Começamos as aulas despertando o corpo a partir das novidades que os próprios alunos trouxeram sobre o que fizeram nas férias, com a mímica corporal. Em seguida, memorizamos os movimentos criando pequenas sequências coreográficas. Na próxima semana vamos trabalhar alguns elementos da dança, como deslocamento, qualidade de movimento e composição coreográfica.
Retornamos do recesso com uma Gincana Musical!
Nessa brincadeira, as crianças serão desafiadas a articular os conteúdos vivenciados no primeiro semestre.
As tarefas da gincana incluem: tocar flauta, identificar o local das notas no pentagrama, tocar com a flauta uma partitura simples, executar ritmos usando percussão corporal, criar uma melodia, entre outras.
As turmas voltaram de férias felizes em rever os amigos e curiosas com as novidades que o segundo semestre trará. Na F3TA, as crianças receberam com carinho um novo amigo, Bernardo.
E para dar início às novidades, as aulas na Biblioteca dispararam uma dinâmica diferente: criamos uma ciranda de livros! A ciranda é composta por mais de vinte títulos, para atrair todo tipo de leitor. Entraram coleções, histórias indígenas, clássicos e autores brasileiros. Há livros curtos para leitores iniciantes e livros volumosos para leitores mais experientes.
Na ciranda, semanalmente as crianças escolherão uma obra para levar para casa e desfrutar de sua leitura, encantando-se com histórias e personagens, para depois compartilhar essa experiência com a turma.
Assim como em um álbum de figurinhas, as crianças terão o álbum da ciranda, no qual colecionarão os registros das leituras feitas de forma lúdica. Esse trabalho tem a intenção de fomentar a formação do leitor literário.
Quanto mede? Quanto pesa? Quanto custa? Quanto cabe?
São perguntas que estão rondando os nossos estudos nas aulas de Matemática.
Estimar, medir e comparar unidades de medida usuais são habilidades desenvolvidas nos terceiros anos.
Escolher atividades em que as crianças possam aplicar as unidades de medida corretas para indicar grandezas de comprimento, massa, valor monetário e capacidade está no centro das atenções neste momento da aprendizagem.
Muitas novidades estão por vir!
Retomamos as aulas de Teatro com exercícios de improvisação e escuta, elementos importantes dentro da linguagem teatral.
Nas F3, o exercício foi improvisar diálogos em duplas, tendo como regra a ordem das letras do alfabeto. Foi um desafio e tanto para nossos alunos, que entenderam o quanto era necessário estarem atentos e com a escuta apurada.
Nas F4 e F5, trouxemos o exercício de bases criado pelo diretor britânico Peter Brook. Nessa dinâmica, a noção espacial, o ritmo, a concentração, o espírito de grupo e a capacidade de enxergar as prioridades cênicas são trabalhados para que o ator esteja a serviço da arte, e não o contrário.
Que venha o segundo semestre!
O início do segundo semestre trouxe uma novidade para o 3º, o 4º e o 5º anos: o estudo da geometria e sua aplicação no desenho geométrico.
No planejamento das aulas buscamos dialogar com o conteúdo do projeto de cada turma e as atividades foram organizadas comtemplando as competências motoras e pedagógicas de cada grupo.
A F3, ao ser apresentada às formas geométricas planas, soube nomeá-las e descrever suas características principais, demonstrando um bom conhecimento sobre o assunto. Em seguida, desenharam, recortaram as formas e prepararam, com esses recortes, uma composição livre.
A F4 foi um pouquinho além e estudou alguns conceitos básicos da geometria, conceituando o que é ponto, linha, reta e segmento de reta para depois chegarmos às formas geométricas planas. Observamos algumas características que elas têm em comum e as que as diferenciam umas das outras. Essas percepções são importantes para organizar o conhecimento sobre esse conteúdo tão específico. Depois eles elaboraram uma composição imagética usando apenas formas geométricas planas.
