Começamos o ano conversando sobre as dimensões da Memória e a imensidão do conceito Arte, com o intuito de ampliar as discussões e fazer nossos alunos refletirem sobre a pergunta: Existe arte sem memória?
Em seguida, criamos uma pequena sequência coreográfica usando gestos que nos dão identidade. Ao finalizar essa atividade discutimos que qualquer coisa — sejam gestos, objetos, ações cotidianos etc. — pode servir de inspiração no fazer artístico.
Na semana seguinte continuamos conversando sobre arte e memória, mas em relação ao Carnaval. Ouvimos e dançamos o samba da escola ansiosos pelo bloco da Sá Pereira! Até lá!
O samba “A Arte é a Flecha e o Arco”, composto pela professora Manoela Marinho para o carnaval da Sá Pereira de 2025, foi o pontapé inicial para as aulas de música do fundamental 2.
Analisar e interpretar a letra da canção nos iniciou nas possibilidades de pesquisa que surgem da intercessão entre Arte e Memória. Resistência, cultura, emoção, passado, presente e futuro foram sentidos encontrados na poesia da Manu.
Para começarmos a trabalhar a memória, tentamos cantar a música sem ler a letra e afinamos nosso coro para a nossa festa de carnaval, no sábado dia 22/02.
Viva o Zé e a Sá Pereira!
As ferramentas Google fazem parte do cotidiano dos estudantes, facilitando a organização de tarefas, o armazenamento de arquivos e a comunicação entre alunos e professores.
Com isso em mente, organizamos, em parceria com a Inicie, uma formação sobre o uso das ferramentas Google para os estudantes das F6.
Durante a formação, as turmas aprofundaram seus conhecimentos sobre o uso do e-mail institucional, Google Drive, Chrome e outras plataformas essenciais para a rotina escolar.
Acreditamos que essa iniciativa contribuirá significativamente para a autonomia e o desenvolvimento acadêmico dos alunos, preparando-os para os desafios da vida escolar e futura.
O início das aulas de Teatro do Fundamental 2 marcou mais do que um simples retorno: foi a retomada de um espaço de expressão, criação e troca. Alunos e alunas se reencontraram para reviver uma prática que vai além das técnicas teatrais, valorizando a escuta, a atenção, o pensamento coletivo e a criatividade.
Nos primeiros encontros, jogos e exercícios teatrais ajudaram a restabelecer a dinâmica do grupo. Atividades voltadas para a escuta ativa e a concentração, aliadas a dinâmicas colaborativas, reforçaram a importância da construção coletiva e da cooperação em cena.
Mais do que um retorno à rotina, a volta às aulas foi um momento de reconexão. Cada participante pôde se apresentar, conhecer o outro e integrar-se ao coletivo, explorando não apenas a arte teatral, mas também a si mesmos e suas relações com os demais.
Na primeira semana de aulas de Artes Visuais, após receber com saudade os alunos antigos e conhecer os novos colegas do Ensino Fundamental 2, iniciamos uma conversa sobre o tema do ano: “Arte e Memória: é preciso relembrar o antes para inventar o depois?”. Os alunos foram convidados a expressar suas primeiras impressões e o que imaginavam sobre esse tema, o que rendeu boas reflexões.
Em seguida, foi proposta uma atividade prática e desafiadora. Cada turma foi apresentada a uma das obras que fazem parte da sinalização da escola em 2025. Durante essa apresentação fizemos uma análise da obra, discutimos o autor, o período em que foi realizada e os aspectos formais que a caracterizam. Depois, a projeção da obra foi apagada e os alunos receberam o desafio de desenhar, “de memória”, a obra que havíamos acabado de conhecer.
Embora a tarefa tenha parecido difícil à primeira vista, aos poucos os alunos se soltaram e começaram a elaborar suas próprias “releituras”. Quando a obra original foi novamente projetada, pudemos comparar os desenhos com a referência inicial e, como esperado, ninguém conseguiu desenhar exatamente igual à obra original.
Essa comparação despertou uma nova discussão, riquíssima, sobre como a memória funciona, sobre a importância dos registros para construirmos memória e o papel da arte como uma forma de documentação histórica que reflete o seu tempo e também as vivências e referências do próprio artista.
De forma leve e dinâmica, já começamos o ano com grandes reflexões!
