Jongo e Coco Ararinha

F2 a F4

As F3 tocaram Asa Branca na flauta, abrindo caminho para músicas como Santa Bárbara, o Jongo e o coco Ararinha, dançado com alegria pelas F2, F3 e F4.

As pernas de pau, os bonecos gigantes e a presença de Dona Mariquinha deram um toque de encantamento cênico à festa, que uniu tradição e imaginação em cada detalhe.

Foi uma tarde de brincadeiras, cantos e encontros que reafirmou a força da infância como território de criação cultural. Através do corpo, da música e do coletivo, as crianças do Fundamental I nos lembraram que tradição e invenção andam de mãos dadas, e que a arte pulsa onde há espaço para brincar com liberdade.

Encontro de Corais

F4 e F5

As turmas de F4 e F5  abriram os festejos emocionando a todos os presentes com a junção dos Corais de nossa escola. Reunimos as 150 vozes infantis mais 30 vozes adultas que integram o Coral Sá Maior, formado pela comunidade escolar (educadoras, mães, pais e avós da escola). O coral Sá Maior cantou Baião, de Luiz Gonzaga, e em seguida cantou junto ao coral das crianças Onça Juca do Bolo, do boi maranhense.

Parece que inauguramos mais uma tradição no calendário dos corais, reunindo crianças e adultos para brincarem no São João, enchendo nossos corações de amor por meio do canto coletivo e da alegria contagiante! Memórias que ficarão para sempre em nós… “Olelê São João! Me valha Sá Pereira! De onça eu tenho medo!
O canto dos Corais chamou o Boi e abriu espaço para a tradicional quadrilha das turmas de F5.

 

Reencontro

O reencontro das nossas crianças e jovens foi marcado por muito afeto e alegria. Nesta primeira semana, compartilharam viagens, histórias e, aos poucos, foram retomando a rotina escolar.

Mais do que rever amigos, este momento reafirma a importância de estar em grupo, de aprender e crescer no coletivo, construindo laços que fortalecem a experiência escolar.

Nas próximas semanas, estarão envolvidos com novos projetos de pesquisa, o evento literário de F2 ao Ensino Médio, a mostra de artes da Pereirinha e muitas outras vivências que nos esperam.

Aguardem!

Festa Julina

A  Festa Junina da Sá Pereira é muito mais do que uma comemoração: é um ato pedagógico, afetivo e cultural. Celebrar esse festejo popular é reconhecer a força da memória coletiva, da oralidade, da música e da dança como formas legítimas de produção de conhecimento.

Ao valorizar as tradições nordestinas, as narrativas do povo do campo, os ritmos afro-indígenas e as expressões regionais, a festa se alinha profundamente ao nosso projeto institucional de 2025 — “Arte e Memória: é preciso relembrar o antes para inventar o depois?”
Nesse encontro entre o ancestral e o contemporâneo, promovemos o pertencimento, a escuta, o respeito às culturas populares e a valorização das raízes que nos formam enquanto sujeitos e enquanto escola.

Brincar é memória viva, arte é pertencimento.

Família Gorgonzola

F2 – Matemática

As F2 conheceram uma família um tanto diferente, que tem problemas como qualquer outra, além de um nome curioso: Família Gorgonzola.
Após experimentarem o queijo gorgonzola, entre caretas e vontade de comer mais um pouquinho, leram a história e se divertiram com as confusões dessa família inusitada.

O livro apresenta problemas matemáticos bem-humorados que, além de envolverem as quatro operações fundamentais (adição, subtração, multiplicação e divisão), estimulam o desenvolvimento de estratégias pessoais de resolução de situações-problema, o raciocínio lógico, o cálculo mental e o uso de estimativas, ampliando o repertório matemático das crianças.

Conto de Fadas Coletivo

F2 – Projeto

Os contos de fadas estiveram presentes ao longo de todo o primeiro semestre em nossas leituras. Por meio de leituras compartilhadas, as crianças refletiram sobre as características do gênero, identificando elementos como a atemporalidade, o conflito, a presença de vilões e heróis, os seres encantados, a resolução do conflito e o desfecho.

Coletivamente, escreveram um reconto, cuidando para não deixar faltar nenhum dos elementos essenciais desse tipo de texto, garantindo assim a compreensão do leitor.

Em seguida, receberam o desafio de reescrever individualmente um conto conhecido.