A F5 já conhece um pouco deste conteúdo teórico. Porém o desafio é com relação ao desenho. Como construir essas formas geométricas com precisão e respeito às suas características básicas? Foi pedido aos grupos que fizessem um quadrado de 10 x 10 cm. Logo surgiu a pergunta: podemos usar a régua? Mas apenas o uso da régua é suficiente para desenhar um quadrado com quatro lados iguais? E quanto aos ângulos? Foram apresentados aos instrumentos que facilitam esse trabalho: o transferidor e o par de esquadros. Fazer uso desses apetrechos não é uma tarefa muito fácil. É preciso concentração e paciência para fazer os traços, respeitando as medições da régua e do transferidor. Mas é uma questão de treino e de tempo. Aos poucos eles estão ficando mais eficientes e precisos!
Dando continuidade às dicussões sobre a cidade e seus quintais, as turmas aproveitaram a ida ao CCBB e deram uma volta pela área central da cidade. Conheceram a Praça XV de Novembro e seus principais pontos de referência, como o chafariz do Mestre Valentim, o Paço Imperial, a Igreja do Carmo, antiga Capela Real e a da Terceira Ordem. Tudo acompanhado de muita história da ocupação da cidade, envolvendo também informações geográficas.
Depois, seguiram pelo Arco do Teles até o CCBB, onde apreciaram algumas obras de Heitor dos Prazeres e a exposição Do Sal ao Digital, esta com o objetivo de aproximá-los ainda mais da história e importância do sistema monetário. Foi um passeio bem aproveitado, que relacionou muitos conhecimentos de naturezas diversas.
Engana-se quem pensa que na Bahia o povo só se delicia com acarajé e abará!
No embalo das viagens pela região Nordeste e curiosas com o sistema de medida de massa, as turmas foram apresentadas ao livro No Tabuleiro da Baiana, de Sônia Rosa, no qual conheceram a história de um quitute baiano muito tradicional: o bolinho de estudante. Essa delícia era vendida pelas quituteiras no portão das escolas, na hora da saída dos alunos.
É um doce feito com tapioca, coco e açúcar. Pode ser frito ou assado e deve ser apreciado ainda quentinho, pois a massa fica mais saborosa assim.
Para realizar a receita, as turmas planejaram os ingredientes a providenciar, identificaram os instrumentos de medida que deveriam ser utilizados para chegarmos às medidas certas no preparo do bolinho, estimaram as medidas necessárias da receita dobrada ou triplicada e a quantidade de bolinhos que daria para cada um degustar.
Durante a feitura as crianças colocaram literalmente a mão na massa, moldando-a, e conferiram cada ingrediente adicionado. O resultado foi uma tarde divertida e deliciosa, com sabor de coco, canela e muita aprendizagem.
A construção escrita de um texto não é uma tarefa fácil. É um processo que inclui várias etapas, exige esforço e dedicação das crianças, além de um tanto de criatividade.
Para ampliar a escrita, trouxemos novos elementos para a narrativa. As crianças buscaram nos livros da ciranda palavras que descrevem os personagens e cenários onde se passam as histórias. Elas perceberam que existem palavras que descrevem as características físicas e de personalidade (os adjetivos) e que são diferentes das palavras que dão nome às coisas (os substantivos). Ao ler as histórias, identificaram vários adjetivos e observaram o quanto eles trazem mais informações para os leitores, tornando o texto mais envolvente.
E outros desdobramentos para refletir sobre os adjetivos aconteceram em sala. Cada um escolheu um objeto e descreveu suas características. O desafio era descobrir o objeto por sua descrição. Novos adjetivos apareceram, ampliando o vocabulário. O dicionário também entrou em jogo, enquanto um material importante que esclarece o significado das palavras.
Sigamos ampliando o processo de escrita, a partir da inserção gradativa de novos elementos e recursos linguísticos.
O Tangram foi o jogo escolhido para darmos continuidade ao nosso estudo sobre as figuras geométricas planas com os grupos do terceiro ano.
