Os Ateliês da Manhã receberam a visita de Rafael, pai da Giovanna (F1TA), que junto ao grupo Moleque Mateiro nos ensinou uma nova maneira de fazer compostagem. Rafa faz parte de um grupo de conscientização ambiental que promove oficinas em espaços públicos, nas quais ensinam como confeccionar composteiras caseiras.
Na escola, já conhecemos uma forma de reutilizar os resíduos orgânicos por meio de uma composteira com minhocas. Nesse recipiente as crianças depositam as cascas de frutas não ácidas, que são decompostas num espaço com terra, serragem e as queridas minhocas. No encontro com o Rafael, preparamos individualmente as composteiras, utilizando garrafas PET, terra, serragem e toda e qualquer sobra de alimento. Ele nos ensinou que devemos misturar os materiais diariamente, para que possamos observar o processo natural de degradação da matéria orgânica, tendo que nos atentar aos possíveis invasores.
Obrigada pela visita, Rafa!
As brincadeiras coletivas cumprem papel fundamental para o intuito de aproximar cada vez mais as crianças da turma. Por meio das regras e propostas, os pequenos elaboram estratégias e juntos vão se aventurando a testá-las. Nesses momentos, as crianças fortalecem outros pares por meio da organização do jogo, o que lhes ajuda a conhecer melhor diferentes amigos e a construir novos laços de amizade. Com um repertório amplo de brincadeiras, a criatividade das crianças aumenta e, durante o pátio, podemos observá-las juntando o grupo e reproduzindo os jogos por iniciativa própria, acolhendo a todos. Este ano, em nossa turma, estamos adorando brincar de Passa-anel, História da Serpente, Cabra Cega, Teatro de Fantoches, Adoleta, entre outras.
Seguindo com as pesquisas sobre alimentação, a turma recebeu uma visita pra lá de especial: Clarissa, mãe do amigo Bernardo, veio nos ensinar um delicioso bolo de banana. As crianças participaram de todo o processo de preparo, experimentando o passo a passo da receita. Descascaram, cortaram e amassaram as bananas; acrescentaram ovo, farinha, açúcar e manteiga, mexendo bem todos os ingredientes; em seguida, untaram a fôrma e despejaram toda a massa. Os pequenos ficaram inebriados com o cheirinho do bolo assando e se lambuzaram ao comê-lo. O encontro com mais uma receita afetiva enriquece o projeto, dialogando com as áreas do conhecimento e valorizando a parceria das famílias na condução dos encaminhamentos pedagógicos. Fechamos o encontro com um super abraço coletivo em agradecimento à Clarissa. Foi uma delícia!
A turma realizou um passeio pra lá de especial. Para compartilhar um pouquinho da vivência, as crianças elaboraram um texto coletivo, tendo a professora como escriba.
“A Turma do Coração foi passear junto com a Turma do Afeto. Fomos de ônibus até o Jardim Botânico e lá descobrimos que ele estava fechado para manutenção. Ficamos tristes. Resolvemos ir para o Parque Lage. Chegando ao Parque Lage fomos direto para o parquinho para brincar. Depois comemos um lanche coletivo gostoso e o dente do Martin caiu. Quando acabamos de lanchar fomos fazer uma atividade para ver o mundo colorido. A Renata entregou plaquinhas de muitas cores, tinha amarelas, vermelhas, azuis e verdes. A gente foi passeando pelo parque e trocando as plaquinhas. Foi muito legal.
Aproveitamos para passear e vimos macacos, uma caverna e uma árvore caída muito grande. No final tiramos uma foto na frente do casarão e fomos para o ônibus encontrar os amigos do primeiro ano. Adoramos o passeio!
Beijos e Tchau”
Os textos coletivos são importantes porque aproximam as crianças do mundo letrado, articulando ideias, relembrando fatos e possibilitando momentos de fala e escuta entre todos.
A turma do Amor foi passear no Jardim Botânico junto com a Turma da Amizade. Assim que chegamos, fomos recebidos por uma equipe do museu, que nos contou o que encontraríamos e nos deixou a vontade para caminhar dentro dos espaços. No trajeto, as crianças brincaram com uma maquete representando o caminho das águas e interagiram com jogos digitais que desafiavam a turma com perguntas sobre o Jardim Botânico.