Agora, partimos para a próxima etapa: o desafio criativo! As F2 criarão e ilustrarão um conto de fadas coletivo. O que será que vem por aí?

Jogos Musicais

F2 – Música

Voltamos às aulas de Música com brincadeiras e um Show de Talentos!

As crianças aprenderam a música “Batucada” e criaram percussão corporal para letra. Depois de decorada a sequência que foi criada, o desafio foi fazer a batucada corporal cantando a música e depois sem cantar, apenas ouvindo a música internamente.

Em seguida fizemos o jogo “salto no tempo”, no qual as crianças precisam se movimentar entre um bambolê e outro atentas ao ritmo estipulado pelo toque do pandeiro. Nesse desafio o grau de dificuldade vai aumentando aos poucos, criando uma dinâmica divertida e desafiadora.

Na aula seguinte organizamos o show de talentos, e cada criança teve a oportunidade de se apresentar. Nessa dinâmica valem tanto músicas já aprendidas como experimentações e improvisos. Foi ressaltada a importância de se manter uma atitude de respeito, cuidado e engajamento nos dois espaços: palco e plateia.

Processo de Montagem

F2 – Teatro

As turmas de F2 iniciaram um processo criativo especial: a construção de uma pequena peça teatral. Para dialogar com o projeto da escola, escolhemos como ponto de partida a homenagem a dois grandes nomes da arte mundial: Ludwig van Beethoven, compositor e pianista alemão, referência incontornável na história da música ocidental, e Marcel Proust, escritor francês célebre por sua obra-prima Em busca do tempo perdido.

Na montagem, imaginamos um encontro fictício entre esses dois artistas, no qual até os objetos ganham vida e ajudam a contar a história. As crianças estão entusiasmadas, propondo ideias e soluções cênicas para dar forma a esse diálogo improvável.

Neste primeiro contato com o fazer teatral, elas têm liberdade para se expressar em cena, podendo dizer o texto à sua maneira, adaptando-o sempre que necessário, sem a obrigação de decorar as palavras exatas. Assim, experimentam a atuação de forma lúdica e criativa.

Feira Literária

F2 a F5 – Feira Literária

O Fundamental I participará, pela primeira vez, da Feira Literária da Sá Pereira.

Em diálogo com o projeto institucional, o tema desta edição será: “Palavra-memória: tecendo histórias com a arte de contar.”

O evento, que tem como objetivo dar destaque à formação leitora das crianças, contará com um dia de atividades diversas: palestras, oficinas literárias unindo crianças e famílias, contação de histórias, bate-papo com escritores e escritoras de nossa comunidade escolar, saraus poéticos, além da feira de livros no terraço. 

Esperamos por vocês!

O Ritmo da Nossa Dança

F2 – Dança

As turmas de F2 iniciaram uma pesquisa nas aulas de Dança com foco no ritmo.

Começamos com uma conversa sobre o que faz o nosso corpo se mover. Rapidamente, as crianças responderam: “A música que diz como a gente dança!”.

Colocamos essa ideia em prática com o pandeiro, que guiou o ritmo da caminhada pela sala. A cada marcação forte, fazíamos uma pausa em poses. Em seguida, experimentamos outros instrumentos, como o caxixi, o xilofone e a flauta, que trouxeram novas sonoridades para o corpo transformar em movimento.

Exploramos também as variações de contagem. Ao ouvir “1, 2, 3”, cada criança respondia com um gesto diferente: pulos, palmas, giros… Depois, cada uma escolheu três gestos fixos e brincamos de variar o ritmo dessa sequência enquanto nos movíamos pelo espaço.

Encerramos com uma roda de conversa sobre essas descobertas. Foi um momento rico para perceber como o ritmo atravessa o corpo e como cada batida pode ganhar uma qualidade única no movimento.

Do Boi-Bumbá aos Azulejos de São Luís

F2 – Projeto

As F2 se despediram do Rio de Janeiro e, guiadas pelo Boi-Bumbá dos festejos juninos, chegaram a São Luís do Maranhão. Com a ajuda do atlas, as crianças observaram a localização geográfica da cidade e perceberam que a capital maranhense está situada em uma ilha, cercada pelo mar e atravessada por corpos d’água. 

