Jongo e Coco Ararinha

F2 a F4

As F3 tocaram Asa Branca na flauta, abrindo caminho para músicas como Santa Bárbara, o Jongo e o coco Ararinha, dançado com alegria pelas F2, F3 e F4.

As pernas de pau, os bonecos gigantes e a presença de Dona Mariquinha deram um toque de encantamento cênico à festa, que uniu tradição e imaginação em cada detalhe.

Foi uma tarde de brincadeiras, cantos e encontros que reafirmou a força da infância como território de criação cultural. Através do corpo, da música e do coletivo, as crianças do Fundamental I nos lembraram que tradição e invenção andam de mãos dadas, e que a arte pulsa onde há espaço para brincar com liberdade.

Encontro de Corais

F4 e F5

As turmas de F4 e F5  abriram os festejos emocionando a todos os presentes com a junção dos Corais de nossa escola. Reunimos as 150 vozes infantis mais 30 vozes adultas que integram o Coral Sá Maior, formado pela comunidade escolar (educadoras, mães, pais e avós da escola). O coral Sá Maior cantou Baião, de Luiz Gonzaga, e em seguida cantou junto ao coral das crianças Onça Juca do Bolo, do boi maranhense.

Parece que inauguramos mais uma tradição no calendário dos corais, reunindo crianças e adultos para brincarem no São João, enchendo nossos corações de amor por meio do canto coletivo e da alegria contagiante! Memórias que ficarão para sempre em nós… “Olelê São João! Me valha Sá Pereira! De onça eu tenho medo!
O canto dos Corais chamou o Boi e abriu espaço para a tradicional quadrilha das turmas de F5.

 

Reencontro

O reencontro das nossas crianças e jovens foi marcado por muito afeto e alegria. Nesta primeira semana, compartilharam viagens, histórias e, aos poucos, foram retomando a rotina escolar.

Mais do que rever amigos, este momento reafirma a importância de estar em grupo, de aprender e crescer no coletivo, construindo laços que fortalecem a experiência escolar.

Nas próximas semanas, estarão envolvidos com novos projetos de pesquisa, o evento literário de F2 ao Ensino Médio, a mostra de artes da Pereirinha e muitas outras vivências que nos esperam.

Aguardem!

Festa Julina

A  Festa Junina da Sá Pereira é muito mais do que uma comemoração: é um ato pedagógico, afetivo e cultural. Celebrar esse festejo popular é reconhecer a força da memória coletiva, da oralidade, da música e da dança como formas legítimas de produção de conhecimento.

Ao valorizar as tradições nordestinas, as narrativas do povo do campo, os ritmos afro-indígenas e as expressões regionais, a festa se alinha profundamente ao nosso projeto institucional de 2025 — “Arte e Memória: é preciso relembrar o antes para inventar o depois?”
Nesse encontro entre o ancestral e o contemporâneo, promovemos o pertencimento, a escuta, o respeito às culturas populares e a valorização das raízes que nos formam enquanto sujeitos e enquanto escola.

Brincar é memória viva, arte é pertencimento.

Monstrengos: Descrição e Tecnologia

F3 – Projeto

As F3 embarcaram em uma jornada pelo imaginário popular brasileiro e criaram seus próprios monstrengos.

A partir da leitura do livro Cultura da Terra, de Ricardo Azevedo, as crianças conheceram esses seres fascinantes do folclore nacional. Os monstrengos serviram de inspiração para despertar a curiosidade e a imaginação das turmas e nos ajudaram nos estudos sobre as características do texto descritivo.

As crianças criaram seus monstrengos através de textos descritivos, atentas ao uso dos adjetivos e também à pontuação. Essa produção, que estará na Feira Literária, foi desenvolvida em várias etapas: em um primeiro momento cada criança inventou seu monstrengo, definindo características, hábitos e poderes. Os textos iniciais foram lidos para a turma, que deu sugestões para torná-los mais claros, detalhados e criativos. Essa etapa da revisão foi importante para que cada um pudesse se debruçar sobre sua própria escrita.