Estimular a coordenação motora fina com dobraduras e recortes é um dos objetivos das atividades propostas. Algumas crianças já conheciam esse antigo jogo, que teve sua origem na China. Outras acharam uma novidade poder fazer figuras com recortes que podem ser montadas e remontadas de muitas maneiras. Tangram para chamar de nosso!
Primeiramente, cada aluno recebeu uma folha quadriculada e, juntos, através da observação da imagem projetada no quadro, foram percebendo e registrando as linhas que dividem o quadrado e formam as pequenas peças.
Em seguida, coloriram cada espaço criado diferenciando uma peça da outra. Mas logo veio o desejo de recortar essas peças. Usando uma folha de papel A4, foi sugerido aos alunos que fizessem com dobraduras as linhas que formam as figuras internas.
O passo a passo surgiu da reflexão de cada um, através de hipóteses e tentativas. Uma vez dobradas, as peças foram recortadas e usadas em formações figurativas.
Identificar as moedas e cédulas, tecer relações entre os seus valores correspondentes e realizar cálculos simples de adição e subtração consistem nos objetivos iniciais do trabalho com o sistema monetário.
Em meio a esses objetivos, também segue em nosso radar o trabalho com o sistema de numeração decimal, em que é preciso dominar a composição e decomposição e efetuar comparações.
Assim, vamos oferecendo atividades em que as crianças manipulem o dinheirinho de papel e sejam desafiadas a operar com ele para que, mais adiante, possamos propor relações mais complexas e situações de compra e venda envolvendo troco, lucro e prejuízo.
As turmas seguem explorando novos quintais Brasil afora, e encontrando muitas surpresas. Agora viajam pela região Centro-Oeste, guiadas pela leitura de Lá no meu quintal, livro adotado para auxiliar na condução do projeto.
Novas palavras e conceitos têm povoado o universo da criançada, como biomas e pantanal. Frente à complexidade desses conceitos, optamos por iniciar as pesquisas a partir da análise da formação das palavras. Biologia e biólogo, por exemplo, provocaram reflexão. Contando também com o conhecimento prévio do grupo, chegamos à ideia de que biologia é o estudo da vida.
O processo vem sendo feito em etapas, utilizando o currículo de procedimentos de pesquisa da escola. As turmas seguem se aprofundando!
Estamos nos preparando para nossa Festa de Encerramento e com isso iniciamos a sensibilização e laboratório criativo para a coreografia da turma.
Nas turmas de F3, que têm o tema de barco como inspiração, as crianças vêm explorando como o corpo pode representar os diversos tipos de embarcações: grandes, pequenas, com vela, a remo, além de experimentarem como seria a movimentação desses barcos no mar.
Para isso, assistimos a um vídeo mostrando diversos barcos navegando, para que observassem como é o balanço dessas embarcações na água. Depois brincamos de “pique movimento”, onde cada criança mostrava seu movimento de barco no próprio corpo e as demais tinham que imitar. A partir desses movimentos criamos pequenas sequências. Foram várias descobertas super criativas que serão aproveitadas para nossa coreografia colaborativa!
A viagem pelo Centro-Oeste está só começando!
Nessa primeira incursão pela região foi possível observar como os irmãos Welleton e Joel gostam de brincar. O quintal dos meninos Guató fica próximo às águas do Pantanal, que proporcionam deliciosos passeios em suas manuns (canoas) e mergulhos com os amigos.
Para conhecer a exuberância do lugar, apreciamos muitas fotografias. E desta vez a abordagem para aproximarmo-nos do bioma foi através das artes visuais. Depois da apreciação de inúmeras paisagens, convidamos as crianças a reproduzir a que mais lhe chamou atenção, usando a técnica de sua preferência: desenho com lápis de cor, guache ou aquarela.
Houve também a proposta de usar a técnica de decalque, em que foram utilizadas folhas recolhidas da rua da escola e reproduzidas com essa técnica para, em seguida, fazer uma composição e pintar com aquarela.
