Entre beijos, abraços e muita saudade, compartilhamos momentos que passamos com nossas famílias e os encontros que tivemos.
Passeio em Búzios e Saquarema; viagens à Bahia; descobertas no Pantanal; espetáculos de teatro; lanchinho com a vovó; uma dinda que veio visitar; bagunça com os amigos…
Estamos nos preparando para a casa nova e nos despedindo da antiga.
Nosso Ateliê ganhou mais quatro crianças, que aos poucos estão entendendo nossa rotina e participando das nossas aventuras.
Que o segundo semestre seja ainda mais alegre e divertido!
Após um dia sem energia elétrica, no semestre anterior, ficamos pensando: como as pessoas faziam antigamente para iluminar os ambientes?
Listamos muitas opções, até chegarmos ao fogo. Foi um alvoroço só, e duas crianças dispararam:
“A gente podia pesquisar o fogo na volta das férias, né?”
“Será que tem histórias de fogo?”
Todos concordamos e retornamos cheios de curiosidade e dúvidas:
“Tem fogo no vulcão?”
Descobrimos que existem muitos tipos de vulcões e que alguns nem entram em erupção.
Conhecemos Xangô, o itã do rei dos vulcões e montanhas. Seu grito era tão forte que fazia as erupções acontecerem.
Construímos um vulcão e realizamos um experimento com vinagre, detergente, tinta e fermento.
Fizemos também uma fogueira de folhas e jornal. Foi incrível!
Nosso amigo Lucas compartilhou seu brinquedo de fogo, os estalinhos.
Observamos a faísca, com cuidado, sentimos o cheiro da pólvora e vimos as pedrinhas dos estalos.
Finalmente ocupamos a casa nova!
Chegamos curiosos e muito empolgados. Passeamos pela escola, conhecendo cada espaço e pensando nas brincadeiras que poderíamos fazer.
“O que será que tem nessa porta embaixo da escada?”
“Dá pra brincar de pique-esconde no pátio! E de pique alto também!”
Teve aula de Inglês no Pereirão, Ioga e Capoeira no salão e oficina sensorial com o Grupo Moleque Mateiro na sala de Ciências.
Ouvimos histórias na biblioteca e inauguramos o pátio com um brinquedo de fogo: o estalinho.
Na sala de Artes, fizemos pintura e um desenho com giz de cera e vela. Estreamos o refeitório no almoço e preparamos um suco de fogo.
Nossa! Quanta coisa aconteceu por aqui!
E você, já conhece a nova Pereirinha?
As crianças do Ateliê descobriram, na Oficina de Cultura Popular, que no fogo habitam seres místicos, chamados elementares. As salamandras, as fadas que dançam nas fogueiras, aquecendo o coração, transformando sentimentos ruins em bons.
Ficamos curiosos e escrevemos uma carta, convidando uma salamandra para visitar a casa nova.
E não é que ela aceitou? A Salamandra dançou, saltou e nos mostrou suas chamas.
Ficamos felizes e aquecidos!
Agradecemos a visita, Salamandra.
Nas aulas de Capoeira, aprendemos que nosso corpo tem fogo, ou melhor, calor. Gingamos e sentimos o suor, reinventamos um movimento da aula e o batizamos de Balanço da Salamandra.
Com uma vela acesa, fizemos um desenho com giz de cera derretido.
Estamos inquietos e animados.
Que outras surpresas calorosas vamos encontrar?
Estivemos com o Grupo Moleque Mateiro no Parque da Catacumba e vivemos algumas aventuras.
Relembramos regras básicas do local, como não poder usar fogo. Produzimos calor brincando com as chamas de tecido da Salamandra, enquanto Vini e Mari Souza preparavam nossas surpresas.
Eles explicaram que há muitas pistas desafiadoras. Seríamos guiados por eles, localizando árvores como dez embaúbas; três mamoeiros; três pés de urucum; e monumentos como a estátua da princesa Sofia e O Homem Sentado. Por fim, o meliponário.
Ufa! Deu um trabalhão, mas conseguimos seguir as dicas e nos orientar naquele museu sem paredes.
E você, conhece o Parque da Catacumba tão bem quanto a gente? Sabe onde fica tudo isso?
Estudando o fogo, a Turma do Ateliê da manhã ouviu falar do Boitatá, a serpente de fogo guardiã da floresta.
De onde surgiu? Quem o criou?
Hipóteses foram levantadas, e a preferida foi que vagalumes giraram ao redor da serpente e a encantaram, entregando assim seus poderes mágicos.
