Bolhas Gigantes no Parque Lage

Ateliê F1

Na última quarta-feira, os ateliês participaram de seu passeio mensal ao Parque Lage, junto com o grupo Moleque Mateiro.

Durante a caminhada, contemplamos árvores, raízes e pássaros até chegarmos ao parquinho. Lá, Vini e Bárbara nos apresentaram um brinquedo diferente, feito com água, sabão, maizena, açúcar, palitos e barbantes — as famosas bolhas de sabão gigantes!

Nos divertimos soprando as bolhas que deslizavam pelo ar, mudando de forma e parecendo dançar levemente. Também nos arriscamos a fazer as nossas próprias bolhas usando os suportes.

Foi uma manhã incrível, repleta de alegria, descobertas e brincadeiras!

Final de Campeonato

Ateliê – Fund. I

O Ateliê vivenciou um momento muito especial na Oficina de Jogos e Brincadeiras: a entrega das medalhas. 

Nosso primeiro campeonato de Yoté foi marcado pelo envolvimento das crianças, pela aprendizagem significativa e pelo espírito esportivo. 

Ao longo das partidas, as crianças exercitaram a atenção, o raciocínio lógico, a tomada de decisão, além de desenvolverem atitudes de cooperação, respeito e autocontrole.

Durante a entrega das medalhas, percebemos o orgulho e a alegria das crianças diante das conquistas individuais e coletivas. Esse momento celebrou o processo de aprendizagem que se constrói no brincar, no desafiar-se e no aprender com o outro.

 

O Que Sabemos Sobre o Dinheiro?

F1

Foi com essa pergunta que introduzimos a conversa sobre nosso Sistema Monetário nas turmas de F1:

“Nosso dinheiro se chama Real. Existem também o Dólar e o Euro.”

“Cada nota tem uma marca especial pra mostrar que é verdadeira.”

“A gente dá o dinheiro e compra coisas. Se der a mais, tem troco.”

“Dinheiro é um papel para pagar as coisas e tem que ter uma quantidade certa.”

“Existe o peso argentino, dólar americano, peso uruguaio, chileno e libra.”

Depois dessa conversa, observaram detalhes das cédulas, descobriram seus valores, cores  e também os animais  impressos em cada uma delas.

Brincadeiras simulando compra e venda e alguns problemas envolvendo dinheiro começaram a fazer parte da nossa rotina.

Em breve vamos participar da atividade do mercadinho preparado pelas F2 com sucata. Será uma oportunidade de vivenciar na prática operações que envolvem adição e subtração de jeito significativo e divertido. Um momento também gostoso para socializar e conhecer a sede onde estarão no próximo ano.

Ivona Lara Cura!

F1 – Música

As turmas do primeiro ano pedem licença mais uma vez para adentrar no universo do samba e beber um pouco mais dessa fonte.

Como cantava o poeta Caetano Veloso, o samba é o grande poder transformador, e sabendo disso chegamos à obra da grande mestra Dona Ivone Lara.

Mesmo antes de ser reconhecida como cantora, Dona Ivone Lara cuidava das pessoas como enfermeira e trabalhou, na década de 40, com a doutora Nise da Silveira no hospital psiquiátrico de Engenho de Dentro, tornando-se a precursora do tratamento através da música e do samba com seus pacientes e contribuindo para a revolução da psiquiatria e a luta antimanicomial.

Salve o samba que cura, salve Dona Ivone Lara!

Apresentação Teatral

F2 – Teatro

Nas turmas de F2, apresentamos a peça “Um Encontro Inventado”, que imagina uma conversa entre o compositor Ludwig van Beethoven e o escritor Marcel Proust.

Nessa proposta, exploramos o teatro como linguagem para pensar memória, música, criação e tempo. Beethoven e Proust trocam cartas, refletem sobre o ato de criar e imaginam uma viagem a Paris, como forma de aproximar as crianças da ideia de que a arte nasce do pensamento, da observação e do desejo de expressar o mundo.

Nessa experiência, não trabalhamos com falas prontas. O objetivo foi que as crianças entendessem o sentido das cenas e criassem suas próprias falas, construindo coletivamente o texto em sala. Assim, cada estudante pôde praticar escuta, atenção, construção de sentido e responsabilidade na cena, compreendendo que teatro não é apenas decorar, mas pensar, experimentar e comunicar.

O fazer teatral na escola amplia a expressão, organiza o pensamento, fortalece a presença em grupo, desenvolve a comunicação e estimula o respeito pelos processos coletivos.

Durante a apresentação, os estudantes passaram por etapas importantes do trabalho cênico: organização na coxia, uso do microfone, percepção do espaço, marcações e relação com o público.

As crianças concluíram sua primeira prática teatral entendendo que criar é processo, que cada palavra tem intenção e que estar em cena é assumir um papel ativo na construção de significado.

