O Fundamental I participará, pela primeira vez, da Feira Literária da Sá Pereira.
Em diálogo com o projeto institucional, o tema desta edição será: “Palavra-memória: tecendo histórias com a arte de contar.”
O evento, que tem como objetivo dar destaque à formação leitora das crianças, contará com um dia de atividades diversas: palestras, oficinas literárias unindo crianças e famílias, contação de histórias, bate-papo com escritores e escritoras de nossa comunidade escolar, saraus poéticos, além da feira de livros no terraço.
Esperamos por vocês!


As crianças das turmas do Ateliê Manhã e Tarde conheceram a história “As aventuras do Menino Iogue”, de Antônio Tigre.
Após explorarem as posturas vivenciadas na história, demos início ao nosso trabalho manual. Munidos de argila e tinta, temos confeccionado alguns dos personagens e elementos que participam desta aventura juntos num divertido exercício de concentração e atenção.
Nestes últimos meses, as crianças mergulharam no universo dos jogos Yoté, de origem africana, e no Pique-Bandeira. Ambos repletos de estratégia, atenção e, claro, muita diversão.
A proposta foi recebida com grande empolgação pelas turmas, que logo demonstraram interesse em conhecer as regras e começar a jogar.
Inicialmente, as crianças exploraram os jogos em duplas e pequenos grupos. Esses momentos foram marcados por trocas de ideias, cooperação, respeito ao tempo do outro e muito raciocínio lógico.
Foi bonito observar como cada jogada se transformava em uma oportunidade de aprender com os colegas e colocar em prática habilidades importantes, como concentração, tomada de decisões e resolução de problemas.
Dando continuidade à atividade, as crianças agora vivenciam uma nova e empolgante etapa: o registro das experiências vividas.
Como parte fundamental do processo de aprendizagem, estão mergulhadas na produção de um fanzine especial, no qual compartilham, de forma criativa, as regras e estratégias dos jogos que aprenderam.
Esse percurso tem revelado o quanto o brincar pode ser uma poderosa ferramenta de aprendizagem. Estamos muito felizes com o envolvimento das turmas e na expectativa de compartilhar com vocês o resultado final dessa construção coletiva.
As turmas de primeiro ano foram ao CCBB visitar a exposição “Ancestral: Afro-Américas”, que celebra as heranças e os vínculos compartilhados entre os povos afrodescendentes no campo das Artes Visuais.
Através de pinturas, esculturas, instalações e outras formas de arte, as crianças puderam perceber como as raízes africanas impactam e inspiram a produção artística atual.
Lá se depararam com obras de artistas já conhecidos, através de pesquisas feitas na escola, como Heitor dos Prazeres, Rosana Paulino e tantos outros, nas quais as crianças reconheceram elementos presentes no nosso projeto, como os orixás e suas ferramentas.
Participaram ativamente da visita guiada, envolvidos com os assuntos e as provocações trazidas pela guia e pelas professoras e compartilhando conhecimentos prévios adquiridos ao longo dos estudos.
Foi bonito ver o envolvimento das turmas!
As turmas de F2 iniciaram um processo criativo especial: a construção de uma pequena peça teatral. Para dialogar com o projeto da escola, escolhemos como ponto de partida a homenagem a dois grandes nomes da arte mundial: Ludwig van Beethoven, compositor e pianista alemão, referência incontornável na história da música ocidental, e Marcel Proust, escritor francês célebre por sua obra-prima Em busca do tempo perdido.
Na montagem, imaginamos um encontro fictício entre esses dois artistas, no qual até os objetos ganham vida e ajudam a contar a história. As crianças estão entusiasmadas, propondo ideias e soluções cênicas para dar forma a esse diálogo improvável.
Neste primeiro contato com o fazer teatral, elas têm liberdade para se expressar em cena, podendo dizer o texto à sua maneira, adaptando-o sempre que necessário, sem a obrigação de decorar as palavras exatas. Assim, experimentam a atuação de forma lúdica e criativa.
Voltamos às aulas de Música com brincadeiras e um Show de Talentos!
As crianças aprenderam a música “Batucada” e criaram percussão corporal para letra. Depois de decorada a sequência que foi criada, o desafio foi fazer a batucada corporal cantando a música e depois sem cantar, apenas ouvindo a música internamente.
Em seguida fizemos o jogo “salto no tempo”, no qual as crianças precisam se movimentar entre um bambolê e outro atentas ao ritmo estipulado pelo toque do pandeiro. Nesse desafio o grau de dificuldade vai aumentando aos poucos, criando uma dinâmica divertida e desafiadora.
Na aula seguinte organizamos o show de talentos, e cada criança teve a oportunidade de se apresentar. Nessa dinâmica valem tanto músicas já aprendidas como experimentações e improvisos. Foi ressaltada a importância de se manter uma atitude de respeito, cuidado e engajamento nos dois espaços: palco e plateia.
Os contos de fadas estiveram presentes ao longo de todo o primeiro semestre em nossas leituras. Por meio de leituras compartilhadas, as crianças refletiram sobre as características do gênero, identificando elementos como a atemporalidade, o conflito, a presença de vilões e heróis, os seres encantados, a resolução do conflito e o desfecho.
Coletivamente, escreveram um reconto, cuidando para não deixar faltar nenhum dos elementos essenciais desse tipo de texto, garantindo assim a compreensão do leitor.
Em seguida, receberam o desafio de reescrever individualmente um conto conhecido.
Agora, partimos para a próxima etapa: o desafio criativo! As F2 criarão e ilustrarão um conto de fadas coletivo. O que será que vem por aí?
