As turmas estão investigando os diversos tipos de medidas. Debatemos e registramos o que podemos medir e também os instrumentos que podemos usar.
Utilizando régua, trena e partes do corpo as crianças mediram espaços e distâncias.
E o tempo, será que podemos medi-lo da mesma maneira?
Listamos quais são os instrumentos de medida de tempo que usamos, como o calendário, o relógio, o cronômetro e até o sol.
Conversamos sobre as unidades de tempo que utilizamos no nosso dia a dia. Em seguida, as crianças registraram o tempo que levam para cumprir algumas atividades do dia a dia: o tempo para tomar banho e para fazer a tarefa de casa, o tempo que passam dormindo.
E assim, pensando sobre a rotina, as crianças se apropriam das diferentes unidades de medida de tempo e se preparam para o próximo desafio que vem aí: a leitura das horas no relógio de ponteiro!
As F3 começaram com tudo! Recebemos com muito carinho os novos amigos e amigas: Antonia, Gustavo, Letícia e João Gabriel; na F3TA, Enzo, João Steiner, Joaquim Borges, Martin; e na F3TB, Aurora.
As turmas participaram com entusiasmo das atividades cuidadosamente preparadas para recebê-las. As novidades se estenderam também nas aulas de Artes, Inglês, Música, Educação Física e Dança.
Além de ajudar no acolhimento das crianças, essas atividades também tiveram a intenção de provocar e instigar a curiosidade das crianças acerca do tema do projeto institucional Brasil é feito de quê? Cantos, contos e encontros. A pergunta título do projeto, a apreciação da capa da agenda e a letra do samba vencedor que agitou o nosso bloco de Carnaval mobilizaram boas discussões.
Os próximos passos seguirão em direção a investigações diversas, leituras e pesquisas que nos alimentem de ideias e favoreçam a escolha do projeto da série.
As aulas de Inglês nas F3 foram inauguradas com novidades: ano novo, professora nova!
Além do momento inicial de apresentações, trouxemos o Carnaval para a roda de conversa. Lançamos a palavra costume (fantasia) a partir da leitura do livro The Costume Contest, de Barbara Hoskins.
Os alunos contaram sobre as fantasias que usariam no Bloco Sá Pereira e depois fizeram um registro escrito.
Essa atividade possibilitou que conhecêssemos o vocabulário que já dominam, além de introduzirmos novos vocábulos, tais como fairy (fada), bee (abelha), pirate (pirata) e muitas outras! Foi muito divertido!
As conversas sobre o carnaval invadiram as aulas de dança de F2 a F5. Começamos com uma brincadeira rítmica com bexigas na qual, seguindo o andamento musical, as crianças precisavam passar as bexigas de mão em mão sem deixar cair ou perder o ritmo. Esse desafio coletivo se intensificava conforme os comandos eram dados: a música acelerava, as bexigas se multiplicavam.
Ao final, as turmas estouraram as bexigas e encontraram papéis com as palavras Maracatu, Frevo, Samba e Afoxé. O que essas palavras diziam para as crianças? Rapidamente as danças populares brasileiras surgiram na conversa e, claro, o Carnaval também.
Aproveitamos para experimentar no corpo essas manifestações culturais através de suas características principais e passos marcantes. Assim, começamos nossa sensibilização para o projeto institucional “Brasil: é feito de quê? Cantos, contos e encontros”.
As turmas de F3, F4 e F5 começaram o ano brincando com as obras do artista plástico e compositor Heitor dos Prazeres.
Depois de apreciarem algumas criações do artista que representam o Carnaval, os alunos foram convidados a jogar um bingo diferente: um bingo de desenho.
Cada mesa sorteou uma imagem e cada aluno recebeu uma folha A4. Pequenos recortes de papel contendo elementos que aparecem nas composições coloridas e animadas de Heitor dos Prazeres foram sendo sorteados pelos próprios alunos.
As crianças precisavam ouvir, procurá-lo e, caso o encontrassem na sua imagem, deveriam desenhá-lo na folha A4.
Aos poucos as crianças foram se entusiasmando, torcendo e vibrando muito! Foi uma ótima maneira de fazer com que observassem os detalhes de cada obra e se interessassem pelas cenas propostas pelo artista. Bingo!
A imagem da agenda, junto à pergunta do título do Projeto, despertou a curiosidade das F3. Brasil? Rio de Janeiro? América do Sul? Afinal, que mapa é aquele da capa da agenda? Foi assim que, dando continuidade às atividades de sensibilização, provocamos os alunos a observarem as características presentes nos mapas.
Utilizamos o Google Street View. Partimos do atual ponto de localização da escola, na rua da Matriz. A intenção foi aproximar o conhecimento sobre mapas, ainda abstrato para a faixa etária, da realidade de cada um. Neste passeio virtual, várias informações se conectaram aos conhecimentos prévios dos pequenos: nomes de ruas, a numeração de cada lado da rua, a vizinhança, nomes de lojas, praças, entre outros pontos de referência.
Em outro momento da exploração dos mapas, cada criança trouxe informações sobre a localização de sua casa: nome da rua e das ruas vizinhas, número e CEP. Essas informações foram socializadas e com a ajuda do Google Street View identificamos a moradia das crianças e notamos o quanto o “mapa” das ruas é composto pelos mais variados detalhes.
Essa atividade, em que a Matemática e a Geografia se abraçaram, possibilitou algumas conclusões:
“Quer dizer que o lado direito da rua é ímpar e o esquerdo é par?”
