Nessa dinâmica as crianças são convidadas a escolher um instrumento para interagir na roda musical. A música será feita em roda e de forma espontânea, tendo como início um trecho tocado pela professora.
A partir desse mote inicial, as crianças começam a interagir atentas à importância de o som de seu instrumento estar inserido na roda. É necessário que os ouvidos estejam atentos e que as intervenções venham somar ao contexto musical que vai se formando.
As crianças devem estar atentas aos padrões rítmicos e melódicos que vão surgindo e às possíveis formas de interação com esses estímulos, que podem ser por imitação ou contraste.
O formato em roda valoriza o encontro e o fazer musical coletivo. Nenhum instrumento deve estar mais alto do que outro. Todos colaboram para a música, vivenciando a interação, a troca e a fruição. A roda é o mais importante.
Reencontros, descobertas e samba marcaram a primeira semana de aula. Aos poucos, retomamos o ritmo, nos reconectamos com o espaço escolar, revisitamos memórias das férias e também do ano anterior, reencontramos velhos amigos e recebemos os novos.
Desde os primeiros dias, as atividades de sensibilização abrem caminhos para a imersão no tema do projeto institucional. Através delas, ampliamos repertórios, exploramos referências e encontramos subsídios que, em breve, auxiliarão as crianças na escolha dos recortes de seus projetos de série. O samba da escola, já presente no cotidiano, também impulsiona reflexões e discussões, lançando pistas sobre possíveis caminhos a serem trilhados ao longo do ano.
Muitas propostas de trabalho em sala de aula se transformam em expressão artística, evidenciando como a arte é um território amplo, capaz de acolher experiências, ideias e descobertas. Seja por meio da música, da pintura, da escrita ou do movimento, a arte nos permite traduzir vivências e dar sentido às nossas histórias.
Aos novos alunos que chegam à Sá Pereira, desejamos uma acolhida calorosa e uma trajetória repleta de encontros significativos.
Damos as boas-vindas também à galera do Ateliê 2025, que chegou com entusiasmo, participando das atividades de meditação, das Oficinas de Construção, do Judô e da Capoeira, das aulas de Inglês e da visita ao Parque Lage. O almoço, delicioso, foi apreciado por todos e marcado pela alegria de estar em grupo.
Que este seja um ano de trocas, aprendizados e criações potentes para todos!
Na assembleia do ano passado, nossos adolescentes nos surpreenderam após analisarem as sugestões trazidas pelas famílias e adotarem a Arte como foco para 2025.
Para além do valor que damos às linguagens artísticas, o processo nos encheu de orgulho e trouxe à Sá Pereira a certeza da maturidade do trabalho em arte-educação e pesquisa transdisciplinar.
O projeto nasceu do desejo coletivo de investigar o papel da arte como instrumento de conexão entre memória, identidade e transformação social. Queremos resgatar memórias para projetar futuros possíveis, e reconhecemos na arte um campo privilegiado de investigação e experiência.
Leia na íntegra a justificativa do projeto no link compartilhado.
Rosana Paulino, Peixe, da série “Mangue”
É uma gincana que acontece todos os anos, durante a semana de planejamento, com todos os nossos professores, coordenadores, orientadores, direção geral e pedagógica, de todos os segmentos: da Educação Infantil ao Ensino Médio.
Nesse grande encontro, nossos professores são divididos em pequenos grupos e cada grupo propõe uma atividade de sensibilização para o Projeto Institucional, ampliando as discussões sobre o tema de acordo com as diferentes faixas etárias que trabalhamos, além de alimentar a própria equipe com sugestões de atividades, leituras, etc.
Começamos este ano sendo desafiados pela equipe de Linguagens de Fundamental II a escrever um lipograma sobre Arte e Memória sem usar as letras A e M. A equipe de Artes escreveu, respondendo ao desafio:
Por tudo que eu
Sonho
Sinto
Vivo
E sou
Eu pulso
No pulso
Existo
Resisto
Registro
E insisto
Em seguida, ouvimos e participamos das propostas das outras equipes: Educação Infantil, Ensino Médio, Artes, Ateliê, F2 e F3, F4 e F5, Ciências e Humanidades, todas diferentes, fazendo vínculo com suas especificidades, mas tendo em comum o propósito de nos inspirar e alimentar para as semanas de sensibilização com nossos alunos e o ano que está por vir.
