Dando continuidade ao projeto, exploramos um pouco mais as formas do nosso corpo e suas possibilidades.
Em roda, contamos os dedos das nossas mãos e pés, relembrando os nomes dessas partes e exercitando a contagem dos números em inglês.
Na leitura do livro My Five Senses, da autora Aliki, descobrimos que algumas partes do corpo são as responsáveis pelas nossas percepções do mundo através dos cinco sentidos.
Logo após a leitura, sentimos o aroma de uma essência e conversamos sobre quais aromas mais gostamos de sentir. Provocadas pela pergunta: “What do you like to smell?“, as crianças registraram coletivamente seus aromas favoritos através de desenhos.
No Pereirão, juntamos os dois grupos fazendo “exercise”, nos alongando e explorando mais possibilidades do nosso corpo. Ao pedir que as crianças reproduzissem as ações, chamamos atenção para a parte do corpo que está sendo exercitada, apresentando as ações em inglês. Ao terminar, deixamos as crianças livres para explorar o espaço e socializar com o outro grupo.
Como encerramento, produzimos um autorretrato. Nesse momento, pudemos consolidar nas crianças as percepções de si mesmas e do seu corpo, em especial das características que as tornam únicas.
Vivemos uma semana de muitas reflexões e descobertas e estamos ansiosos pelos próximos passos do projeto de inglês no Ateliê.
Muitas novidades e apresentações marcaram o início das atividades no Ateliê! Os pequenos demonstraram estar com saudade dos amigos e dos espaços da escola.
Nas aulas de Educação Ambiental, com o Vini e a Mari do Moleque Mateiro, confeccionaram confetes naturais, produzidos a partir das folhas secas. Conheceram um pouco mais sobre a história do samba com nosso querido professor de Cultura Popular, Jean, e se fantasiaram para o bloco de carnaval do Ateliê, com a teacher Clara.
Movimentaram o corpo na Capoeira, com o professor Jamal, e desafiaram o equilíbrio, cuidando da respiração e conhecendo as posturas de Ioga, com a professora Renata.
Foi uma semana repleta de momentos especiais e de muita brincadeira!
As aulas de Inglês se iniciaram e as turmas chegaram animadas com participações e trocas. Rostinhos já conhecidos e muitas carinhas novas, todos bem acolhidos pelo grupo.
Começamos as aulas com uma roda de apresentação perguntando “What is your name?” e incentivando que respondessem com “My name is…”.
Para auxiliar no desenvolvimento dessas perguntas e respostas, trouxemos uma música com a qual eles pudessem cantar, dançar e memorizar os Greetings e também apresentar alguns sentimentos: good, great, wonderful, tired, hungry.
No início de todas as aulas, cumprimentamos as crianças, “Hello, good morning!” e perguntamos como estavam se sentindo, “How are you today?”. Algumas das crianças já estavam íntimas com as palavras e outras ainda precisavam do nosso auxílio para responder, mas todos participando, cada um do seu jeitinho.
“Hello, hello, hello, how are you?
Hello, hello, hello, how are you?
I’m good.
I’m great!
I’m wonderful!
Hello, hello, hello, how are you?
Hello, hello, hello, how are you?
I’m tired.
I’m hungry.
I’m not so good.”
Para quem quiser cantar e dançar em casa com os pequenos segue o link: https://youtu.be/tVlcKp3bWH8.
Depois de aproveitarem o carnaval, as crianças voltaram a atenção para o corpo, brincando com a respiração na aula de Ioga. Foram desafiadas a equilibrar o barquinho de papel no topo da cabeça e com muita concentração conseguiram realizar o desafio proposto.
Através do livro “Aprendendo com os bichos – Yoga para crianças”, de João Caré, a turma relembrou e conheceu posturas novas, como a Tadasana (postura da montanha), representada no livro pelos suricatas, a Urdhva Hastasana (postura do foguete em pé), simbolizada pelo coiote, e a Thalasana (postura da palmeira).
Foi uma atividade de muita concentração e atenção.
Nas aulas do Ateliê, trouxemos duas receitas deliciosas para as crianças.