Curiosos para conhecer São Luís mais de perto, caminhamos pelas ruas do centro histórico, partindo da Casa de Nhozinho, museu da cidade, até o Teatro João do Vale, por meio do Google Maps, atentos aos traços da arquitetura. 

Os azulejos nas fachadas das casas chamaram a atenção das crianças, que já vinham pesquisando sobre esse elemento arquitetônico em Santa Teresa, no Rio de Janeiro. Repararam também que azulejos muito semelhantes aparecem na obra Boi Bumbá, de Djanira. Em tons de azul e com padrões geométricos e florais, não só colorem a cidade como ajudam a proteger as casas do calor e da umidade do litoral. 

Seguimos avançando na pesquisa com os olhos atentos e curiosos, prontos para descobrir o que mais a arte pode revelar sobre a história e a cultura de São Luís.

 

Ciranda de Livros

F2 – Projeto

Um livro é uma beleza,
é uma caixa mágica só de surpresa.
Um livro parece mudo,
mas nele a gente descobre tudo.
(Elias José) 

Um pouco mais apropriadas dos empréstimos na biblioteca e com o objetivo de incentivar o fôlego e envolvimento com a leitura, as crianças foram apresentadas a essa atividade que acompanhará os nossos encontros literários.

A leitura, essencial no processo de aprendizagem, amplia o vocabulário, estimula a imaginação e fortalece a capacidade de interpretação. Durante as Cirandas, as crianças terão a oportunidade de explorar diferentes obras literárias, escolhidas previamente pelas professoras, compartilhar suas impressões sobre as histórias lidas e ouvir as experiências dos colegas. 

E para valorizar ainda mais esta prática, as crianças receberão um livreto em que avaliarão os livros lidos. 

Convidamos todos a embarcar nessas leituras junto das crianças.

 

Feira Literária

F2 a F5 – Feira Literária

A Feira Literária passou a integrar o calendário de eventos do Fundamental I, do 2º ao 5º ano. A proposta foi incluir esse segmento, que constitui a base da formação do leitor e do escritor, em um espaço de produção e circulação da literatura, marca histórica da Sá Pereira.

As turmas participaram por meio de oficinas que compartilharam com as famílias os gêneros textuais em estudo. As F2 criaram contos de fadas coletivos; as F3 inventaram e descreveram “monstrengos”, dando forma às criaturas; as F4 organizaram um sarau de poesias com leituras de autores diversos e produções próprias; e as F5 exploraram o gênero jornalístico, transformando crônicas em notícias e inventando manchetes.

A participação do Fundamental I evidenciou o percurso de cada série no estudo dos gêneros textuais e mostrou como a leitura e a escrita podem ser vivenciadas em diferentes linguagens, aproximando escola e famílias.

 

 

Elisa Lucinda na Feira Literária

F2 a F5

A Feira Literária de 2025 foi aberta com a presença marcante da multiartista Elisa Lucinda. Com sua fala intensa, espirituosa e poética, ela destacou a importância da palavra em nossas vidas. Entre versos e relatos de sua trajetória pessoal, Elisa cativou o público e manteve a atenção de todos por mais de duas horas, em uma conversa vibrante e inspiradora.

Este foi mais um capítulo histórico de nossa Feira Literária, que já contou com nomes como Conceição Evaristo, Márcia Kambeba e Otávio Júnior. Hoje, a Feira é parte do calendário pedagógico da escola e reafirma o lugar central que a literatura ocupa em nossa formação e em nossa comunidade escolar.

Explorando as Formas Geométricas

F2 – Matemática

As F2 têm explorado as formas geométricas planas, observando as diferenças entre elas e experimentando traçá-las no papel com o auxílio da régua. Além disso, investigaram o diâmetro do círculo e manipularam o jogo do Tangram.

A partir da história Bicho Lógico, as crianças criaram animais utilizando apenas figuras geométricas.

Identificar elementos do cotidiano que apresentam diferentes formas geométricas ajudou-as a reconhecer, nomear e comparar essas formas.

O próximo passo será observar a relação entre as formas geométricas planas e as tridimensionais.

Ritmo e Memorização

F2 – Dança

As turmas de F2 seguiram aprofundando suas investigações sobre o ritmo. Em roda, cada criança foi convidada a criar um movimento, repetido coletivamente dentro da contagem de 8 tempos.