Em seguida, as crianças partiram desse texto para compor seus monstrengo através de desenhos.

Por fim, a etapa mais divertida foi gerar a imagem do seu monstrengo na Inteligência Artificial. As crianças digitaram suas descrições aprimoradas em ferramentas de IA geradora de imagens, com o objetivo de verificar se suas palavras eram tão precisas que a IA conseguiria visualizar o monstrengo tal qual elas o imaginaram!

Os resultados geraram grande entusiasmo e discussões sobre o uso dessa ferramenta.

Na Feira Literária, vocês poderão apreciar os textos descritivos, os desenhos originais e as imagens geradas pela IA, mostrando todo o percurso de criação desses monstrengos.

História do Bordado

F3 – Projeto

Dando continuidade ao nosso projeto sobre tecidos e bordados, as F3 iniciaram um novo capítulo: a história do bordado. Começamos a atividade com a leitura de duas matérias jornalísticas de fontes diferentes sobre o tema.

A partir dos textos, conversamos sobre as informações mais relevantes, destacamos os pontos principais e trabalhamos juntos na produção de um resumo, que foi registrado no caderno de projeto. 

Ao longo da atividade, descobrimos que o bordado é uma prática muito antiga, presente em diversas culturas ao redor do mundo. Um dos registros mais antigos foi encontrado na tumba do faraó Tutancâmon, em Kemet (atual Egito), e data de aproximadamente 3 mil anos.

As crianças conheceram alguns pontos do bordado livre e seus nomes. Depois puderam experimentar bordar com o bastidor e linhas coloridas.

Esse primeiro contato com a história do bordado nos ajudou a compreender melhor o valor cultural e histórico dessa prática, que seguiremos explorando nas próximas etapas do projeto.

 

Sólidos Geométricos

F3 – Matemática

As F3 exploraram uma sequência de atividades voltadas para o estudo dos sólidos geométricos.

Primeiro, relembraram os nomes e as características de sólidos como cilindro, paralelepípedo, esfera, cone, entre outros.

Depois, construíram em papel alguns sólidos e verificaram os elementos que os caracterizam, como faces e vértices.

A proposta final consistiu em identificar, na escola e também em casa, objetos que apresentassem formas similares aos sólidos estudados.

Este trabalho, conectado com o cotidiano, rendeu muitas descobertas.

Gincana Musical

F3 – Música

Retomamos as aulas dos terceiros anos com uma Gincana Musical.

Nessa atividade tivemos a oportunidade de aprofundar de forma lúdica os conteúdos aprendidos até aqui.

As crianças se organizaram em equipes e são desafiadas de várias formas com atividades sobre: leitura e escrita musical, reconhecimento dos elementos da partitura, conhecimento da flauta doce, cultura geral, percepção melódica, percepção rítmica, criatividade e disponibilidade para trabalhar em grupo.

O Caminho até a Cena

F3 – Teatro

Com as turmas de F3, iniciamos o semestre com uma sequência de aulas-treino, composta por exercícios e dinâmicas teatrais que desenvolvem habilidades fundamentais para o fazer artístico: memória, concentração, espírito de grupo, noção espacial, consciência corporal, precisão de tempo, articulação e projeção de voz, entre outras.

Agora, damos início a uma nova etapa: a sensibilização e o mergulho na peça da Festa de Encerramento, que será guiada e apresentada pelas turmas de F5. Além de conhecer o texto, as crianças de F3 terão a oportunidade de experimentar as cenas, refletir sobre o conteúdo e explorar suas entrelinhas.

Esse processo vai muito além da leitura: envolve vivenciar o texto em cena, propor soluções criativas e investigar as múltiplas possibilidades que existem entre a palavra escrita e sua expressão teatral.

Estamos apenas no começo dessa jornada de experimentação, investigação e apropriação artística, que certamente trará descobertas significativas e divertidas para todos.

