Nos últimos dias, a turma do Ateliê da Tarde começou a compartilhar algumas charadas desafiadoras. Por meio de piadas e adivinhas, conhecidas ou inventadas, as crianças foram propondo à turma descobrir os enigmas das diferentes charadas.
Conhecemos o livro O que é o que é? (2), de Ruth Rocha, que traz uma coletânea de adivinhas interessantes. Descobrimos que as charadas contêm respostas engraçadas com um segundo significado, muitas vezes através de trocadilhos de palavras.
Juntos, listamos uma série de adivinhações. Foi muito divertido!
Foi com essa pergunta que iniciamos nossa conversa. Algumas respostas:
“Uma briga é um problema entre pessoas.”
“Quando alguém esquece de fazer alguma coisa no trabalho.”
“É quando você não encontra alguma coisa que precisa.”
Brincamos com algumas situações-problema vivenciadas pelas professoras e usamos o desenho para solucioná-las. Nessa atividade foi possível perceber que podemos usar estratégias diferentes para obter uma solução.
Depois as crianças conheceram o livro Poemas Problemas, de Renata Bueno, que de um jeito divertido, usando rimas, propõe alguns problemas matemáticos.
Cada um experimentou colocar no papel suas ideias e foi uma boa oportunidade de refletir sobre os métodos usados por cada criança.
Seguiremos explorando alguns problemas presentes no livro e o próximo passo será criar uma caixa de desafios matemáticos da turma, criados pelas crianças.
Interpretar o enunciado, explorar estratégias, socializar o raciocínio e organizar os registros são alguns dos objetivos com essas atividades.
As turmas de primeiro ano estão se preparando para a Festa de Encerramento. Apreciamos a história dos saltimbancos através da escuta do disco “Os Saltimbancos”, de Chico Buarque, adaptação da fábula dos Irmãos Grimm, “Os Músicos de Bremen”.
É um repertório de músicas cativantes, e coube às turmas a performance musical da Minha Canção, uma verdadeira aula de música.
Para tal, estamos conhecendo a escala de dó maior, o som e o nome das notas musicais e a utilização do metalofone e dos boomwhackers, tubos sonoros, para entendermos os movimentos de ascendência e descendência da escala, enquanto cantamos a letra inspirada no nome de cada nota.
“Os Saltimbancos” é uma obra que fala sobre cuidado, companheirismo e a força do coletivo.
Aguardem!
A água é fundamental para o nosso planeta e sem ela a vida que conhecemos não existiria. Para compreender o ciclo da água, as turmas de F2 fizeram um experimento junto com o Henrique, professor de Ciências. Utilizando potinhos e água em seus três estados diferentes — líquido, sólido e gasoso — as crianças visualizaram o que acontece durante a evaporação, a condensação e a precipitação. Assim puderam confrontar suas hipóteses, tirar as dúvidas que foram surgindo durante a atividade e fazer o registro escrito para sistematizar mais um conhecimento.
Esses procedimentos são muito importantes para a pesquisa do grupo e para a formação de estudantes pesquisadores. No próximo encontro com o Henrique, faremos mais um experimento com as crianças sobre a importância do ciclo da água… O que será que vem por aí?
As últimas aulas de Inglês da F2 foram repletas de aprendizado e diversão! Com interesse e curiosidade, as crianças exploraram um tema importante: insetos polinizadores e como funciona a polinização. Assim aprenderam sobre o papel desses insetos para o meio ambiente e a vida em nosso planeta.
Para fixar o vocabulário relacionado ao tema, utilizamos histórias e vídeos, que enriqueceram o conhecimento dos alunos de forma lúdica. A leitura coletiva foi da fábula The Bear and the Bees, que nos permitiu explorar novas palavras e expandir o vocabulário.
Além disso, realizamos brincadeiras inspiradas na história, como “Catch the Bear“, que proporcionaram momentos de diversão e aprendizado.
Seguimos comprometidos em proporcionar uma aprendizagem dinâmica e significativa, conectando o inglês com temas do cotidiano das crianças.
No final do ano, as turmas de F3 farão uma apresentação especial tocando a música Blackbird, dos Beatles, na flauta. Para enriquecer essa experiência, a querida professora de Música, Manu, sugeriu que trabalhássemos a letra da canção nas aulas de Inglês, propiciando que as crianças compreendessem e se apropriassem do seu significado.
Com essa missão, começamos a explorar o vocabulário, a estrutura, a pronúncia e a melodia de Blackbird por meio de vídeos, jogos e desafios. Ao final dessa etapa de familiarização com a música, tivemos a visita especial do Bruno, conhecido das crianças por sempre oferecer suporte em diversas ocasiões. Bruno é músico profissional, e além do violão trouxe todo o seu conhecimento sobre os Beatles, uma de suas bandas favoritas. Ele conversou com os alunos sobre o processo de composição da música e a inspiração que levou Paul McCartney a criar a letra de Blackbird — passamos por Bach e pelas histórias de Rosa Parks e Martin Luther King. Ao final da conversa, tocou-a ao violão, para que as turmas pudessem cantar junto com ele.