Na aula de Cultura Popular, as crianças aprenderam que a palavra boi, em tupi, significa coisa; e tatá, fogo.
Decidimos recriar a pele da tal coisa de fogo, usando o tingimento com nanquim e álcool.
Brincamos de descobrir quantas crianças cabem no comprimento da cobra. São três.
Em outra tentativa, vimos que podem caber um adulto e uma criança e meia.
Muitas descobertas calorosas!
Na Oficina de Cultura Popular, descobrimos que um dos primeiros gêneros teatrais foi o teatro de sombras, feito nas cavernas, ao redor da fogueira.
Com uma lanterna potente e o salão às escuras, criamos com as mãos os personagens das nossas encenações. Teve pássaro, borboleta, coração, girafa e até Boitatá.
Assistimos a um vídeo do espetáculo do Shadow Theatre Group, e ficamos encantados.
Em algumas culturas africanas, os griôs também se reuniam em volta do fogo para contar histórias, relembrar acontecimentos importantes e cantar.
Fizemos arte inspirados no que aprendemos.
Partes significativas da nossa vivência estarão na Mostra de Artes, amanhã.
Queremos partilhar nossas descobertas com as famílias.
Na mitologia yorubá, descobrimos que Xangô e Iansã ganharam o poder de cuspir trovões, após comerem um certo bolinho de fogo dado por Exu.
Há quem diga que esse tal bolinho se chama acarajé. Já experimentou? Pois bem, um dos itãs do orixá conta que Xangô, possuído de raiva, faz chover bolas de fogo pelo céu, o que nos rendeu um rumo diferente para as pesquisas.
“Já caíram bolas do céu uma vez!”
“Foi o meteoro que matou os dinossauros!”
“Tem fogo no meteoro e queimou todos eles!”
“Só tem fogo no meteoro lá no espaço?”
“Não mesmo! Olha a Lua e as estrelas!”
Depois dessa roda calorosa, partimos em busca de informações sobre o fogo no céu e sobre a tal bola.
Usamos edições da revista Ciência Hoje, enciclopédias e livros que falam sobre mitos incas e astecas.
Descobrimos histórias e coletamos alguns dados.
“Tiranossauro Rex foi um dos últimos dinossauros a morrer!”
“O meteoro caiu no golfo do México.”
“Depois que o meteoro caiu, a terra ficou bem gelada.”
Queremos saber o que é meteoro, meteorito e asteroide.
Em breve, divulgaremos nossa minuciosa pesquisa. Acompanhe os próximos Informes.
Qual é a diferença entre meteoro, meteorito e asteroide?
A pergunta ficou em nossas cabeças e não saiu mais. Antes de pesquisar em nossos materiais, tecemos hipóteses:
“Meteoro é uma pedra grande de fogo! Essa pedra é a mãe do meteorito!” Lia
“Meteorito é uma pedrinha de fogo! Acho que ela é filha do meteoro!” Sebastião
“Então o asteroide é a pedra que é o pai de todo mundo!” João Ferraz
Descobrimos que o Vovô Fred Lessa, da querida Martina, é professor de Biologia e supersabido dos astros.
Então tivemos uma ideia sensacional: enviamos uma cartinha com nossa dúvida.
Ele nos respondeu explicando que existem pedras espaciais, os meteoros, que quando entram em contato com o “escudo da terra” – a atmosfera – causam “risquinhos no céu”, as famosas estrelas cadentes, que na verdade são os meteoritos.
Já os asteroides são muito grandes, e se eles caem na Terra causam um barulhão.
Para demonstrar os impactos, lançamos pedras na água e na terra.
Foi uma farra!
“A gente foi passear no Parque da Catacumba, mas estava chovendo. Entramos no ônibus e a Mari deu uma ideia: passear de ônibus e encontrar outros parques.
No caminho encontramos a Lagoa Rodrigo de Freitas, vimos aves na água e descobrimos que a Lagoa era bem maior, só que as pessoas colocaram terra, construíram as pistas de carro e prédios.
Léo, nosso motorista, mostrou uma árvore grande chamada abricó-de-macaco. A Malu achou que parecia a casa do joão-de-barro. O Lucas nos mostrou a pista de skate onde ele andou com o professor Salvatore.
Passamos pela praça que tinha o nome do Santos Dumont, que a turma do trem está trabalhando.
