Teatro Narrativo

F6 – Teatro

As turmas da F6 foram apresentadas às diversas manifestações teatrais narrativas, incluindo o teatro de formas animadas — um gênero que engloba bonecos, máscaras, objetos, formas ou sombras.

Iniciamos nosso processo animando objetos indígenas e desenvolvendo pequenas narrativas coletivas inspiradas no livro Luakam e a boneca Anaty, que foi explorado nas aulas de Geografia pela professora Luciana.

Continuando com as investigações, os alunos foram introduzidos ao teatro de sombras e suas variadas maneiras de contar histórias utilizando luz e sombras. Para mergulhar nesse universo, foram apresentados à encenação de uma lenda chinesa. Em seguida, o desafio foi criar histórias utilizando as silhuetas apresentadas pela professora.

Cores e Emoções

F6 – Artes

O sexto ano iniciou as investigações de projeto a partir da análise de duas obras de Van Gogh selecionadas: Os Comedores de Batata e Noite Estrelada.

As turmas discutiram como as cores escolhidas pelo artista afetam nossas percepções e concluíram que a cor desempenha um papel fundamental na arte, pois é capaz de despertar emoções, criar atmosferas e transmitir significados simbólicos.

Em seguida, aprofundaram seus conhecimentos explorando o círculo cromático, conceitos como cores análogas e complementares e diferenças entre cores quentes e frias.

Munidos de papel, pincéis e tintas guache, colocaram em prática os aprendizados, criando degradês com combinações diversas de cores. Os papéis pintados por eles foram previamente cortados em folhas menores e misturados, e na aula seguinte cada estudante escolheu quatro folhas de cores diferentes para compor uma nova paleta de cores, com o objetivo de expressar uma emoção.

Com essa paleta de cores recém-composta, foram desafiados a criar flores coloridas colaborativas. Usando a tesoura, exploraram diferentes padrões de corte para criar pétalas que, reunidas, formaram flores das mais diversas paletas cromáticas.

O resultado desse jardim de cores poderá ser apreciado em nossa Mostra de Artes!

Preparando a Mostra de Artes

Inglês – F6

Nas últimas semanas de abril os alunos do sexto ano estão revisando conteúdos do Fundamental I e aprendendo novos temas referentes ao Fundamental II.
Além disso, permeados pelos Global Goals, tema do subprojeto da turma, que relaciona o cuidado, a natureza, os seres e o mundo, os alunos estão desenvolvendo os primeiros rascunhos para a Mostra de Artes 2024, que contará com uma galeria de obras de arte sobre os objetivos de desenvolvimento sustentável e a Agenda 2030 dos Global Goals, utilizando materiais reciclados para a produção das obras.

O Nome da Gente

Português – F6

É muito provável que uma pessoa saiba responder qual é o significado de seu nome e, se não souber, dependendo da origem do nome, isso se resolve com uma rápida pesquisa na internet.

Saber o significado do seu próprio nome auxilia na construção da identidade e na autopercepção do aluno em relação às suas singularidades. É por isso que, nas aulas de Português, além de estudarem a formação da história dos nomes a partir da história de “Crátilo”, de Platão, os alunos puderam pesquisar o significado dos seus próprios nomes. 

Também fizeram uma pesquisa em casa, com os familiares, sobre a história dos seus nomes e sobrenomes, identificando quem foi responsável por estabelecer a nominalização e, a partir do sobrenome, a ancestralidade e a genealogia. Esses estudos da língua culminaram em atividades objetivas na sala de aula, com jogos de identificação de substantivos utilizados no dia a dia.

Cultura Hater: Processos de Adjetivação

Português – F6

As turmas de sexto ano estudaram, nas aulas sobre os Estudos da Língua, o processo de adjetivação dos nomes dos seres e das coisas. E é justo porque, recorrentemente, temos o hábito de adjetivar as coisas e as pessoas qualificando-as, comportamento que se estende às nossas comunicações dentro da cultura digital.

O que mais se tem notado ultimamente é como, de forma pejorativa, pessoas anônimas e famosas sofrem com os hates, isto é, com a onda de ódio gratuito deliberado na internet. Pensando nesses processos sociais de adjetivação, a turma realizou um debate acerca dos afetamentos emocionais que as palavras, sobretudo as que adjetivam, podem causar em uma pessoa.

Essa atividade nos propiciou perceber as construções críticas dos estudantes sobre as recentes mobilizações de ódio e de retaliação virtual propagadas na cultura hater.

Visita ao Instituto DARA 

F7 – Inglês

Visitamos o  Instituto DARA (antigo Saúde Criança Renascer), localizado na rua das Palmeiras. O DARA é uma organização da sociedade civil que atua para promover a saúde e o desenvolvimento humano por meio da implementação e da disseminação de uma abordagem integrada de combate à pobreza. Pioneiro no mundo no trabalho intersetorial com determinantes sociais da saúde, foi fundado pela dra. Vera Cordeiro em 1991.

