Nos meses de fevereiro e março, nossos encontros focaram na consolidação de vocabulários importantes para o cotidiano escolar das crianças, incluindo termos relacionados à rotina escolar, números de 1 a 10, cores e, mais recentemente, o tema “Pets”.
Começamos com a revisão de vocabulários ligados às atividades diárias na escola, como “wake up“, “brush my teeth“, “go to school“, entre outros. Essas palavras foram trabalhadas de maneira visual e interativa, por meio de cartões e imagens, ajudando as crianças a relacionarem o vocabulário com suas próprias experiências na escola.
Em seguida, o vocabulário de cores foi explorado com atividades práticas, como a identificação de cores nos materiais escolares e objetos presentes em sala de aula. Durante brincadeiras como “Simon Says”, as crianças procuravam por itens específicos dentro do seu material pessoal em resposta a comandos, o que tornou a atividade divertida e envolvente.
O tema “Pets” foi introduzido com o uso do material da Kiddie, apresentando nomes de animais de estimação como “dog“, “cat“, “fish” e “bird“. Realizamos uma pesquisa com as crianças da turma para que cada uma compartilhasse se tinha um pet e o nome dele em inglês. As crianças começaram a utilizar frases simples, como “I have a dog” e “I have a cat“, para se expressarem oralmente de maneira leve e interativa.
Ateliê – Fund.I
A oficina de Capoeira continua a todo vapor no Ateliê! A atividade, que combina movimento, música e expressão corporal, tem proporcionado às crianças uma vivência rica e dinâmica dessa importante manifestação cultural brasileira.
Durante as aulas, elas aprenderam sobre a ginga, base fundamental da capoeira, além de movimentos como esquivas, golpes e acrobacias, sempre adaptados às suas habilidades. A musicalidade também tem sido uma parte essencial da experiência, com palmas, cantigas e instrumentos como pandeiro, berimbau, caxixi e agogô. Todos participam ativamente da roda, fortalecendo o ritmo e a coletividade.
Além de estimular o desenvolvimento físico e motor, a capoeira tem ensinado valores essenciais, como respeito, disciplina e cooperação, tornando cada aula um momento especial.
Dialogando com a escolha do nome das turmas, a Turma do Samba apreciou obras do artista Heitor dos Prazeres, buscando observar o que havia de comum entre elas. Dança, brincadeira e movimento foram algumas de suas pertinentes conclusões.
Em seguida, divididas em grupos, as crianças foram convidadas a dar movimento às obras, continuando as cenas representadas nas telas do pintor. Um exercício e tanto para a criatividade.
Na Turma da Memória, conversamos um pouco sobre o que as crianças sabiam acerca da memória.
“É quando lembramos uma coisa muito legal!”
“É quando lembramos de uma coisa muito antiga.”
Falamos que o cérebro é capaz de armazenar as memórias e que através dos neurônios ele se comunica com o corpo, nos possibilitando, por exemplo, lembrar os movimentos necessários para andar de bicicleta, dançar…
Apreciamos a “Dança dos Neurônios” do CEFID – DMT (Centro de Estudos, Formação, Integração e Desenvolvimento – Dança, Movimento, Terapia) e experimentamos algumas das movimentações exploradas no vídeo, representando as conexões entre elas.
A imagem escolhida para representar o Projeto Institucional desse ano foi um disparador de conversas interessantes nas turmas.
Observando mais uma vez a obra Peixe, descobrimos que Rosana Paulino se refere às mulheres-árvores da série “Mangue” como Yabás.
Mas, afinal o que são Yabás?
Convidamos a Mari, professora do Ateliê e conhecedora da mitologia africana, para uma conversa. Ela contou para a turma o itan de Nanã, orixá que se encantou no mangue. Nanã é a mãe das águas paradas, dos pântanos e a dona do barro do qual se originou a humanidade.
Mari apresentou para as crianças outras Yabás, mães e rainhas como Oxum, Iemanjá e Iansã. Elas auxiliaram Nanã e Oxalá a criar os primeiros seres humanos. Falou também sobre algumas características dessas Yabás e ilustrou sua fala com imagens dos orixás e lindas bonequinhas feitas por ela mesma.
Foi um encontro rico e instigante. Temos aproveitado a literatura para conhecer um pouco mais sobre a mitologia africana.
Outras obras de Rosana Paulino, que se relacionam com a série “Mangue”, vêm abrindo novas conversas no grupo. Em breve teremos mais histórias e memórias para contar!
As F2 foram desafiadas a pensar em diferentes estratégias de contagem e descobrir o número de tampinhas do pote.
Em um primeiro momento, as crianças fizeram uma estimativa apenas observando as quantidades. Depois, em grupos, foram desafiadas a contar as tampinhas da maneira mais prática possível. Alguns preferiram contar de 1 em 1, outros de 5 em 5, mas acabaram perdendo as contas no meio do caminho e tiveram que recomeçar algumas vezes. Até que surgiu a sugestão de contar de 10 em 10.
As crianças logo perceberam que a organização é fundamental na matemática. Ao final do desafio, discutiram as diferentes estratégias exploradas e perceberam que a contagem por agrupamentos, especialmente de base 10, pode facilitar esse processo. Além disso, cada aluno pôde criar sua própria estratégia, desenvolvendo confiança para buscar soluções de maneira independente. Afinal, na matemática, existem vários caminhos para chegar ao mesmo resultado!
As F3 estão refletindo sobre as diferentes estratégias nos cálculos de multiplicação e divisão. Para ajudar a resolver os problemas, cada criança recebeu 24 tampinhas e criou estratégias para distribuí-las e formar grupos.
