F1 – Ateliê

Nas aulas de Ioga, após concentrarmos a atenção em nosso corpo e respiração, acalmando a mente e as emoções, realizamos algumas posturas que desafiam o equilíbrio e os limites corporais para, em seguida, entrar no ritmo junino. 

Ao som de músicas que farão parte do repertório da nossa festa, brincamos de Estátua Iogue e colocamos à prova nossa memória dos asanas já aprendidos.

Ateliê Fund. I – Capoeira

O som vibrante do pandeiro tem marcado o ritmo das aulas de Capoeira, trazendo alegria e conexão com a rica cultura afro-brasileira. As crianças não só ouviram, mas também experimentaram tocar o instrumento, vivenciando momentos de muitas descobertas.

Com criatividade e atenção, elas exploraram movimentos da capoeira como a ginga, a meia-lua de frente, a cocorinha, o aú e o rolê. Cada gesto é uma expressão de corpo inteiro, uma dança que mistura jogo, arte e tradição.

Para ampliar essa vivência, o professor Leandro propôs brincadeiras com bambolês, que convidaram os pequenos a se movimentar de forma livre. Com eles, surgiram rodas, passagens e desafios de equilíbrio, onde o corpo brincou e aprendeu.

F1

As turmas do primeiro ano tiveram um encontro divertido com as  famílias para compartilhar os jogos que produziram: trilha, sequências, jogo de dados, memória, dominó, cruzadinha e bingo.

As crianças ensinaram as regras para seus responsáveis e se divertiram juntas em partidas animadas, nas quais puderam compartilhar seus aprendizados.

O bingo sobre o projeto fechou o encontro. Imagens e palavras apresentavam às famílias um tanto das pesquisas que as turmas fizemos ao longo do semestre sobre as Memórias do Samba. 

Seguimos acreditando na força desses encontros, que geram  memórias e representam a culminância de processos vividos pelas crianças na escola.

F2 – Projeto

No dia 30 de junho, Dia Nacional do Bumba-Meu-Boi, as turmas das F2 assistiram à apresentação do Auto do Boi, encenado pela turma F8A em formato de teatro de arena, como nos festejos populares.

O espetáculo contou com músicas tocadas ao vivo, dramatização e muito envolvimento dos estudantes do oitavo ano, que apresentaram a clássica história de Catirina e Pai Francisco.

As crianças do segundo ano acompanharam tudo com atenção e curiosidade. Após a apresentação, fizeram perguntas sobre os figurinos, o texto e a escolha do formato cênico. Os alunos da F8A responderam com segurança, compartilhando detalhes do processo criativo e das decisões artísticas que tomaram ao longo do projeto.

Mais do que uma apresentação, esse momento foi uma potente troca entre segmentos. Nas aulas seguintes, as turmas do segundo ano começaram a pesquisar sobre o Maranhão e a tradição do bumba-meu-boi, inspiradas pelo espetáculo. Escreveram textos para os colegas do oitavo ano, que responderam com áudios — uma troca que ultrapassou os limites do palco e seguiu viva nas salas de aula.

Vivências como essa reforçam a importância de espaços de escuta, criação e autoria dentro da escola. Ao unirmos as Mostras de Artes do Fundamental I e II, buscamos exatamente isso: aproximar trajetórias, abrir caminhos para o diálogo entre gerações e valorizar a arte como linguagem viva, capaz de conectar saberes, histórias e afetos.

F3 – Projeto

Em suas pesquisas sobre os tecidos, as F3 conheceram um famoso tecido que está sempre presente nas Festas Juninas: a chita. A partir da leitura do livro Uma festa de cores: memórias de um tecido brasileiro, elas se aprofundaram na história desse tecido tão nosso, mesmo com origens distantes.

Após muitas descobertas, as crianças se reuniram em pequenos grupos para escrever sobre suas pesquisas. Compartilhamos aqui alguns trechos dessas produções:

“A chita é um tecido feito de algodão. Ela é frágil, colorida e florida.”

“A chita é um tecido brasileiro, porém foi trazido da Índia. Seu ancestral é o chintz.”

“É um tecido com flores lindas, uma mais linda do que a outra.”

“Ela é muito usada em ocasiões festivas do Norte e Nordeste, como a festa junina, maracatu, boi-bumbá e carimbó.”

“A chita também tem a sua família! Como seu primo chitão e a caçula chitinha.”

“A chita é importante porque ela tem história e é democrática, é usada por pobres e ricos.”

Neste momento em que estamos imersos nos preparativos para a nossa festa junina, as crianças aprenderam não só sobre a chita, mas sobre a diversidade cultural do Brasil, o valor das tradições populares e o poder das cores para contar histórias.

F2 e F3 – Educação Física

Ao som de músicas juninas, as F2 e F3 desafiaram o corpo em diferentes circuitos envolvendo brincadeiras tradicionais juninas. 

Equilíbrio, agilidade, pontaria e saltos foram algumas das explorações motoras vivenciadas de forma lúdica nas brincadeiras da Boca do Palhaço, Bolinha na Colher, Jogo da Pipoca e Pulando a Cobra!

F4 – Projeto

As F4 finalizaram a ciranda de livros deste semestre fortalecendo o vínculo com a leitura, depois de uma experiência que envolveu o contato com diferentes gêneros literários e a ampliação do repertório leitor.

Integrar a leitura ao cotidiano das turmas, em atividades que promoveram discussões e permitiram que as crianças se envolvessem com as obras selecionadas, foi um dos principais objetivos desta ciranda.

Ao longo dessa experiência, os encontros na biblioteca favoreceram momentos de partilha entre as obras lidas, reforçando a leitura como uma prática significativa na escola.

A ciranda encerra o semestre fortalecendo a formação leitora e a valorização da literatura como parte essencial do percurso formativo das crianças.

F5 – Projeto

Faz parte do trabalho com projetos estabelecer relações entre os diversos campos do conhecimento. 

Por isso, propomos às crianças tanto análises e leituras de caráter científico quanto narrativas que ofereçam outros olhares sobre o mesmo objeto de estudo, favorecendo a construção do conhecimento numa perspectiva mais ampla.

Nesse contexto, trouxemos para a sala de aula os livros Meu Planeta Rima com Água, de César Obeid, O Segredo da Chuva e Sabedoria das Águas, ambos de Daniel Munduruku. As obras dialogam com o elemento água, tema investigado pelas F5, e também com o elemento terra, já explorado anteriormente. 

A terra é abordada não apenas em sua dimensão física ou química, mas como território que exige uma relação respeitosa por parte dos seres humanos. 

Ao incluir textos poéticos e mitológicos, buscamos aproximar as crianças de forma sensível com os temas de estudo.

Com isso, fortalecemos a compreensão de que a construção do conhecimento pode se dar por diferentes caminhos e que todos contribuem para uma visão mais integrada do mundo.