Para refrescar os dias quentes, preparamos um watermelon juice. Além de apresentar o nome da fruta na língua inglesa, também falamos dos ingredientes e utensílios que seriam utilizados na preparação. Os comandos aparecem de um jeito leve, mas em inglês, até que as crianças tenham mais compreensão e autonomia no manuseio das ferramentas culinárias. Todos ajudando de seu jeito e colaborando com a atividade.
Propondo um vocabulário mais detalhado, fizemos carrot cupcakes para as crianças saborearem após o almoço como sobremesa.
Depois das receitas, sentamos em roda e revisamos, por meio de ilustrações e conversas, tudo o que foi utilizado. Assim as crianças podem absorver de forma eficaz o novo vocabulário.
As atividades de culinária, além de divertidas e deliciosas, têm o intuito de convidar as crianças para essa nova língua de forma lúdica, através da vivência e participação.
Ateliê Manhã
O Moleque Mateiro apresentou uma composteira para o Ateliê da Manhã. As crianças conheceram sua função e características, experimentando o manuseio e práticas de cuidado. Os educadores Vinícius e Mariana selecionaram alguns alimentos que podem ser colocados na composteira, como cascas de ovos, batatas, caquis e borra de café. A turma ficou atenta às explicações e ressaltou seus conhecimentos prévios:
“As minhocas não podem comer nada dos humanos. Não podem comer arroz, feijão, nada disso.” (Sebastião)
“Elas comem casca das comidas.” (Martina)
Para enriquecer o encontro, os pequenos receberam uma lista de alimentos que podem ou não ser destinados à composteira. A lista ficará disponível no refeitório, para ser consultada durante as refeições e servir de elemento de conscientização sobre o destino dos alimentos.
Começamos o nosso primeiro projeto explorando o mundo dos insetos e alguns elementos da natureza. Ouvimos e cantamos juntos uma música que introduz alguns insetos: butterfly, ladybug e bumblebee.
Para auxiliar a nova aprendizagem, fizemos a leitura do Waiting for Wings, escrito e lindamente ilustrado por Lois Ehlert. A história começa pelo nascimento das lagartas e passa pela alimentação, o processo do casulo e a viagem das borboletas à procura do néctar das flores. Aprendemos sobre as partes da borboleta e vimos que ela faz uso de sua língua para conseguir se alimentar.
É só o início do nosso projeto, que além de trazer um vocabulário rico na língua inglesa abre novos horizontes para o mundo dos insetos na natureza.
Pai é pai
Mãe é mãe
Eu sou xodó de papai
Eu sou xodó de mamãe…
Embaladas pelas cantigas, as crianças do Ateliê da Manhã foram desafiadas a acompanhar o ritmo cantado por Jamal, professor de capoeira. Muito animadas e atentas, jogaram capoeira, aprenderam novos movimentos e tocaram vários instrumentos de percussão, como caxixi, panderola, atabaque, triângulo, pandeiro e o tão querido berimbau.
Compartilhamos o link de uma das músicas para que todos possam aprender:
Depois das brincadeiras, músicas e leituras sobre insects and nature, montamos um lindo painel intitulado Our Garden, nosso jardim. Relembramos o vocabulário dos elementos da natureza que vimos anteriormente, como flowers, grass, trees & leaves. No painel, as crianças foram estimuladas a usar a técnica de pintura com esponjas para dar um efeito especial na nossa produção. Pintamos as flores, o caule e as folhas, tudo bem colorido, usando como inspiração as ilustrações do livro Waiting for Wings.
No decorrer da semana, para incrementar a produção de Our Garden, trouxemos stencils com molde vazado de borboleta e as crianças aprenderam a estampar usando essa técnica. Aproveitamos esse trabalho para rever as cores, que para algumas crianças menores ainda são uma novidade, e é necessário ouvir e tentar pronunciá-las na língua inglesa. Depois que as borboletas secaram, recortamos e pedimos às crianças que escolhessem um lugar no nosso painel para colar as suas butterflies.
A leitura do livro Waiting for Wings, de Lois Ehlert, nos mostrou o processo da lagarta virando borboleta, com o uso de lápis aquarela desenhamos pequenas caterpillars sobre os dedões das mãos das crianças. Elas foram incentivadas a escolher e verbalizar o nome das cores de seus caterpillars, favorecendo mais uma vez o uso do vocabulário da língua inglesa, inserido na produção de cada um.
