Neste semestre, as turmas do Ateliê do turno da manhã serão reorganizadas. Haverá um grupo de alunos de F1 e outro de alunos de F2 a F4. A mudança tem por objetivo o melhor acolhimento dos projetos a serem desenvolvidos pelas crianças.
O grupo com crianças da F1 da manhã e o grupo do Ateliê da tarde já começaram a estudar os fenômenos físicos relacionados à Dinâmica.
Durante a construção de um carrinho com propulsão por fricção, a força elástica foi identificada como resultado da fonte de energia do carrinho.
Os estudantes observaram a influência da aderência (atrito) sobre o movimento. Em um caminho natural de crescimento e construção de autonomia, eles estão manuseando novas ferramentas, sempre com supervisão, atenção e cuidado.
No grupo de F2 a F4 o tema da tecnologia deu origem aos primeiros passos desses estudantes no universo da eletrônica.
Eles conheceram a placa microcontroladora BBC Micro:bit, que com seus sensores, botões e LEDs permite uma gama considerável de ações.
Nesse primeiro contato foi necessário retornar aos aprendizados do experimento sobre eletricidade, para falarmos sobre circuitos elétricos.
Discutimos e observamos as características desses circuitos, o caminho que a eletricidade faz do positivo da bateria, passando pelos componentes, até o polo negativo.
Os alunos observaram também o que é um curto-circuito e como evitá-lo para tornar nossa experiência segura e reforçar os cuidados necessários durante as pesquisas do Projeto. Sempre com supervisão e atenção aos detalhes.
As turmas do Ateliê retornaram das férias animadas com os novos projetos para as aulas de Inglês.
Reuniremos algumas das melhores coisas da vida: music, stories and food.
Começamos conhecendo If You Give a Mouse a Cookie, divertida história de um ratinho que só queria um cookie.
Exploramos o enredo, recriando e recontando.
Pesquisamos como são feitos os deliciosos cookies em uma bakery.
As crianças registraram a receita e o modo de fazer para, em seguida, produzir os próprios cookies na escola.
As crianças do Ateliê conheceram a diferença entre a capoeira Angola e a capoeira Regional.
A capoeira Angola, criada pelo Mestre Pastinha, é um jogo cadenciado, com movimentos próximos ao chão.
A capoeira Regional, criada pelo Mestre Bimba, é um jogo acelerado, com movimentos acrobáticos.
Em nossas brincadeiras sempre fazemos movimentos rápidos e lentos, para entender na prática essas diferenças.
Apesar das chuvas, as crianças do Ateliê puderam aproveitar as idas ao Parque Lage.
Conheceram uma importante trilha, parte da Trilha Transcarioca, circuito que vai da Barra de Guaratiba até o Morro da Urca.
O trecho Paineiras-Corcovado-Parque Lage tem ao todo quatro quilômetros de extensão.
Plínio, nosso guia, nos alertou sobre os cuidados necessários para fazer uma trilha com segurança, como seguir o caminho marcado, sempre um atrás do outro, com uma pessoa responsável na frente e outra atrás, fechando o grupo; ter atenção com o que se pisa e o que se toca; calcular o tempo de subida e de descida que, no nosso caso, seria duas horas e meia até o Corcovado.
A trilha foi tranquila e divertida, com direito a macaco quebrando galho e tudo!
O Plínio é um grande parceiro e faz a alegria das nossas manhãs de sexta-feira, com tantos passeios e curiosidades sobre o parque e a natureza.
Na Oficina de Construção, a turma da manhã formou dois grupos, para melhor aproveitamento.
Um produziu carrinhos de fricção propulsionados por um elástico esticado enrolado na roda traseira. O grupo da tarde também se dedicou a essa experiência.
Discutimos a força e a energia elástica envolvidas nesse movimento.
Após a montagem e a discussão, formamos equipes e realizamos uma competição de corrida, para ver qual conseguia ser mais veloz e chegar mais longe.
Levantamos hipóteses sobre os fatores que influenciam o desempenho dos carrinhos.
O outro grupo da manhã, formado pelas crianças com mais idade, dedicou-se a montar circuitos elétricos com LEDs coloridos que acendem e apagam.
