As crianças estão aprendendo sobre a rotina matinal e os objetos que fazem parte desse momento do dia. Em rodas de conversa, jogos e produções artísticas, os pequenos foram se familiarizando com algumas ações importantes que fazem parte das nossas manhãs, como: I wake up, I have breakfast, I brush my teeth. Uma vez que se sentiram mais seguras com o vocabulário, pedimos que cada criança ilustrasse esses três processos. Em seguida, apresentaram os desenhos aos colegas verbalizando em inglês a execução.
Para trabalhar os objetos que encontramos em nossos quartos, no Wake up, fizemos uso da obra The Bedroom, de Vincent Van Gogh, com o intuito de observar os móveis e detalhes na pintura. Para os que não conheciam o artista, conversamos sobre ele e mostramos mais algumas obras em que se observada In the Morning and At Night, vinculando as imagens ao projeto. Com essa inspiração, as crianças produziram uma colagem misturando elementos das pinturas do artista, podendo intervir em seus próprios desenhos e compondo uma releitura que mostrasse um pouco de como é o ambiente onde I wake up in the morning.
E seguimos dando ênfase ao momento do café da manhã, I have breakfast. Criamos uma lista ilustrativa com imagens do Google, e cada criança pôde compartilhar o alimento que faz parte do seu Breakfast. Aprendemos sobre os utensílios essenciais dessa refeição, como plate, glass, spoon, fork and knife. Em outro momento, os pequenos brincaram montando o seu breakfast plate. Imprimimos uma imagem com os utensílios e, em outra folha, as imagens dos alimentos listados por eles. Cada criança recortou e colou as comidinhas de sua escolha no prato, e finalizaram a atividade apresentando a produção à turma.
As crianças ficaram muito empolgadas em compartilhar as dinâmicas e o ambiente de casa para os amigos. Essas trocas são muito saudáveis e acessíveis a todos, abrindo um caminho tranquilo e divertido para mais independência na oralidade e audição na Língua Inglesa.
A Turma do Colo foi ao Centro Cultural Banco do Brasil apreciar a exposição Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak.
Ansioso e atento, o grupo ficou eufórico com o passeio, ressaltando suas impressões. Com o enfoque nas pesquisas, os pequenos aguçaram o olhar para as fotografias que retratavam formas de cuidado entre adultos e crianças em diferentes nações indígenas. Tendo o colo como protagonista, observaram imagens em que os bebês eram amamentados e transportados em cestos e tecidos, presos ao corpo das mães.
Observar povos e costumes distintos desenvolve relação de respeito e empatia, ampliando o repertório sociocultural das crianças. A vivência da infância em espaços culturais é um direito e constrói, processualmente, diversos conhecimentos e habilidades. Sair da escola é se apropriar da cidade, tornando a aprendizagem palpável e significativa.
A Turma do Coração recebeu a visita de Mariana, mãe da amiga Antonia. Mari, como carinhosamente é chamada, veio conversar com as crianças sobre os cuidados necessários ao realizar uma viagem.
Começamos ouvindo a história “Mala, malinha ou malão”, de Bianca del Pilar. É a história de Bia, uma menina de 18 anos que vai fazer sua primeira viagem sem os pais e não sabe o que levar em sua mala. Durante os preparativos, Bia traz uma reflexão interessante sobre o que é essencial e importante para cada pessoa.
Após a leitura, cada criança pôde compartilhar o que levaria em sua mala e o que considera essencial. Comidas gostosas, os amigos queridos e algumas roupas foram citados pelos pequenos. Após a leitura, as crianças elaboraram seus próprios passaportes, observaram fotos e ouviram o relato de Mari sobre suas viagens para a Índia e a Tailândia. Assim, descobrimos que até em momentos de lazer como viagens precisamos ter cuidado com nosso corpo e nossos objetos.
O grupo também realizou o primeiro passeio do ano. Em companhia da Turma do Afeto, fomos até os Jardins do MAM. Lá, o professor de Educação Física Renato trouxe diversas brincadeiras que animaram a manhã. Depois de correr e agitar o corpo, pudemos observar os batimentos acelerados do coração e, em um segundo momento, durante um relaxamento, observamos ele desacelerar lentamente. Durante a visita, pudemos ainda passear pelo Aterro, observar a paisagem e nos deliciar com um lanche coletivo.
