Ateliê Manhã

Para iniciar a semana, o Ateliê da Manhã, em parceria com o Moleque Mateiro, lembrou do bicho que está sendo alimentado após os lanches: a minhoca.

Tal animal se nutre a partir dos restos suculentos encontrados na terra, e assim os pequenos se recordaram que as cascas não consumidas durante o lanche são depositadas num lugar especial, a composteira. 

A semana também foi de bastante calor, o que pede um bom refresco. Para alegrar esses dias de sol, a turma aproveitou os chuveiros do pátio para tomar um agradável banho de bacia. Teve brincadeira com esponjas, bichos que receberam tratamento especial na limpeza e muita bagunça com água.

Ateliê Tarde

Esta semana realizamos duas experiências utilizando a água como ingrediente principal. Conversamos sobre esse elemento natural, que por ser muito líquido não conseguimos pegá-lo e tem a capacidade de se espalhar pela superfície e objetos, como se caminhasse entre eles.

Para observar esse fenômeno, usamos copos, papel toalha, canetinhas coloridas e tinta nanquim.

Na primeira experiência, dobramos o papel toalha e pintamos suas pontas com pilot, deixando elas bem coloridas. Com dois copos cheios de água, mergulhamos cada ponta do papel em um deles e deixamos a magia acontecer. Com o passar do tempo, a água foi subindo no papel levando o colorido das canetinhas, até o líquido das duas pontas se tocarem.

Na segunda, enchemos os copos com água e com nanquim, colorindo cada um com uma cor primária. Usando o papel toalha, ligamos o líquido de dois copos de cores distintas em um copo vazio no meio. Novamente com o passar do tempo, a água atravessou os papéis carregando o pigmento das tintas, fazendo com que o copo do meio recebesse duas tintas diferentes, misturando-as e formando uma nova cor. 

Inglês – Ateliê

Após observarmos diariamente como está o clima e como estamos nos sentindo, passamos a perceber o que usamos em nosso corpo em cada dia.

Ainda pesquisando sobre as estações do ano, começamos a pensar em quais roupas e acessórios usamos em cada estação e seus diferentes climas. 

Iniciamos nossas indagações pelos climas mais frios. 

What do we wear in winter? As respostas foram diversas! 

skarf
socks
hat
boots
pants
coat 

A partir da observação das nossas próprias roupas e das outras pessoas ao nosso redor, estamos explorando mais esse vocabulário de forma leve e conectada com o nosso dia a dia.

Em nossos próximos encontros, vamos começar a pensar também nas roupas mais ligadas aos climas quentes e amenos, e quais atividades combinam mais com esses dias.

Estamos ansiosos para conhecer que outras possibilidades esse tema pode nos oferecer!

Turma do Saci (TAM)

Envolvida pelo universo das sereias, a Turma do Saci conheceu a história da Mãe D’água. Juntos, descobrimos que ela vive pelas águas do rio São Francisco, ajuda as lavadeiras da região, protege as peixinhas grávidas e muito mais.

O grupo foi ainda surpreendido com um barquinho de madeira, um mapa e uma carta da própria sereia, convidando as crianças para embarcar em uma viagem pelo Velho Chico.

Os pequenos ficaram animados com a aventura! O que será que vamos encontrar por lá? O que o Velho Chico tem para nos contar? Aos pouquinhos vamos sensibilizando o grupo para o tema do Projeto Coletivo e também construindo nosso próprio caminho.

Turma do Tambor (TAT)

Iara, professora auxiliar da Turma do Tambor, narrou suas histórias de infância pelos rios da Bahia, local de seu nascimento. Saudosa, relatou suas memórias, vivências e brincadeiras durante seus banhos e travessias.

Conversamos sobre o rio São Francisco, que passa por toda a extensão do estado, dando destaque às cidades de Petrolina e Juazeiro. Através de imagens e pequenos vídeos, conhecemos alguns seres elementais que protagonizam as lendas do Velho Chico. Relembramos do cantor e compositor Luiz Gonzaga e conhecemos a música Petrolina-Juazeiro:

Do outro lado do rio tem uma cidade
E na minha mocidade eu visitava todo dia
Atravessava a ponte mas, que alegria!
Chegava em Juazeiro, Juazeiro da Bahia

Ainda me lembro que nos tempos de criança
Esquisita era a carranca
E o apito do trem
Mas, achava lindo quando a ponte levantava
E o vapor passava num gostoso vai e vem

Petrolina, Juazeiro, Juazeiro, Petrolina
Todas as duas eu acho uma coisa linda
Eu gosto de Juazeiro, e adoro Petrolina

Turma da Natureza (TBM)

A turma da Natureza recebeu a orientadora Denise para contar uma história na Biblioteca. Denise falou sobre a lenda africana “Ubuntu”, e compartilhou a importância da filosofia “Eu sou porque nós somos”.

Aproveitamos para conversar sobre conviver coletivamente, sobre as relações do nosso grupo,  sobre  os cuidados uns com os outros e a importância do respeito para se construir uma amizade harmoniosa e saudável.

A Camila, ex-professora da Sá Pereira, veio fazer uma pesquisa de Matemática com a nossa turma. Ouvimos a história “Uma raposa, um livro de contar e suspense”. Em seguida, ela propôs duas atividades, que continham desenho, números e quantidades até 10.