“A direção da minha casa depende da mão dos carros porque se eu estiver a pé o meu esquerdo e a minha direita mudam de direção!”
“Então, o CEP é como se fosse a identidade da casa?”
Assim, seguimos investigando possíveis respostas para a pergunta: de que é feita a Matemática?
Recomeçamos as aulas de música das F1, F2 e F3 com a pergunta: Qual é a língua do Brasil? A maioria das respostas foi: “Português!”.
A partir dessa resposta, as crianças ouviram a seguinte pergunta: “Na gram tondon müm gri?”.
A pergunta, que está na língua krenak e significa “Vamos todos cantar juntos?”, nos levou a refletir: O que seria uma língua brasileira? Quem seriam os brasileiros? Por que falamos português?
Com essa provocação inicial, conversamos um pouco sobre quem estava no Brasil quando os portugueses chegaram e sobre quem os portugueses trouxeram para trabalhar nessa terra.
Assim as crianças puderam entender como as culturas indígena, europeia e africana são formadoras da nossa identidade cultural.
Então conheceram e aprenderam a canção de acolhimento “Po Hamek”, das tribos krenak. A canção foi vivenciada com desafios progressivos, somando palmas, pisadas e movimentos ao arranjo e tendo como último desafio a inserção de tubos sonoros. A dinâmica de roda, característica das culturas indígenas, nos possibilitou ressaltar a importância que o coletivo tem para esses povos.
Após nossa vivência com a canção “Po Hamek”, conhecemos a canção africana de boas-vindas “Funga Alafia” e as crianças aprenderam o significado dos gestos de acolhimento.
Inspirada pelo vídeo do grupo Mundo Aflora, a turma foi desafiada a criar uma percussão corporal para acompanhar a canção “Funga Alafia”.
As F3 seguem mobilizadas com as atividades de sensibilização para a escolha do tema do projeto das turmas. Em uma primeira proposta, as crianças levaram para casa uma pesquisa para fazer com seus familiares. A intenção foi investigar e descobrir como foram suas infâncias, onde moravam, de quê brincavam, o que gostavam de comer e quais histórias ouviam quando eram pequenos. Em sala de aula, voltamos a olhar o mapa do Brasil e a localizar cidades distantes ou nem tanto assim, como também locais da nossa cidade que são pouco conhecidos por eles, o que fez despertar o interesse em conhecer novos lugares no Rio de Janeiro. Na partilha das informações coletadas, várias brincadeiras eram pouco conhecidas, outras continuam fazendo sucesso entre as crianças. A partir dessa pesquisa, as crianças puderam ampliar seus olhares sobre o Brasil, o Rio de Janeiro e as infâncias no nosso território.
Outra proposta foi observar as imagens de sinalização espalhadas pela escola, convidando-as também a pensar no projeto. Em pequenos grupos, observaram algumas dessas imagens e trocaram impressões, levantando aspectos em comum entre elas e elementos que despertavam a atenção. Essa atividade proporcionou conversas sobre pessoas, culturas, comidas e jeitos de ser no nosso país.
Assim, as crianças começam a traçar possíveis caminhos para o projeto das F3. O que será que vem por aí?
O que é importante para dançar?
As turmas conversaram sobre os elementos estruturantes da dança, então a palavra direção surgiu na roda e engajou as crianças. Começamos explorando as direções Frente, Trás, Direita e Esquerda com o jogo Rua e Avenida, no qual, ao mudar a direção do corpo, mudam também os caminhos abertos para os colegas passarem, ora horizontais ora verticais.
Seguimos nossas conversas conhecendo a Kinesfera de Laban, uma “bolha imaginária” que delimita o limite natural do espaço pessoal no entorno do corpo e nos mostra seu tamanho a partir da extensão de nossas movimentações.
As crianças exploraram se mover projetando as diferentes partes do corpo em muitas direções e utilizando os planos baixo, médio e alto, experimentando ainda mais as possibilidades corporais de cada um.
Com as F3, F4 e F5 iniciamos o ano nas aulas de teatro com um improviso cênico guiado para desenvolver o controle corporal, a memória e a capacidade de se organizar em grupo.
O objetivo era representar o bloco de carnaval da Sá Pereira, utilizando-se do samba-enredo desse ano.
Transitamos entre a experiência coletiva e a individual. Cada aluno sorteava dois papéis: o nome do seu personagem e a sua função no bloco.
Os nomes escritos não eram comuns, para desafiar a memória do aluno que lia e em seguida devolvia o papel para a professora. As funções se dividiam em quatro opções: organizadores do bloco, músicos, vendedores ambulantes e foliões.
O bloco tinha como objetivo andar de um lado a outro do palco. O improviso se iniciava com todos em cena ao mesmo tempo, e toda vez que a música parava e a luz mudava os integrantes do bloco deviam congelar a cena. Apenas um aluno de cada vez se dirigia para debaixo do foco de luz e dizia em voz alta o nome de seu personagem, o que estava fazendo naquele bloco e de qual região do Brasil vinha.
Em seguida todos deviam observar esse personagem. Algo de teatral deveria acontecer com ele. Após o sinal da professora o foco se dissipava. Durante o exercício foi importante observar a necessidade de lideranças dentro de cada grupo.
Nesse improviso teatral, ficou claro para as turmas que o desejo individual muitas vezes precisou ser sublimado em prol do coletivo. Qual ação escolher para ajudar na construção cênica? O que eu tenho vontade de fazer em cena? Observar mais e fazer menos: esse foi o grande desafio.