Sá Pereira chegou
Com muita empolgação
Pra fazer brotar nesse mundo
As sementes da imaginação
Sá Pereira falou
Tem beleza por toda parte
A vida da gente é mais rica
Se a vida da gente tem arte!
Ao som do samba A arte é a flecha e o arco, composto por Manoela Marinho, nossa professora de Fundamental I, iniciamos as reflexões sobre o projeto institucional embalados por muita cantoria.
Preparem as fantasias, esquentem os tamborins e abram alas porque o bloco da Sá Pereira vai passar!
As crianças já estão com o samba na ponta da língua, e aqui vão a letra e a melodia para que todos possam aprender a cantá-lo e cair na folia:
Nas aulas de Dança do Fundamental I, iniciamos o ano dialogando com o projeto institucional. Para resgatar as memórias das férias, propusemos que, sem utilizar a fala, as crianças representassem uma lembrança das férias através de uma pose. Caminhando pelo espaço ao ritmo da música, faziam as poses quando o som parava.
Aos poucos, começaram a fazer essas poses para os amigos que encontravam no caminho, e juntos compartilharam memórias e fizeram uma composição coletiva, unindo todas as poses e experiências.
Com a proximidade do nosso bloco, embarcamos no samba da Sá Pereira 2025, composto pela Manoela Marinho. As crianças escutaram o samba com atenção e cada um elegeu uma palavra que ficou em sua cabeça. A partir dessas palavras, criaram movimentos e aqueceram o corpo para o nosso Carnaval!
No dia 6, retomamos os encontros com as turmas de quinto ano e demos as boas vindas para as de quarto ano. Buscamos criar expectativas positivas sobre os ensaios e sobre nossa dinâmica de treinamento — pois somos “atletas da voz” — e despertar a curiosidade para quem está chegando ao coral.
Apreciamos três vídeos de corais com sonoridades e propostas diferentes: um africano infantil com dança, um clipe de coral infantojuvenil americano e um vídeo divertido do Mupet Baby, com um boneco que grava um arranjo vocal.
Nesse primeiro encontro, também fizemos uma imensa roda para realizar uma brincadeira cantada. Nas duas semanas seguintes, realizamos as anamneses para a divisão das vozes novas em dois naipes, voz 1 e voz 2. Estamos animadas!
Neste ano seremos guiados e inspirados pelo projeto “Arte e Memória: É preciso relembrar o antes para inventar o depois?”.
Iniciando a sensibilização para o tema, as crianças foram incentivadas a responder à seguinte pergunta: “Qual é a música mais antiga que você lembra?”. Muitos trouxeram canções que ouviram quando eram menores, outros canções que sabem ser antigas. Ficaram surpresos ao descobrirem a idade das músicas: “Essa existe há 60 anos. Essa existe há 300 anos! Essa a gente fez no ano passado…”.
Depois, perguntamos às crianças: “Qual o sentimento ao lembrar dessa música?”. Nessa dinâmica conversamos sobre como a música, assim como as outras linguagens artísticas, tem o poder de nos causar emoções.
Em seguida, as crianças foram apresentadas à primeira marcha de Carnaval, “Ô Abre Alas”, composta por Chiquinha Gonzaga em 1899. Depois de aprender a cantar a música e fazer algumas dinâmicas corporais, falamos um pouco sobre a história da compositora, sobre os antigos carnavais e cantamos outras marchinhas que foram lembradas pelas crianças.
Na sequência, nos dedicamos a aprender a cantar e a refletir sobre a letra do samba deste ano, “A arte é a flecha e o arco”.