Feira Literária

F2 a F5 – Feira Literária

A Feira Literária passou a integrar o calendário de eventos do Fundamental I, do 2º ao 5º ano. A proposta foi incluir esse segmento, que constitui a base da formação do leitor e do escritor, em um espaço de produção e circulação da literatura, marca histórica da Sá Pereira.

As turmas participaram por meio de oficinas que compartilharam com as famílias os gêneros textuais em estudo. As F2 criaram contos de fadas coletivos; as F3 inventaram e descreveram “monstrengos”, dando forma às criaturas; as F4 organizaram um sarau de poesias com leituras de autores diversos e produções próprias; e as F5 exploraram o gênero jornalístico, transformando crônicas em notícias e inventando manchetes.

A participação do Fundamental I evidenciou o percurso de cada série no estudo dos gêneros textuais e mostrou como a leitura e a escrita podem ser vivenciadas em diferentes linguagens, aproximando escola e famílias.

 

 

Elisa Lucinda na Feira Literária

F2 a F5

A Feira Literária de 2025 foi aberta com a presença marcante da multiartista Elisa Lucinda. Com sua fala intensa, espirituosa e poética, ela destacou a importância da palavra em nossas vidas. Entre versos e relatos de sua trajetória pessoal, Elisa cativou o público e manteve a atenção de todos por mais de duas horas, em uma conversa vibrante e inspiradora.

Este foi mais um capítulo histórico de nossa Feira Literária, que já contou com nomes como Conceição Evaristo, Márcia Kambeba e Otávio Júnior. Hoje, a Feira é parte do calendário pedagógico da escola e reafirma o lugar central que a literatura ocupa em nossa formação e em nossa comunidade escolar.

Conta Armada

F3 – Matemática

A conta armada foi apresentada às crianças como mais uma estratégia de cálculo. O ato de somar e subtrair ganhou uma nova forma com o uso do algoritmo.

Conversamos sobre as diferentes maneiras de operar e resolver os cálculos, e quais estratégias já usamos no 3° ano. Relembramos a decomposição dos números, o uso do ábaco como ferramenta para realizar as operações e também a estratégia do cálculo mental. 

Observamos a estrutura que a conta armada apresenta e quais são os procedimentos importantes aos quais precisamos estar atentos para utilizar essa maneira de operar.

As estratégias utilizadas até agora não serão abandonadas, afinal de contas, a conta armada chega como mais um recurso que as crianças terão para resolução de cálculos, ampliando o repertório dos conhecimentos matemáticos.

 

Novas Músicas

F3 – Música

A esta altura do ano, as crianças das F3 já estão bem mais à vontade com a flauta doce. Já conhecem várias notas, os dedos fecham os furos com mais precisão, e a postura e a emissão do som estão cada vez mais naturais.

Para ampliar os desafios e estimular a autonomia, cada aluno recebeu um livreto com diversas músicas. A proposta é que descubram, pouco a pouco, novas possibilidades sonoras, explorando por conta própria as partituras apresentadas.

Assim, além de expandirem seu repertório, também fortalecem a familiaridade com os elementos da notação musical formal, passo importante no desenvolvimento da leitura musical.

Brincando com a Linha

F3 – Artes

As turmas do terceiro ano iniciaram o semestre brincando com pedaços de barbantes para descobrirem, experimentando, as diferentes possibilidades da expressão da linha enquanto forma. Os pedaços foram lançados do alto e ao cair sobre a folha, formavam linhas onduladas, curvas entre outras possibilidades que surgiram. Alguns alunos se empolgaram e subiram nos bancos para trazer uma maior dramaticidade ao movimento de deixar cair o barbante. Ao encontrarem uma forma interessante eles colaram o barbante no papel e usaram essa forma para fazer uma  frottage, técnica que consiste em colocar uma folha de papel sobre uma superfície texturizada( no caso as colagens com o barbante) usar como matriz e friccionar um lápis, carvão ou giz de cera sobre o papel e capturar a textura. No caso, usamos giz de cera.
Foi divertido explorar, usando a matriz mais de uma vez, as possibilidades de sobreposição de cores e reposicionamento do papel descobrindo novas formas com a mesma.
Em seguida, eles preparam uma folha guia ainda usando o barbante na qual listaram e ilustraram com pedaços de barbante as linhas reta, curva e a ondulada.
E assim iniciamos alguns conceitos básicos do desenho geométrico!