As turmas do terceiro ano iniciaram um trabalho com dobraduras de papel que tem como objetivo enriquecer a participação dos grupos na festa de encerramento. Primeiramente, foi feita uma pesquisa rápida para saber quem na turma sabia fazer dobraduras. A maioria sabia fazer alguma peça sem ajuda e poucos disseram não saber fazer nada.
Então foram criados grupos nas mesas nos quais havia alunos que tinham algo para ensinar e outros que estavam a fim de aprender, e deu super certo! Muitos sabiam fazer a clássica dobradura do avião, mas esta não foi a única que apareceu. E o aprendizado foi geral!
Fizeram uma dobradura de um planador com o auxílio de um tutorial em vídeo. A técnica milenar do origami e suas criações em papel serão também exploradas e irão contribuir para que os grupos exercitem paciência, foco e precisão!
O passeio de campo à Fazenda Boa Vista (Vassouras, RJ), de Sofia Schnoor (F3M) e Alice Schnoor (F1M), aprofundou os conhecimentos e trouxe mais sentido às crianças acerca das relações entre fauna e flora dos quintais da Mata Atlântica.
Perceber por que é mais fresco em ambientes com árvores do que em ambientes sem árvores; identificar a importância da diversidade de espécies vegetais; compreender a necessidade da preservação do solo e a importância da água nessa dinâmica… foram aprendizados fundamentais para avançar em nossas investigações de Projeto. Outras questões foram disparadas, como o desequilíbrio que os animais invasores causam ao ecossistema, o funcionamento do ciclo da água e a existência dos lençóis freáticos que ficam lá embaixo do solo.
O canto das cigarras, as maritacas, as borboletas azuis e os cachorros acompanharam nossas caminhadas e brincadeiras pela fazenda, bem como o plantio de diferentes mudas de árvores originárias da Mata Atlântica. A experiência marcou significativamente nossos estudos deste ano.
Agradecemos ao Chico, à Marina, à Lúcia, ao Eduardo e a todas as pessoas que trabalham na Fazenda Boa Vista, pela recepção carinhosa, pelos lanches e almoço saborosíssimos e por todo o conhecimento compartilhado!
Durante as viagens pelas regiões do nosso país, as crianças conheceram diversas especificidades da fauna e flora de cada cantinho do Brasil. Os biomas brasileiros despertaram o olhar atento das turmas e movimentaram as discussões sobre preservação e cuidados com nossa natureza.
Em nosso passeio a Vassouras, as crianças observaram alguns aspectos da Mata Atlântica e replantaram mudas nativas. Como preparo para esse momento e investigações sobre o que era necessário para o plantio, as turmas plantaram feijões em alguns canteiros da escola. O objetivo desse experimento foi observar e acompanhar a germinação da semente, as partes que a compõem e conferir características de um bom solo para essa atividade.
Depois do plantio, seguiram cuidando dos pés de feijão, acompanharam o seu crescimento e aproveitaram para fazer outros experimentos possíveis.
As crianças estão observando as etapas de desenvolvimento da planta e realizando seus registros para que possam compartilhar suas descobertas na Feira Moderna.
A infância é fase fundamental no desenvolvimento do indivíduo.
O Dia das Crianças celebra a infância e os direitos dos pequenos. Entre eles, o de ter acesso a uma escola de qualidade, de brincar e de ter proteção.
A Sá Pereira reforça o compromisso em estar lado a lado das famílias nesse desafio que é participar diretamente da educação de seus filhos e filhas.
Para comemorar esse dia tão especial, as crianças participaram de diversas brincadeiras e atividades na escola, no Parque da Cidade e nos jardins da Casa Firjan. Um saboroso picolé de fruta brindou esse dia festivo.
Que nossas crianças vivam o presente e sejam felizes!
Feliz Dia das Crianças!
Recebemos a visita de Felipe, pai de Flora (F3TA), que é geólogo e também apaixonado por botânica. Ele trouxe contribuições de sua última viagem para a Amazônia.