Surgiram perguntas como: “Será que quem criou com tanta inspiração um dia imaginou por onde iria sua criação?”, “Qual é a relação entre a arte e memória?”, “Por que a arte é a flecha e é o arco?”, “Precisamos conhecer arte, para poder fazer arte?”, “Arte é importante?”.
As perguntas geraram um rico debate entre as crianças, ampliando assim suas percepções e aguçando sua curiosidade sobre o tema.
Começamos o ano de 2025 com exercícios teatrais para nos conhecermos e acolhermos os novos alunos focando no desenvolvimento do espírito de grupo.
Teatro é uma arte coletiva e para tal é necessário escutar mais e falar menos. Saber a hora certa de se colocar, encontrar o seu espaço cênico e colaborar com o todo. Experimentamos a troca de olhares e treinamos a percepção visual, desenvolvendo a memória.
Com dinâmicas teatrais, utilizamos o nome de cada um para experimentarmos o estado presente necessário para a precisão da fala no tempo certo. Exploramos a percepção da expectativa que criamos no público até chegarmos a dinâmicas teatrais de sensibilização para o Carnaval. Usamos alguns adereços e escutamos o samba da escola deste ano.
Aos poucos vamos entrando em contato com a teatralidade que habita em nós.
As F4 chegaram e logo foram recepcionadas com uma atividade cheia de cor, movimento e afeto. Para marcar esse começo, cada aluno transformou a sonoridade do seu nome em gestos no papel, utilizando canetas multicoloridas.
A dinâmica foi simples, porém potente: após escrever seu nome, cada criança passava a caneta para um colega, criando um grande painel coletivo. O resultado foi uma composição vibrante, em que os traços se encontraram e se misturaram, assim como os alunos neste novo ciclo escolar.
Essa atividade trouxe integração, além de uma experiência sensível e criativa. Foi um começo de ano cheio de expressão, encontros e descobertas – exatamente do jeito que gostamos!
Para as disciplinas de Artes, o projeto “Arte e Memória: É preciso relembrar o antes para inventar o depois” trouxe muitas expectativas! E também muitos questionamentos! Quais caminhos tomar? Nesta vastidão de possibilidades, o que escolher como prioridade para trazer para a sala de aula? Entre muitas outras perguntas.
Essa inquietação foi compartilhada com as turmas: como iniciar as discussões sobre o projeto institucional de 2025? E todas foram unânimes ao responder: “Começa pelo começo!”. “Tudo certo! Mas onde é o começo? Onde a Arte começou?”. E eles, também quase em uníssono, disseram: “Nas pinturas das cavernas!”.
Assim começamos nossas conversas. Foram muitas ideias, muitas hipóteses e muitas trocas. Foi preciso estabelecer uma linha temporal, situar as descobertas dos sítios arqueológicos nesta linha, refletir sobre o que aconteceu antes e depois. E, principalmente, recriar, mentalmente, como era a vida naquele momento. Havia algumas noções distorcidas e um pouco confusas com relação ao números de anos e à coexistência com os dinossauros, por exemplo. Mas tudo foi amplamente conversado e, aos poucos, fomos organizando o pensamento.
Algumas perguntas foram bastante orientadoras para o nosso trabalho de pesquisa: “Eles sabiam que estavam fazendo Arte?”; “Qual era a finalidade dessas pinturas e engraves?”; “Como eles preparavam as tintas?”; “Será que existem cavernas que ainda não foram descobertas?”.
Pensar nas respostas como hipóteses e explorar imagens selecionadas completou essa primeira parte da nossa investigação. Ao apreciarmos as fotos, nos aproximamos das temáticas escolhidas, de como podemos observar a relação desses grupos com o meio ambiente, as noções de caça, coletividade e os objetos presentes nos registros, entre outras. Também foi possível perceber como eles tratavam o desenho com simplicidade no traço mas riqueza na interpretação do movimento e no detalhamento das formas dos animais.
Toda essa preparação foi importante para partirmos para a segunda parte desta aventura: pintar! Aguardem novos relatos nos próximos informes.