As F3 foram apresentadas a uma obra recheada de contos e encantos do nosso país. O livro Cultura da Terra, de Ricardo Azevedo, é resultado de extensa pesquisa que o autor realizou pelo Brasil, ouvindo, conhecendo, escrevendo e selecionando histórias que despertam curiosidade e interesse das nossas crianças.
Trata-se de uma literatura que oferece a oportunidade de conhecer e se deliciar com quadrinhas, adivinhas, receitas e lendas de cada região do país. As reflexões sobre a língua também fazem parte do rol de intenções de uso da obra.
As turmas observaram o mapa do Brasil e puderam apreciar as regiões, os limites dos estados e fazerem uma breve aproximação de como esse espaço físico se organiza.
Neste momento inaugural de apresentação da obra, as crianças também desenharam os personagens dos contos que apreciaram.
O mito “As serpentes que roubaram a noite”, do escritor e ativista indígena Daniel Munduruku, ressalta a importância do dia e da noite, suas diferenças e qualidades, e como são importantes as horas de descanso.
Após entrarem em contato com essa história e conhecerem um pouco sobre o autor, as crianças experimentaram montar cenas em teatro de sombra. Cada grupo escolheu uma cena da história para representar.
O objetivo do trabalho foi desenvolver a noção espacial e o controle corporal. Para conseguir uma boa imagem na sombra é necessário saber se posicionar em cena. Se a criança ficar muito longe do pano a sombra fica grande, se ficar muito perto ela diminui de tamanho.
Experimentando de forma lúdica e em grupo os alunos conseguiram formar imagens teatrais e não cotidianas com bastante entusiasmo, explorando um corpo teatral e desenvolvendo a habilidade de criar em grupo.
Foi proposto aos grupos que fizessem um desenho usando os elementos registrados durante o Bingo de Imagens do Heitor dos Prazeres, com o desafio de criarem mais de uma cena dentro do mesmo desenho. Por vezes foi preciso um incentivo por parte da professora para ampliarem sua narrativa, mas de maneira geral gostaram de criar novos contextos e novas histórias dentro do mesmo trabalho.
Alguns apresentaram certa resistência a desenhar o corpo humano, optando por fazer “bonecos palito” ou mesmo animais. Pensando em estimular o desenho da figura humana, foi feita uma aula de modelo vivo. Os professores tomaram o lugar de modelo posando para os alunos, que, de posse de prancheta, papel A4 e lápis, enfrentaram a proposta com coragem, determinação e foco. Nunca esses grupos foram vistos tão compenetrados!
Foi interessante observar como as crianças encontraram soluções para as dificuldades que surgiram ao longo da proposta.
A F3M saiu pelas ruas de Botafogo a fim de conhecer mais sobre o bairro. Munida de mapas e embalada por uma curiosa história que se ambienta no bairro, a turma saiu da escola com destino à Casa Firjan, paradeiro de um antigo tesouro, que supostamente está enterrado debaixo de uma árvore, no terreno do antigo palacete.
No conto fictício criado pelo professor para envolver a turma, um antigo caixeiro viajante, José Lima, conhece um simpático dono de carruagem que o conduz pelas ruas do antigo bairro de Botafogo, chegando a um palacete antigo, na rua Dona Mariana. A história, que começa na Igreja de São Batista da Lagoa, serviu de pano de fundo para trazer informações históricas sobre o bairro e algumas de suas importantes ruas, como a Voluntários da Pátria, e sobre o próprio nome Botafogo.
Ao longo da caminhada, as crianças observaram construções antigas que são pontos de referência no bairro. Chegando ao palacete, ouviram que ali José Lima havia passado uma noite e sonhado com uma moça que lhe dizia sobre um tesouro enterrado embaixo de uma árvore de troncos retorcidos. O final do conto deixou perguntas no ar para brincar com a imaginação.
No local, todos apreciaram a bela construção que serviu de moradia à família Guinle e se divertiram nos jardins. Retornamos à escola por um caminho diferente, com a intenção de colocar em prática os conhecimentos da turma sobre localização.
Um recurso muito utilizado para auxiliar o processo de construção do conhecimento matemático são os jogos. Com materiais simples, como baralho, dados, dominós ou mesmo cartelas e algarismos feitos de papel, trabalhamos as construções matemáticas que servem de base para que novos conceitos sejam adquiridos.
Para realizar os jogos, as crianças são separadas de acordo com o domínio de seu conhecimento. Feito isso, partem para a diversão, que se propõe a trabalhar variadas habilidades.
Ao jogar, a criança lança mão de seus conhecimentos e durante a interação social pensa criticamente sobre suas próprias ideias em relação às ideias dos outros que jogam.
Bora jogar!
A partir da leitura do livro Today is Monday, de Eric Carle, disparamos o trabalho com os dias da semana.
As crianças receberam o calendário do mês de março para preencher com os dias da semana e em seguida o completaram com outras informações: aniversariantes do mês, aulas de Artes, Inglês e Educação Física.
Combinamos, coletivamente, símbolos que representassem essas aulas. Também introduzimos códigos para a representação da meteorologia, os quais preencheremos nos dias das aulas de Inglês.
As turmas receberam bilhetes muito especiais em seus cadernos. As famílias escreveram mensagens carinhosas com um recado, um lembrete ou um convite para as crianças, que foram desafiadas a ler cada uma delas, redigidas com a caligrafia usual de cada responsável, e puderam conversar sobre a função da escrita e o uso da letra cursiva.