As F3 exploraram uma sequência de atividades voltadas para o estudo dos sólidos geométricos.
Primeiro, relembraram os nomes e as características de sólidos como cilindro, paralelepípedo, esfera, cone, entre outros.
Depois, construíram em papel alguns sólidos e verificaram os elementos que os caracterizam, como faces e vértices.
A proposta final consistiu em identificar, na escola e também em casa, objetos que apresentassem formas similares aos sólidos estudados.
Este trabalho, conectado com o cotidiano, rendeu muitas descobertas.
Retomamos as aulas dos terceiros anos com uma Gincana Musical.
Nessa atividade tivemos a oportunidade de aprofundar de forma lúdica os conteúdos aprendidos até aqui.
As crianças se organizaram em equipes e são desafiadas de várias formas com atividades sobre: leitura e escrita musical, reconhecimento dos elementos da partitura, conhecimento da flauta doce, cultura geral, percepção melódica, percepção rítmica, criatividade e disponibilidade para trabalhar em grupo.
As F4 saíram pelas ruas espalhando poesia. Com este ato delicado, provocaram pausas e despertaram o encantamento nas pessoas com que cruzaram pelo caminho.
Essa atividade, já tradicional do 4º ano, é mais do que um simples passeio: é uma oportunidade de vivenciar, na prática, o que a poesia pode fazer e o quanto pode tocar cada pessoa de forma única.
Como parte dos estudos sobre textos poéticos, as crianças mergulharam no livro Poesia na Estante, lendo, ouvindo e conhecendo diversos autores presentes na obra.
Ao longo dos dias, cada criança escolheu um poema que a tocou de forma especial e o reescreveu à mão, caprichando na apresentação.
Em pequenos grupos, os alunos abordaram pessoas desconhecidas nas ruas, leram suas poesias e depois as ofereceram como presente.
Foram várias as pessoas surpreendidas com o gesto das crianças, confirmando que a poesia transforma!
Nas aulas de Dança, as turmas de F4 começaram a explorar as possibilidades do corpo no espaço enquanto dançamos.
Começamos com um aquecimento em roda e, em seguida, caminhamos livremente pela sala, variando o tamanho dos passos e as direções: de frente, de costas, em diagonal e na lateral.
A partir daí, investigamos diferentes imagens: como é caminhar ocupando um espaço gigante? E se estivéssemos em um corredor estreito? Ou em uma caverna bem baixa?
Usamos as cadeiras para delimitar o espaço que ocupamos e, aos poucos, fomos diminuindo essa área, percebendo como o corpo se adapta e encontra novas soluções de movimento.
Finalizamos em roda, conversando sobre o que perceberam e sentiram ao longo da aula e como o espaço muda a forma como a gente se movimenta.
Os alunos das F4 e F5 iniciaram um estudo sobre geometria e desenho geométrico. Para contextualizar, começamos com uma breve apreciação de alguns movimentos artísticos que, por meio de rupturas e experimentações, conduziram a arte até a abstração e a geometrização das formas.
Falamos, inicialmente, de exemplos do continente europeu, mas deixando claro que se tratava apenas de um recorte da história da arte. Ampliamos então o olhar para outros continentes, destacando que padrões geométricos sempre estiveram presentes em cerâmicas, cestarias, tecidos e até na arquitetura. Encontramos essas manifestações nas Américas, no continente africano e em diversas outras culturas e civilizações.
Num segundo momento, o quarto ano, usando um pedaço de barbante, tesoura e cola, preparou uma página guia na qual exemplificaram algumas das possibilidades de linhas. Ao recortar e manusear o barbante, foram percebendo a linha como uma forma moldável e expressiva. Diante da pergunta sobre o que é a linha, Rafael respondeu: “É um ponto guiado a outro ponto.” Essa resposta faria Kandinsky vibrar!
Já as turmas do quinto ano começaram a se preparar para o uso de algumas ferramentas importantes para o desenho geométrico, como régua, par de esquadros e transferidor. Para isso, conceituamos ponto, tipos de linha, a linha reta, paralelas e perpendiculares. Aos poucos, os alunos vão percebendo o quanto já sabem na teoria, para depois avançarmos na prática construindo formas geométricas.
Na Feira Literária que se aproxima, as F5 convidam suas famílias para uma oficina especial. A proposta nasce dos estudos que têm movimentado as tardes das turmas em torno dos gêneros crônica e notícia.
Esses textos vêm ocupando o espaço da sala com histórias bem-humoradas e muitas descobertas. A cada dia, as crianças se apropriam das características de cada gênero, ampliando seu repertório como leitores e escritores.
Na oficina, famílias e crianças poderão experimentar juntos um pouco desse universo literário que tanto inspira nossas produções. Será um momento de troca, criação e boas conversas.
Esperamos vocês!
No retorno do recesso, iniciamos as aulas de Dança com uma conversa sobre o que difere um movimento do outro. Falamos sobre as diferentes qualidades de movimento e como elas oferecem possibilidades de movimentação para o nosso corpo.
A partir daí, experimentamos algumas imagens corporais: Como seria caminhar se meu corpo fosse de borracha? E de pedra? E de água? Brincamos com contrastes como leve e pesado, andando pelo espaço como se carregássemos pesos imaginários ou como se estivéssemos pisando em nuvens.
No final, cada um contou com qual movimento se identificou mais, e juntos nomeamos o que são qualidades de movimento. Foi um dia de muita troca, imaginação e descobertas sobre como o corpo pode se mover de formas tão diferentes.