Como estamos em meio aos estudos de ciências naturais voltados para o desenvolvimento das plantas, Felipe esclareceu nossas dúvidas, despertou ainda mais nossa curiosidade e ainda apresentou frutos, variados tipos de sementes e casca, folhas e flores do ipê amarelo. Também aprendemos sobre o que as plantas necessitam para produzir o seu alimento e sobre como se desenvolvem: inicia com a semente, vira uma muda, depois arbusto e finalmente torna-se uma árvore.
As turmas registraram informações sobre o encontro:
“Ele mostrou vários tipos de sementes, eu vou citar alguns tipos: semente que voa com o vento, vagem que explode, sementes de pompom.”
“Eu gostei muito de rever o pai de uma grande amiga, ele trouxe várias partes da natureza, como troncos, casca de árvore, sementes e folhas.”
“Tinha uma semente que parecia um pompom, outra um helicóptero, e também tinha algumas vagens que pareciam um coração e outra que era um espiral.”
“Ele mostrou várias fotos legais! Eu adorei quando ele passou de mão em mão as sementes.”
“O Felipe deu na mão de todos a semente de um ipê que tem tipo um cotonete para proteger a semente e que também ajuda ela a voar.”
Agradecemos ao Felipe pela visita e partilha de conhecimento!
Seguimos com dinâmicas teatrais, exercícios, treinos e desafios. O teatro engloba muitas habilidades e o jogo é uma excelente ferramenta para desenvolvê-las. Todos podem aprender por meio do jogo.
Através de soluções de problemas e de exercícios teatrais, disciplinas e convenções são absorvidas organicamente de uma maneira divertida.
Desenvolvemos a memória, a consciência corporal e espacial, as comunicações verbais e não verbais, a generosidade, a capacidade de aceitar a ideia do outro, o espírito de grupo, a escuta, a articulação, a projeção de voz, o foco e a concentração.
Outro aprendizado muito importante na aula de Teatro é a difícil tarefa de ficar na coxia concentrado e em silêncio, além de saber ser plateia. Não é fácil ser plateia! Requer disciplina e concentração.
Para além das necessidades curriculares, os jogos teatrais trazem momentos de espontaneidade. Aqui e agora é o tempo da descoberta, da criatividade, do aprendizado.
Ao participarem de jogos teatrais, professores e alunos podem encontrar-se como parceiros, no tempo presente, e estar prontos para comunicar, conectar, responder, experimentar em busca de novos horizontes e ideias teatrais.
A tão aguardada conta armada chegou! Ela foi apresentada às crianças como mais uma estratégia de cálculo.
O ato de somar e subtrair ganhou uma nova forma com o famoso algoritmo, vocabulário matemático que se refere à conta armada.
Depois de conversar sobre as formas de operar e decompor os números, as crianças observaram a estrutura que a conta armada apresenta e os procedimentos importantes aos quais precisamos estar atentos para dominar essa técnica.
As estratégias utilizadas até agora não serão abandonadas, afinal de contas o exercício do cálculo mental, bem como estratégias diversas de agrupamentos para efetuar os cálculos, são fundamentais para a plasticidade do pensamento matemático.
Que venham novas aprendizagens se somar às que já conquistamos!
Junto à Feira Moderna, as crianças de terceiro ano apresentaram o resultado do processo do estudo da flauta doce.
Com a música apresentada, Só danço samba (Tom Jobim/Vinícius de Moraes), as crianças puderam conhecer um pouco da história da bossa nova e tiveram a oportunidade de experimentar a improvisação.
Nas próximas aulas, receberão algumas partituras de novas canções para que se mantenham estimuladas a tocar a flauta e a descobrir mais melodias, já que no quarto ano o estudo da flauta se mantém nas aulas de música.
A Feira Moderna (F3 a F5) e a Festa Pedagógica (F1 e F2) marcam um momento significativo de encontro.
