre as formas geométricas e suas composições. A presença do artista na exposição despertou o interesse das crianças em conhecê-lo.
Ao final da visita, o grupo estava cheio de perguntas sobre o processo criativo de Ascânio MMM e como ele transforma conceitos geométricos em experiências visuais tão fascinantes. Para enriquecer ainda mais o momento, o artista conversou com as crianças e respondeu algumas de suas curiosidades. Foi uma tarde de trocas construtivas que contribuirão para o avanço do nosso projeto.
Estamos chegando à final do nosso concurso de marchinhas! O processo se iniciou nas aulas de sensibilização para o projeto, em que as crianças estiveram em contato com a marchinha “Ô Abre Alas” e outras famosas, como “Alalaô”, “Mamãe eu quero”, “Aurora”, “Jardineira”…
Após conhecerem um pouco dos antigos carnavais e da importância das marchinhas para o Carnaval carioca, as crianças foram desafiadas a criar suas próprias marchinhas usando como referência a melodia de “Ô Abre Alas” ou de “Alalaô”. Cada turma foi dividida em quatro grupos e cada grupo criou a sua paródia. Houve então uma votação para escolher qual delas representará a turma.
Os critérios utilizados para avaliação foram:
1) Rima
2) Métrica
3) Prosódia
4) Criatividade
5) Comprometimento com o grupo
Com a marchinha escolhida, a turma pôde colaborar com novas partes ou ajustes que julgaram necessários.
Para finalizar, as crianças foram convidadas a refletir sobre como foi o processo de criação, sendo provocadas com as seguintes perguntas:
Foi importante conhecer outras marchinhas para criar uma nova?
A história das marchinhas carnavalescas ajudou a criar?
Precisamos de arte para fazer arte?
As seis marchinhas finalistas das F4 e F5 vão concorrer entre si e uma será escolhida como a grande vencedora.
As F4 foram convidadas a realizar uma pesquisa sobre a memória dos enredos marcantes do Carnaval. A partir dessa proposta, confeccionaram cartazes criativos e expressivos, escolhendo um samba-enredo que tivesse marcado a memória de suas famílias. Durante o processo, os alunos refletiram sobre a história e a importância dos sambas, estabelecendo conexões entre arte, cultura e memória.
Com muita dedicação, as crianças se empenharam em suas produções e, no momento da apresentação, cada uma teve a oportunidade de compartilhar seu cartaz e relatar suas experiências. A atividade proporcionou momentos significativos de troca, valorização das memórias familiares e reconhecimento da relevância do samba-enredo na cultura brasileira.
O entusiasmo e o engajamento das famílias tornaram essa experiência ainda mais especial!
Tanto nas aulas de Música como nas de Língua Portuguesa, as crianças se depararam com um assunto em comum: a prosódia.
Para fazer versos, rimas e construir músicas, se dedicaram à entonação e à acentuação das palavras. Passaram a coletar palavras acentuadas para posteriormente analisá-las e criar regras a partir das regularidades percebidas.
Investigar as palavras e compreender como organizamos a prosódia é exercício profícuo para o entendimento e o uso na escrita.