E assim embarcamos nas asas de Blackbird, nos lançando em mais uma jornada nas nossas aulas de Inglês, unindo música e aprendizado em um voo repleto de descobertas.
A turma F3A recebeu nesta semana duas visitas para o momento da Tribo: a Ana Rosenblatt e a Fernanda Martinez, mães das alunas Catarina e Teresa. Elas são psicólogas e vieram conversar com a turma sobre emoções e sentimentos. Dividida em quatro grupos, a turma criou um personagem para cada emoção escolhida, desenhando numa cartolina colorida como seria essa emoção para eles. Depois foi o momento da entrevista: as emoções sentavam na frente da sala e os membros do grupo davam voz a elas, respondendo perguntas das nossas visitantes e dos colegas. Foi um momento importante para conhecermos melhor os sentimentos, como eles surgem, o que os faz ir embora e como afetam o nosso comportamento.
As turmas de terceiro ano estão com uma missão: entender como a prática de exercícios físicos impacta o corpo e o bem-estar das pessoas. Depois de conversarem com suas famílias, passaram a entrevistar os alunos e funcionários da escola!
Nas entrevistas, as crianças estão descobrindo quais tipos de exercícios a comunidade pratica, como os entrevistados se sentem ao fazer essas atividades e como isso afeta a rotina de cada um. É uma oportunidade de entender, na prática, como o corpo funciona e como os exercícios ajudam a manter a saúde e a disposição em dia.
Depois de refletirem sobre como ouvir o outro e fazer perguntas importantes, as turmas estão se preparando para compartilhar tudo o que descobriram na Feira Moderna.
As turmas foram transportadas pelas histórias do engenheiro, ator e urbanista Márcio Calvão. O Circo Voador e todo o projeto de urbanização da Lapa foram explicados em detalhes às crianças. Márcio, acompanhado de sua filha Julia Calvão, mãe do aluno Guilherme Calvão (F4C), contou toda a história do Circo Voador, que nunca voou de verdade mas deu asas à liberdade para muitos artistas e agitadores culturais.
Márcio compartilhou sua trajetória desde a infância em uma cidade pequena no interior de Minas Gerais até a realização dos estudos superiores e o início de sua vida profissional no Rio de Janeiro. Entre uma história e outra, mencionou a importância de sua formação no teatro e contou como chegou ao urbanismo.
A conversa conquistou a atenção de todos e trouxe às turmas importantes conceitos sobre a revitalização urbana em espaços da cidade onde há perda de interesse comercial, o que resulta no abandono dessas áreas. Para o urbanista, projetos como o Circo ajudam a trazer de volta o fluxo de pessoas e a percepção da relevância da cidade em diversos aspectos. Foi assim que os alunos perceberam a importância do cuidado com o espaço urbano e como podemos e devemos ocupar a cidade!
Muitas perguntas foram feitas e todas respondidas com atenção. As crianças agora conhecem mais um importante projeto da nossa cidade e, em breve, irão explorar os chamados corredores culturais do Centro, além de ver de perto o famoso Circo Voador.
O início do segundo semestre é o momento adequado, dentro das muitas demandas do calendário escolar, para falarmos um pouco sobre a geometria e o desenho geométrico. Dentro das especificidades de cada ano, as primeiras noções são apresentadas de forma leve e indagativa.
É importante traçar esse caminho a partir dos conhecimentos prévios que cada turma já construiu. Essa é a melhor estratégia: formular perguntas que vão sendo respondidas pelo grupo e, após identificarmos o que já sabem, esclarecer algumas noções, acrescentar e desenvolver novas descobertas.
O registro, através do desenho, é ainda mais desafiador! São muitas as regras a serem respeitadas relacionadas ao uso das ferramentas apropriadas, como régua, par de esquadros, transferidor, lápis e papel.
O simples marcar de uma medida com a régua precisa respeitar as marcações. E, assim, essa pergunta recorrente nas aulas de Artes, “Posso usar a régua?”, passa a ter um outro significado. Cada milímetro importa! Para que seja traçada uma simples reta, são necessários foco, tranquilidade e quietude corporal.
Aos poucos, os estudantes começam a entender as particularidades desse registro, que é único e diferenciado, e se apropriam de suas possibilidades, vislumbrando todo o mundo que surge a partir dessa prática.
Na última aula de Ciências, o professor Henrique Picallo explicou como nosso corpo se move, destacando a função dos músculos e do esqueleto. Ele apresentou como os músculos se contraem para gerar movimento e a importância da interligação com os ossos por meio dos tendões, permitindo que o esqueleto se mova. Aprendemos também sobre os ligamentos, responsáveis por unir os ossos entre si, e as articulações, que possibilitam a flexibilidade e amplitude dos movimentos.
O conceito de alavancas corporais, que envolve a atuação dos ossos como barras e dos músculos como forças, será nosso próximo tema de investigação.