Essas fotografias, futuramente, serão recortadas e coladas para finalizar o nosso painel Our Garden.
Em nossas manhãs, no Ateliê, temos ampliado o repertório de brincadeiras na Oficina de Cultura Popular.
Estamos trabalhando com brincadeiras e jogos musicais populares. Nossa ideia é mostrar para as crianças a diversidade e as inúmeras formas e características das regionalidades com as quais essas brincadeiras se apresentam pelo Brasil e até para além dele.
O livro Kakopi Kakopi, de Rogério Andrade, aborda brincadeiras de 20 países da África. A partir dessa leitura conhecemos o Jogo do Limão, que é acompanhado por uma linda canção de origem portuguesa, Chora Mariquinhas, chora. Nessa brincadeira, uma criança fica de olhos vendados no centro da roda, com um joelho no chão, segurando um limão, enquanto uma roda com os outros participantes passa em seu entorno cantando a canção. Alguém da roda pega o limão e quando a música acaba todos os que estão em volta levantam as mãos, a criança do centro tira a venda e tem que descobrir quem pegou o limão.
Então fomos buscar por aqui outras brincadeiras com características semelhantes, como Passar o Anel e Bate o Monjolo.
Fazendo vínculo com o nosso projeto de Inglês, Our Garden, na receita do dia preparamos deliciosas tapiocas de flores comestíveis. Durante a preparação, as crianças observaram as pétalas e as diferenças entre as flores e folhas, separando-as do caule. Antes de colocar as mãos na massa, relembramos e recontamos a história Waiting for Wings, sobre as borboletas e sua jornada para encontrar as flores e alimentarem-se do seu néctar.
Ouvindo os comandos com atenção, separamos os utensílios necessários, depois os ingredientes. Com a ajuda de todos, fomos tirando as pétalas devagarinho para deixá-las de molho no vinagre, explicando a importância da higiene quando o produto é adquirido no comércio, diferente do colhido diretamente da horta.
Com a frigideira pronta, estimulamos as crianças verbalmente: “Sift the tapioca flour”, “Be careful!”, “Slowly”, auxiliando alguns na hora de peneirar a farinha de tapioca.
As crianças se deliciaram com a receita e até brincamos que, de tanto comermos flores, nos transformaremos em butterflies, e todos começaram a “flap their wings”, bater as asas.
Depois de pesquisar pela escola quais bichos podíamos encontrar, vimos formigas pelos canteiros, chão e paredes da escola. Diante dessa constatação, levantamos várias hipóteses: Será que existe apenas uma espécie de formiga? Quantas patas elas têm? Para que servem as suas antenas? Onde moram? Elas dormem? Trabalham?
“A antena é para pegar o sinal”, Isabel
“Ela vai pela antena onde tem comida debaixo da terra, aí vai lá e pega”, Martim
“Acho que a formiga tem quatro patas”, Aurora
“Formigueiro é um bolo de terra com buraquinhos, para alimentar as outras formigas”, Tomas Zazu
“No formigueiro tem um buraco que é para a rainha, outro para os ovos e um outro para as formigas”, Luiz
Aproveitando o interesse do grupo do Ateliê da Manhã, pegamos nossas lupas e saímos em busca das formigas e seus formigueiros durante o passeio com o Moleque Mateiro!
Nas aulas de Ioga, as crianças têm experimentado diferentes formas de perceber o corpo e suas emoções.
Temos também, através de diversos jogos e de forma lúdica, explorado alguns Asanas (posturas), nos beneficiando de seus efeitos e desafiando o corpo.
O Boliche Iogue foi disputado e cada alvo derrubado era comemorado!
Para aprimorar os campos de aprendizagem apresentados durante as aulas, de uma forma divertida e lúdica, as turmas do Ateliê têm praticado circuitos e brincadeiras na quadra de esportes. Todos os divertimentos fazem vínculo com as propostas ocorridas nas aulas de Inglês. As crianças adoram os desafios! Ficam atentas às instruções dadas e repetidas ao longo das brincadeiras. Nessas atividades ressaltamos palavras familiares, opostos (up-down, fast-slow, go-stop, etc.) e também os números de 1 a 10.
