Capoeira no Ateliê

Ateliê 

É muito bom
É bom demais
Ser capoeira é bom demais.

As aulas de Capoeira nos Ateliês acontecem às terças e quintas-feiras, nos turnos da manhã e da tarde.

O professor Jamal costuma iniciar a rotina com uma roda de cantoria, distribuindo chocalhos, pandeiros, tambores e agogôs. Para convocar o grupo, uma criança traz o brado “Alô, bateria!”. Ao som do atabaque, Jamal apresenta algumas cantigas em Iorubá; a mais comum no repertório é “Odékomorodé”. Explora os movimentos corporais através da ginga, balanço da árvore, caranguejo, urso e reloginho. Mas a hora preferida dos pequenos são os piques, em especial o Pique-Banana! 

E você? Conhece algum movimento ou canção de capoeira? Compartilhe conosco! 

O Colo nas Artes

Turma do Colo (TAT)

O passeio ao CCBB vem desencadeando desdobramentos na Turma do Colo. Relembramos as fotografias que apreciamos e as formas de cuidado nelas expressadas. Tendo em vista o colo nas artes, conhecemos Larissa Chagas, artista da Alma Retinta, que utiliza fotografias afetivas e colagens digitais em suas produções. Com destaque para folhas, flores e estampas coloridas, Larissa transmite uma realidade sensível da população negra, privilegiando corpos expressivos em situações de cuidado. Suas obras renderam boas conversas, e os pequenos relataram suas impressões:

“A mão no neném.” (Teresa)

“Mamo no peito da mamãe Laura igual esse neném.” (Isabel)

“Para pegar um bebê no colo, a gente pode usar lencinho. O bebê pode mamar no colo, porque é cuidar. Eu me sentia bem quando mamava, com a barriga cheinha.” (Luna)

“Pode segurar o neném com o canguru. Eu não uso mais canguru, porque sou um menino de três anos.” (Gael)

“Tem tecido segurando o bebê. Ele pode mamar no peito para ficar com a barriga cheia.” (Nina)

“Tem colo com os braços e tem colo com o tecido. O peito dá leite para o bebê.” (Miguel)

“O mamá é teta que tem leite.” (Bernardo)

“A gente usa o braço e o tecido para pegar no colo. O bebê mama no peito e o mamá tem leite.” (Pedro)

“A gente usa colo para segurar o bebê no colo. No colo da mamãe tem peito com leite. O leite faz a barriga ficar cheia.” (Antônia)

As falas do grupo nortearão os próximos caminhos de pesquisa.

Oficina de Argila e Cuidado com as Bonecas

Turma do Coração (TBM)

A turma recebeu mais uma visita especial: Cecília é professora, artista da cerâmica e avó do amigo Martin. Ela veio realizar uma oficina de modelagem de argila com o grupo.

Inspiradas pela obra “O Médico”, do artista popular Givaldo, as crianças foram divididas em grupos e convidadas a produzir bonecos coletivamente. Cecília ajudou e orientou as crianças e os adultos na experimentação dessa técnica. Juntos, conversamos sobre a importância de amassar o barro, furar as bolhas e até mesmo sobre a diferença entre uma escultura de argila e o processo que ela passa até se transformar em cerâmica. Na parte prática, fizemos bolinhas, cobrinhas, modelamos e experimentamos diversos instrumentos trazidos por ela. Ao final da oficina, o grupo agradeceu e presenteou Cecília com um livro de desenhos.

Envolvido pelo universo das profissões ligadas ao cuidado com o corpo, o grupo também conheceu algumas obras do artista americano Norman Rockwell. As ilustrações mostram médicos cuidando de bonecas, medindo a pressão e ouvindo o coração. Em roda, levantamos hipóteses sobre o material utilizado, o que estava sendo retratado na obra e, nessa discussão, a criançada lembrou do hospital dos brinquedos. Aproveitamos a animação e criamos o nosso próprio consultório e a proposta passou a ser cuidar das bonecas da sala de jogos. Munidos de estetoscópios, termômetros, palitinhos e outros materiais, elas soltaram a imaginação, criaram diferentes situações e cuidaram das pacientes com muito carinho. 

Passeio ao Centro Cultural Banco do Brasil

Turma do Amor (TBT)

Dando continuidade à pesquisa sobre o tema do projeto institucional, “Entre nós, cuidado”, a Turma do Amor foi visitar a exposição “Hiromi Nagakura até a Amazônia com Ailton Krenak”.

Vimos fotos  dos povos originários e de diversas etnias que vivem na Amazônia. Apreciamos imagens do fotógrafo Hiromi Nagakura e do escritor indígena Ailton Krenak, responsável pela curadoria da exposição. Nas fotos observamos diferentes formas de cuidado: o berço de palha onde os bebês dormem, a moradia de toda a etnia sem quartos individuais, as redes que são camas, crianças buscando e produzindo o seu próprio alimento, bebês sendo amamentados, crianças brincando, indígenas tomando banho, crianças no colo em diferentes posições, entre outras vivências.

Conversamos sobre as diferenças e semelhanças que observamos nas fotos vistas na exposição, trazendo a discussão para as diversas culturas existentes no nosso Brasil

A professora  de Dança, Renata, nos acompanhou e pôde compartilhar o seu olhar sobre as imagens que apreciamos, complementando o nosso passeio com vivências de movimentos do corpo.

As Áreas Verdes: Plantas, Fungos e Animais

Turma do Cafuné (TCT)

A turma está estudando sobre as áreas verdes nas cidades. Nesta pesquisa, descobriram que o verde das áreas urbanas colabora para a manutenção das espécies, criando um ambiente melhor para viver. Com um quadro ilustrando esse fenômeno, observaram os diferentes espaços verdes existentes em uma cidade. Ficaram surpresos ao perceber que quanto mais complexas as áreas verdes, parques e florestas, maior é a sua biodiversidade. 

A turma vem investigando os benefícios que a natureza proporciona para as pessoas, de que forma os seres vivos se relacionam com o meio ambiente e como essa relação influencia diretamente o nosso bem viver. Para ajudá-los nessa compreensão, o grupo está elaborando um painel ilustrado no qual, como pano de fundo, estará representada a cidade do Rio de Janeiro, e nela os habitats com seus respectivos animais, plantas, fungos e a relação alimentar e reprodutiva desses organismos. 

Para provocar as crianças, temos perguntado: qual a ligação entre as doenças urbanas e a pouca área verde nas cidades? Por que quanto mais verde, mais animais e menos doenças?  

Nós Gatos…

Turma da Amizade (TDT)

Nas aulas de Música, a turma embarcou na peça teatral Os Saltimbancos, do compositor Luis Enriquez Bacalov, adaptada pelo compositor Chico Buarque.

A música História de uma gata já está na ponta da língua e faz parte de muitos momentos vividos no dia a dia da escola. A partir dessa canção, conhecemos os hábitos dos felinos que habitam os lares de algumas crianças da turma e da professora. Raquel aproveitou para contar sobre os hábitos de suas gatinhas Lalá e Sky, apresentando um vídeo de um momento carinhoso da Lalá.

As crianças conheceram a escultura Gato, de Botero, e inspiradas por essa obra de arte puderam criar seus próprios gatos usando argila.