Esse desafio provocou boas discussões, permitindo que as crianças compartilhassem suas experiências e métodos para realizar a multiplicação e a divisão. Algumas crianças trouxeram a ideia de distribuir as tampinhas em grupos iguais, enquanto outras preferiram contar de um em um até alcançar o resultado. O uso de um material concreto auxiliou nesse processo.
Aos poucos, as turmas se aproximam desses conceitos matemáticos e reconhecem o quanto essas operações fazem parte do nosso dia a dia.
Iniciamos o processo de montagem da peça O guardador de memórias, uma adaptação para o teatro do livro homônimo de Denise Guilherme, realizada pela professora Beatriz Napolitani.
As crianças leram junto com a professora de sala o livro original e depois o texto adaptado para o teatro. Pudemos explorar e conversar sobre as diferenças entre um texto literário e um texto dramático.
Após a leitura do texto teatral, cada criança escreveu em um papel três opções de personagens que gostaria de representar. Na semana seguinte, receberam a informação sobre a escalação do elenco. Esse é um momento sempre delicado, que requer muita atenção para perceber as crianças que não ficaram satisfeitas com seus papéis e pensar em estratégias para que todos fiquem contentes. De forma generosa conseguimos fazer algumas trocas de personagens, deixando todos animados com o próximo desafio.
Para a montagem, é muito importante estudar o texto em casa. Contamos com a parceria das famílias para estimular e estudar o texto com seus filhos. Esse momento para o terceiro ano é muito importante: a estreia no teatro! Contamos com vocês!
Iniciamos o ano letivo fortalecendo os vínculos afetivos em sala e resgatando vocabulários de inglês que nossos alunos já conheciam! Nas primeiras semanas, revisamos e ampliamos o vocabulário relacionado a materiais escolares, e mais recentemente começamos a explorar a temática do nosso projeto institucional, Arte e Memória, através da vida e obra da artista Frida Kahlo.
A introdução de Frida em nossas aulas veio acompanhada do aprendizado de diversas profissões, destacando duas que ela exerceu: pintora e professora.
Seguimos juntos com aulas dinâmicas, acolhedoras e que aproximam a língua inglesa do cotidiano de todos!
As F4 embarcaram em uma missão investigativa: descobrir onde os funcionários da escola moram, quanto tempo levam para chegar e quais meios de transporte utilizam. Para isso, entrevistaram diversos profissionais e coletaram dados para análise!
Uma grande descoberta foi que, ao contrário dos alunos, que moram mais perto, os funcionários vêm de bairros diversos e levam tempos diferentes no trajeto. Alguns usam mais de um meio de transporte para chegar até aqui!
Agora, o próximo passo é transformar essas informações em gráficos e identificar de quais zonas da cidade vêm os funcionários. Além de discutir sobre mobilidade urbana e usar suas habilidades de pesquisa, as crianças agora precisam organizar os dados para análise. Em breve, compartilharão suas descobertas!
Nas aulas de Língua Portuguesa, as F5 revisitaram os elementos da narrativa, refletindo sobre o papel de cada parte: introdução, conflito, clímax, resolução e desfecho.
Observaram que essas etapas funcionam como um fio condutor, organizando a história de maneira lógica. Como exemplo, analisaram o texto “O amigo de Juliana”, de Eva Furnari, presente no livro didático adotado neste ano. A partir dele, identificaram os elementos narrativos e sua inter-relação na construção de uma narrativa coesa.
Explorar mais a fundo a seleção feita pelas autoras e desdobrá-la em novas atividades amplia o repertório das crianças, além de favorecer a expressão de suas ideias.
Nas aulas de Artes, os grupos deram continuidade à pesquisa sobre as máscaras. Porém cada qual tomou caminhos bem distintos!
As F3, encantadas pelos formatos e cores, fizeram, com a ajuda de papéis coloridos, tesouras e cola, várias formas divertidas!
O quarto ano demonstrou interesse pelas máscaras usadas no teatro, tema que também surgiu nas aulas de Teatro com a professora Biá. As expressões exageradas nas peças em cerâmica usadas no teatro grego e a beleza das que são usadas no Teatro Noh, no Japão, trouxeram curiosidade e inspiração: “Elas expressam tantas emoções!”. Na sequência, prepararam dois desenhos, cada um representando uma emoção, que foram sobrepostos e transformados em uma brincadeira divertida. Ao fazermos um corte no desenho posicionado por cima, era possível revezar os olhares e os formatos das bocas, surgindo assim novas expressões! A diversão aumentou ainda mais ao tentaram encaixar as suas máscaras com as de outros amigos da turma.
Já o quinto ano desenvolveu um pouco mais o trabalho de pesquisa. Com a ajuda dos notebooks e divididos em grupos, descobriram curiosidades sobre a influência das máscaras nas mais diversas culturas pelo mundo. O resultado deste trabalho foi registrado em apresentações contendo imagens e algumas curiosidades de interesse de todos.
Novo ano escolar. As crianças cresceram, novas aprendizagens estão à vista, e muitas possibilidades e expectativas surgem nas amizades e na aprendizagem.
Paramos para pensar, fechamos os olhos e ouvimos nossos corações sobre o que cada um espera deste ano: na aprendizagem, na convivência, nas emoções e nos projetos.
As crianças escreveram seus desejos em um papel que ficará guardado até a última Tribo, quando o abrirão para relembrar tudo o que viveram e como cresceram juntas ao longo do ano.