Nesta semana, as crianças do Ateliê foram contempladas com a chegada de umas amigas novas, as lagartas. A turma ficou muito animada em poder acompanhar a transformação de uma lagarta em borboleta.
“Primeiro ela vai engordando, precisa de uma nova casca e assim ela constrói o casulo” (Luiz)
“A lagarta tem uma cola na pata, ela se pendura e a pata vai ajudando a construir o casulo” (Aurora)
“A lagarta precisa comer muito para virar borboleta” (Antonio B.)
As crianças descobriram que a folha de samambaia é a comida favorita dessa espécie de lagarta. Observaram que esses pequenos insetos precisavam de uma nova casa, pois estavam em uma caixa coberta com tecido furado. Para solucionar o problema, pediram ajuda para as mateiras Mariana e Loraine. Com a mão na massa, construíram uma nova moradia, utilizando um aquário vazio, terra, folhas da samambaia e do pé de maracujá, madeiras, algumas flores, uma chita e um copo com água. Quando estavam terminando de construir o novo habitat para a lagarta, foram surpreendidas: o casulo já estava formado!
Inglês
Dando continuidade ao nosso projeto sobre os insetos, exploramos os canteiros da escola para descobrir quais insetos habitam nossas plantas.
Durante a investigação encontramos muitas formigas de diferentes tamanhos, andando pelas plantas e na terra. Mas o que vocês conhecem da formiga?
Para trazer mais informações para as crianças, apresentamos o livro Busy Ants, de Kanchan Bannerjee, contendo adjetivos e seus opostos e descrevendo a vida e a rotina de uma formiga.
Sentados em roda, conversamos sobre o nosso aprendizado, respondendo a algumas perguntas em inglês:
Are ants big or small?
Are they strong or weak?
What do ants like to eat?
What color can ants be?
Are ants dangerous?
Ao longo do projeto, vimos muitos vídeos e ouvimos músicas que auxiliaram no conhecimento e na ampliação do vocabulário. Exploramos a anatomia do inseto (head, legs, torax, eyes and mouth) e o formigueiro por dentro. Fizemos jogos e brincadeiras imitando o alinhamento de formigas e ouvindo e simulando comandos uns dos outros.
Para explorar as formigas no entorno da escola, fizemos um passeio pelo quarteirão, observando seus tamanhos e cores e podendo vê-las em ação, carregando flores e folhas.
A receita trazida, vinculada ao projeto, foi a de um bolo formigueiro, de banana com passas. As crianças se divertiram ao imaginar que cada passinha no bolo era uma formiga e como seria experimentá-las de verdade!
As crianças do Ateliê da Manhã foram surpreendidas com uma novidade: a aula de capoeira iria acontecer na pracinha! Muito animadas e atentas, mostraram que já conhecem o balanço da árvore, o andar do caranguejo, a ginga da capoeira e como fazer a meia-lua, lembrando sempre do cuidado e do respeito com o corpo do amigo.
Na roda, os pequenos ficaram atentos ao chamado: “Alô bateria”, para o coro responder “Alô!”. Depois de muitas cantigas, as crianças se despediram cantando assim:
Adeus, adeus
Boa viagem
Eu vou me embora
Boa viagem…
Compartilhamos o link para que todos possam aprender:
Encerrando o projeto sobre os insetos, exploramos um pouco mais sobre o corpo das formigas e sua anatomia.
A partir da observação das formigas em zoom, com o auxílio de alguns vídeos, pudemos perceber com mais precisão como funciona seu corpo e quais são as estruturas que o compõem. Enquanto observamos a anatomia do inseto, as crianças eram estimuladas a responderem questões como: “quantas pernas tem a formiga?”, “como é a sua boca?”, “quantos olhos ela tem?” e “como são suas antenas?”.