Os bilhetes também dispararam a discussão sobre esse gênero textual. Percebemos que são mensagens curtas que usamos para comunicar algo como um pedido ou um convite, e que são usados no dia a dia. Trazem também uma mensagem de afeto e palavras de carinho. As crianças também notaram que os bilhetes se diferem das cartas porque estas são mais longas, tratam de mais assuntos e temos que enviá-las pelo correio.
Por fim, as turmas escreveram bilhetes respondendo à mensagem recebida. O próximo passo será uma troca de bilhetes com os colegas das outras F3.
Estamos aumentando gradativamente as notas aprendidas na flauta doce! Neste momento as crianças já conseguem fazer com segurança as notas sol, lá, si, dó e ré. Já conseguem, também, identificar a localização dessas notas no pentagrama.
Para criar maior fluência e intimidade com a posição das notas, temos feito alguns jogos de improvisação durante a aula. Com o acompanhamento harmônico da professora, cada criança é instigada a improvisar com as notas aprendidas. Nesse jogo não existe nota “errada”, pois todas são consonantes com a harmonia tocada ao violão. Dessa forma, o estudante vai buscando caminhos melódicos de forma espontânea.
Nas aulas que virão, as crianças começarão a aprender a música Asa Branca (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira) e vamos começar a parceria com as aulas de Teatro, buscando criar os sons e as músicas da peça que está sendo ensaiada.
Além de fazer cálculos e resolver problemas, as turmas se dedicaram a exercitar o raciocínio por meio de desafios envolvendo sequências lógicas.
Atividades de sequência lógica ajudam na organização do pensamento e das ideias, no desenvolvimento do raciocínio lógico e aprimoram as capacidades de atenção e percepção.
O Livro das Coleções, de Renata Bueno, foi nosso aliado nessa proposta. Ele apresenta coleções feitas por crianças, que foram desorganizadas e precisam da ajuda do leitor para descobrir qual é o padrão de organização de modo a ajeitá-las da forma original.
A obra aguçou o olhar das crianças, deixando-as animadas para decifrar as sequências apresentadas. Depois, foram desafiadas individualmente e também em pequenos grupos. Colocaram a cachola para trabalhar, identificando padrões e descobrindo as charadas de cada desafio.
Depois da apropriação de algumas estratégias, criaram sequências lógicas para os amigos solucionarem. Desequilibraram certezas e confrontaram hipóteses nessa brincadeira pra lá de séria.
As figuras alegres e expressivas saíram das obras do artista Heitor dos Prazeres e vieram brincar com os alunos do terceiro ano!
Munidos de recortes e giz de cera, os pequenos fizeram composições com a técnica da frotagem e ficaram encantados: “É mágica!!”.
As formas iam surgindo no papel branco e se organizando com outras, de diferentes tamanhos e posições. Durante a execução, eles foram percebendo que as formas menores podiam ser colocadas de maneira estratégica para parecer que estavam “mais longe”, em outro plano cênico. Trazer para o trabalho os conteúdos apresentados nas apreciações das obras é muito legal!
Num segundo momento, eles elaboraram uma nova composição, acrescentando aos recortes das figuras do Heitor dos Prazeres recortes autorais feitos a partir de desenhos. Essas novas formas enriqueceram e personalizaram os trabalhos. Foi criativo e bem divertido!
Como parte do processo de reconhecimento dos espaços de nossa cidade, as turmas visitaram uma das sete maravilhas do mundo: o Cristo Redentor, localizado no Morro do Corcovado. Subimos de trem até lá para observar as diferentes zonas da cidade, as paisagens naturais e modificadas.
Identificamos, lá de cima, a zona Sul, onde fica o bairro da escola; a zona Norte, marcada pelo estádio do Maracanã, e a área central da cidade, onde sua ocupação teve início. Notamos que a vista da zona Oeste ficou limitada, pois nos deparamos com o maciço da Tijuca, que se estende pela paisagem. Vimos também que a Leste do Cristo está a Baía de Guanabara. Muitos outros elementos familiares às crianças foram identificados lá do alto.
Perceber que o Cristo Redentor funciona como uma bússola capaz de nos orientar na cidade foi uma grande descoberta.
O papo que travamos lá rendeu muitas reflexões, já que a relação com a escolha dos estudos de projeto está na pauta do dia! Quantas formas de viver e se relacionar existem em nossa cidade? E quantas outras brincadeiras diferentes das que conhecemos também devem existir?
Entender o Rio de Janeiro como um grande quintal que compreende uma multiplicidade de quintais foi o disparador para as pesquisas do projeto.
As turmas relembraram, na prática, as brincadeiras que já conhecem. Brincar repetidamente traz conforto àquele momento, pois as regras já estão estabelecidas e compreendidas. Dessa forma, as crianças podem voltar sua atenção para outras aprendizagens, como lidar com as frustrações que o jogo traz e se relacionar com os pares.
Seguimos a temática das brincadeiras e as turmas fizeram uma lista com todas elas. A ideia é ampliarmos o repertório de brincadeiras passeando também por outras regiões do Brasil. Do que será que brincam crianças que moram em outros lugares do Brasil? Vamos juntos nessa viagem!
Após o período de sensibilização para o projeto institucional, as turmas se envolveram no universo dos brinquedos e das brincadeiras. Conversamos sobre os brinquedos que as crianças gostam e quais ações eles realizam para funcionar: girar, quicar, balançar, equilibrar, etc.