Esta semana o calor apareceu novamente e aproveitamos para tomar um banho de chuveiro bem divertido!

Comemoramos os aniversários do Vicente (antecipado) e do Joaquim Cavalcanti!

Nos despedimos do nosso querido amigo Vicente! Fizemos um livro de presente para ele! Cada criança desenhou e deixou um recado para ele. Sentiremos a falta desse menino!

Começamos a pesquisar sobre o rio São Francisco e descobrimos que o mapa do Brasil pode ser dividido de diferentes formas, por exemplo: no semestre passado o dividimos por biomas, e neste semestre vamos dividir por estados.

Turma da Floresta (TBT)

A personagem Kianda fez uma visita à Turma da Floresta, para contar sobre o seu desejo de conhecer o rio São Francisco! Para surpresa do grupo, Kianda trouxe para a conversa um globo terrestre, instrumento que nos ajudou em outras pesquisas.

Muito empolgados em manusear o grande globo, todos queriam mostrar que sabiam a localização do Brasil. Aproveitamos esse momento para explorar o continente africano, local de origem da Sereia Kianda. 

Mas, e o rio São Francisco? Onde fica? Como vamos encontrá-lo no globo? Para nos auxiliar nessa tarefa, analisamos um mapa do Brasil que ilustra apenas as regiões por onde esse grande rio passa. Com intuído de ajudar a Kianda, as crianças levantaram suas primeiras hipóteses/perguntas:

“Será que tem árvores iguais às da floresta no rio São Francisco?”

“E casas, será que também tem perto do rio?”

“Eu sei onde o rio começa e termina! Ele começa nos buracos das montanhas, nas cachoeiras, e termina no mar.”

“Quando ele encontra o mar ele faz a pororoca.”

“O rio tem água doce mesmo?”

“Existem pessoas que moram perto do rio? De onde elas vieram?”

“Os indígenas que moram lá!”

Turma da Amazônia (TCT)

A turma está envolvida com os novos assuntos que cercam o rio São Francisco. 

Solicitamos às famílias que desejam compartilhar vivências, trabalhos e histórias sobre o Velho Chico que procurem a professora. A participação dos familiares acrescenta muito ao projeto da turma.

O amigo João trouxe para compartilhar com o grupo um globo terrestre e um atlas ilustrado, que ajudaram as crianças a se situar sobre os locais por onde o rio São Francisco corre. Apreciamos um vídeo que mostra sua nascente e a lenda que conta a origem desse rio. Ouvimos a música Riacho do Navio, de Gonzagão, e escrevemos a letra para depois destacarmos palavras referentes ao projeto.

Animados, decidimos confeccionar um pequeno barco, batizado de “Brasil”, que navegará pela ribeira, desde sua nascente até chegar à foz em Alagoas. Para a viagem, estamos produzindo um passaporte, documento importante para identificar os viajantes, que registrará através de um carimbo os estados que vamos percorrer. E o nosso primeiro destino já está marcado. Aguardem notícias.

Turma da Tapioca (TDT)

Na semana que antecedeu a nossa Mostra de Artes, a Turma da Tapioca recebeu uma receita bastante especial do Deré, vovô da nossa querida Aurora. Assistimos relatos de seus avós sobre sua infância em Minas Gerais e vimos o vídeo da Aurora preparando uma deliciosa receita do famoso pão de queijo mineiro.

Num outro momento, foi a vez das crianças colocarem a mão na massa e de estarem em contato com a Matemática, observando a quantidade e o tempo de preparo. 

Continuando os assuntos que permeiam o estado de Minas Gerais, iniciamos nossas investigações sobre o famoso Velho Chico, assistimos a Lendas do Rio São Francisco para crianças, da roteirista Andressa Hazboun, e conversamos sobre o que as crianças pensam sobre as lendas, o que rendeu comentários interessantes: 

“Uma verdade que já acabou.” (Lia)

“Ela pode ser uma coisa que pode ser metade verdade, metade mentira ou pode ser tudo verdade e tudo mentira.” (Lina)

“Uma pessoa queria colocar uma história onde não tinha história e pode ser que algumas pessoas acham que é verdade.” (Aurora)

“Uma lenda, dependendo da lenda, pode ser uma coisa que a pessoa acha que existe, só que não existe.” (Martim)

“Algumas pessoas acham que as lendas são mentiras e outras verdade.” (Marcel)

“Pode ser uma coisa verdade ou mentira.” (Benjamim)

Agora nossas pesquisas estão voltadas para o rio São Francisco e suas histórias, cantos e contos. Convidamos as famílias para navegarem com a turma nesta nova aventura.

Música

Estamos aproveitando os desdobramentos dos projetos para trabalharmos com as histórias e o repertório musical que navegam pelo rio São Francisco. O rio corta vários Estados do Brasil e traz na sua bagagem uma enorme diversidade cultural.

Uma coisa é certa, todo rio corre em direção ao mar. Essa máxima é também cantada no xote Riacho do Navio, de Luiz Gonzaga: “O rio São Francisco vai bater no meio do mar”. Do Velho Lua para o Velho Chico… quer coisa melhor? Aproveitamos para trabalhar com nossos triângulos, chocalhos e tambores a levada desse ritmo. “Dormir ao som do chocalho e acordar com a passarada”. Um rio musical.