Encontro de conhecimento, de gerações, de vivências, encontro para compartilhar o que foi construído ao longo do ano e também encontro das artes com as ciências.
Visitadas e apreciadas pelas famílias, essas duas festas apresentam estudos, pesquisas e produções artísticas construídos intensamente em um ambiente nutrido pela cooperação e pelo despertar da curiosidade, pois acreditamos que dessa forma é que o conhecimento se constrói.
Foi tão difícil fazer a seleção das fotos, que resolvemos compartilhar com todos a pasta da fotógrafa.
Apreciem alguns dos momentos fotografados no dia 28/10 no link.
As turmas têm contato com diferentes gêneros literários, e este ano os contos populares são o gênero em foco.
Várias características desses textos são observadas: a linguagem informal, as marcas da oralidade, a autoria desconhecida e a transmissão oral de geração para geração. O livro Cultura da Terra, de Ricardo Azevedo, foi adotado para nos debruçarmos sobre o estudo desse gênero.
E para incrementar ainda mais o trabalho, aproveitamos para colocar em prática a habilidade leitora das crianças com a atividade batizada de “Leitor do Dia”. As crianças escolhem um conto do livro, preparam a leitura em casa e leem em voz alta para os amigos da turma no dia marcado.
Foram muitas os aspectos que cada um precisou considerar: a atenção à entonação, o cuidado com a pontuação, com a velocidade e a precisão.
Foi um desafio e tanto!
A Feira Livre Sá Pereira se aproxima. E para ampliarmos nossos conhecimentos matemáticos percorremos várias etapas de atividades. Uma delas compreende a visita a um supermercado.
Visitamos o supermercado Pão de Açúcar próximo à escola para observar o modo como os alimentos são organizados e vendidos em cada setor, descobrir de onde vêm, identificar preços e registrá-los para efetuar comparações mais adiante.
A visita foi acompanhada de muitas perguntas das crianças: Por que vender a quilo? Por que os alimentos não estragam? De onde vêm os alimentos? Como e quando chegam?
Algumas delas foram respondidas e outras serviram de pontapé para dar continuidade a mais pesquisas para que as crianças possam compreender como comprar, precificar e vender. Esse processo mobiliza as relações entre as medidas e os muitos condicionantes sociais que os alimentos contêm dentro do comércio.
E assim, dando significado aos conceitos, as crianças apropriam-se das etapas que envolvem a preparação da feira de alimentos, transformando a Matemática em parte diária da vida de cada um.
Que venha a próxima parada, na Cadeg!
E assim vamos chegando ao final de 2023. Que ano incrível!
As F3 desenvolveram muitas competências e se divertiram um tanto criando e brincando com papel.
Durante essa trajetória, foram muitas as técnicas e os processos que serviram como estímulo para o desenvolvimento das habilidades manuais e da criatividade!
Alguns artistas orientaram nossas pesquisas, como Heitor dos Prazeres, Getúlio Damado e o Mestre Jasson, enriquecendo com suas trajetórias os trabalhos desenvolvidos em sala de aula.
Recortamos, montamos, dobramos, colamos, na busca de trazer para o nosso dia a dia soluções para os mais diversos desafios plásticos.
Terminamos o ano montando maquetes tridimensionais tendo a dobradura do barquinho de papel como base para soltar a imaginação e voar!
Voa, galerinha querida, aguardo vocês em 2024!!
Algo sumiu? Alguém está envolvido? Quem será o culpado desta vez? Misturando multilinguagem, interdisciplinaridade e curiosidade, “os mistérios” funcionaram como uma potente ferramenta pedagógica.
Criados a partir dos livros Os mistérios: agência de detetives Marco e Maia, de Martin Widmark e Helena Willis, essa atividade percorreu o ano inteiro, mobilizando a turma para a aprendizagem de vários aspectos. Na prática, semanalmente um novo mistério é inventado, provocando a imaginação de todos. Entre os alunos, alguns são escolhidos para serem “os culpados” a cada semana, sem que os outros da turma saibam, a partir de um conflito previamente pensado. Como pano de fundo, há sempre uma história a ser explorada. O desenvolvimento da atividade se dá passo a passo. O mistério precisa fazer sentido para quem será culpado e trazer elementos para que seja desvendado pela turma. É como uma história escrita, com personagens, conflito e cenário.