Como consequência dessa observação, construímos, em coletivo, uma ant em grande proporção, na qual cada criança foi desafiada a desenhar uma parte do corpo da formiga a partir dos comandos em inglês:
Draw a leg
Draw the head
Draw the eyes
Draw the mounth
Pintamos o desenho coletivo utilizando uma técnica de tinta guache e terra. As crianças escolheram quais cores gostariam de usar, relembrando o vocabulário de cores em inglês (red, blue, green, yellow, etc.) e após finalizarmos nossa big ant o lugar votado pelo grupo para expô-la foi o refeitório.
O livro escolhido para leitura coletiva foi The Ant’s Party, de Nick Bare. Por meio da história pudemos conhecer um pouco mais sobre os alimentos que mais atraem as formigas e como acontece sua organização dentro do formigueiro.
Dando continuidade à proposta, encerramos a semana preparando uma receita de biscoito amanteigado com a qual as crianças utilizaram a massa para construírem, cada uma, suas ants, consolidando assim sua percepção para as partes do corpo da formiga.
Para as manhãs serem leves e brincantes, o Ateliê tem alguns combinados importantes, entre eles lavar muito bem as mãos para as refeições, prestando atenção na quantidade de água utilizada e fazendo bastante espuma com o sabão. Após conversarem com as Mateiras, Mariana e Lorraine, algumas hipóteses foram levantadas: Como é feito o sabão? Ele tem cheiro? Qual a cor dele? Qual forma ele pode ter?
Com a mão na massa, as crianças confeccionaram um cosmético natural. Descobriram que o ingrediente fundamental para fazer sabonete é a glicerina vegetal! Sendo assim, produziram dois modelos, um de argila verde com alecrim e outro de cúrcuma com açafrão. Para dar o toque final, os pequenos colocaram os sabonetes na forma de coração.
Você sabia que os produtos cosméticos, como o sabonete, poluem os oceanos? Então, essa receita do Ateliê é uma ótima opção para se fazer em casa!
Depois de conhecer a anatomia da formiga, passamos a observar a anatomia do nosso copo. Será que o nosso corpo é igual ao da formiga? Começamos observando e reconhecendo o que temos em comum com o inseto:
We have eyes, we have legs and feet.
We don’t have antennas. We have ears.
We have a nose and a mouth.
Com a música Head, shoulders, knees and toes, as crianças se aproximaram mais do vocabulário, cantando, dançando e imitando os movimentos.
Durante esse projeto, pintamos silhuetas do corpo humano. Relembrando as cores, pedimos aos pequenos para pintar determinadas partes com a cor pedida:
Paint the head blue.
Paint the knees green
Paint the ears purple
Ao terminar, deixamos as crianças livres para pintar e decorar o restante do seu jeito, caprichando nos detalhes!
Para praticar a oralidade e compreensão, usamos massinha de modelar para a construção de bonecos, formando o corpo humano. Ao terminarem a produção, apresentaram aos colegas, apontando e comunicando na língua inglesa todas as partes que compunham o boneco.
Para a receita da semana, em vez de massinha de modelar, os pequenos puderam elaborar e se deliciar com biscoitos amanteigados, formando um corpo humano revisitando o aprendizado da atividade anterior.
Na Oficina de Cultura Popular, o Ateliê da Manhã aprendeu, junto com o professor Jean, como se brinca o Arsherez, brincadeira de origem africana. O Arsherez é parecido com o pique-pega de nosso repertório, porém a criança pegadora precisa imitar um caranguejo com seu corpo, e as crianças que forem capturadas pelo caranguejo transformam-se em caranguejos pegadores. Ganha a brincadeira aquele que for o último a ser capturado. As crianças identificaram que nas aulas de Capoeira essa brincadeira se chama Pique-Caranguejo!
Ampliando o repertório, conheceram também o Tum Tum, espécie de Cabra-Cega e/ou Gato-Mia, vinda do Togo. Nele, uma criança, que está de olhos vendados, precisa descobrir onde e quem está percutindo o pilão ou coquinho. É preciso muita atenção e concentração para essa brincadeira!
Com o encerramento do projeto do corpo humano, as turmas de Ateliê começaram a explorar as frutas e os seus benefícios para a saúde do corpo.
Como disparador do projeto utilizamos a obra “O Vendedor de Frutas”, da Tarsila do Amaral, para as crianças examinarem os elementos apresentados.