Há quem ame e há também quem não goste, mas independentemente das preferências pessoais, é inegável que o Carnaval brasileiro é uma das maiores e mais importantes manifestações populares do nosso país, e há quem afirme: do Brasil e do mundo!
Festa que atravessa a dança, a música, as artes visuais e o teatro, passeando pelas diferentes linguagens artísticas.
Em nossa escola, o bloco festeja e abre alas para o Projeto Institucional através da letra do samba, que é amplamente discutida em sala de aula por todas as séries. Com muita alegria, o samba composto pela Manu Marinho, nossa querida professora de Música, foi cantado com alegria por todos. “A arte é a flecha e o arco” abriu nosso desfile e nosso ano de estudo.
Como Arte e Memória é nossa linha de pesquisa, fizemos questão de trazer para a decoração da sede da Capistrano fotos antigas de carnavais passados. Nessa memória, alunos e funcionários que já não estão na escola, alguns alunos do Ensino Médio ainda pequeninos e muita alegria estampada nas imagens. Recordações que aquecem nossos corações e dão ainda mais sentido ao nosso desfile anual. Olhar para trás, refletir sobre o presente e sonhar futuros possíveis.
Que todos tenham curtido nosso sábado!
Agora sim, Feliz Ano Novo!
Que seja um ano leve, feliz, de muito aprendizado e que traga boas recordações a todos nós!
Em tempo: Agradecemos imensamente ao Guto Pina, pai da Bia e do Caio, pelas fotos do nosso bloco!
As F4 foram convidadas a explorar essa questão, não em busca de uma única resposta certa, mas como um exercício de pensamento, troca e descoberta. O envolvimento das famílias trouxe um universo de referências e possibilidades, permitindo que as crianças se aventurassem nesse tema complexo, que pode ser abordado de diversas formas. Memórias individuais e coletivas, registros históricos e artísticos, além de diferentes formas de expressão, foram caminhos percorridos para enriquecer a discussão.
Na atividade, cada família foi incentivada a compartilhar uma manifestação artística relacionada à sua resposta. Assim, ao longo da semana, um verdadeiro mosaico de imagens, vídeos e histórias foi se formando. A socialização desse material ocorreu em todas as turmas, ampliando as trocas de conhecimento.
O projeto ainda está no início, mas já deixou sua marca: as F4 envolvidas, curiosas e prontas para mergulhar em pesquisas e explorar novas possibilidades.
Recebemos novas moradoras em nosso meliponário! Uma colônia de abelhas Jataí (Tetragonisca angustula), que estava em uma isca pet, foi cuidadosamente transferida para uma casinha ornamental preparada especialmente para acolhê-las.
Alguns alunos das F3, que no ano passado acompanharam o nascimento do meliponário, participaram desse processo e agora irão compartilhar a experiência com as outras turmas.
Seguimos aprendendo e reforçando a importância da preservação das abelhas e do meio ambiente!
Todo ano, relembramos o propósito desse encontro semanal e o apresentamos aos novos alunos, explicando para que serve a Tribo.
Os estudantes compartilharam que, na Tribo, aprendem a resolver problemas, a conversar em grupo, a escutar os colegas e a compreender a importância de conhecer e respeitar as regras de convivência da escola.
Além disso, disseram que também aprendem a relaxar e a meditar!
Estamos chegando à final do nosso concurso de marchinhas! O processo se iniciou nas aulas de sensibilização para o projeto, em que as crianças estiveram em contato com a marchinha “Ô Abre Alas” e outras famosas, como “Alalaô”, “Mamãe eu quero”, “Aurora”, “Jardineira”…
Após conhecerem um pouco dos antigos carnavais e da importância das marchinhas para o Carnaval carioca, as crianças foram desafiadas a criar suas próprias marchinhas usando como referência a melodia de “Ô Abre Alas” ou de “Alalaô”. Cada turma foi dividida em quatro grupos e cada grupo criou a sua paródia. Houve então uma votação para escolher qual delas representará a turma.