Maxakali

F3 – Projeto

As F3 foram ao Museu do Folclore conhecer a exposiçãoHãmxop tut xop – as mães das nossas coisas”

A exposição apresenta o trabalho artesanal em fibra de embaúba produzido pelo povo Maxakali. As crianças puderam conhecer um pouco sobre a cultura dos indígenas autodenominados Tikmū’ūn e seus saberes ancestrais, transmitidos pelas mulheres através de suas mãos, de suas histórias e cantos.

A embaúba, árvore típica da Mata Atlântica, é matéria-prima para essas mulheres, fornecendo sua fibra usada na tecelagem de bolsas, redes, colares e outras peças. Na exposição, pudemos conhecer as etapas desse trabalho manual que envolve toda a comunidade, e ver de perto essas peças tão representativas. 

Por fim, descobrimos que no Vale do Mucuri, território Maxakali, vem se desenvolvendo o projeto Hãmhi Terra Viva de agroecologia, que se une aos conhecimentos tradicionais com o objetivo de recuperar a mata e produzir alimentos para a comunidade. 

Depois de visitar a exposição, as crianças lancharam e brincaram no jardim do Museu da República, e até encontraram um exemplar de embaúba por lá!

 

Bispo do Rosário

F3 – Projeto

As F3 visitaram a exposição 100 Anos de Colônia, no Museu Bispo do Rosário. A visita se conectou ao projeto que vem sendo desenvolvido desde o início do ano: Costurar, bordar, lembrar, em que as crianças exploram a arte têxtil como forma de linguagem e memória.

Na exposição, fomos recebidos pelo Fred e pelo Rafael, que apresentaram o fardão criado por Arthur Bispo do Rosário e os mapas que ele bordou da Colônia Juliano Moreira. Esses trabalhos abriram espaço para conversas sobre o modo como o artista transformava costura, objetos e palavras em imagens e ideias.

Ao final, em duplas, as crianças registraram livremente detalhes das obras que mais chamaram sua atenção. Foi uma oportunidade importante de aproximação com o trabalho do artista e de ampliação do olhar para as diferentes formas de expressão artística.

Festa de Encerramento

F2 a F5 – Dança

As turmas de Fundamental I iniciaram o processo de sensibilização para a nossa festa de encerramento intitulada Vamos comprar um poeta, adaptação teatral feita por Beatriz Napolitani do livro homônimo de Afonso Cruz, encenada pelas turmas de F5.

Nas aulas de Dança, propusemos investigar corporalmente o uso de alguns objetos presentes na história, como panela, lâmpada e livros, e experimentar formas diferentes de usá-los, exercitando a criatividade e criando novos sentidos para gestos do cotidiano.

Em um segundo momento, trouxemos o desafio de colocar um “óculos da arte” sobre movimentos cotidianos. Gestos rotineiros como sentar, beber água ou abrir uma porta, quando observados por esse outro olhar, podem se transformar em movimento e coreografia, ganhando novas qualidades e significados.

Essas propostas vêm nos ajudando a pensar, junto com as crianças, o processo de criação de uma coreografia e também sobre a ideia central da peça: como a arte pode transformar o jeito como vemos e vivemos o mundo.

Brinquedos e Brincadeiras

F2 e F3 – Educação Física

Após o retorno da pesquisa enviada para casa, iniciamos nas aulas de Educação Física o projeto “Brinquedos e Brincadeiras”, com o objetivo de trazer para as crianças possibilidades de movimento a partir de objetos de memória.