“What do you see?” . Algumas respondiam “A boat”. Outras reconheceram primeiro as frutas: “Oranges!”, “Pineapple!”, “Bananas!”. Gostamos tanto do que vimos na obra que pensamos “Será que ele está vendendo essas frutas na feira?”. E, se sim, “O que poderíamos fazer com as frutas?”. Depois de muitas ideias de receitas, optamos por fazer uma fruit salad.
What fruits do we need?
Incentivando o uso dos nomes e as quantidades necessárias na língua inglesa, planejamos quais frutas fariam parte da receita e montamos uma lista de compras. No dia seguinte, fizemos um delicioso passeio à Cobal do Humaitá, com a listinha na mão de cada um, procurando os ingredientes escolhidos.
Chegou o dia de fazer a receita! Revisitamos a lista e conferimos as quantidades, e, antes do preparo, reforçamos a importância da higiene tanto das frutas quanto das mãos: “Time to wash your hands and the fruits!”.
Ouvindo os comandos em inglês, as crianças ajudaram na montagem : “Cut the apple” ,”Peel the mango”, “Mix the fruits”…
As crianças se deliciaram com o resultado, que foi servido de sobremesa depois do almoço.
O Ateliê tem dedicado suas manhãs para conhecer o universo das formigas. Levantamos várias hipóteses: O corpo dela é igual ao nosso? O que é igual? O que é diferente?
“A boca do ser humano abre para cima e para baixo e a da formiga abre para os lados.” (Pedro T.)
“A formiga é da família das abelhas!” (Ana)
“Ela consegue carregar muitas coisas porque é muito forte”. (Carolina)
” A formiga bate o bumbum no chão para avisar que tem comida e que está por perto”. (Filipa)
“A formiga tem seis patas”. (Marina)
Curiosas com o tamanho do corpo das formigas, as crianças conheceram as esculturas do colombiano Rafael Gómezbarros, “Casa Tomada”. Ficaram impressionadas com os tamanhos das obras e colocaram a mão na massa para criar suas releituras!
Em mais uma aventura pelo Parque Lage, as crianças do Ateliê da Manhã mostraram ser os verdadeiros guardiões da floresta! Com os olhos atentos e o mapa do Moleque Mateiro em mãos, fizeram uma trilha até o Lago dos Patos, procurando na floresta marcas dos invasores que estão destruindo a natureza.
No meio do caminho, as crianças foram surpreendidas com a visita de cutias e macacos-pregos, e encontraram sementes de jambo pelo parque. Descobriram que a jaqueira não é nativa da Mata Atlântica e sim uma praga que, aos poucos, vai conquistando todo o espaço na floresta.
Ao final do passeio, o Ateliê foi convidado pelo Plínio, funcionário do ICMBio, a observar os animais que haviam passado pelo parque durante a semana, como aranha, lagarto, cutias, entre outros!
Ainda consolidando as descobertas sobre as frutas, um dos grupos do Ateliê realizou uma leitura participativa do livro “The Very Hungry Caterpillar” (Eric Carle) na Biblioteca.
As crianças puderam manipular a caterpillar e algumas frutas feitas de feltro conforme avançava a narração da história em inglês.
Após a leitura do livro, nos perguntamos sobre as frutas mencionadas. Quais são seus sabores? Quais das crianças já experimentaram todas?
Fizemos, então, um dia de experimentação! Juntamos as frutas compradas na Cobal na semana anterior e, com os olhos fechados, experimentamos tentando adivinhar seus nomes a partir dos sabores.
“Close your eyes and guess the fruit.”
“Apple!”
“Pear!”
As crianças, a partir dos comandos, eram estimuladas a falar seus palpites em inglês enquanto sentiam os gostos, cheiros e texturas das frutas.
Também aproveitamos esse momento para cantarmos juntos a música “I like to eat apples and bananas”.
A pedido das crianças, fechamos a semana com a preparação coletiva do nosso orange juice, que foi saboreado após o almoço.
Tem sido um caminho delicioso explorar as frutas com as crianças do Ateliê e estamos ansiosos pelas próximas descobertas!