Em grupos, as crianças escolheram um brinquedo para representar com o corpo, exploraram as possibilidades e definiram como seria essa movimentação.
Em um segundo momento, juntos, pesquisamos alguns movimentos corporais inspirados na bola e na gangorra.
Experimentamos movimentos circulares com diferentes partes do corpo, e em duplas as crianças usaram o próprio peso e o contrapeso para achar um ponto de equilíbrio entre elas em diversas posições. Foi uma exploração muito enriquecedora!
Depois de muita conversa, pesquisas e brincadeiras, o projeto ganhou corpo e até um nome!
As investigações sobre as infâncias do Brasil estão contagiando os alunos, que, curiosos, querem saber como brincam e onde vivem as crianças brasileiras. A obra Lá no meu quintal, de Gabriela Romeu, tem sido aliada na incursão pelo nosso território. Neste livro, as turmas conhecerão os “quintais” de crianças das cinco regiões brasileiras. Partindo do Norte e viajando para as outras regiões, aprenderão sobre a cultura e as raízes do Brasil.
Com as atividades acontecendo, chegou o momento de pensar em um título para o projeto que conduzirá nossas pesquisas. As três turmas levantaram sugestões e decidiram por três possíveis nomes: “É brincando que se aprende! Conhecendo as raízes brasileiras”; “Ramu brincá: moleques e gurias do Brasil” e “Brincadeiras brasileiras: o país mateiro e suas culturas.”
Após uma votação, o nome escolhido foi “É brincando que se aprende! Conhecendo as raízes brasileiras”. Agora, é hora de mergulhar nas diversas formas de brincar e conhecer os quintais das crianças do Brasil afora.
As aulas de música têm sido divididas entre o estudo da flauta e a criação coletiva das músicas e sonoplastias para a montagem teatral, adaptação do livro As Serpentes que Roubaram a Noite, de Daniel Munduruku, que está sendo ensaiada nas aulas de teatro.
Com essa parceria as crianças se envolvem no processo, ganhando autoria. As músicas criadas receberão arranjo e serão executadas ao vivo durante a apresentação da peça na Mostra de Artes.
Os ensaios estão a todo vapor! As turmas receberam o texto adaptado para o teatro da história “As serpentes que roubaram a noite”, de Daniel Munduruku, um autor indígena.
A distribuição dos personagens é sempre um momento emocionante, no qual desejos e generosidade são revelados e acolhidos pela turma. Fazer teatro é uma experiência coletiva que depende da harmonia e união do grupo para avançarmos artisticamente. Já demos esse passo, e agora o compromisso é conseguir ensaiar em casa também.
Na escola, cinco semanas equivalem a apenas cinco ensaios. O tempo parece curto para o tamanho do desafio, mas se pensarmos nos ensaios em casa significa que temos o tempo suficiente. Como disse Ferreira Gullar, “a arte existe porque a realidade não basta”.
Na escola não conseguimos ajudar as crianças a decorar o texto, mas sim a descobrir estados emocionais, pausas, respiração correta durante a fala, estimular e ensinar a projeção e articulação de voz, a construção do corpo de seu personagem, memorizar e criar as marcações, saber as entradas e saídas de cena, contracenar, desenvolver o foco e a concentração na coxia, a relação com o público, além de estimular as ideias que surgem durante o processo de construção da cena.
O desafio é grande, mas o entusiasmo e a alegria de experimentar a vivência da ficção também são. As crianças estão muito envolvidas, e é encantador acompanhar as conquistas individuais e ver o espetáculo se formando.
Como culminância das atividades relacionadas ao estudo dos “days of the week“, produzimos e jogamos um “game“.
As crianças escreveram numa cartolina os dias da semana. Ao jogarem o dice (dado), um dia da semana era sorteado. Então a professora fazia perguntas, como por exemplo:
What day of the week is this one?
What day of the week comes before Monday?
What day of the week comes after Saturday?
Is Sunday a school day or weekend?
Munida de muitos materiais recicláveis, a galerinha do 3º ano está colocando a mão na massa, criando brinquedos e bonecos bem bacanas! E haja criatividade para transformar as ideias (que não são poucas!) em desenhos de projetos e, finalmente, em objetos tridimensionais. Imagina daqui, desenha dali, separa material pra lá, recorta, cola, prende, amarra, pinta… ufa! Uma trabalheira sem fim mas que tem deixado todos bem motivados. E os resultados estão ficando incríveis!
Vem brincar com as F3, vem?
Durante as pesquisas em Projeto e também por meio da leitura de Lá no meu quintal, de Gabriela Romeu, as turmas se depararam com algumas palavras novas que ampliaram seu repertório vocabular.
“O que significa deteriorar?”
“Por que as crianças estavam alvoroçadas? O que é isso?”
Para ajudar no entendimento do texto e ampliar o vocabulário das crianças, o dicionário foi apresentado às turmas e usado como instrumento de pesquisa. A apresentação desse livro especial trouxe descobertas importantes:
“No topo da página tem duas palavras que a gente pode usar para ajudar a encontrar a palavra que procuramos.”
“Na lateral do dicionário tem umas cores. Elas estão organizadas em ordem alfabética.”
Tais descobertas foram registradas no caderno de Língua. O significado das palavras destacadas na leitura do livro foi pesquisado no dicionário e anotado no caderno. Aos poucos, as crianças se familiarizam com esse material, compreendendo sua organização e sua importância para esclarecer dúvidas e conhecer outras palavras.
Há semanas que o 3º ano se encontra num processo de construção intenso! Tudo parece muito sério mas é uma brincadeira sem fim.