Começamos experimentando com a contagem em voz alta, depois apenas com palmas e, em seguida, no silêncio, momento em que cada um precisou sustentar o ritmo internamente, “na cabeça”. Quando a música entrou em cena, a sequência ganhou ainda mais energia e o desafio passou a ser manter o tempo constante dentro desse novo ambiente sonoro.

Para finalizar, propusemos uma troca de lugares na roda. Nesse exercício, as crianças tiveram que recorrer à memorização coletiva, garantindo que a sequência permanecesse igual, independentemente da posição que ocupassem.

Foi uma experiência rica de atenção, escuta e memória corporal, em que todos puderam perceber, na prática, como o ritmo é a base que sustenta e organiza a dança.

Mudando a Letra

F2 – Projeto

Chegou a tão esperada novidade: a letra cursiva!

Para marcar essa nova etapa, ela passou a aparecer na rotina escrita no quadro. Rapidamente, as crianças perceberam que já conheciam aqueles traçados e se entusiasmaram ao reconhecer aqueles que definem cada uma das letras. Em seguida, iniciamos o desafio de explorar os traços e a movimentação semelhante entre determinadas letras.

Toda aprendizagem requer tempo, e aprender a nova letra significa desenvolver novas habilidades motoras. Por isso, brincar, experimentar e treinar os movimentos farão parte da nossa rotina, assim como exercitar a leitura a partir da escrita de palavras e pequenas frases.

Natureza e Arte

F2 – Projeto

Durante a pesquisa sobre o Maranhão, as F2 descobriram que esse estado é formado por três biomas: Amazônia, Cerrado e Caatinga. A descoberta despertou novas perguntas: O que é um bioma? Quantos biomas existem no Brasil? Qual é o bioma do Rio de Janeiro?

Para aprofundar essas questões, a turma visitou o CRAB (Centro de Referência do Artesanato Brasileiro) e conheceu a exposição Mata Viva. A mostra reuniu peças artesanais criadas com materiais dos biomas brasileiros e cenários produzidos por artistas das grandes escolas de samba do Rio de Janeiro, transformando as salas em um mergulho sensorial na natureza. Sons, cores, texturas e formas transportaram as crianças para dentro de cada bioma.

Em oito galerias, obras de 65 artesãos, como Antônio de Dedé, Antonio Julião, Artur Pereira, Conceição dos Bugres, Zé Bezerra, Mestre Petrônio, Véio e Getúlio Damado, compuseram um retrato vivo dos biomas. As esculturas talhadas em madeira chamaram a atenção das crianças pela riqueza de detalhes e dimensões.

No final do percurso, apreciaram um grande mapa do Brasil bordado por moradoras do Morro da Providência, localizando a distribuição dos biomas pelo território.

 

Festa de Encerramento

F2 a F5 – Dança

As turmas de Fundamental I iniciaram o processo de sensibilização para a nossa festa de encerramento intitulada Vamos comprar um poeta, adaptação teatral feita por Beatriz Napolitani do livro homônimo de Afonso Cruz, encenada pelas turmas de F5.

Nas aulas de Dança, propusemos investigar corporalmente o uso de alguns objetos presentes na história, como panela, lâmpada e livros, e experimentar formas diferentes de usá-los, exercitando a criatividade e criando novos sentidos para gestos do cotidiano.

Em um segundo momento, trouxemos o desafio de colocar um “óculos da arte” sobre movimentos cotidianos. Gestos rotineiros como sentar, beber água ou abrir uma porta, quando observados por esse outro olhar, podem se transformar em movimento e coreografia, ganhando novas qualidades e significados.

Essas propostas vêm nos ajudando a pensar, junto com as crianças, o processo de criação de uma coreografia e também sobre a ideia central da peça: como a arte pode transformar o jeito como vemos e vivemos o mundo.

Fábulas

F2 – Projeto

Histórias em que os bichos fazem coisas de gente estão presentes no trabalho de Língua Portuguesa das F2. O cão perde a carne por querer demais, a cigarra canta sem se preocupar, a formiga trabalha sem parar e a raposa inventa truques para se dar bem. 

As fábulas chegaram promovendo discussões sobre as características deste gênero, com investimento na leitura da função dos sinais de pontuação. O livro Moral da História, fábulas de Esopo, de Rosane Pamplona, será nosso parceiro nessa jornada.