A chegada do feriado foi um mix de emoções, as crianças estavam animadas para compartilhar com os amigos suas vivências:
“Eu fui para o sítio do meu vovô” (Luca)
“Eu visitei o Parque da Mônica, em São Paulo” (Martina)
“Foi a festa de aniversário da Pilar!” (Carolina)
“Eu também fui!” (Sebastião)
Após compartilhar suas novidades, o grupo do Ateliê da Manhã começou a semana experimentando a areia de praia com outra finalidade. Em um ambiente preparado, os pequenos puderam brincar com a areia, fazendo comidinhas ou apenas observando o que acontece quando seu grão passa pela peneira. Ajudaram também no preparo da areia, para utilizá-la numa pintura: misturando um pouco de nanquim e cola, as crianças fizeram desenhos incríveis!
A turma do Ateliê da Manhã tem experimentado diferentes técnicas de pintura. Conheceram a mistura de areia com tinta nanquim e cola e seus efeitos diferentes, a partir da textura e dos resultados do material.
Nesta semana receberam convidados diferentes, os dinossauros. Usando tinta guache rosa, verde e variados tons de azul, as crianças pintaram as patas desse animal e fizeram caminhos com as pegadas dos “grandes lagartos” pelo papel.
“A pata dele fica diferente depois de carimbar no papel.” (João Q.)
Em um segundo momento, com o papel seco, observaram a sombra produzida pelos “dinos” contra a luz do sol, conferiram a silhueta do bicho e contornaram os limites da sombra impressa no chão da Biblioteca.
” O dinossauro até ficou quente!” (Carolina)
Os grupos do Ateliê juntaram-se para fazer um gostoso passeio à pracinha do Largo dos Leões. Para brincarmos por lá, levamos cordas e propusemos às crianças que pulassem contando até dez na língua inglesa. Para alguns, contar até dez ainda é um desafio, mas com a ajuda dos colegas e incentivo das professoras todos conseguiram pular bastante e ainda exercitar o vocabulário dos números.
No finalzinho, as crianças brincaram à vontade no parque e aproveitamos a oportunidade para aprendermos os nomes dos brinquedos em inglês: slide, swing and playhouse.
Como combinado, toda última quarta-feira do mês o Ateliê da Manhã se aventura pelas matas do Parque Lage.
Depois de conhecerem a Torre, o Lago dos Patos e o Palacete (Escola de Artes Visuais), esta semana foi a vez do Parquinho. Os pequenos foram desafiados pelas Mateiras, Mari e Lorraine, a chegar ao destino sem a ajuda do mapa, localizando-se apenas pelas lembranças das outras visitas.
Chegando ao parquinho, as crianças lancharam e logo em seguida partiram para a brincadeira. Construíram amarelinhas, pularam corda e aprenderam a brincar de elástico. Foi uma manhã de muita diversão!
Dando continuidade às nossas descobertas sobre os alimentos, nesta semana um dos grupos do Ateliê iniciou a exploração dos vegetables, seus sabores, gostos e diferenças.
Para iniciar esse novo desafio, juntamos os dois grupos no Pereirão para que uns trocassem com os outros o que sabiam sobre as frutas e os vegetais. Quais são as diferenças entre eles? Quais comemos com frequência no almoço? Os vegetais podem vir da terra? Por que as frutas têm sementes? O tomate é uma fruta?
Foi com essas perguntas que as crianças puderam ser introduzidas aos novos vocabulários de vegetables em inglês: broccoli, cauliflower, carrot, potato, onion, and others…
Para consolidação dessas palavras, ao final da conversa brincamos de tag food: uma brincadeira similar ao pique em português, em que cada criança, para escapar do pegador, deve falar o nome de uma fruta ou vegetal em inglês.
As crianças se divertiram muito juntas e puderam relembrar algumas palavras já conhecidas no Ateliê.
E como encerramento desta semana de tantas novas descobertas, fizemos um orange, carrot and beet juice! A grande novidade dessa receita foi a mistura entre uma fruta e dois vegetais. Com ela, pudemos relembrar um pouco o gostinho cítrico da laranja – já conhecido por nós – e perceber melhor como a cenoura e a beterraba o modificaram com sua cor, cheiro, textura e sabor.