Nossa primeira exploração é com o pião de corda. Nosso foco é aprender a enrolar a fieira, a forma de lançar o brinquedo e fazê-lo girar. Paciência, perseverança e atenção têm sido parte do processo.

As crianças conheceram também um pouco sobre o brinquedo, os materiais com os quais pode ser feito e o relacionaram com o beyblade. “Seria o pião o pai ou avô do beyblade?” foi a pergunta que surgiu.

A exploração continuará nas próximas aulas. Qual será o próximo brinquedo que descobriremos?

Desenho de Observação

F3 – Projeto

As F3 receberam Henrique, professor de Ciências da escola, para conversar sobre o que é um desenho científico. Depois dessa conversa, as crianças produziram um texto sobre o que aprenderam sobre o assunto:

“Na aula do Henrique nós vimos imagens de animais que foram desenhados inspirados em cartas, e, por isso, esses desenhos ficaram estranhos e bem diferentes da realidade. E depois vimos uma foto muito mais realista e interessante, em que a pessoa observava a planta e desenhava. 

No desenho científico é preciso prestar bastante atenção para o desenho ficar bem parecido com o objeto que você está copiando, é um desenho padronizado. Ele é diferente do desenho artístico, que você pode fazer do jeito que você imagina.

Para fazer um desenho de observação precisa de: paciência, atenção e observar a planta do seu ponto de vista. A gente precisa observar os detalhes para fazer bem parecido, fazer o traço bem fraquinho para poder apagar e depois que terminar, reforçar o desenho. Por último, precisa colocar os nomes das partes da planta. Se quiser colorir tem que prestar atenção para usar as cores certas.” (texto coletivo)

Agora, as crianças estão preparadas para a saída de campo para o Jardim Botânico para fazer desenhos de observação.

Tecidos, Artes e Ciências

F3 – Projeto

As F3 realizaram uma visita ao Jardim Botânico como parte do projeto sobre arte têxtil. O objetivo principal do passeio foi aprofundar os conhecimentos científicos sobre as plantas que servem de matéria-prima para a produção de tecidos naturais, como a embaúba, o algodoeiro e o linho, espécies que vêm sendo estudadas pelas turmas.

Tiveram a oportunidade de conhecer o Herbário, onde foram apresentadas às exsicatas, amostras de plantas desidratadas e catalogadas para fins de pesquisa científica. 

Essa experiência despertou grande curiosidade e possibilitou a conversa sobre o trabalho de cientistas e pesquisadores. 

A saída evidenciou a articulação das ciências com as artes. A natureza das plantas como matéria-prima têxtil abriu caminho para reflexões sobre novos conhecimentos botânicos.

 

Livros em Planos

F3 – Artes

As turmas do terceiro ano realizaram uma atividade de desconstrução em planos a partir de um desenho feito por eles mesmos. O objetivo foi estimular a reflexão sobre como os diferentes planos surgem e se organizam dentro de uma composição. Para isso, cada criança recebeu duas folhas A4 dobradas em formato de “livrinho” e redesenhou sua criação inicial, distribuindo os planos em páginas distintas.

Com os livrinhos finalizados, avançamos para a produção das capas, confeccionadas em papel Canson e pintadas com aquarela. O uso dessa técnica exigiu concentração, coordenação motora e delicadeza no manejo do pincel, no controle da água e na dosagem dos pigmentos, um exercício que alia sensibilidade e técnica.

No próximo momento, capa e miolo serão unidos por meio de uma técnica de encadernação com costura. Um desafio instigante, que certamente dará ainda mais sentido e valor à produção autoral de cada criança.

Natureza e Arte

F3  – Projeto

As F3 receberam a visita de Olívia Pedroni, artista manual e tecelã, para uma oficina sobre o universo das tintas naturais.

Logo no primeiro encontro, Olívia contou um pouco de sua trajetória e das experiências com materiais extraídos da natureza. As crianças logo começaram a levantar perguntas: De onde vem a cor das plantas? Quais delas tingem melhor?