Discutimos o conceito de circuito, e os estudantes perceberam que esse conceito implica início, meio e fim.
Conhecemos resistores, potenciômetros, LDRs, as particularidades dos LEDs e as funções cada um desses componentes no circuito.
Aprendemos a usar a protoboard, base sobre a qual montamos nossos circuitos para conectar os componentes entre si, criando um fluxo, como um rio.
Com a experiência, os estudantes puderam explicar os fenômenos observados e as relações causais entre as modificações executadas na potência dos LEDs.
Nas últimas semanas, na Oficina de Construção, começamos a entender a lógica da programação.
Realizamos um experimento lúdico para ilustrar esse momento. Os alunos tiveram que escrever uma sequência de comandos “programar”, como definiram, para o Henrique pegar um pacote de pães, um pote de geleia e fazer um sanduíche de geleia.
O que inicialmente parecia simples se mostrou um verdadeiro desafio, pois muito do que pensamos e interpretamos automaticamente precisa ser descrito para a máquina com mais detalhes.
Alguns programas “bugaram” o professor, outros não se comportaram como esperado e outros ainda, após ajustes, finalmente produziram um delicioso sanduíche.
What happens if you give a mouse a cookie?
Ao longo do mês de setembro, as crianças do Ateliê se envolveram com um tema muito especial: cookies.
Nossa jornada pelo universo dos cookies começou com If You Give a Mouse a Cookie, história de um ratinho que ganha um cookie e um copo de leite.
A narrativa do livro foi recontada pelas crianças.
Assim como na história, elas representaram os biscoitos usando materiais diversos, como massinha e papéis coloridos, dando asas à imaginação.
Vimos cookies sendo feitos como em uma confeitaria americana. As turmas puderem acompanhar de pertinho o passo a passo da receita.
Usando notebooks, conheceram o famoso Cookie Monster, que só conseguia pensar na letter C.
Brincamos de Feed the Cookie Monster, Cookie Run, Who Took the Cookie? e Cookie Monster Tag.
Para comemorar o encontro com as famílias, as crianças produziram deliciosos cookies, que saborearam, e compartilharam com os presentes o que aprenderam.
No final do encontro levaram para casa a receita escrita e ilustrada por elas, para que mais momentos deliciosos como esse possam acontecer.
Na semana passada Ateliê pôde compartilhar com as famílias os jogos elaborados na Oficina de Jogos e Brincadeiras durante os últimos meses.
Nesse encontro fizemos o lançamento oficial do nosso Almanaque de Jogos, exploramos juntos suas páginas e sorteamos os jogos que dariam início à jogatina.
As crianças ficaram felizes em apresentar os jogos produzidos por elas e também em compartilhar as estratégias de cada jogo com suas famílias.
É sempre uma alegria receber as famílias na escola e compartilhar os trabalhos produzidos com tanta dedicação e criatividade pelas crianças.
As aulas de Capoeira são sempre cantadas.
A música é importantíssima, faz parte do jogo, ditando o ritmo, mandando recado para quem está jogando, para quem está olhando ou contando uma história.
As músicas ajudam também os estudantes a entender os movimentos.
“Pé dentro / pé fora / quem tem pé pequeno vai embora” ajuda a entender a ginga; em “Vento balançou / a palha do coqueiro” os participantes imitam o movimento das folhas, estimulando o balanço do capoeirista.
Cada música diz uma coisa, e assim os estudantes vão cantando, brincando e jogando capoeira.
As crianças do Ateliê vêm compartilhando umas com as outras seus jogos favoritos.
A cada semana sorteamos um grupo de alunos alunos para mostrar aos amigos jogos que gostam de jogar com a família.
Ao apresentar um jogo e suas regras, as crianças têm participação ativa, são provocadas a elaborar maneiras de explicar a mesma regra e experimentam o protagonismo de forma cooperativa, compartilhando estratégias nas partidas.
Elas ficam muito felizes por partilhar com os amigos da escola a diversão de casa.
Contamos com vocês para novas semanas de muita jogatina!
As crianças da F1 que participam da Oficina de Construção do turno da manhã prosseguem com os experimentos de mecânica e movimento.
Após entenderem o que é a força elástica, construíram um ventilador que gira a partir de uma corda.