Para incrementar ainda mais o trabalho, nas próximas semanas vamos iniciar a atividade “Leitores do Dia”. Em duplas, as crianças sortearão uma fábula para ler e compartilhar em voz alta com toda a turma. 

Essa dinâmica será  marcada e avisada nas agendas com antecedência, para que as famílias ajudem as crianças na criação de algum suporte artístico, como, por exemplo, fantoches, cartazes, maquetes ou o que mais as crianças desejarem criar.

Brinquedos e Brincadeiras

F2 e F3 – Educação Física

Após o retorno da pesquisa enviada para casa, iniciamos nas aulas de Educação Física o projeto “Brinquedos e Brincadeiras”, com o objetivo de trazer para as crianças possibilidades de movimento a partir de objetos de memória.

Nossa primeira exploração é com o pião de corda. Nosso foco é aprender a enrolar a fieira, a forma de lançar o brinquedo e fazê-lo girar. Paciência, perseverança e atenção têm sido parte do processo.

As crianças conheceram também um pouco sobre o brinquedo, os materiais com os quais pode ser feito e o relacionaram com o beyblade. “Seria o pião o pai ou avô do beyblade?” foi a pergunta que surgiu.

A exploração continuará nas próximas aulas. Qual será o próximo brinquedo que descobriremos?

Seguindo Viagem

F2 – Projeto

“Eu quero o mapa das nuvens e um barco bem vagaroso.” (Mario Quintana)

Durante a viagem pela cultura brasileira, as F2 têm observado como a geografia de cada lugar se reflete na cultura e na arte.

Após a visita à exposição Mata Viva, surgiram muitas perguntas sobre as regiões do Brasil e suas diferentes paisagens. A partir disso, as crianças exploraram mapas, conversaram sobre localização e pontos cardeais e investigaram formas de orientação no espaço.

Para ampliar o estudo, receberam a visita de Henrique, pai do Sebastião (F2A) e professor de Física da escola, que contou sobre a origem da bússola e orientou uma experiência prática de construção de um instrumento simples de localização do norte geográfico.

Além de despertar a curiosidade das crianças pelas descobertas científicas, a atividade teve a intenção de mostrar que, assim como no poema, aprender é também navegar com calma, imaginação e desejo de descobrir.

Decompor para Operar

F2 – Matemática

Desde sempre, nas F2, oferecemos às crianças atividades variadas que possibilitem compreender a formação dos números.

A decomposição dos números no sistema de numeração decimal é uma ferramenta fundamental para o uso eficiente dos numerais em várias situações matemáticas e práticas da vida. 

Primeiro as crianças aprenderam a expressar um número com a soma de seus valores posicionais, o que não só facilita a realização de operações aritméticas, mas também proporciona uma visão mais clara sobre a estrutura numérica e sua função.

Depois, passaram a fazer operações de adição utilizando a decomposição do numeral. Agora, já apropriadas da decomposição para somar, estão exercitando a decomposição para subtrair, um baita desafio! Por ora, nada de conta armada.

Desenvolver o raciocínio aritmético é a base para uma utilização segura dos métodos algorítmicos, suporte para estimativas, arredondamentos, além de contribuir no desenvolvimento do raciocínio matemático.

Dança Poesia

F2 – Dança

As turmas de F2 iniciaram o processo de montagem da coreografia para a nossa festa de encerramento, inspirada na história Vamos comprar um poeta.

Começamos com uma conversa sobre os temas da dança, que são a poesia, os livros e a chegada do poeta na casa da família. E a partir daí exploramos movimentos de abrir e fechar o corpo, inspirados no gesto de abrir e fechar os livros.

Depois, conversamos sobre dançar com um elemento coreográfico, um objeto que fará parte da coreografia. Falamos sobre como esse elemento também “dança junto” com cada um, fazendo parte da cena e da criação.

Em pequenos grupos, as crianças foram convidadas a criar pequenas sequências coreográficas, colocando em prática tudo o que havíamos experimentado e conversado. Cada grupo apresentou sua ideia para a turma, e a partir dessas criações demos início à montagem da nossa coreografia.

Foi um encontro cheio de imaginação, trocas e descobertas, o começo do processo que dará forma à nossa dança!