Chegamos ao Jardim Botânico e o Luiz viu uma cerca que lembra uma fazenda. Pensamos que há muito tempo poderia ter tido uma lá. Descobrimos que poucas pessoas ajudaram a construir o Jardim Botânico. Antônio B. contou que já passeou lá com a sua turma.
Depois chegamos ao Parque Lage. O Vinícius contou que muito tempo lá era um lugar de fazer açúcar e que o parque só tem esse nome porque o seu dono se chamava Henrique Lage.
Voltamos para a escola, escrevemos o que vimos, fizemos um suco de uva e lanchamos todos juntos.”
Texto coletivo
Em nossa pesquisa sobre o fogo, descobrimos que uma de suas principais funções é cozinhar os alimentos.
O rei Xangô, da mitologia yorubá, gostava muito de comer quiabos e acarajé. Adaptamos as receitas para as crianças, optando por não usar azeite de dendê, camarões e nem castanhas.
Fizemos quiabos assados com páprica, azeite, noz moscada e sal.
O acarajé tornou-se um delicioso bolinho de forno. Segue a receita do nosso acarajé.
Ingredientes
2 xícaras feijão cozido. Usamos o feijão fradinho, mas pode usar outra variedade.
1 ovo batido
1 cebola picadinha
1 dente de alho picadinho
1 colher (chá) de páprica
1 colher (chá) de cúrcuma
1 cebolinha picadinha
1 punhado de salsa picadinha
1 xícara de farinha de trigo
sal a gosto
Modo de Preparo
Escorra o feijão e amasse ligeiramente, para que o bolinho tenha textura.
Junte a cebola, o alho, a páprica, a cúrcuma, a cebolinha, o sal e a salsinha. Misture tudo.
Acrescente o ovo e mexa bem. Misture a farinha de trigo e deixe a massa descansar por 10 minutos.
Divida a massa em quatro partes e modele na forma de bolinhos; ou coloque em forminhas, se quiser mais porções.
Distribua os bolinhos em uma assadeira forrada com papel alumínio e leve ao forno a 200º C, por 15 minutos.
Espere esfriarem, e se delicie!
Nossas aulas de Capoeira estão para lá de animadas!
Trouxemos dois berimbaus, um grande e um pequeno.
Sentimos o peso de cada um e pensamos em muitas maneiras de equilibrá-los e extrair som: pedir para um amigo segurar; apoiar nas pernas, na barriga e no chão.
Como já somos capoeiristas, fizemos uma roda de ginga, com cantorias, palmas e berimbau.
Lembramos da importância do contato visual, o controle e da execução dos movimentos.
Foi tanta alegria e ginga boa, que todos entraram na brincadeira e se arriscaram!
Como prometido a algumas crianças, segue a cantiga Maré:
Maré
cantiga popular
A maré tá cheia, Ioiô,
A maré tá cheia, Iaiá. (3x)
A maré subiu,
Sobe maré.
A maré desceu,
Desce maré. (3x)
Ô maré, de maré,
Foi pra ilha de maré. (3x)
Em nossa aula de Ioga, após acalmar a mente e a respiração e aquecer o corpo com as posturas, as crianças propuseram uma brincadeira diferente: um pique!
Conversamos sobre as regras, fizemos adaptações e partimos para o Pereirão para experimentar a atividade que chamamos de guerreirinho-guerreirão, pois quando a criança era tocada tinha que fazer a postura do guerreiro.
Foi muito divertido. Concluímos que esse pique-postura poderia ser nomeado também com outros asanas da ioga.
Nosso trabalho no Ateliê está acontecendo com muita parceria e criatividade.
As crianças estão se preparando para recontar um mito indígena sobre o surgimento do fogo.
Depois que ouvimos e ilustramos a lenda, surgiu a brilhante ideia de usarmos luz e sombra como técnica.
Aos poucos estamos dominando a luz do “fogo” para criar cenários e personagens.
Mas, como fazem no cinema e no desenho animado, elaboramos um storyboard para nos guiar cena a cena.
Esse trabalho vai dar o que falar.
Narração e música também ajudarão a costurar nossa aventura.
Ateliê Manhã
As aulas do grupo Moleque Mateiro são repletas de diversão e descobertas.
Na semana passada, Vini e Mari, nossos professores mateiros, fizeram “mágica” transformando água suja e barrenta em água limpinha.
Na verdade, não era mágica, era um filtro de garrafa pet. Ficamos empolgados, e quisemos fazer um também.
Vinícius explicou que cada camada do filtro é responsável por retirar um poluente.