Os critérios utilizados para avaliação foram:
1) Rima
2) Métrica
3) Prosódia
4) Criatividade
5) Comprometimento com o grupo
Com a marchinha escolhida, a turma pôde colaborar com novas partes ou ajustes que julgaram necessários.
Para finalizar, as crianças foram convidadas a refletir sobre como foi o processo de criação, sendo provocadas com as seguintes perguntas:
Foi importante conhecer outras marchinhas para criar uma nova?
A história das marchinhas carnavalescas ajudou a criar?
Precisamos de arte para fazer arte?
As seis marchinhas finalistas das F4 e F5 vão concorrer entre si e uma será escolhida como a grande vencedora.
As F4 foram convidadas a realizar uma pesquisa sobre a memória dos enredos marcantes do Carnaval. A partir dessa proposta, confeccionaram cartazes criativos e expressivos, escolhendo um samba-enredo que tivesse marcado a memória de suas famílias. Durante o processo, os alunos refletiram sobre a história e a importância dos sambas, estabelecendo conexões entre arte, cultura e memória.
Com muita dedicação, as crianças se empenharam em suas produções e, no momento da apresentação, cada uma teve a oportunidade de compartilhar seu cartaz e relatar suas experiências. A atividade proporcionou momentos significativos de troca, valorização das memórias familiares e reconhecimento da relevância do samba-enredo na cultura brasileira.
O entusiasmo e o engajamento das famílias tornaram essa experiência ainda mais especial!
Antes do Carnaval, iniciamos no coral a nossa pesquisa e conversas em torno da primeira música que cantaremos em 2025, Tataruê, da intérprete e compositora Geovana.
Tudo começou ao observarmos sobre como a cultura popular, e em nossa cidade especialmente o samba, é fonte inesgotável para pensarmos a relação entre arte e memória.
No documentário Partideiros (1978), de Carlos Tourinho e Clovis Scarpino, Geovana e Clementina de Jesus são as únicas mulheres partideiras que aparecem (https://www.youtube.com/watch?v=ytsMg3skOzc). Mobilizada por isso, a professora Marcela pesquisou a obra e a história de Geovana e conheceu a sua composição Tataruê.
Foi assim que nos debruçamos sobre essa música de ritmo contagiante e refletimos sobre como a memória está presente tanto na letra, ao falar sobre ancestralidade, religiosidade e territórios da África, como no uso de palavras em kimbundu (uma das línguas faladas pelo povo bantu), nos instrumentos, no ritmo, no entoar da voz…
Vimos a força e o poder da cultura oral, e observamos o quanto falamos desse idioma, aparentemente estranho, tão presente em nosso cotidiano. Interessante é que logo depois, nos desfiles das escolas de samba, o tema foi aparecer em uma das alas da Mangueira, quando as fantasias e um carro alegórico trouxeram o mesmo tema: o kimbundu presente em nossas vidas, no uso das palavras e costumes como cafuné, babá, candomblé, fubá, moleque, xodó, entre muitas outras. O fato de existirem fala muito sobre a cultura da qual vieram, e sobre nós, que vivemos sob sua influência e continuidade.
Nas aulas de Dança, as turmas de F4 entraram em contato com a arte cinética a partir do artista Abraham Palatnik. Apreciaram vídeos sobre a trajetória de Palatnik e suas obras, que têm o movimento como um elemento marcante. Conversamos sobre os recursos utilizados pelo artista para gerar movimento, como ímãs e engrenagens.
Para começar, falamos das articulações: fizemos um aquecimento articular para entender como as “engrenagens” do nosso corpo funcionam, e depois propusemos que as crianças “virassem máquinas”. Cada criança criou um movimento que precisaria se encaixar com outro para que a máquina funcionasse. Elas adoraram o desafio!
Inspirados na pintura Carnaval, de Di Cavalcanti, os alunos exploraram diferentes tonalidades utilizando tinta guache.