Descobriram, surpresas, que nem sempre as plantas mais coloridas, como a beterraba ou o repolho, são as que produzem os tons mais intensos. As verdadeiras protagonistas são as cascas e sementes, capazes de gerar cores firmes e duradouras.

No segundo encontro, foi hora de transformar a curiosidade em prática. Olívia apresentou as tintas feitas de casca de romã, caroço de abacate, pau-ferro e eucalipto, preparadas com goma-agar, e convidou as crianças a experimentar. Entre pinceladas e descobertas, foram explorando novas formas e nuances, observando como cada pigmento reagia no tecido.

Ao final, os grupos criaram painéis coletivos que revelam o encontro entre arte e natureza e estarão em exposição na Feira Moderna.

Sônia Gomes

F3 – Projeto

As F3 conheceram a artista brasileira Sônia Gomes através da série “Onde nascem as ideias” (Canal Curta!).

Elas viram como Sônia transforma tecidos, linhas e outros materiais em esculturas únicas, carregadas de significado.

Inspiradas por seu processo, as turmas iniciaram sua própria produção têxtil. Usando tecidos que carregam muitas memórias, as turmas estão produzindo uma escultura coletiva que será apresentada na feira moderna.

Aguardem!

Costurando Criações

F3 – Artes

As turmas do terceiro ano estão a todo vapor na finalização de seus “livrinhos”, um trabalho delicado que envolve concentração, paciência e muita criatividade. A tarefa de costurar a capa aquarelada ao miolo exige coordenação motora fina e atenção aos detalhes, tornando cada etapa um verdadeiro exercício de foco.

O ponto de costura escolhido foi o corrente: simples, mas que precisou ser bem compreendido para ganhar forma. Para facilitar o aprendizado, os alunos foram organizados em pequenos grupos e receberam acompanhamento próximo da professora Rô. Com isso, puderam se familiarizar com materiais próprios da técnica, como a agulha curva (um sucesso entre a turma!), linha encerada, furador e gabarito.

Essa proposta envolveu diferentes etapas e tempos de execução, permitindo que as crianças experimentassem o prazer de construir algo manualmente, respeitando o ritmo de cada momento. Em um cotidiano muitas vezes acelerado, essa experiência reforçou a importância da paciência e da atenção ao processo, não apenas ao resultado final.

Como já estão envolvidos em outras atividades que utilizam agulha e linha, os alunos ampliaram suas possibilidades criativas por meio da encadernação, fortalecendo a autonomia, a expressão artística e o encantamento pelo fazer manual.

Novas Técnicas de Bordado

F3 – Projeto

Na continuidade das pesquisas sobre tecidos e diferentes técnicas de trabalho com este material, as F3 conheceram o bordado de ponto cruz.

É uma técnica muito antiga, difundida no Brasil e passada de geração para geração. Essa técnica é caracterizada por formar pequenos X com as linhas se cruzando, formando o desenho escolhido. O bordado é feito em tecido de trama aberta, com espaços visíveis para fazer o X.

As crianças descobriram que para fazer esse tipo de bordado é preciso, primeiro, criar um gráfico. O gráfico é como a receita para o bordado, usada para guiar o trabalho. No papel quadriculado, cada criança criou o seu gráfico, transformando seu desenho em um esquema em que cada quadradinho pintado representa um ponto cruz a ser feito.

Depois, tiveram que passar o gráfico para a talagarça, e então chegou a hora de bordar e ver seu desenho se transformar em um bordado ponto cruz. As crianças adoraram conhecer essa técnica, acharam bem relaxante.

Esse trabalho será apresentado na Feira Moderna.

 

Escrita Criativa 

F3 – Projeto

As F3 estão desenvolvendo um projeto de criação literária que resultará em pequenos livretos. O trabalho começou com o estudo da estrutura narrativa e avançou para a construção de personagens e cenários através de descrições detalhadas. Para aprimorar as descrições, realizamos um exercício: as crianças desenharam os personagens umas das outras seguindo apenas as descrições textuais.