Seguimos assim, passo a passo, introduzindo as crianças ao teatro como ferramenta de estudo, criação e convivência.

De São Luís a Parintins

F2 – Projeto

Para entender as semelhanças e diferenças entre o Bumba-meu-boi, tradicional no Maranhão, e o Boi-bumbá, festejado em Parintins, as F2 embarcaram em uma viagem que se revelou uma verdadeira aula de geografia.

A jornada de São Luís a Parintins, que à primeira vista poderia parecer um percurso simples considerando a proximidade geográfica, se transformou em uma expedição complexa, revelando o quanto as distâncias no Brasil podem surpreender.

As turmas logo descobriram que a proximidade aparente no mapa não se traduz em facilidade de deslocamento. O tempo de viagem, pesquisado na internet, se estende por dias, e impressionou as crianças. O motivo principal? A inexistência de um voo direto entre as duas localidades.

Com a opção terrestre inviável devido à ausência de rodovias que conectem diretamente as duas regiões, as crianças voltaram sua atenção para a principal via de transporte da Amazônia: a fluvial.

Observando imagens dos rios amazônicos, perceberam que a viagem fluvial, embora uma experiência única e fascinante, é lenta. As embarcações precisam seguir o sinuoso curso dos rios, cujas curvas aumentam significativamente a duração do percurso, transformando o trajeto em uma jornada de dias.

As crianças refletiram sobre as peculiaridades do cotidiano do povo amazonense e ficaram curiosas para saber como as diferenças regionais aparecem na manifestação do Boi por lá.

Escrita Criativa 

F3 – Projeto

As F3 estão desenvolvendo um projeto de criação literária que resultará em pequenos livretos. O trabalho começou com o estudo da estrutura narrativa e avançou para a construção de personagens e cenários através de descrições detalhadas. Para aprimorar as descrições, realizamos um exercício: as crianças desenharam os personagens umas das outras seguindo apenas as descrições textuais.

Depois se desafiaram a desenhar seus cenários, também representando apenas o que estava escrito no papel. A atividade demonstrou concretamente a importância do detalhamento na escrita. 

Na fase atual, os estudantes desenvolveram conflitos narrativos para suas histórias e participaram de compartilhamentos coletivos, em que leram sua primeira versão e receberam comentários construtivos dos colegas. 

O projeto segue para a fase de revisão e ilustração. Em breve, cada aluno terá sua história completa, fruto de um processo que valorizou tanto o desenvolvimento técnico da escrita quanto a criatividade individual.

Som Que Se Vê!

F4 – Projeto

As F4 participaram, com o professor Henrique, de uma atividade que uniu ciência e curiosidade: a observação do líquido não newtoniano em ação. A experiência teve como objetivo demonstrar como o som, ao se propagar, provoca vibrações nos materiais ao seu redor, sejam eles o ar, a água ou até mesmo um líquido especial como o utilizado na atividade.

Ao observar o líquido reagindo às vibrações produzidas pela caixa de som, as crianças puderam literalmente “ver” o som, um fenômeno que normalmente não é perceptível. A experiência tornou visível o movimento das ondas sonoras e mostrou, de forma divertida, como diferentes substâncias podem responder às variações de pressão causadas pelo som.

Com essa vivência, os alunos exploraram conceitos de física, percebendo como a ciência está presente em situações simples do cotidiano.

Cultura Oceânica

F5 – Projeto

As F5 visitaram, no Jardim Botânico, os estandes da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que teve como tema a Cultura Oceânica.

Na visita, as crianças fizeram novas descobertas sobre o mundo marinho. Aprenderam sobre as diferenças entre as baleias-jubarte, azul e cachalote, escutando do biólogo marinho Pedro suas características, tamanhos e hábitos alimentares. Tivemos a oportunidade especial de ver de perto o dente de uma cachalote adulta e o de uma filhote. E entramos em um modelo de baleia jubarte para conhecer os seus órgãos internos.

Nossa participação foi incentivada por Flávia Barros, mãe do Rafael Guardati (F5A), que está à frente do projeto Mar à Vista. Ela nos recebeu com muito carinho, junto de seus alunos universitários, que propuseram jogos e atividades interativas sobre o tema.

Essa experiência foi uma oportunidade valiosa para refletirmos sobre a importância do oceano para a vida no planeta. Conversamos sobre como ele regula o clima, produz grande parte do oxigênio que respiramos, abriga uma imensa biodiversidade e sustenta modos de vida e culturas de muitas comunidades.

Para quem vive em um país com uma costa litorânea extensa como o nosso, é essencial compreender a importância do oceano para a manutenção da vida no planeta.

Para ampliar ainda mais nossa consciência ambiental, também visitamos o Museu do Jardim Botânico, que apresenta, de forma impecável, as principais frentes de pesquisa e os diferentes espaços desse parque tão significativo para a nossa cidade.