Entre pensamentos e silêncios, a mente cria. E é dentro dessa máquina criadora que a palavra se veste de forma, que a imaginação se materializa e pode ser escrita. Escrever memórias, às vezes, é segurar as imagens que se dissipam pelo tempo, dando-lhes a forma concreta como palavras. Outras vezes, é a tentativa de alcançar a fugacidade do efêmero em busca de prender no papel aquilo que, por natureza, escapa. A memória é um lugar de guarda de fragmentos que, pela escrita, pode se tornar uma ponte entre o que foi e o que há de ser.
Por essa e por muitas outras reflexões sobre arte e memória, palavras tão precisas e, ao mesmo tempo, tão polissêmicas, a disciplina de Português, desta vez, estudará como a composição de palavras é uma recriação contínua. Eleger as palavras ideais para escrever ou falar é uma busca nos marasmos da memória, é construção, é recriação e é também algo novo. Versar palavras que moram dentro da memória é transformar a escrita em testemunho, em registro de nossa presença nesse fluxo imenso e intenso ao qual chamamos de arte-vida.
Esse projeto é, por isso, um convite aos alunos a resgatar as suas memórias para experimentar a busca pela palavra, pela sensibilidade, pelo silêncio criativo e, principalmente, pelo verso.
Oficinas de literatura potencial
Nas primeiras semanas, os estudantes analisaram poemas sobre os temas “Arte” e “Memória”, e fizeram experimentações poéticas a partir da metodologia francesa Oulipo (Oficina de literatura potencial). As técnicas “Tautograma” e “A palavra mestra” possibilitaram criações bem singulares, que fomentam a criatividade e fazem os alunos planejarem as suas produções textuais de forma inesperada.
Livro institucional
Experimentação constante, travessia entre passado e presente. Isso é o que se pode perceber na poética de Arnaldo Antunes. Esse multiartista nos convida, a cada verso, a mergulhar na transformação constante da experiência, a perceber o velho que se reinventa naquilo que não se vê, mas se sente. É justamente por isso, e também pelo potencial de trazer uma perspectiva diversificada sobre a criação e experimentação do verso, que indicamos o livro Algo Antigo (2021), da editora Companhia das Letras, como leitura trimestral. Esse inventivo poeta certamente nos trará leituras que se desdobram em novas formas de articular e compor com as palavras.
As primeiras semanas de aula do sexto ano foram marcadas por reflexões acerca do tema institucional “Arte e Memória” e do subtema escolhido: Cinema. Discutimos a importância dos filmes e dos gêneros cinematográficos na realidade dos alunos e também no aprendizado da Língua Inglesa, bem como sua influência na linguagem, nas artes e no processo de formação da memória pessoal e coletiva.
A partir desses debates, o 6º ano iniciou um processo de organização e estruturação de ideias para as futuras produções da Mostra de Artes 2025, que irão explorar suas experiências pessoais e o universo cinematográfico.
Além do cinema, trabalhamos questões fundamentais sobre Arte e Memória, debatendo sobre o que se considera Arte, o que a define, para quem se produz e onde encontramos arte diariamente. Essas discussões auxiliaram os alunos a pensar sobre a preservação das memórias e a importância da arte.
No aspecto linguístico, revisamos o classroom vocabulary, expressões de rotina e celebramos o Valentine’s Day escrevendo cartões de gratidão e amizade.
A disciplina de projeto na escola Sá Pereira compõe um dos pilares da formação dos estudantes do Fundamental II: a aprendizagem através da pesquisa em projetos orientados por professores de Ciências, Geografia e História, sempre relacionando o conteúdo curricular com o projeto do ano.
A chegada de um novo ano abre, portanto, a possibilidade de novos trabalhos interdisciplinares, e para instigar os alunos, nós, professores de Ciências e Humanidades, elaboramos uma atividade de sensibilização comum. Partimos do pressuposto de que curiosidade faz parte do cerne do ser humano e move a produção de conhecimento. Refletimos sobre questões fundamentais que permeiam diferentes culturas, embora produzam respostas distintas: De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos?
A partir destas perguntas apresentamos como a humanidade em diferentes culturas e tempos produziu suas respostas através da arte. Apresentamos obras de Gustav Klint ao Ouroboros (símbolo mitológico presente em diversas culturas antigas), além de expressões artísticas contemporâneas de povos originários do Brasil. Inspirados pelas obras apresentadas, os alunos escolheram uma das perguntas fundamentais para produzir uma obra em argila.
O barro foi escolhido como material para que sentissem o seu tempo, e também por ser, simbolicamente, a matéria presente em diferentes cosmovisões da origem de nosso corpo e seu fim.
O trabalho foi intenso, mas as produções ficaram sensíveis, criativas e belas!
No início do ano letivo, o 7º ano mergulhou no universo da Arte, da Memória e do Cinema, alinhando-se ao tema do projeto institucional do ano.