A obra serviu de referência para perceberem como as cores podem expressar sensações e emoções. A ideia foi observar a variação das cores e experimentar misturá-las para criar diferentes tons, de acordo com o interesse de cada um.
Cada grupo ficou responsável por criar várias versões de uma mesma cor, misturando-a com branco, preto e outras cores para descobrir novos tons.
As discussões e descobertas foram múltiplas como as cores exploradas!
As F4 estão imersas no mundo da pesquisa, descobrindo que esse processo vai muito além de encontrar respostas. Para tornar-se, de fato, um pesquisador, é necessário aprender a perguntar e a levantar hipóteses!
Nessas discussões iniciais perceberam o quanto elaborar boas perguntas é algo bem importante antes de iniciar a busca de informações. E também puderam notar que é preciso um olhar apurado para avaliar a escolha das fontes de informação.
Ao longo da semana, provocamos as crianças a pensar sobre a importância de escolher imagens que respeitam os direitos autorais e o que faz uma fonte de pesquisa ser realmente confiável. Quando aprenderam a pesquisar imagens licenciadas no Google, ficaram impressionadas com a escassez de opções disponíveis!
Isso rendeu uma conversa importante sobre o porquê de valorizar o trabalho de autoria.
Além disso, exploraram o Google Drive enquanto um espaço de troca e construção coletiva e experimentaram algumas de suas ferramentas. Entenderam como ele pode ajudar na organização das pesquisas.
As turmas seguem animadas com essas descobertas, e contam com o apoio das famílias para explorar essas ferramentas com cada vez mais autonomia e olhar investigativo.
Durante as apreciações das pinturas rupestres, foi possível perceber, em algumas (poucas) imagens, formas inusitadas sobre a cabeça de figuras retratadas. Essas formas chamaram a atenção dos alunos, que levantaram várias hipóteses:
“Será que eles usavam cocar como os indígenas?”
“Podem ser galhos de árvores sobre a cabeça? Para assustar os animais durante a caça?”
Essas e outras perguntas foram surgindo, aumentando a curiosidade e o espírito investigativo da criançada. Mas, ao contornar com a caneta de quadro a figura, ficou mais fácil identificar e chegaram a uma conclusão unânime: “Parece uma máscara feita da cabeça de um animal!”.
E foi este momento que deu início à nossa pesquisa sobre máscaras! As máscaras, artefatos que vêm sendo usados desde os tempos mais remotos até os dias de hoje, inundaram as aulas de Arte com todas as suas formas, cores e diversas utilizações ao longo da história da humanidade.
Novo ano escolar. As crianças cresceram, novas aprendizagens estão à vista, e muitas possibilidades e expectativas surgem nas amizades e na aprendizagem.
Paramos para pensar, fechamos os olhos e ouvimos nossos corações sobre o que cada um espera deste ano: na aprendizagem, na convivência, nas emoções e nos projetos.
As crianças escreveram seus desejos em um papel que ficará guardado até a última Tribo, quando o abrirão para relembrar tudo o que viveram e como cresceram juntas ao longo do ano.
Nas aulas de Artes, os grupos deram continuidade à pesquisa sobre as máscaras. Porém cada qual tomou caminhos bem distintos!
As F3, encantadas pelos formatos e cores, fizeram, com a ajuda de papéis coloridos, tesouras e cola, várias formas divertidas!
O quarto ano demonstrou interesse pelas máscaras usadas no teatro, tema que também surgiu nas aulas de Teatro com a professora Biá. As expressões exageradas nas peças em cerâmica usadas no teatro grego e a beleza das que são usadas no Teatro Noh, no Japão, trouxeram curiosidade e inspiração: “Elas expressam tantas emoções!”. Na sequência, prepararam dois desenhos, cada um representando uma emoção, que foram sobrepostos e transformados em uma brincadeira divertida. Ao fazermos um corte no desenho posicionado por cima, era possível revezar os olhares e os formatos das bocas, surgindo assim novas expressões! A diversão aumentou ainda mais ao tentaram encaixar as suas máscaras com as de outros amigos da turma.