O Instituto trabalha com uma metodologia própria, chamada de PAF (Plano de Ação Familiar), integrando 5 áreas de atuação: saúde, educação, renda, cidadania e moradia.

Durante o passeio conhecemos o ambiente físico e sentamos para conversar com diversos profissionais que trabalham na instituição. Como estamos falando sobre o “cuidado”, nosso intuito principal era conhecer o trabalho de diferentes profissões que são, em sua essência, responsáveis por cuidar dos demais. Para dar conta do PAF, a instituição conta com assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas, médicos, arquitetos, etc.

Um dos temas que serão abordados nos projetos de pesquisa é “Quem cuida de quem cuida? O perfil das profissões”, e também em Inglês estamos pesquisando sobre as pessoas que escolheram essas profissões tão essenciais em nossa convivência.

“Cuidado Com Quem Te Ama!”

Português – F7

As turmas continuam lendo o livro Cuidado com quem te ama, de Tiago Correia, e um dos temas recorrentes nos poemas é a relação do poeta com a palavra, como uma eterna busca por idealidade.

Nas aulas de Biblioteca e nas outras aulas de Português, as discussões mais frequentes têm sido sobre o quanto é difícil achar a palavra ideal para expressar aquilo que quem escreve sente. 

Como é um livro publicado recentemente, as referências e, principalmente, as metáforas contemporâneas da poética de Tiago Correia têm chamado a atenção dos alunos. Eles conseguem colaborar com facilidade para identificar as possíveis conotações dos versos que tratam de escrita, política, palavra e muitos outros temas, e que têm o “eu poético” como espectro.

Para dar continuidade a esses estudos de poema e poesia, na próxima semana as turmas de sétimo ano estudarão um tipo de poética diferente, que une a arte à palavra, combinando a literatura e as artes gráficas. Essa nova abordagem dos poemas possibilitará a consciência de que, assim como o Tiago Correia e muitos outros poetas, os alunos também podem criar, transcriar, modificar e brincar com as palavras.

Corpo e Emoções

F8 – Dança

Atualmente já não é mais possível ignorar as interações entre emoção, mente e corpo. A sabedoria de muitas culturas nos diz isso há tempos, e hoje temos comprovações científicas de diferentes culturas que mostram que a  emoção ocorre quase que ao mesmo tempo no corpo e na mente. António Damásio, neurologista e  neurocientista português, referência mundial no estudo do cérebro e das emoções, sabiamente afirma que “o corpo é o teatro das emoções”.

Foi assim que começamos as aulas de Dança dos oitavos anos, lendo esse pequeno texto e trazendo relatos da medicina chinesa, que acredita que o corpo processa todos os estímulos que recebe e que, além dos estímulos físicos que nos chegam através dos cinco sentidos, as emoções também desempenham um papel importante. Os sentimentos são capazes de gerar uma resposta de estímulo ou inibição de partes do nosso corpo.

Perguntamos então aos estudantes se reconhecem essas reflexões em suas vidas. Já viveram alguma experiência que gostariam de compartilhar com o grupo? Aos poucos, se manifestaram:

“Toda vez que eu fico ansiosa, me dá um aperto aqui [apontando para a boca do estômago], e tanto faz se é ansiedade boa ou ruim, sabe?”

“Quando eu vou apresentar um trabalho de grupo, eu suo, fico nervoso, meu coração bate muito rápido; e eu sei tudo do trabalho, mas mesmo assim meu corpo reage. “

Depois de ouvi-los, perguntamos: mas o que isso tem a ver com a Dança?

Uma de nossas alunas respondeu: “A dança é onde expressamos os sentimentos, e aí a gente acaba fazendo as pazes com eles”.

E é isso mesmo. A palavra emoção é derivada da palavra latina emovere, que significa mover, sair ou avançar; e a dança, em sua essência, trata de expressar essa emoção.

Em seguida, pedimos para que cada aluno escolhesse um sentimento que gostaria de representar através da dança, algo que quisesse apaziguar ou simplesmente dançar.

O resultado dessa pesquisa será compartilhado na Mostra de Artes.

“O Alienista”

Português – F8

“O alienista” é um conto do grande escritor da literatura brasileira Machado de Assis. Em anos recentes, foram publicadas várias edições comentadas e adaptações para divulgar essa obra que, apesar de pertencer ao século XIX, ainda traz risos e reflexões muito atuais.
A história do dr. Simão Bacamarte está sendo lida em uma versão em quadrinhos nas aulas de Língua Portuguesa do oitavo ano. Começamos o contato com esse texto por meio de rodas de leitura, caça-palavras e discussões sobre o vocabulário da época. Agora, já no meio da narrativa, entramos em uma fase mais dinâmica, criativa e autônoma de trabalhar com o texto: usando métodos investigativos para criação de reportagem baseada no livro.
Temos ainda muito a aprender e inventar com o Bruxo do Cosme Velho e seus personagens. Até aqui tem sido uma viagem incrível!