Refletimos sobre a influência do cinema na linguagem, nas artes e na construção de memórias, ampliando o debate para o viés do cinema brasileiro e latino-americano, aproveitando a nomeação de uma das mais renomadas atrizes brasileiras ao Oscar, Fernanda Torres, vencedora do Globo de Ouro de Melhor Atriz pelo filme Ainda estou aqui.
Exploramos, a partir do filme, como as produções cinematográficas refletem memórias, cultura, história, patrimônio e identidade, contribuindo para a valorização da diversidade artística. A partir desse debate, os alunos puderam iniciar a produção de mapas mentais, conectando suas percepções e vivências ao universo do cinema.
Transformar a memória em literatura, experimentar a escrita da própria história. Cada memória pode ser um resquício de algo que de certa forma nos constitui, ou que foi deixado pelo caminho. Escrever a memória é, por essa razão, criar um refúgio para o que foi esquecido, dando voz àquilo que não tem mais lugar no discurso oficial. É um ato de resistência, um grito contra o esquecimento.
Escrever a partir do lugar da vivência, de quem experimentou, sentiu e resistiu, é não só uma proposta de constituir uma narrativa da vida, mas também uma criação literária. Nesse contexto, estamos propondo aos alunos um fazer literário que dá a possibilidade de se narrar a própria história, partindo da própria verdade. Oferecemos a literatura como forma de memória, de autoafirmação e resistência. Nos (b)ecos da memória, ressoarão palavras sentidas, vividas e escritas para serem lembradas.
Oficina de criação de personagens
Imaginar, desenvolver e dar vida a personagens. Isso é o que as F8 fizeram nas primeiras semanas de aula. A oficina de criação de personagens foi uma forma de aquecimento criativo para as próximas aulas, em que os alunos irão escrever peças teatrais. A partir da apresentação de alguns conceitos fundamentais — tipos e perfis de personagens, desenvolvimento psicológico e motivações — a turma ganhou uma nova perspectiva sobre como criar personas fictícias com muita criatividade.
A primeira proposta de criação foi construir um autopersonagem que espelhasse as memórias e elementos de sua própria vida para construir uma identidade fictícia. Há, portanto, um certo distanciamento do autor, pois se trata de uma atividade de autoexploração que permite se reinventar e se reimaginar através da narrativa.
Iniciamos nosso ano na Biblioteca com a atividade “Por que ler este livro?”, na qual os estudantes escolheram um título já lido do nosso acervo para recomendá-lo aos colegas.
As indicações serão anexadas aos livros, permitindo que futuros leitores conheçam as opiniões de outros estudantes antes de realizar o empréstimo. Dessa forma, incentivamos a troca de experiências, ampliamos o interesse pela leitura e fortalecemos o senso de comunidade dentro da biblioteca escolar.
Essa iniciativa faz parte da nossa proposta pedagógica de estimular a autonomia na escolha de leituras, promover o protagonismo dos estudantes e valorizar a formação de leitores críticos e engajados.
Ao longo das primeiras semanas de aula, os estudantes do 8º ano vêm explorando a relação de proximidade entre Arte e Memória, tema do projeto institucional.
O cinema foi escolhido como subtema para o projeto do 8º ano, considerando a importância das produções cinematográficas para a preservação das memórias da cultura e dos aspectos históricos e sociais, em diversas partes do mundo. Essa abordagem tem incentivado os alunos a desenvolver um olhar mais crítico, analítico e reflexivo sobre a influência do cinema na construção da memória individual, coletiva e na expressão artística global.
Com base nessas conversas, os alunos iniciaram seu processo de criação de ideias para a Mostra de Artes deste ano, onde terão a oportunidade de apresentar suas interpretações e trabalhos inspirados no Cinema. Esse processo estimula a criatividade e a expressão, reforçando a importância do trabalho em grupo, do diálogo e da colaboração, promovendo um espaço mais acolhedor e dinâmico para a produção e execução de suas ideias.
Matemática F6/F7/F8/F9
Já estão abertas as inscrições para a 20ª Olimpíada Brasileira de Matemática. O evento foi criado em 2005 para estimular o estudo da Matemática e identificar talentos na área.
Acreditamos que a participação de nossos estudantes traz uma dimensão lúdica e desafiante da Matemática, e mobiliza um grupo de alunos que gostam da disciplina.
Estamos incentivando nossos alunos a se inscreverem na OBMEP, entrando nas salas e explicando como funciona o projeto.
Para realizar a inscrição, acesse o link abaixo: