Aproveitando a passagem do dia 8 de março, abordamos a vida e a obra da grande Clementina de Jesus.
Os pontos de partida foram sua voz única e a memória ancestral guardada por “Quelé” dos cantos dos escravizados, das religiões católicas e de matriz africana. A tradição oral, tão marcante na arte desta diva, se materializou na prática musical com as crianças cantando Marinheiro Só, sucesso na voz de Clementina.
Outra sabedoria marcante da cantora foi destacada nas aulas: a arte de improvisar versos no samba de partido alto. Ouvimos e assistimos grandes “partideiros”, comparamos essa arte ao rap, repente e coco de improviso.
Agora queremos criar nossos versos também!
Nossos alunos estão finalizando uma sequência de aulas que os aproximou das tradições e da memória cultural dos povos indígenas por meio da arte da cestaria Guarani.
Através de um curta documental, os estudantes conheceram um pouquinho da produção de cestos guaranis — da colheita da fibra usada como matéria-prima aos objetos prontos. O vídeo também ajudou a ilustrar como os grafismos funcionam como uma linguagem não verbal, repleta de mensagens, que conecta o povo aos ensinamentos dos seus ancestrais. Em seguida, discutimos como esses grafismos presentes nos artefatos carregam significados que vão muito além dos padrões geométricos, e refletimos sobre a importância da cestaria para os povos indígenas – uma técnica passada de geração para geração de forma oral e comunitária, que de objeto utilitário se transforma em registro de sua história e visão de mundo.
Inspirados pela técnica tradicional da cestaria, criamos composições visuais utilizando tiras de papel colorido, simulando o entrelaçamento das fibras e a harmonia dos grafismos guarani. Enquanto trabalhamos com o contraste, o ritmo visual e a repetição, pudemos explorar o fazer artístico guarani, destacando a importância da memória para a identidade dos povos indígenas e como a arte pode ser um elo entre o passado e o presente.
Com o intuito de ampliar as discussões sobre o que é dança, trouxemos o coreógrafo americano William Forsythe, que criou um método de improvisação baseado nas linhas que se formam no ar enquanto nos movimentamos. Para ele, não há como dançar sem ter consciência das linhas e das formas que são criadas enquanto dançamos.
Em duplas, um aluno criava um movimento enquanto o outro desenhava as linhas que percebia na ação do colega. Em seguida, inverteram os papéis.
Para concluir, as duplas viraram quartetos e os desenhos feitos por elas foram combinados, criando um quadro coletivo inspirado na obra Insula dulcamara, do artista Paul Klee.
Nas últimas duas semanas, os alunos do 6º ano exploraram o universo do cinema em nossas aulas de Inglês. Trabalhamos com gêneros cinematográficos identificando e discutindo diferentes categorias, como comedy, action, horror, sci-fi, entre outros. Também analisamos a relação entre os títulos originais dos filmes em inglês e suas traduções para o português brasileiro, refletindo sobre como essas adaptações podem alterar o significado e a percepção do público de acordo com culturas diferentes.
No aspecto gramatical, aprofundamos o estudo dos subject and object pronouns (I, you, he, she, it, we, they / me, you, him, her, it, us, them), aplicando-os em frases e diálogos inspirados no cinema. Além disso, trabalhamos com os adjectives e características para descrever personagens, cenários e filmes, ampliando o vocabulário e a capacidade de expressão dos alunos tanto na forma escrita quanto oral.
Com essas atividades, os sextos anos puderam desenvolver habilidades para expressar opiniões sobre seus filmes e gêneros cinematográficos favoritos, utilizando textos curtos e construções simples com mais clareza e confiança, agregando significado à aprendizagem do inglês.
Nossa primeira leitura do ano foi o livro O enigma do infinito, do escritor Jaques Fux. Ao longo desta jornada, conversamos sobre os possíveis diálogos entre Português e Matemática.
O que veio primeiro, os números ou as letras?
Matemática é uma linguagem?
É possível escrever fazendo uso de regras matemáticas?
Será que a matemática já inspirou escritores e escritoras?
Descobrimos um grupo de escritores que levou essas questões muito a sério, e fundou um movimento literário chamado Oulipo. Surgida na França em 1960, a Oulipo nasceu de um encontro entre escritores e matemáticos. Seus principais autores são Raymond Queneau, François Le Lionnais, Italo Calvino e Georges Perec. Esses e outros autores tiveram a ideia de juntar fórmulas matemáticas e literatura.