Essas aventuras têm sido deliciosas e esperamos muitas outras pela frente!
No embalo dos ritmos juninos, a aula de Ioga foi repleta de brincadeiras. As crianças jogaram boliche, jogo da memória e se desafiaram a acertar a argola na boca da garrafa. Tudo isso ao som da quadrilha, do xote e do baião. Além disso, em parceria com o Moleque Mateiro, o Ateliê da Manhã convidou a Turma do Saci a participar da Mini Festa Junina, que aconteceu no dia 5 de julho. Nela, as turmas conheceram a história dessa festa e degustaram cuscuz salgado e bolo de milho. Brincaram de corrida da colher, cabo de guerra e terminaram com uma grande quadrilha. Foi uma semana de muita música e festança!
O projeto sobre fruits and vegetables anda a todo vapor nas turmas do Ateliê!
Ao aprenderem sobre as diferentes frutas e vegetais, as crianças puderam aprimorar o vocabulário, permitindo a construção de pequenas frases para expressar as suas preferências relacionadas aos alimentos. Com listas ilustradas ao apresentar para os colegas, estimulamos as crianças a verbalizar os seus gostos através da frase “I like…” e suas reprovações com “I don’t like…”.
Vendo as listas, pensamos juntos em diferentes formas de consumir legumes que não são do nosso interesse, argumentando sobre a importância de cada um para o nosso crescimento.
Que tal fazer uma deliciosa vegetable soup? A partir dessa proposta, produzimos um panelão gigante de papel e nele as crianças desenharam e pintaram em aquarela os legumes para colocar na nossa sopa. Ao finalizar os desenhos e o colorido dos ingredientes, combinamos em fazer uma sopa de verdade.
No dia da receita, as crianças ajudaram a descascar e cortar os legumes escolhidos, reservando as cascas para colocar na composteira. Para a nossa sopa usamos carrots, potatoes, arracacha e squash. Depois de cozinhar, batemos tudo no liquidificador e finalizamos com green onion, para dar aquele gostinho especial. Alguns estranharam inicialmente, mas a maioria adorou, pedindo para repetir. Our vegetable soup was a success!
O fim do semestre está se aproximando!
Até este momento, quais descobertas fizemos e o que gostaríamos de conhecer mais?
Pensando nisso, juntamos os dois grupos do Ateliê para um Dancing Day! Vamos relembrar todas as músicas que já conhecemos desde fevereiro até julho?
As crianças se divertiram, mexeram o corpinho e puderam, então, consolidar todo vocabulário construído até aqui.
Pensando em novos caminhos para o semestre que vem, um dos grupos realizou sua primeira receita usando alguns vegetables que conhecemos bem. Mas, quais serão os seus gostos? E juntos e misturados, como ficaria esse sabor? Assim fizemos nosso omelete de carrot and broccoli.
Durante a receita, pudemos sentir seus cheirinhos e até experimentar um pouquinho desses alimentos separadamente.
E nada melhor do que a hora do almoço para experimentar essa receita!
Acompanhados de todo o cardápio do nosso almoço, que já é recheado de legumes, verduras e vegetais, acrescentamos também nossa omelete de cenoura e brócolis às opções de refeição, com um gostinho especial do preparo das crianças.
Quais serão os novos rumos desse projeto para o próximo semestre? De uma coisa temos certeza: ele vem recheado de novos sabores!
O Ateliê da Manhã aproveitou essa última semana para conversar e trocar experiências sobre a nossa Festa Junina.
Durante as nossas manhãs, conhecemos uma pessoa bastante importante na música brasileira, Luiz Gonzaga. Após investigarem, descobriram que ele é um grande sanfoneiro, conhecido como o Rei do Baião, e sua sanfona inspirou-os a produzir releituras desse instrumento.
“O Luiz Gonzaga é valioso!” (Benjamin)
“Ele tem muitas músicas de Festa Junina e a gente sempre canta ‘olha pro céu, meu amor’” (Lina)
Para encerrar a semana, as crianças se divertiram criando novos significados nas brincadeiras com areia, como: sopa de areia, bolo de areia e até praia para os dinossauros!
Boas férias e até logo!