As crianças ficam sempre na expectativa de serem escolhidas para serem “os culpados” a cada episódio. O mistério do momento, por exemplo, envolve um instrumento de música, o clarinete, e o músico Villa-Lôbos, apresentado ao grupo através da atividade. Supostamente, crianças da turma “voltaram no tempo” e pegaram um dos instrumentos preferidos do músico. Os motivos, as consequências e os envolvidos fazem parte de mais uma grande investigação que envolve o grupo inteiro.
A atividade, que tem sido muito apreciada, tem como objetivos mobilizar a escrita, promover a experimentação de novas parcerias e o desenvolvimento do pensamento lógico. Tudo culmina na resolução do conflito, que é um dos momentos mais esperados. A brincadeira contagia a todos! Quem são os culpados desta vez?
O final do ano se aproxima e faz-se importante uma parada para olhar para tudo o que vivemos nas aulas de Educação Física.
Estiveram em cena os jogos pré-desportivos, que são atividades lúdicas e recreativas que preparam os participantes para a prática de esportes, desenvolvendo habilidades motoras, trabalho em equipe e espírito esportivo.
Além disso, jogamos queimados de diferentes tipos: queimado-xadrez, queimado-guerra, queimado-cerca e queimado-ajuda, variações que trazem novas dinâmicas e desafios ao jogo tradicional de queimado.
Isso tudo sem deixar de fora os piques.
Foi, sem dúvida, um ano de muitas experimentações e aprendizados.
Neste ano, os terceiros anos iniciaram o estudo da flauta doce e receberam a novidade com entusiasmo!
Depois de superar os desafios iniciais de conseguir fechar os orifícios da flauta e de fazer a emissão correta do sopro, vieram as primeiras notas e as primeiras canções, que foram tocadas na apresentação de Teatro.
No período da festa junina, aprenderam Asa Branca (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira). A gratificação de se ouvir tocando uma música na flauta doce tornou-se combustível para os próximos desafios. Aos poucos mais notas vieram e fomos construindo uma maior intimidade e fluência no instrumento.
A brincadeira de improvisar com as notas já aprendidas desafiou as crianças a criar suas próprias melodias espontâneas.
Com a música Só danço samba (Tom Jobim e Vinícius de Moraes), exploramos as notas da segunda oitava da flauta e incluímos a improvisação no arranjo. As crianças encerram o ano com mais segurança e autonomia na flauta e levam para as férias um livro com várias canções novas para que possam explorar nesse período de descanso.
No próximo virão mais notas, músicas e novidades na flauta doce!
A Feira Livre Sá Pereira foi repleta de alegria e animação em meio a frutas e legumes fresquinhos!
Foi um momento muito especial para as crianças, que puderam contar com a participação de suas famílias nesse projeto que tem como objetivo contemplar o estudo de tantos saberes matemáticos.
Ao longo do semestre, as crianças foram além da matemática: pesquisaram o caminho que os alimentos fazem até chegar à nossa mesa, de que forma são distribuídos e vendidos.
A ida à Cadeg concretizou a ideia de centro de distribuição de alimentos. Lá, puderam negociar a compra dos alimentos e pechinchar por melhores preços. Com a compra feita, as crianças organizaram a forma de venda de cada item e precificaram os produtos pensando nos conceitos de lucro e prejuízo. Elas embalaram, montaram os lotes e deixaram o espaço pronto para receber os clientes.
E no dia da tão esperada Feira Livre receberam as famílias. Empolgadas, as crianças anunciaram seus produtos e anotaram as vendas e valores na comanda. No final, teve até xepa! No caixa, as crianças, atentas à sua função, realizaram os cálculos e deram o troco.