Nesse projeto, cheio de experimentações criativas com sucatas, faltava alguém que trouxesse ainda mais inspiração para as aulas de Artes.
Foi então que decidimos subir até o alto do bairro de Santa Teresa para conhecer o mestre dos brinquedos feitos de sucata: Getúlio Damado, rei da Bonzolândia. Para esse encontro, as turmas se prepararam assistindo a alguns vídeos e vendo fotos do trabalho do artista.
E, muito curiosos, prepararam uma lista de perguntas bem interessantes para fazerem durante o encontro. E que encontro! Foram momentos de muita troca e aprendizado. Getúlio dividiu com as crianças um pouquinho do seu mundo encantado e compartilhou segredos e técnicas. As crianças demonstraram afeto e admiração, deixando o artista e seu filho emocionados.
Foram momentos de alegria que ficarão para sempre na memória!
As turmas foram apresentadas ao Ateliê Chamego Bonzolândia, do artista Getúlio Damaso, no icônico bairro de Santa Teresa. O artista, conhecido pela criatividade, mostrou suas obras às crianças. O que muitos consideram lixo, Getúlio utiliza para compor sua arte: tampinhas de plástico, embalagens diversas, arames, placas de madeira, pedaços de borracha, entre outros. As turmas apreciaram a criatividade das produções e papearam com o artista. A ideia da visita foi alimentar as crianças de ideias possíveis para que elas próprias criassem brinquedos.
Durante a visita os alunos viram de perto um importante meio de transporte que conta um pouco da história da cidade: o bonde. O ir e vir do marcante bondinho amarelo trouxe significado às leituras feitas em situações de pesquisa sobre o passado desse interessante veículo.
Depois, as turmas seguiram para o Parque das Ruínas, de onde avistaram algumas paisagens da cidade e refletiram sobre a geografia local. Terminamos o passeio trazendo na memória boas ideias e a certeza de que brincar em diferentes quintais é bom demais.
Essa pergunta levantou uma boa conversa nas turmas. Todos se empolgaram e partilharam seus conhecimentos.
“Dividir pode ser você compartilhar alguma coisa com alguma pessoa, como o seu material escolar.”
“Eu posso dividir a minha pizza com uma pessoa. Se eu dividir na metade a outra parte fica com a outra pessoa”
“Dividir é um tipo de conta matemática, tipo dividir 6 biscoitos entre três pessoas. Cada um recebe dois biscoitos.”
Em meio ao embalo das discussões, as crianças foram convidadas a dividir uma determinada quantidade de tampinhas.
Muito concentradas e entusiasmadas, elas construíram estratégias para realizar as divisões propostas. Dividindo em duas partes, três, quatro…
As turmas descobriram o quanto essa operação faz parte do nosso dia a dia e aos poucos avançam nos estudos de novos conceitos matemáticos.
Nas aulas de Inglês também viajamos para a região Norte.
Pegamos um “plane” para irmos de Belém a Altamira, no Pará. Cada criança segurou seu “boarding pass” e embarcaram ao anúncio da “flight attendant“.
A professora anunciava a chamada aos passageiros seguindo critérios como:
“Who is wearing white socks?
Show me the boarding pass and come inside, please! “
“Who is wearing black shoes?”
“Who is wearing blue T-shirt?”
“Who is not wearing socks?”
Quando os “passengers” embarcaram no “plane“, a “flight attendant” anunciou:
“Fasten your seat belts!”
Nós vamos decolar!
Foi uma atividade lúdica e divertida, com a intenção de colocar em prática um vocabulário voltado para a temática viagem. Durante o voo, as crianças pediram comidinhas!
As turmas começaram o processo de montagem da peça “As serpentes que roubaram a noite”, de Daniel Munduruku e adaptação de Beatriz Napolitani, que será apresentada na nossa Mostra de Artes.
Aproveitamos a animação das crianças para trazer o Carimbó, dança típica do Norte do Brasil, região do povo Munduruku. Começamos a nos envolver nesse ritmo apreciando alguns vídeos e observando os figurinos, passos marcantes e como a dança é organizada. A partir dessa pesquisa inicial, os alunos experimentaram algumas movimentações, percebendo as partes do corpo que guiam os movimentos e explorando de forma individual o repertório apreciado.
Aos poucos, as crianças estão se apropriando dessa dança e se preparando para a nossa festa junina, onde poderão apresentar todo o caminho percorrido.
A dedicação e o entusiasmo com que nos dedicamos aos preparativos da Mostra de Artes foram visíveis. O processo criativo das turmas resultou em produções de diversas naturezas em torno do projeto “É brincando que se aprende: conhecendo as raízes brasileiras”.
As crianças construíram brinquedos inspirados na obra do artista Getúlio Damado e se empenharam nos preparativos da peça “As Serpentes Roubaram a Noite” (adaptação do conto de Daniel Munduruku), além de outras atividades que envolveram todas as linguagens artísticas.
Um dos espaços da mostra está reservado aos assustadores Monstrengos do 3° ano. Inspirados nas histórias e lendas do livro Cultura da Terra, além de outros conhecimentos advindos das pesquisas sobre as regiões do Brasil, esses seres assustadores povoaram a imaginação das crianças, que construíram o seu próprio monstrengo.
A riqueza do folclore brasileiro forneceu elementos para as construções das características físicas e outros poderes sobrenaturais, além de ligações com elementos naturais do meio ambiente, como é comum em lendas regionais.