Vimos um vídeo das plantas crescendo desde a semente até o desabrochar, imagens que nos ajudaram a entender o desenvolvimento deste ser vivo. Depois observamos espécies de plantas que estavam em extinção e outras, com risco de extinção. Tocamos em uma variedade grande de sementes! Outro vídeo mostrava o desmatamento das nossas florestas e os prejuízos causados à natureza.
Visitamos a rica biblioteca do museu, que guarda um grande acervo de livros sobre a natureza. As crianças puderam manusear os diversos títulos, atentas às imagens e aos cuidados necessários com o livro, desfrutando dessa oportunidade com curiosidade e muito respeito pelo espaço.
Fizemos uma brincadeira com a instalação do artista indígena Denilson Baniwa. Cada grupo de crianças tinha que encontrar e mostrar na tela o inseto citado pelas professoras.
A turma apreciou o laboratório e experimentou aromas de óleos extraídos de algumas espécies de plantas, observando, através do microscópio, cada uma das espécies.
Exploraram com as mãos terras de cores diferentes, como rosa, preta e marrom.
Foi emocionante a experiência de “entrar” nas raízes tabulares da Sumaúma! Através de sons, luzes e um áudio, embarcamos na aventura tecnológica de nos imaginar dentro desta árvore enorme e tão importante para o nosso ecossistema.
Foi um passeio rico em descobertas e conhecimento!
A turma tem conversado sobre a importância dos cuidados com a cidade. Dialogamos sobre as pessoas responsáveis por manter limpo o espaço urbano, as crianças citaram, entre outros, o presidente da República e o prefeito.
Aprofundando a conversa, o grupo trouxe para a discussão a nossa responsabilidade enquanto agentes cuidadores da cidade. “Temos que cuidar do que é nosso pra cidade ficar linda”, refletiram as crianças. Nesse contexto, a turma conheceu a figura do “gari”, e achou curioso descobrir que este termo surgiu em homenagem ao francês Aleixo Gary, fundador da primeira empresa de coleta de lixo nas ruas do Rio de Janeiro.
As crianças conversaram sobre a importância desse profissional e pesquisaram sobre sua função para a cidade, que vai muito além de limpar as ruas. Alguns garis também são artesãos! Trabalham utilizando materiais retirados das ruas, como troncos das podas das árvores, transformando-os em móveis como cadeiras, bancos e mesas, que depois são colocados nas praças e parques da cidade. Recentemente essas peças estavam expostas no Galpão das Artes Urbanas Helio Pelegrino, da Comlurb. O galpão é um espaço destinado a incentivar artistas, profissionais e cidadãos envolvidos com a prática de reciclagem de materiais, com o objetivo de reduzir, através da arte, os resíduos produzidos na cidade.
Contextualizando esse momento, a turma observou algumas imagens dos garis em seu exercício de trabalho e das peças de arte criadas por esses artesãos. O grupo ficou animado quando revelamos que nosso próximo passeio será ao Galpão. Na visita, apreciaremos a exposição sustentável Renascimento Urbano, da artista plástica e ambientalista Carol MCLM, reunindo esculturas e pinturas, algumas delas com o reaproveitamento de elementos da natureza, como folhas podadas, e embalagens plásticas, pedaços de cimento e de máquina de lavar roupa, café vencido, rolos de papelão, lenços antimanchas e outros materiais. A turma também participará de uma oficina utilizando materiais urbanos que são cedidos ao galpão.
Foi com muita alegria que a Turma da Amizade recebeu as famílias na escola. Apropriadas da construção coletiva do projeto desenvolvido ao longo do semestre, elas cantaram, dançaram e apresentaram seus trabalhos artísticos com muita alegria. O repertório musical dos Saltimbancos foi apreciado por todos, e a turma demonstrou muita autonomia e domínio coletivo durante a apresentação. Foi lindo!
Continuando nossas pesquisas sobre o cuidado com os animais, as crianças conheceram o livro Deu bicho nas cantigas, de Deborah Barros. De forma divertida, a autora faz uma animada brincadeira com as cantigas infantis tradicionais, apresentando os bichos e suas características.
Cantamos a arara-azul na versão da Linda rosa juvenil, e no decorrer da cantiga conhecemos a bióloga Neiva Guedes — protetora das araras, ela lançou o Projeto Arara-Azul, que promoveu um significativo crescimento da população dessa espécie vulnerável à extinção. Aprofundamos nossos conhecimentos através do relato da pesquisadora, conhecendo as características da maior arara do mundo, que mede 1 m e pesa 1,3 kg.