É cria, criatura e criador
Cuida de quem me cuidou
Nasceu outro dia e já quer ir pro chão
Já fala mãe, já fala pai, já não suja na cama
Não quer mais chupeta, já come feijão…
No ritmo do samba, ao som da música Cria, da cantora Maria Rita, a Turma do Amor foi convidada a explorar a letra e destacar palavras que se relacionavam com o tema do projeto.
De início, perceberam que se tratava de uma mãe falando do seu bebê que estava crescendo. Animados, deram boas gargalhadas toda vez que ouviam a estrofe que se referia a chupeta e comer feijão. As fotografias trazidas de casa preencheram nosso mural e se tornaram referência para os pequenos, que as compararam com a letra da música.
“Eu como feijão.” (Vicente)
“Na minha foto do nosso mural eu tô comendo açaí quando era bebê!” (Maria)
“Depois que o bebê cresce um pouquinho ele pode mesmo comer feijão.” (Eduarda)
Envolvidos pelos relatos e pela apropriação das crianças sobre o tema cuidado, convidamos a turma a observar com mais detalhe cada imagem do mural. Quais são suas semelhanças? E as diferenças?
“Mari, eu tô vendo que não tem nenhum papai dando de mamá.” (Laura)
“Nessa parte, todo mundo tá mamando igual a pintura do Gilberto Gomes, no peito da mamãe.” (José)
“Tem várias vovós cuidando também.” (Sol)
Essas propostas vêm preparando a turma para o passeio à exposição “Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak”, no CCBB, quando o grupo vai apreciar fotos de crianças indígenas sendo cuidadas por seus familiares. As conversas estão despertando muita curiosidade, a criançada quer conferir se as fotos da exposição vão ser parecidas ou diferentes das que trouxeram para escola.
A turma tem direcionado suas pesquisas ao entorno das áreas verdes da escola. Decidimos observar com um olhar mais atento essa vegetação, para conferirmos algumas características em comum nos canteiros.
Notamos que as ruas são muito arborizadas e com espécies de árvores diferentes. Nos surpreendemos com os fios elétricos emaranhados aos galhos e com as calçadas quebradas por conta das raízes das árvores.
No caminho, encontramos um solitário pau-brasil que serviu para uma curiosa pesquisa: qual a relação da árvore com o nome do nosso país? No dia seguinte, Antonio B. nos surpreendeu ao compartilhar conosco uma lista com os diferentes nomes atribuídos à árvore pau-brasil, pelo Brasil afora. Os amigos ficaram curiosos quando Antonio explicou sobre a resina que era extraída do pau-brasil para ser utilizada no tingimento de tecidos, numa época que já passou. Nessa conversa, explicamos a origem do nome do nosso país e as crianças ficaram encantadas ao saberem que o Brasil leva o nome de uma árvore.
E no meio de tantas descobertas, o grupo recebeu John Peter, o jardineiro da escola. Com ele plantamos algumas mudas de plantas e ficamos felizes em contribuir para o embelezamento da Pereirinha. Conviver numa área com natureza é bom demais!
Os peixinhos do mar
Vêm na areia sambar…
A Turma da Amizade foi até a secretaria da escola investigar sobre os peixes do aquário. Encontraram com a Mônica com a Amanda e fizeram algumas perguntas:
Quem cuida dos peixinhos? Quem coloca comida para eles? Para que serve a bombinha que sai água? Quem limpa o aquário?
Na conversa, descobrimos que os cuidadores dos peixes são a Mônica, o Hugo e o Alexandre, e que eles são alimentados uma vez por dia. A bombinha serve para oxigenar a água para os peixes respirarem e o aquário é limpo quando a água começa a ficar turva e os elementos, que estão imersos na água, começam a apresentar impurezas.
Para homenagear nossos peixinhos, conhecemos a música Samba na Areia, do cantor, compositor e professor Pixinguinha, ampliando nosso repertório musical. Em seguida, a turma expressou sua arte na produção de um trabalho inspirado na pesquisa realizada.