As pedras e a areia servem de barreira física às partículas de terra misturadas na água e aos pequenos objetos – como as folhas secas e o papel picado.
O carvão filtra os poluentes químicos – invisíveis a olho nu –, como metais dissolvidos na água, pesticidas e outros.
A argila e o algodão servem para reter partículas menores.
Quanto maiores forem as camadas do filtro, mais transparente a água sairá.
Nosso filtro caseiro não filtra o sal, embora seja uma partícula muito pequena.
Bactérias também não podem ser filtradas, por isso não é recomendado ingerir essa água.
O experimento é usado apenas para demonstrar como funcionam os filtros.
Para que a água se tornasse potável seria necessário usar alguma substância como cloro ou hipoclorito de sódio para desinfecção.
No final, registramos o experimento, bem do nosso jeito.
Outra brincadeira que aconteceu no nosso passeio ao parque da Catacumba foi a construção do brinquedo de ar Barangandão Arco-íris.
Descobrimos que ele se inspira nas fitas-amuletos das baianas que vendem acarajé.
Brincamos deixando o vento levar as fitas, fazendo movimentos circulares e imitando cobras.
Depois do lanche, fomos dar uma volta nos canteiros, e sabem o que encontramos? Calangos pegando sol. Alguns estavam camuflados e outros bem visíveis.
Fizemos silêncio e seguimos o combinado de observar os bichinhos à distância.
Ufa! Quanta coisa legal!
Nossas pesquisas sobre o fogo no céu nos levaram a conhecer meteoros, meteoritos e asteroides, o Sistema Solar e a maior estrela que conseguimos ver: o Sol.
E não é que em nossas andanças encontramos a professora de Inglês?
Nossa pesquisa de agora em diante será em inglês e português.
Aprendemos os nomes dos planets: Mercury, Venus, Earth, Mars, Jupiter, Saturn, Uranus and Neptune; e também Sun e Moon.
Nossa pronúncia está ficando incrível e cada vez mais articulada.
Fizemos uma oficina de culinária e preparamos pancakes. Usamos eggs, flour, milk, sugar, vanilla and yeast.
Comemos as pancakes de sobremesa, acompanhadas de honey.
Nossa receita ficou delicious demais!
Achamos que as manchinhas das pancakes lembram as crateras da Lua, e há quem diga que, na sua pancake, viu São Jorge lutando com o dragão!
A semana no Ateliê teve partida de bingo, barquinho de papel…
Com o grupo Moleque Mateiro relembramos o fogo, que já pesquisamos.
“O que será que acontece se a água entrar em contato com o fogo?”
“E o gelo?”
“Será que a terra derrete também?”
Com cuidado, e acompanhado pelos Mateiros, o grupo iniciou a investigação.
Utilizando uma vela, um fósforo e uma colher, as crianças experimentaram as reações dos elementos em contato com o fogo.
“A água está borbulhando!”
“Nossa, a terra e a água viraram lama!”
Observaram o ar entrar e sair do próprio corpo ao tentarem apagar, de longe, o fogo da vela.
Para finalizar, fizeram uma pequena fogueira com madeira, carvão e jornal, para observar o tamanho das labaredas.
Há quem diga que a Salamandra apareceu e dançou timidamente…
No decorrer da proposta, alertamos as crianças sobre atividades com fogo, que só podem ser feitas na presença de um adulto. Com fogo não se brinca!
O Ateliê da Manhã conheceu a lenda de Parintintins nas aulas de Cultura Popular.
“Os Parintintins, que também se chamavam kagwahiva, nunca tinham visto fogo.
Para obter comida quente, armavam um moquém (grelha de varas) com carne de caça, e deixavam-no ao sol.
Pediram então ao semideus Bahira que lhes desse um pedaço do Sol.”
Os pequenos foram se apropriando da narrativa, descobrindo seus desdobramentos e gravando trechos dessa história cheia de magia e rituais, na qual a natureza é a protagonista.
O conhecimento de lendas permite que as crianças resgatem a memória de um movimento, mantendo viva nossa história cultural, com toda sua riqueza e pluralidade.
O Ateliê da Manhã revisitou os trabalhos produzidos ao longo do ano.
As crianças puderam relembrar passagens marcantes do projeto, ressaltando as técnicas de artes utilizadas, os conhecimentos, descobertas e aprendizagens proporcionados pelas pesquisas.
O grupo participou da construção do portfólio, que em breve poderá ser levado para ser compartilhado com as famílias.