A prática consiste em utilizar construções matemáticas como “limitadores” na construção de textos, como num jogo. O que a princípio parece uma limitação na verdade funciona como um potencializador da criatividade, pois desafia o autor a lidar com as condições impostas.
Juntamos as duas turmas para a leitura do livro na biblioteca nas aulas de Matemática e Português, e depois realizamos algumas dessas oficinas, como o “lipograma”, o “acróstico” e a “bola de neve”.
No dia 14 de abril, receberemos o escritor Jaques Fux para uma conversa online.
Nos últimos 15 dias, os alunos das turmas de sétimo ano puderam se aprofundar no estudo do cinema brasileiro e latino-americano, participando de discussões enriquecedoras e trazendo suas próprias histórias e experiências familiares para os debates em sala de aula.
Tivemos a honra de receber o cineasta, escritor e especialista em cinema negro e brasileiro Clementino Junior, que apresentou um panorama do cinema nacional, destacando o documentário Ilha das Flores (1989), do diretor Jorge Furtado. A partir dessa obra, os alunos refletiram sobre questões sociais e a maneira como o cinema brasileiro aborda a realidade do país trazendo para o momento atual questões que ainda nos cercam e permeiam.
Também exploramos o cinema latino-americano, analisando filmes de países como Chile, Argentina e México e comparando suas narrativas e temas com as produções norte-americanas. Um dos destaques foi a discussão sobre as diferentes versões do filme Frida (1986, de Paul Leduc, Olivia Medina e Claudio Brook, e 2002, de Julie Taymor), que possibilitaram reflexões sobre representações culturais e históricas no cinema. Para enriquecer esse debate, contamos com a presença da Guilhermina, mediadora da escola e pesquisadora da América Latina, que nos trouxe contribuições valiosas sobre o contexto histórico e social dessas produções.
No aspecto linguístico, trabalhamos com os modal verbs (can, could, should, must, may, might, would), explorando sua função na análise de filmes, na memória e na arte, em cenas de diferentes produções, para discutir decisões que poderiam ter sido tomadas pelos personagens, incentivando os alunos a formular hipóteses, aconselhar e refletir criticamente. Essa abordagem foi aplicada ao desenvolvimento de vocabulário, produção escrita e práticas de oralidade, permitindo que os alunos expressassem suas opiniões e interpretações de maneira mais estruturada.
O engajamento dos alunos foi notável, tornando as aulas um espaço de aprendizado ainda mais dinâmico e significativo para eles, ao aliar o contato com o cinema à prática da língua inglesa e ampliar a compreensão dos estudantes sobre cultura, identidade e sociedade, enriquecendo sua formação acadêmica e crítica para si e para o mundo.
A investigação musical na qual o sétimo ano embarcou sobre o caldeirão de tradições e culturas musicais do continente latino-americano aportou no interior da Colômbia e mergulhou no ritmo da Cúmbia.
O encontro das culturas Bantu (África), Tairona (nativos) e da Espanha gerou este ritmo que é amplamente disseminado por toda a América Espanhola. Tambores, chocalhos, gaitas e estruturas poéticas estruturam este gênero colombiano.
Ouvimos a cúmbia El Pescador na voz da grande Totó La Momposina, e iniciamos o estudo dos toques do maracon, da tambora e do tambor alegre, criando frases em português para memorizarmos as células.
Experimentamos a melodia na voz, nas flautas e nos xilofones. A partir de agora iremos navegar neste rio musical colombiano, junto deste pescador que fala com a lua e fala com a praia.
As turmas do 7º ano estão trabalhando a arte renascentista e explorando como ela se conectou com as grandes mudanças científicas, culturais e sociais da época. Durante as primeiras aulas, foram apresentados ao contexto do Renascimento, que marcou a valorização do conhecimento científico, do humanismo e o surgimento de inovações artísticas que ainda hoje influenciam nossa forma de ver o mundo.
Obras como a Mona Lisa e A Última Ceia, de Leonardo da Vinci, O Nascimento de Vênus, de Sandro Botticelli, e a Criação de Adão, de Michelangelo, nos ajudaram a observar as características deste movimento e a discutir sobre as transformações da época.
Na parte prática, os alunos estão desenvolvendo autorretratos inspirados na Mona Lisa e reforçando as descobertas sobre as características formais da arte renascentista pela valorização do realismo — utilizando a técnica de transferência para traçar o rascunho do desenho e explorando o efeito esfumado e o contraste entre luz e sombra.