 

Jardim Botânico

F2 – Projeto

As F2 fizeram uma saída de campo para o Jardim Botânico para observar algumas espécies de árvores endêmicas dos biomas brasileiros e também para colocar em prática os conhecimentos sobre localização e uso da bússola. 

A F2B fez um texto coletivo contando sobre essa experiência e descobertas. Confira:

As F2 foram ao Jardim Botânico fazer uma visita de campo para observar algumas coisas relacionadas ao projeto. Ao chegarmos, fomos ver o relógio de sol. Como não havia sol, infelizmente não conseguimos ver a hora marcada.

No caminho para o parquinho, vimos algumas árvores brasileiras, como o pau-brasil, o pau-ferro, o jacarandá, a cerejeira-da-amazônia e o ipê-amarelo, que estava sem flores. Também vimos as vitórias-régias no lago. Lanchamos, brincamos e fizemos uma roda para que o Henrique explicasse como nos localizarmos no mapa do JB. Henrique desenhou uma rosa dos ventos no meio da nossa roda, usando a bússola como referência. Cada criança pegou o seu mapa e o alinhou no sentido do norte geográfico. Descobrimos que a sumaúma fica na direção sudeste.

Caminhamos em direção à sumaúma orientados pela bússola. Ao chegarmos até ela, observamos a árvore, fizemos uma roda e conversamos sobre algumas curiosidades. Henrique contou que a sumaúma pode chegar a ter 70 metros de altura; a do JB tem em torno de 40 metros. Nessa época do ano, os frutos caem e conseguimos ver as sementes e a paina que as envolve. A paina é muito leve, permitindo que as sementes voem para longe e que não nasça uma sumaúma perto da outra.

Os besouros adoram comer a paina. As raízes são aparentes e muito altas, servindo de abrigo para animais. Se batermos nelas com um galho, emitem um som muito alto, pois são ocas. Esse som serve para as pessoas se comunicarem ou pedirem ajuda na floresta. Elas são ocas porque têm muita água dentro.

Descobrimos que a sumaúma que vimos no jardim foi plantada em 1917, portanto, tem 108 anos. Antes de irmos embora, fizemos uma grande roda em volta dela junto com a F2A. Foram necessárias 41 crianças de mãos dadas para fecharmos a roda!

 

De São Luís a Parintins

F2 – Projeto

Para entender as semelhanças e diferenças entre o Bumba-meu-boi, tradicional no Maranhão, e o Boi-bumbá, festejado em Parintins, as F2 embarcaram em uma viagem que se revelou uma verdadeira aula de geografia.

A jornada de São Luís a Parintins, que à primeira vista poderia parecer um percurso simples considerando a proximidade geográfica, se transformou em uma expedição complexa, revelando o quanto as distâncias no Brasil podem surpreender.

As turmas logo descobriram que a proximidade aparente no mapa não se traduz em facilidade de deslocamento. O tempo de viagem, pesquisado na internet, se estende por dias, e impressionou as crianças. O motivo principal? A inexistência de um voo direto entre as duas localidades.

Com a opção terrestre inviável devido à ausência de rodovias que conectem diretamente as duas regiões, as crianças voltaram sua atenção para a principal via de transporte da Amazônia: a fluvial.

Observando imagens dos rios amazônicos, perceberam que a viagem fluvial, embora uma experiência única e fascinante, é lenta. As embarcações precisam seguir o sinuoso curso dos rios, cujas curvas aumentam significativamente a duração do percurso, transformando o trajeto em uma jornada de dias.

As crianças refletiram sobre as peculiaridades do cotidiano do povo amazonense e ficaram curiosas para saber como as diferenças regionais aparecem na manifestação do Boi por lá.

Apresentação Teatral

F2 – Teatro

Nas turmas de F2, apresentamos a peça “Um Encontro Inventado”, que imagina uma conversa entre o compositor Ludwig van Beethoven e o escritor Marcel Proust.

Nessa proposta, exploramos o teatro como linguagem para pensar memória, música, criação e tempo. Beethoven e Proust trocam cartas, refletem sobre o ato de criar e imaginam uma viagem a Paris, como forma de aproximar as crianças da ideia de que a arte nasce do pensamento, da observação e do desejo de expressar o mundo.

Nessa experiência, não trabalhamos com falas prontas. O objetivo foi que as crianças entendessem o sentido das cenas e criassem suas próprias falas, construindo coletivamente o texto em sala. Assim, cada estudante pôde praticar escuta, atenção, construção de sentido e responsabilidade na cena, compreendendo que teatro não é apenas decorar, mas pensar, experimentar e comunicar.