Discutimos os princípios do movimento, o atrito e a capacidade de um objeto em movimento permanecer em movimento.
Cada estudante customizou a hélice do seu ventilador, e estamos finalizando a colagem da estrutura de suporte.
Os grupos de F2 a F4 do turno da manhã e as crianças que participam do Ateliê da tarde estão alternando atividades envolvendo a programação e os circuitos elétricos.
Montamos um circuito integrado que produzia ondas elétricas. Essas ondas, ligadas a um alto-falante, produziam som.
A ideia foi criar um instrumento parecido com o teremim. Por fim, na parte da programação do microbit aprendemos as variáveis e a aleatoriedade e os sensores e inputs.
Assim fizemos com que nossa plaquinha funcionasse como um cubo, e ao ser agitada se transformasse em um termômetro para medirmos a temperatura da sala de aula.
Na capoeira o jogo acontece como uma conversa. Um jogador fala, faz um movimento, o outro responde, faz outro movimento, e assim a conversa, o jogo, vai fluindo.
Em nossas aulas estamos tentando entender como conectar um movimento ao outro, um assunto ao outro.
Em duplas, temos feito sequências de movimentos com o objetivo de trabalhar a conexão e a concentração no jogo.
Depois os estudantes serão capazes de criar as próprias conversas, seus jogos.
As crianças do Ateliê receberam um convite repleto de desafios do amigo Plínio, que sempre as recebe com carinho no Parque Lage.
Em passeios anteriores já haviam conhecido um pequeno trecho da trilha Parque Lage-Corcovado. Dessa vez foram apresentadas a outro, bem maior.
Foi uma subida que exigiu atenção, cuidado, e proporcionou diversão e descobertas.
As crianças foram apresentadas a uma pequena cachoeira, onde puderem se refrescar, lavar o rosto, as mãos, ouvir os sons da natureza e tirar lindas fotos.
Agradecemos ao Plínio pelas boas surpresas.
Na Oficina de Construção, os grupos encaminham seus últimos projetos.
O grupo das F1 e o grupo do turno da tarde começaram a reunir os conceitos aprendidos ao longo dos experimentos na área do movimento, para criarmos o famoso brinquedo Mané Gostoso, o trapezista.
Utilizaremos palitos, linhas e cola para montar o brinquedo. Para a parte mecânica utilizaremos os conceitos de força, energia, movimento, além do princípio da inércia.
Assistimos e lembramos como é esse brinquedo e pudemos desvendar seu funcionamento com base nos fenômenos que já estudamos.
Os grupos de F2 a F4 do turno da manhã estão construindo uma “cama de gato laser”.
Programaremos nosso microbit para funcionar como um alarme sensível a um laser. Utilizaremos espelhos para direcionar esse laser até o sensor do alarme. Assim, como nos filmes de ação, eles terão que passar por um caminho sem tocar no feixe até chegarem no “tesouro” que os aguardará do outro lado.
Começamos a desenhar esses projetos e, até o final do ano, será mão na massa!
Nas aulas de Inglês, passamos por diversos momentos científicos, filosóficos, linguistícos, experimentais, e principalmente gastronômicos, cheios de sabor, com receitas muito divertidas baseadas em clássicos da literatura infantil e em outras obras.
Reconhecemos utensílios de cozinha, modos de preparo, verificamos e medimos quantidades, anotamos tudo e compartilhamos nossas receitas e histórias, tudo em inglês!
It was fantastic!
Que no próximo ano possamos nos reencontrar aqui no Ateliê, com muitas novidades e delícias.
Para fechar o ano, convidamos a F3M e a F3TB para participarem da nossa roda de capoeira.
Ítalo, aluno do ensino médio, também se juntou ao grupo e, no toque do pandeiro e do berimbau, a alegria contagiou a todos.
É na roda que o ritual acontece, onde todos estão conectados, dando e recebendo energia para o jogo acontecer. E a música tem papel fundamental nessa conexão com o jogo.
No início do nosso encontro brincamos com as músicas conhecidas, e na hora da roda ninguém queria ficar de fora.
As crianças permaneceram atentas e conectadas, cantando e batendo palmas enquanto o jogo acontecia no meio da nossa grande roda de capoeira.