Agora, com os autorretratos concluídos, a turma se prepara para aprofundar-se no estudo da perspectiva atmosférica, técnica que permite dar profundidade à obra e que Leonardo da Vinci dominou.
Neste processo, os estudantes estão se dedicando ao máximo e aprendendo bastante, e não apenas sobre o Renascimento. Enquanto registram seus rostos e lugares favoritos, acabam refletindo sobre a própria identidade e criam memórias para o futuro.
Nas últimas semanas, exploramos o mundo do cinema e sua importância na sociedade. Discutimos as diversas funções e profissões envolvidas na produção cinematográfica, desde diretores e roteiristas até figurinistas e editores, compreendendo como cada profissional contribui para a construção de um filme.
Refletimos sobre a função social e histórica do cinema na composição da memória pessoal e coletiva, em uma discussão sobre a origem do cinema e nomes importantes como Muybridge, Edison e os irmãos Lumière. Observamos como os filmes podem influenciar nossa percepção do mundo, registrar momentos históricos e até mesmo moldar identidades culturais.
Para aprofundar nossa compreensão sobre os filmes, estudamos o uso das WH question words (What, Who, Where, When, Why, How), que nos ajudam a entender o contexto de uma obra, sua narrativa e estrutura. Essas perguntas foram essenciais também na análise de sinopses e na composição de movie reviews, permitindo-nos interpretar e avaliar filmes de forma mais crítica.
No campo da gramática, trabalhamos as linking words e os relative pronouns (who, which, that, whose, whom), entendendo como essas palavras ajudam a conectar ideias dentro de uma frase e enriquecem a escrita e a oralidade. Também aprendemos novas palavras e expressões, ampliando nosso vocabulário para discutir temas relacionados a histórias e tramas cinematográficas.
Nosso estudo continua! Em breve, daremos sequência às atividades com novas reflexões e práticas.
Os sétimos anos foram à Casa Roberto Marinho visitar a exposição “Geometria Inquieta”, do artista Ascânio MMM.
Os alunos puderam conhecer o artista, que explicou seu trabalho e mostrou os cálculos matemáticos que fez para construir as obras, exemplificando o quanto a arte e a matemática, áreas comumente tidas como opostas, dialogam e se completam.
Os materiais usados nas obras, madeira e alumínio, teoricamente inflexíveis, ganham “movimento” pelas mãos de Ascânio.
Além de dialogar com o estudo da matemática, a exposição ajudou nas reflexões levantadas nas aulas de Dança, em que os alunos vêm pesquisando sobre como o movimento e a dança estão presentes nas artes plásticas.
Foi uma tarde de muito aprendizado! Agradecemos imensamente a Ascânio pelo conhecimento compartilhado, assim como seus netos, Camila e Miguel, nossos alunos, e sua filha, Joana, que nos ajudaram para que esse passeio acontecesse.
Os estudantes participaram de uma atividade especial, na qual escreveram sobre uma memória importante para eles. O objetivo foi desenvolver habilidades de escrita e expressão, além de estimular a reflexão sobre momentos marcantes de suas vidas.
Após a produção dos textos, realizamos um momento de compartilhamento em sala de aula. As crianças tiveram a oportunidade de ler suas histórias para os colegas e apresentar produções artísticas e não verbais inspiradas em seus textos, como desenhos, colagens, pinturas, músicas, fotografias e até uma caixa com ilustrações que giravam durante a leitura do texto. As crianças foram muito criativas e arrasaram, mostrando dedicação e engajamento nas produções.
Essa atividade permitiu que cada estudante valorizasse suas próprias experiências e compreendesse a importância das linguagens como ferramenta para registrar e comunicar vivências. Enfim, Arte e Memória caminharam juntas nesta grande celebração da criatividade.
As turmas F8A e F8B estão se movimentando com diferentes modalidades. A F8A optou pelo patins e skate, aprimorando equilíbrio, coordenação e controle nos deslocamentos. Já a F8B escolheu o futebol, trabalhando fundamentos como passes, finalizações e táticas coletivas.
Ambas as turmas têm mostrado muita dedicação e entusiasmo, tornando as aulas ainda mais dinâmicas e desafiadoras.
Nas aulas de Teatro, as F8 foram apresentadas ao conceito de palco de arena e à sua dinâmica cênica. Os alunos exploraram a interpretação exagerada, utilizando gestos amplos e expressivos inspirados em personagens arquetípicos, fundamentais para esse tipo de espaço.