Nasceu, assim, uma produção textual escrita, que somada à produção plástica ganhou forma e vida.
No último sábado, compartilhamos com toda a comunidade escolar, em nossa Mostra de Artes, as experiências proporcionadas pelo trabalho de Projeto, através de diferentes linguagens artísticas.
Acreditamos que esse encontro entre as linguagens artísticas e o Projeto amplia a leitura de mundo e o sentido do conhecimento que se produz na escola; auxilia que nossas crianças e adolescentes desenvolvam seu potencial criativo, sua sensibilidade, a capacidade de se conectar e de relacionar diferentes saberes.
Ficamos muito felizes em receber as famílias e seus convidados e esperamos que todos tenham saído sensibilizados pelas vivências artísticas.
Agradecemos imensamente a parceria e a presença de todos e já estamos ansiosos para nosso próximo encontro, dia 8 de julho, em nossa Festa Junina! Na próxima semana enviaremos o horário da festança!
Fotos:
https://drive.google.com/drive/folders/15TslsTY3RsuKdUNnVw5y2Ua0m5VHtZuF
O livro Lá no meu quintal, de Gabriela Romeu, continua encantando as turmas. Empolgadas, estão seguindo viagem para o próximo destino.
Depois de conhecerem os quintais dos meninos e meninas do Norte, chegou a vez de conhecer os locais de brincadeiras das crianças do Nordeste.
Através do Google Earth as turmas embarcaram rumo ao Nordeste e descobriram que essa região é a que tem a maior quantidade de estados, sendo nove ao todo. Também é uma região conhecida pelas crianças por suas praias, comidas típicas e festas populares.
Chegando ao novo destino, ampliarão ainda mais o repertório sobre as infâncias do Nordeste.
Que outras descobertas as aguardam?
No sábado, 17 de junho, reunimos toda a comunidade escolar no prédio da rua da Matriz para a Mostra de Artes do Fundamental I.
Cada espaço da escola foi preenchido com bastante cor e muita criatividade!
Foi o artista Heitor dos Prazeres que deu o pontapé inicial durante os momentos de sensibilização para o projeto “Brasil: é feito de quê?”. Do primeiro ao quinto ano, os alunos apreciaram e criaram trabalhos inspirados por suas temáticas bem cariocas e carnavalescas.
Dando continuidade aos estudos, cada turma seguiu um caminho buscando seus interesses dentro da riqueza desse projeto. E o resultado foi apresentado nos espaços de cada turma.
A sala do terceiro ano, muito colorida e divertida, convidava os visitantes a brincar com jogos de tabuleiro e outros produzidos pelos próprios alunos. Foi bonito ver pais, avós e crianças brincando e se divertindo ao longo do dia! Também foram homenageados dois artesãos de mão cheia: Getúlio Damado, mineiro bem carioca que tem seu ateliê em Santa Teresa, e o Mestre Jasson, alagoano, que com suas carrancas divertiu e inspirou os grupos.
O quarto ano trouxe as cores e a música dos festejos brasileiros! Mestre Vitalino nos emprestou seu talento para que os alunos se expressassem através da matéria argila. O boi bumbá estava bem representado em todo seu esplendor em 3D e em pequenos recortes de papel e chita. Os bois feitos pelas turmas ora estavam em repouso na sala, ora desciam para participar dos festejos do Cavalo Marinho.
A areia e as ondas do mar embalaram as salas do quinto ano com movimento, luz e muita reflexão: “O mar é feito de quê?”, indagaram os grupos sobre a poluição marítima. E a Mata Atlântica, sua fauna e flora, serviram de inspiração para os pequenos artistas elaborarem padrões gráficos orientados pela grandiosidade dos padrões da etnia Asurini. Foram meses de trabalho, dedicação e muita arte!
Foi lindo!
Este ano os pais e alunos do Fundamental I foram convidados para uma atividade de interação e criação com as professoras de Artes.
Essas oficinas aconteceram no mesmo dia da Mostra de Artes e tinham como objetivo a elaboração de cartazes para enfeitar a Festa Junina da Escola Sá Pereira, que acontecerá no dia 8 de julho.
As famílias que se inscreveram para participar desses encontros se divertiram bastante desenhando e pintando em grupo. Três artistas pernambucanos foram apreciados e serviram de inspiração durante o processo. Foram eles: J. Borges, Gilvan Samico e Derlon.
Observar o trabalho desses artistas e perceber suas similaridades e diferenças impulsionou a todos com uma dose extra de criatividade. Os integrantes das famílias se dividiram em funções e conseguiram finalizar seus projetos com muita dedicação e capricho!
Os trabalhos estarão expostos na Festa Junina. Até lá!
Com o objetivo de ampliar o conhecimento numérico do sistema de numeração decimal, as turmas realizaram diversas atividades.
Uma delas foi trabalhar com as regularidades através de sequências, como 2 em 2, 5 em 5, 10 em 10, entre outras. Isso ajudou os alunos a ampliar sua compreensão sobre o sistema de numeração decimal e a fazer cálculos mentais utilizando os conhecimentos lógico-matemáticos. Para auxiliar nesse processo, foi utilizado o ábaco, instrumento de cálculo milenar. A manipulação tátil facilitou a visualização de números grandes, pois concretizou, no instrumento, os agrupamentos das ordens.
Em um primeiro momento as crianças aprenderam a representar números grandes com diferentes ordens e até duas classes. Posteriormente fizeram cálculos simples sem a utilização das reservas. Todo trabalho foi apoiado no livro didático de Matemática utilizado pelo 3º ano.