Momentos assim reforçam as memórias do grupo, valorizando conhecimentos individuais e coletivos.
O Ateliê da Manhã conheceu a história da peteca, nome de origem tupi, que significa “tapear”, “golpear com as mãos”.
Aprendemos que a peteca é um esporte praticado há muito tempo por indígenas que habitavam o estado de Minas Gerais.
Para confeccioná-la, utilizavam tocos de madeira e palha amarrados em penas de aves.
As crianças tiveram a oportunidade de fazer as próprias petecas com terra, tecido e fita, atividade que estimula a coordenação motora fina.
Divertiram-se arremessando o artefato, aprimorando habilidades motoras, lateralidade e utilizando variados movimentos corporais.
Quantas novidades vivemos neste semestre! Entramos com o pé direito na casa nova, ganhamos a sala de ciências, espaço sensacional, onde fizemos experimentos com fogo, desenhos a giz de cera derretido, um filtro de água e, com a ajuda do grupo Moleque Mateiro, uma composteira.
Conhecemos a Salamandra, fada do fogo. Ela veio nos visitar e nos encantou com sua dança.
Ouvimos um grito dos vulcões Kaô. Era Xangô, causando terríveis erupções.
Nossas pesquisas com o fogo nos levaram ao espaço.
“Tem fogo no céu?”
Sim! Prova disso é o acarajé, comida preferida do deus do vulcão.
Você sabe a diferença entre meteoros, meteoritos e asteroides? Vovô Fred, da Martina, nos mandou um áudio que tirou todas as nossas dúvidas. Com o que aprendemos, criamos um livro, e ficou incrível.
Hora de aproveitar as férias. Desejamos boas festas a todos.
As turmas do Ateliê foram convidadas a olhar para o céu. Conversamos e aprendemos, em inglês, o que se observa no céu durante o dia.
What do you see in the sky in the day?
The sun, clouds, birds, airplanes.
And what do you see at night?
The moon, stars, clouds.
Olhos voltados para o céu, começamos nossa viagem pelo Solar System.
Com livros ilustrados, vídeos e músicas, as crianças foram aprimorando os nomes dos planetas; brincadeiras auxiliaram o aprendizado da ordem deles. Utilizamos adjetivos em seus diferentes graus para
caracterizá-los. Smallest, biggest, hottest, coldest, red.
Criamos, com jornal e tinta, nosso móbile dos planetas, que penduramos na sala de aula. No trabalho de culinária, em sintonia com o projeto do Sistema Solar, trouxemos a receita de panquecas com mel, chamando atenção das crianças para o fato de as bolhas que se formam ao cozinhar a massa nos lembrarem as crateras da Lua. Aprendemos os nomes em inglês dos ingredientes e utensílios de cozinha.
Será que a Lua tem gosto de panqueca? Que sabor ela tem? Será que tem gosto de queijo?
“A Lua não é feita de comida, teacher!”
Trouxemos, em uma animação stop motion, a história de um homem e seu cachorro. Ao perceber que não havia queijo em casa, resolvem construir um foguete para pegar o “queijo” da Lua. Explicamos a técnica de stop motion, traduzindo o nome e usando a câmera e objetos em sala, mostrando o passo a passo. Assim, as crianças conseguiam entender como os personagens, feitos de massinha, se movimentam no curta. Elas observaram e pronunciaram, em inglês, os nomes de elementos e objetos que apareceram nos estudos de Projeto. Nos encontros seguintes, os alunos criaram, com massinha de modelar, seus stop motions, que foram expostos à apreciação das outras crianças da escola.
Para finalizar o projeto do trimestre, voltamos os olhos para o planet Earth. Mas, ao invés de olhar para o céu, fomos olhar pela janela.
What do you see?
Trees, people, dogs and a lot more!
Listamos os elementos que encontramos na natureza, desenhamos e colorimos. Nas conversas em grupo, percebemos que precisamos cuidar bem do nosso planeta. Entramos no tema de sustentabilidade apresentando os três erres, reduce, reuse, recycle. Cantamos ao som da música 3Rs, do músico havaiano Jack Johnson, e até nos arriscamos nos instrumentos para uma aula muito musical e divertida. Com jogos e conversas aprendemos a melhor maneira de descartar diferentes materiais.
Esse lindo projeto nos trouxe, além do aprendizado na língua inglesa, uma reflexão sobre o universo, sobre nosso planeta e nossa responsabilidade de cuidar dele.