Por meio de jogos e improvisos, experimentaram a expressão corporal e a projeção vocal necessárias para se comunicar com o público em todas as direções. Essa sensibilização marcou o início do processo de montagem da Mostra de Arte, que trará o “Auto do Bumba Meu Boi” em palco de arena.
Jackson Pollock (1912-1956) foi um pintor norte-americano que se tornou referência do movimento do expressionismo abstrato e ficou conhecido por seu estilo único de pintura por gotejamento (do inglês “dripping“).
Para isso, o artista coloca a tela no chão, caminha sobre ela e, assim, desloca o centro de ação que produz a pintura: da concentração no punho e dedos para uma gestualidade que inclui o corpo inteiro, tornando a expressão ampla e a movimentação do corpo como dinâmica de produção. Em suma, uma dança cujo resultado é uma pintura.
Depois de conhecerem um pouco da obra e da vida de Pollock, convidamos os nonos anos a criarem uma pintura coletiva inspirada em suas produções. Ao som de Sebastian Bach, nossos alunos foram individualmente experimentando movimentos que eram impressos em rajadas de tintas na tela em branco. Além da experimentação corporal, também precisaram estar atentos à composição do quadro, ao equilíbrio das cores, etc. Ao fim da vivência, escreveram pequenos textos trazendo suas percepções sobre a atividade.
Os textos e as obras produzidas serão expostos em nossa Mostra de Artes. Mas como o dia 14/06 ainda está um pouquinho distante, vamos deixar um spoiler aqui:
“Com trabalhos inspirados na obra de Jackson Pollock, nós percebemos que a dança e as artes plásticas nesse contexto não são tão distantes. Os movimentos que fizemos no espaço imprimiram coisas diferentes. Então nos expressamos de duas maneiras: no papel e pela dança. Além disso, a música que ouvimos influenciou nos movimentos e na pintura, favorecendo ainda mais a comunicação entre as artes.”
Sophia, Maria Flor, Tom, Gabriel, Heloisa, Antonia e Vicente (F9A)
“Cada ação que deu colaborou para a criação da pintura, foi uma experiência única para cada indivíduo, assim como em cada movimento, nós sentimos coisas diversas com intenção ou não de demonstrar algo. Gostamos de usar cores diferentes, pois no contexto da obra, produzimos um complexo de sentidos, cada cor diferente pode ser também uma forma de expressão, sendo algo profundo ou uma escolha por simples preferência, isso que gostamos na obra abstrata, a incerteza de uma opinião certa e sim a liberdade de interpretarmos como quisermos. “
Maria Azevedo, Isis Amorim, Miguel Falcão, Jay, Ana Julia, Valentina Vetymemy (F9C)
As F9 foram desafiadas a investigar o teatro contemporâneo, com ênfase na ruptura do espaço cênico como elemento central.
A discussão inicial abordou a quebra das convenções tradicionais, questionando a divisão entre palco e plateia e expandindo as possibilidades cênicas para além da arquitetura convencional dos teatros.
Para aprofundar a reflexão, os alunos assistiram a um vídeo de Ailton Krenak sobre a manipulação da memória, que os instigou a pensar criticamente sobre seu papel na construção da percepção coletiva.
Em seguida, encenaram fragmentos cênicos que articulavam a desconstrução do espaço com reflexões sobre memória.
Organizados em grupos, ocuparam diferentes áreas do auditório, criando partituras cênicas que desafiavam a relação com o público e incorporavam o ambiente à narrativa.
Iniciamos as atividades do ano letivo com uma proposta de sensibilização sobre o conceito de progresso, abordado sob uma perspectiva histórica e científica. A turma de F9 foi desafiada a refletir sobre como o progresso tem sido representado ao longo do tempo e quais são as implicações desses ideais para a sociedade. A aula foi planejada para criar uma imersão no tema, utilizando o recurso visual de fotografias como ponto de partida para a discussão.
A primeira etapa do processo consistiu em uma análise coletiva de imagens que retratam momentos históricos ligados aos ideais desenvolvimentistas, acompanhadas de um breve contexto histórico sobre cada uma. Durante sa análise, discutimos os desdobramentos desses ideais e como, em muitos casos, o progresso foi uma narrativa que omitiu ou marginalizou realidades e sujeitos.