O fazer teatral na escola amplia a expressão, organiza o pensamento, fortalece a presença em grupo, desenvolve a comunicação e estimula o respeito pelos processos coletivos.

Durante a apresentação, os estudantes passaram por etapas importantes do trabalho cênico: organização na coxia, uso do microfone, percepção do espaço, marcações e relação com o público.

As crianças concluíram sua primeira prática teatral entendendo que criar é processo, que cada palavra tem intenção e que estar em cena é assumir um papel ativo na construção de significado.

Seguimos assim, passo a passo, introduzindo as crianças ao teatro como ferramenta de estudo, criação e convivência.

Feira Moderna e Festa Pedagógica

F2 a F5 – Projeto

Na Sá Pereira, o trabalho com projetos é a estrutura do processo de ensino e aprendizagem.

Partimos do princípio de que o conhecimento se constrói a partir da observação, da análise, da seleção e da síntese crítica das informações. As saídas de campo também alicerçam a construção de conhecimento.

Desta forma, é compreensível que o currículo não se organize em torno de disciplinas estanques, mas sim a partir de procedimentos de pesquisa que pretendem promover a autonomia da criança através do aprender a pesquisar para poder lidar criticamente com o mundo, articulando todas as áreas do conhecimento.

Ao longo do ano, os projetos das turmas se transformam em espaços vivos de experimentação e descoberta. Os registros feitos nos cadernos de Projeto guardam as marcas desse percurso: anotações, desenhos, esquemas, entrevistas, resumos e hipóteses que revelam o modo singular como cada grupo se aproxima do conhecimento. 

À medida que a Feira Moderna se aproxima, esse material se torna objeto de revisão, leitura e reflexão. As crianças retomam seus estudos, selecionam informações, organizam ideias e planejam como apresentar suas pesquisas à comunidade escolar.

A Feira Moderna é, assim, a culminância natural do trabalho com projetos e do currículo de procedimentos de pesquisa. Mais do que uma exposição, ela é um espaço de partilha e autoria, em que as crianças transformam suas descobertas em linguagem, através de maquetes, painéis, textos, apresentações ou experimentos.

Nesse movimento, o que antes era estudo se torna comunicação, e o conhecimento ganha sentido social ao ser partilhado com colegas, famílias e visitantes.

E isso também se aplica à Festa Pedagógica, que representa a culminância dos projetos para as F2. A Festa Pedagógica é um momento de partilha que mantém viva a mesma lógica investigativa e autoral da Feira Moderna.

Esse encontro, que conta com a participação mais próxima e ativa das famílias, constitui um importante passo de transição entre as formas de partilhar o conhecimento nas F1 e nas F2. A Festa Pedagógica é, portanto, uma preparação sensível e significativa para a Feira Moderna, um momento em que o aprendizado se revela como experiência coletiva.

Convidamos todas as famílias a participarem, neste sábado, de mais uma edição da nossa Festa Pedagógica e da Feira Moderna, para que apreciem o entusiasmo, as descobertas e os aprendizados que as crianças vêm construindo ao longo do ano.

 

Preparativos do Mercadinho!

F2 – Projeto

Depois de apresentarem com tanto entusiasmo o percurso e os trabalhos na nossa Festa Pedagógica, as crianças agora embarcam em um novo projeto cheio de descobertas: o Mercadinho das F2!

Nessa sequência de atividades, elas exploram como funciona o sistema monetário e refletem sobre o consumo consciente.

Com o recolhimento de embalagens de produtos diversos que os mercados costumam vender, cada turma montará o seu próprio mercado.

Pesquisarão preços, criarão promoções, produzirão encartes e, por fim, organizarão as seções de seus mercados. A prática de cálculo do troco também está sendo incentivada, em forma de brincadeiras e estratégias variadas.

Para contribuir com este projeto, sugerimos que as famílias visitem um mercado de verdade com as crianças, para que possam apurar o olhar para esse espaço.

No grande dia da inauguração dos mercados, as F1 serão as convidadas de honra para fazer as primeiras compras com seus dinheirinhos de papel.

O evento está quase chegando, e seguimos animados com tudo o que ainda vem pela frente!