Já o quinto ano desenvolveu um pouco mais o trabalho de pesquisa. Com a ajuda dos notebooks e divididos em grupos, descobriram curiosidades sobre a influência das máscaras nas mais diversas culturas pelo mundo. O resultado deste trabalho foi registrado em apresentações contendo imagens e algumas curiosidades de interesse de todos.
As F4 embarcaram em uma missão investigativa: descobrir onde os funcionários da escola moram, quanto tempo levam para chegar e quais meios de transporte utilizam. Para isso, entrevistaram diversos profissionais e coletaram dados para análise!
Uma grande descoberta foi que, ao contrário dos alunos, que moram mais perto, os funcionários vêm de bairros diversos e levam tempos diferentes no trajeto. Alguns usam mais de um meio de transporte para chegar até aqui!
Agora, o próximo passo é transformar essas informações em gráficos e identificar de quais zonas da cidade vêm os funcionários. Além de discutir sobre mobilidade urbana e usar suas habilidades de pesquisa, as crianças agora precisam organizar os dados para análise. Em breve, compartilharão suas descobertas!
As F4 realizaram uma saída de campo pelos arredores da escola com o objetivo de observar e refletir sobre o bairro de Botafogo, onde a escola está localizada. A proposta foi investigar o espaço urbano a partir da vivência cotidiana dos alunos, promovendo um olhar mais atento para o lugar por onde circulam diariamente.
Durante o percurso, as crianças observaram o movimento das ruas, o funcionamento do comércio, os serviços disponíveis, os espaços de lazer e o trânsito. A experiência buscou estimular a curiosidade, a percepção crítica e o interesse por compreender melhor o ambiente urbano e suas dinâmicas.
Essa vivência servirá como ponto de partida para investigações futuras sobre o bairro e sua história, ampliando o conhecimento dos alunos sobre o território que habitam e compartilham.
As F4 e F5 vivenciaram momentos de muita energia nas aulas de Educação Física, com brincadeiras como “Dono da Rua”, “Buldogue” e diferentes variações do queimado: Protegido, Coringa, Rei e Rainha, Xadrez, Guerra, Paintball e Encurralado.
Essas atividades têm como objetivo desenvolver a agilidade, o raciocínio rápido e a cooperação entre os alunos, promovendo não só o movimento, mas também o trabalho em equipe e a tomada de decisões em grupo.
E vem mais por aí! Atendendo a um pedido dos alunos futeboleiros do quinto ano, estamos iniciando a preparação para o interclasse de futebol. A série está participando ativamente da organização do evento, que promete agitar os recreios e fortalecer ainda mais o espírito esportivo na escola.
Seguindo a temática do projeto institucional “Arte e Memória”, as F4 estão aprendendo e compartilhando conhecimentos sobre a vida e a obra da artista mexicana Frida Kahlo. Nesse contexto, estamos explorando também os opposites (opostos), para que as crianças possam ampliar seu vocabulário e se expressar com mais riqueza em língua inglesa.
As aulas têm envolvido atividades acerca de Frida e os opposites, como jogos da memória, ilustrações e discussões de vídeos em inglês, que tornam o aprendizado mais significativo.
Estamos vivendo experiências lúdicas, marcadas por muito engajamento e troca, buscando criar um ambiente acolhedor e confiante, onde todos se sintam cada vez mais próximos da língua inglesa!
As F4 mergulharam no universo dos termos desconhecidos, aquelas situações em que um número está “escondido” e precisa ser descoberto para completar uma igualdade. Trabalhamos com expressões como “1200 + _____= 1500″, por exemplo, convidando as crianças a refletirem sobre o termo que falta e por quê.
A proposta vai além de apenas encontrar resultados: queremos que elas desenvolvam estratégias de pensamento, ampliem o raciocínio lógico e compreendam a estrutura das operações.
Descobrir o termo desconhecido é como resolver um pequeno mistério matemático. E, juntos, temos nos divertido com cada nova pista!