Esse evento vai deixar lembranças e momentos de aprendizados significativos do 3º ano.
Estamos chegando ao final da nossa viagem e os “barquinhos” das F3 — pois essa será nossa coreografia de encerramento — estiveram nesse “mar” repleto de brasilidade durante todo o ano de 2023, fazendo muitas descobertas!
Passeamos pelas “águas” do maracatu, samba, frevo e afoxé; nos movemos em diversas direções e níveis; giramos nosso “timão” e descobrimos muitos movimentos circulares; “remamos” e brincamos nessa grande viagem que agora se direciona para nosso “porto” final: os alunos e alunas de F3 estão super animados para mostrar com muita alegria e samba no pé o resultado dessa doce aventura.
Como é bom saber que a dança também contribui para que nossos pequenos e pequenas “navegantes” conquistem o mundo com mais confiança e autonomia!
2023 foi um ano importante para os terceiros anos na aula de Teatro. Tiveram a experiência de estrear na mostra de artes com a peça As serpentes que roubaram a noite, uma adaptação do mito escrito pelo Daniel Munduruku. O desafio foi grande! Fazer silêncio na coxia, pegar para si a responsabilidade de decorar o seu texto em casa, conseguir falar em voz alta e de forma bem articulada, saber controlar os movimentos corporais involuntários, ter noção espacial e de seu corpo no espaço.
Buscaram e descobriram marcações e movimentos teatrais interessantes para ajudar a contar essa história, controlaram a ansiedade para respeitar o tempo certo de cada cena, e principalmente descobriram o prazer de estar no palco, deixando de lado a vergonha. Se conscientizaram do quanto é importante se concentrar, focar e estar presente de forma inteira no aqui e no agora.
As dinâmicas e os exercícios teatrais que vieram depois ajudaram a turma a amadurecer e a unir o grupo. Teatro é uma arte coletiva e o primeiro passo para um bom trabalho é conquistar a harmonia do grupo.
Entre os exercícios trabalhados, o da escada foi o mais pedido. Nele, todas as crianças passavam pela experiência de ser o ator principal e também em ser o escada, ator que ajuda o personagem principal a crescer em cena. Descobriram o gosto de observar antes de agir. O que eu posso fazer em cena para ajudar o meu colega a ter uma boa performance? Estar atento ao outro é um dos primeiros aprendizados no teatro.
Que venha 2024 com novos desafios!
O livro Lá no quintal, de Gabriela Romeu e Marlene Peret, foi um grande companheiro de viagem ao longo das pesquisas e investigações das turmas durante o ano. As histórias das crianças e dos lugares em que vivem, que aparecem na obra, enriqueceram as aulas.
Arawari, Laisa, Joel, Welleton, Milena e Valdecir, através dos áudios, vídeos, relatos e imagens, despertaram a vontade das crianças de brincar com cantigas de roda, manusear o barro, brincar com os animais no quintal e estarem mais próximos à natureza.
Vivenciamos momentos de troca e de descoberta de sabores e brincadeiras, de audição de histórias e lendas de todos os cantos do nosso país.
Finalizamos essa viagem pelo Brasil com a bagagem abastecida de conhecimento de toda sorte.
O planejamento dos últimos dias de aula foi preparado com todo cuidado para ser leve, significativo até os instantes finais de trabalho. As conversas com o objetivo de relembrar as aventuras vividas em projeto e o seu registro fizeram parte da programação.
Os preparativos da festa de encerramento também presentearam todos com a experiência de viver os ensaios do espetáculo junto das outras turmas.
A semana guardou, ainda, uma surpresa: a visita à Pinakotheke para apreciarmos a exposição Sagrada Geometria, de Rubem Valentim. Houve tempo para brincadeiras, confraternizações e histórias até os 60 segundos finais que antecedem o grito de férias e que todos amam, a contagem regressiva.
Até 2024, no quarto ano!