Após essa reflexão inicial, dividimos a turma em grupos, e cada um foi responsável por escolher uma fotografia e pesquisar a fundo sobre sua autoria, a estética envolvida e sua relação com o conceito de progresso. A proposta foi que os estudantes fossem além da análise superficial das imagens, identificando não apenas o contexto histórico, mas também as intenções por trás das fotografias, suas perspectivas estéticas e as narrativas que elas ajudaram a construir.
O produto final da pesquisa foi a criação de cartazes, nos quais os estudantes sintetizaram suas descobertas e reflexões. Esse momento permitiu que cada grupo apresentasse suas análises de forma criativa, ao mesmo tempo em que promovia o diálogo e a troca de ideias entre os colegas.
Ao final do processo, tivemos um momento de compartilhamento e diálogo entre os grupos. Cada um teve a oportunidade de expor sua fotografia, explicar o processo de pesquisa realizado e discutir como aquela imagem se relaciona com o conceito de progresso. Esse espaço de troca foi fundamental, pois permitiu aos estudantes confrontarem suas ideias e ampliarem a visão sobre o tema.
A atividade não só proporcionou uma reflexão crítica sobre o progresso, mas também estimulou habilidades de pesquisa, análise e comunicação. Além disso, o trabalho em grupo fortaleceu a cooperação e a construção coletiva de conhecimento. Acreditamos que a proposta alcançou seu objetivo de sensibilizar os estudantes para as diferentes formas de representação do progresso e suas implicações para a sociedade, convidando-os a repensar o conceito e suas diversas facetas.
Em fevereiro, as turmas F9A, F9B e F9C estudaram os Conceitos Fundamentais da Geografia e iniciaram o tema da Globalização, analisando suas características, fases e impactos na economia, cultura e política.
Utilizamos trechos do documentário O Mundo Global Visto do Lado de Cá, com Milton Santos, para discutir os três tipos de globalização apresentados pelo autor. Nosso principal objetivo nessas primeiras semanas foi proporcionar uma compreensão crítica da globalização e seus efeitos no mundo contemporâneo, estimulando o pensamento analítico dos alunos sobre as dinâmicas globais contemporâneas e a construção histórica e geográfica desse processo.
Como atividades, os alunos registraram reflexões no caderno e receberam a primeira Ficha sobre o documentário.
Em março, o trabalho desenvolvido passou pelo estudo das figuras geométricas planas.
Estudamos área e perímetro de triângulos, quadriláteros (quadrado, retângulo, trapézios, losangos e paralelogramos) e hexágono. Deduzimos as formas de cada um destes polígonos e desenvolvemos uma metodologia específica para triângulos retângulos.
Estudamos, ainda, a relação entre o comprimento e o raio em circunferências, chegando ao valor de 𝛑. Este cálculo foi feito em um experimento com circunferências, tesouras, barbante e réguas. Até um relógio de parede serviu de instrumento para o aprendizado.
O tema “Memória e Arte” está sendo desenvolvido nas aulas de Língua Portuguesa a partir da leitura da imagem artística — a fotografia, a pintura, a cena, a colagem e a escultura, sobretudo.
Duas artistas visuais foram nossas referências principais em aula: Mayara Ferrão e Manuela Navas, esta última a artista da exposição “Tudo é sonho/improviso impermutável e a impossibilidade de ser”. Suas obras suscitaram discussões sobre representação, referência e perspectiva. Comparamos, por exemplo, como o tema do cotidiano de pessoas negras é representado nas obras modernistas de 1922 e nas obras de artistas negros contemporâneos. Para amparar essas discussões, estudamos textos de divulgação, artigos e ensaios sobre exposições e séries artísticas.
Também iniciamos a leitura do livro do trimestre: Vamos comprar um poeta, de Afonso Cruz. Já lemos os seis primeiros capítulos e, ainda explorando o uso de imagens, fizemos os primeiros registros e perguntas sobre a narradora, o contexto, a linguagem e o núcleo principal de personagens. Aqueles que ainda não têm o livro precisam adquiri-lo, pois as discussões já começaram e a avaliação de produção textual será sobre tema baseado em Vamos comprar um poeta.
Nesta semana, realizamos a avaliação dos diferentes procedimentos de pesquisa.
Cada série tem um foco específico:
F6 – Fichamento
F7 – Elaboração de resumos
F8 – Elaboração de sínteses orais
Esses procedimentos são trabalhados ao longo do processo de sensibilização para o tema institucional e serão fundamentais para a construção da pesquisa anual.
Nas próximas semanas, os grupos de pesquisa serão anunciados e formados, dando início à elaboração do plano de pesquisa.