Situações e Equações

Matemática – F8

Após a experiência com a balança de dois pratos, apresentamos enunciados de questões que os estudantes já sabiam resolver. É sempre muito enriquecedor o compartilhamento dos diferentes entendimentos e resoluções por todo o grupo.

Paralelamente às apresentações dos estudantes, citamos a maneira como a
professora Pamela soluciona algumas questões no sétimo ano e, após
verificarmos similaridades, apresentamos o modelo algébrico (uso de
equações), que começou a ser introduzido como opção para resoluções de
problemas a partir daquele momento.

Ao longo do tempo eles perceberam em que casos a conveniência nos jogaria para as resoluções aritméticas ou para as algébricas.

Estudantes da Alegria

F6, F7, F8, F9

A alegria está no ar.

Começamos nossa caminhada com o grupo “Estudantes da Alegria”.

Em nossos primeiros encontros, realizamos diferentes exercícios com o objetivo de fortalecer os laços entre o grupo, propondo atividades de apresentação, autoconhecimento e confiança.

Nosso trabalho está apenas no início, mas já conseguimos perceber que esse grupo ainda vai dar o que falar…

Aguardem as próximas notícias…

A Outra Revolução dos Bichos

F7 e F9 – Evento

No dia 8 de abril, recebemos em nossa escola o monólogo A outra revolução dos bichos, adaptação teatral escrita por Daniela Pereira de Carvalho com base no livro A revolução dos bichos, de George Orwell.

Na plateia, F7, F9 e o EM, cujos conteúdos trabalhados em sala de aula por diferentes disciplinas dialogam com a temática do espetáculo.
Após a apresentação da peça, nossos alunos puderam conversar com o diretor Bruce Gomlevsky e com o ator Gustavo Damasceno. Ambos ficaram impressionados com a qualidade das perguntas e com o interesse dos nossos estudantes pelo trabalho e processo de criação da peça.
Um dos alunos comentou: “Foi insano!”. E foi mesmo. Um dia de muito aprendizado, com o teatro ampliando a leitura e as reflexões do que já tinha sido estudado em outras disciplinas.

Esportes com Raquete  

Ed. Física – F8 e F9

Já experimentamos o tênis e o frescobol, e agora estamos praticando o badminton nas turmas F8A, F8B e F9B.

É o segundo esporte mais praticado do mundo, muito popular em países como Paquistão, Índia, China, Japão, Malásia, Indonésia e Tailândia.

Ao contrário do tênis, que usa a rotação do quadril para dar potência na raquetada, no badminton o movimento vem do punho. Como a peteca é pequena e a raquete é comprida, alguns têm mais dificuldade para acertar o movimento, mas quando feito corretamente e a peteca voa veloz, a alegria é imensa.

Criações Performáticas

F9 – Teatro

As F9 tiveram a oportunidade de explorar as possibilidades do teatro contemporâneo de maneira prática. Para tal, foram desafiadas a criar composições cênicas em espaços não convencionais do auditório, buscando novas formas de interação com o público.

Tendo os “indutores da cena” como fonte de inspiração, os alunos foram incentivados a desenvolver cenas autorais. Esses dispositivos, concebidos por J. P. Ryngaert, estimulam a experimentação de novas abordagens criativas a partir de estímulos externos.

Com o objetivo de explorar as diversas formas de expressão artística e compreender o conceito de performance, suas características e importância na arte contemporânea, nas próximas aulas serão apresentados experimentos performáticos de performers, grupos e coletivos.

Origens

F9 – Dança

Começamos conversando sobre a etimologia da palavra “origem”, seus significados e sinônimos. Em seguida, perguntamos aos nossos alunos: o que isso tem a ver com o que vocês estão estudando?

“Com ciências tem o DNA.”
“Tem também os refugiados, a origem deles, né?”

Em seguida, assistimos a trechos de três espetáculos: Origem, da coreógrafa Patricia Machado para o Balé Teatro Guaíra, é inspirado em relatos reais de refugiados vindos de Aleppo, na Síria, com bailarinos refugiados que estão vivendo no Brasil; Crítica Genética, de Cláudia de Souza, reflete sobre o corpo como um documento que congrega em si uma história genética e cultural; We Are é uma homenagem dos bailarinos Keone & Mari aos avós, refugiados que conseguiram sobreviver nos EUA.

Após a apreciação, ouvimos as impressões e dúvidas dos alunos e começamos a desenhar o nosso trabalho coreográfico, tendo a origem — as histórias de cada um, seja genética ou cultural — como nossa maior fonte de inspiração.

Esse processo, cheio de sentidos e ressignificações, tem como intenção fazer os adolescentes se conectarem com suas histórias e os sentimentos que elas despertam, para se expressarem por meio da inseparável conexão corpo, emoções e razão, provocando movimento, ou seja, a dança.