Estamos finalizando o primeiro semestre com exercícios e dinâmicas teatrais após a bela experiência de apresentação da peça As serpentes que roubaram a noite, texto de Daniel Munduruku adaptado para o teatro pela professora Beatriz Napolitani.
Foi um processo intenso de ensaios e descobertas. Teatro é muito mais do que decorar um texto e saber as suas marcações. É um processo vivo, onde todos estão experimentando e pensando juntos para encontrar a melhor forma de contar a história escolhida. Aos poucos percebemos o limite de cada criança, para propormos um bom desafio para elas, sem ser difícil demais.
Durante os ensaios os alunos estavam muito atentos e interessados nessa primeira experiência teatral. Cada descoberta nova, cada conquista individual, cada avanço de ensaio em ensaio era comemorado por todos. Pequenos detalhes fazem toda a diferença!
Agradecemos aos pais pela parceria de ensaio e capricho com o figurino. Foi um dia muito especial que ficará guardado na memória de todos nós e principalmente das crianças.
Os preparativos para a festa julina trouxeram cores, músicas e histórias para as crianças, que se aproximaram ainda mais da região Nordeste do país. Depois de conhecerem as brincadeiras de roda do Cariri cearense, embarcaram nos festejos do boi do Maranhão e conheceram a história de pai Francisco e mãe Catirina. Encantaram-se com os brincantes do bumba-meu-boi, com máscaras e adereços coloridos, cheios de fitas e brilhos.
Ao som do baião de Luiz Gonzaga as crianças produziram bandeiras para enfeitar a sala e puderam conhecer a história do Rei do Baião. Ouvimos suas composições que narram as histórias de vida no sertão nordestino e entramos no ritmo da festa ao som de “Asa Branca”,” Olha pro céu” e “Pagode russo”.
Nosso arraiá promete ser animadíssimo!
Conhecer as regiões brasileiras e suas culturas é, também, provar de seus sabores. Munidos de muita alegria e curiosidade a F3M fez um verdadeiro banquete.
A proposta foi preparar pratos típicos da região Nordeste. Além das sugestões do livro Cultura da Terra, outras receitas foram trazidas. Alguns preparos eram verdadeiras tradições familiares, como o bolo de rolo trazido por Caetano Cunha.
Todos puderam provar um pouquinho de tudo e depois ainda fizemos um verdadeiro Arraiá em sala!
Um delicioso mergulho nos muitos brasis que temos!
Com a proximidade da Festa Julina, trabalhamos o vocabulário relativo a essa festividade.
Primeiro, fizemos um brainstorm (tempestade de ideias). Algumas palavras as crianças já conheciam. Outras, foram introduzidas pela professora, como bonfire(fogueira), straw hat (chapéu de palha), square dance (quadrilha), flags (bandeirinhas), entre outras.
Em seguida, jogamos um memory game (jogo da memória) com essas palavras e expressões. A partir desse vocabulário todos desenharam, no caderno de Inglês, uma cartela de bingo e escolheram seis palavras trabalhadas.
Depois, foi só jogar! Diversão garantida!
Os alunos do terceiro e quarto anos fizeram estandartes e bandeirinhas para serem usados como ornamentos na Festa Junina realizada no último sábado, 8 de julho.
Os temas típicos das festas juninas, como quadrilha, comidas tradicionais, fogueira, brincadeiras, entre outros, estavam presentes nas composições que foram finalizadas com técnicas diferentes. Alguns alunos pintaram com guache ou aquarela, outros fizeram recorte e colagem usando muito papel colorido, fitas e até pedaços de chitão.
Essa produção mobilizou as crianças, que trabalharam com muita dedicação e criatividade, e ficaram orgulhosas quando chegaram ao evento junino e encontraram seus trabalhos contribuindo para a alegria e o encantamento da festa!
Viva São Pedro! Viva São João! Viva a Sá Pereira!!
No último sábado, celebramos juntos a nossa Festa Junina, evento tão importante no calendário brasileiro e que diz tanto sobre nossa identidade cultural.
Cada série dançou um ritmo diferente, que também dialogava com os recortes de projeto escolhidos por eles. Ao final das apresentações, dançamos todos juntos: frevo, ciranda e o nosso hino, Olha pro céu!
Foi um dia de muita alegria para todos nós da equipe e esperamos que tenha sido igualmente alegre para todos vocês.
Agradecemos a parceria e a colaboração na construção de nosso arraiá, já ansiosos para a festa do ano que vem!
As turmas apreciaram a divertida história Como se fosse dinheiro, de Ruth Rocha. Essa leitura proporcionou boas trocas entre as crianças, que puderam conhecer Catapimba, menino esperto que só.
Todos os dias ele tinha um problema inusitado na hora do lanche. Ao comprar e pagar a sua comida, Catapimba se deparava com uma situação esquisita. Seu Lucas, o dono da cantina, sempre entregava uma bala no lugar do troco, e dizia: “É como se fosse dinheiro…”. Essa frase fez com que Catapimba pensasse sobre o dinheiro e seu uso, provocando boas discussões nas turmas.
As crianças refletiram sobre as notas e moedas que compõem o nosso sistema monetário e outras formas de pagamento usadas atualmente. Usando o dinheirinho de papel do material complementar, as crianças inventaram situações com o uso do dinheiro. Brincar e manipular esse material fez com que as crianças pensassem em propostas de mercadinho e jogos com o dinheirinho.