Depois se desafiaram a desenhar seus cenários, também representando apenas o que estava escrito no papel. A atividade demonstrou concretamente a importância do detalhamento na escrita. 

Na fase atual, os estudantes desenvolveram conflitos narrativos para suas histórias e participaram de compartilhamentos coletivos, em que leram sua primeira versão e receberam comentários construtivos dos colegas. 

O projeto segue para a fase de revisão e ilustração. Em breve, cada aluno terá sua história completa, fruto de um processo que valorizou tanto o desenvolvimento técnico da escrita quanto a criatividade individual.

Feira Moderna e Festa Pedagógica

F2 a F5 – Projeto

Na Sá Pereira, o trabalho com projetos é a estrutura do processo de ensino e aprendizagem.

Partimos do princípio de que o conhecimento se constrói a partir da observação, da análise, da seleção e da síntese crítica das informações. As saídas de campo também alicerçam a construção de conhecimento.

Desta forma, é compreensível que o currículo não se organize em torno de disciplinas estanques, mas sim a partir de procedimentos de pesquisa que pretendem promover a autonomia da criança através do aprender a pesquisar para poder lidar criticamente com o mundo, articulando todas as áreas do conhecimento.

Ao longo do ano, os projetos das turmas se transformam em espaços vivos de experimentação e descoberta. Os registros feitos nos cadernos de Projeto guardam as marcas desse percurso: anotações, desenhos, esquemas, entrevistas, resumos e hipóteses que revelam o modo singular como cada grupo se aproxima do conhecimento. 

À medida que a Feira Moderna se aproxima, esse material se torna objeto de revisão, leitura e reflexão. As crianças retomam seus estudos, selecionam informações, organizam ideias e planejam como apresentar suas pesquisas à comunidade escolar.

A Feira Moderna é, assim, a culminância natural do trabalho com projetos e do currículo de procedimentos de pesquisa. Mais do que uma exposição, ela é um espaço de partilha e autoria, em que as crianças transformam suas descobertas em linguagem, através de maquetes, painéis, textos, apresentações ou experimentos.

Nesse movimento, o que antes era estudo se torna comunicação, e o conhecimento ganha sentido social ao ser partilhado com colegas, famílias e visitantes.

E isso também se aplica à Festa Pedagógica, que representa a culminância dos projetos para as F2. A Festa Pedagógica é um momento de partilha que mantém viva a mesma lógica investigativa e autoral da Feira Moderna.

Esse encontro, que conta com a participação mais próxima e ativa das famílias, constitui um importante passo de transição entre as formas de partilhar o conhecimento nas F1 e nas F2. A Festa Pedagógica é, portanto, uma preparação sensível e significativa para a Feira Moderna, um momento em que o aprendizado se revela como experiência coletiva.

Convidamos todas as famílias a participarem, neste sábado, de mais uma edição da nossa Festa Pedagógica e da Feira Moderna, para que apreciem o entusiasmo, as descobertas e os aprendizados que as crianças vêm construindo ao longo do ano.

 

Feira Livre

F3 – Matemática

A organização da feira livre, projeto permanente nas F3, tem a intenção de promover o estudo de conceitos matemáticos que fazem parte do eixo medidas e grandezas, como massa e sistema monetário. Além disso, torna oportuno o conhecimento de conceitos importantes do comércio, como lucro, prejuízo, investimento, entre outros.

Entender o caminho do alimento até seus locais de venda e como ele chega à nossa mesa também é uma questão fundamental que foi discutida com as crianças. 

As atividades que envolvem calcular preços, “pesar” produtos, pensar na forma de vendê-los e nas estratégias para facilitar a venda e o troco na hora da feira foram o foco de nossos estudos. 

O dia da feira livre, quando as crianças receberão seus familiares para as compras com dinheiro de verdade, é o grande momento de culminância deste projeto.