“Aqui nesse mundão ninguém faz nada sozinho, se alguém te dá a mão fica mais fácil o caminho”
A chegada à escola para vivenciar mais um novo ano letivo é sempre cercada de novidades e curiosidades com o que virá pela frente.
As turmas deram o ponta pé inicial se apresentando uns para os outros e dando as boas-vindas para os novos amigos. Para esse momento, organizamos uma dinâmica com barbante, que contou com a atenção, dedicação e paciência de todos. Ao fim da atividade, as crianças refletiram sobre a importância do trabalho coletivo; pensando no projeto deste ano, Entre nós, cuidado, falaram da escuta que devemos ter uns com os outros, para que tenhamos mais um ano de muito companheirismo.
As turmas passearam pela escola para conhecer a nova organização das salas e tiveram conversas importantes com amigos e professores para estabelecer as regras de convivência. Deram as boas-vindas aos novos colegas: Bernardo, Eduardo, Lila, Mariana, Marina Ito e Maria Zerbini, na F4TC, e Anita, Pietra, Maria Esther e Sofia, na F4B.
E é claro que teve muito samba no pé! “De semente em semente a gente planta uma floresta!”, da nossa professora Manoela Marinho, trouxe alegria e reflexão para nossas tardes.
No primeiro encontro do ano demos as boas-vindas às turmas de quarto ano e matamos as saudades das turmas de quinto.
Falamos sobre os combinados dos ensaios do coral, explicamos sobre a importância da escuta e apreciamos três vídeos de corais infantis: um guarani, um africano (não conseguimos localizar de qual povo) e um virtual que reuniu 200 crianças pelo mundo para cantarem a importância do cuidado a partir de uma música de Michael Jackson.
No dia 22, em nosso segundo encontro, começamos a avaliação das vozes que estão chegando para poder separar entre naipe 1 e 2, como fazemos no coral infantil da Sá Pereira.
Que seja um ano de muitas alegrias e cantorias!
A palavra cuidado foi bastante trabalhada durante o período ao qual chamamos de sensibilização, em que provocamos as crianças a pensar sobre as possibilidades de escolha do projeto da série. Nas leituras e discussões nos debruçamos sobre os diferentes significados deste verbete. Assim, usando o dicionário e outras ferramentas de pesquisa, novos significados surgiram.
Através desta atividade abriram-se novas janelas para a reflexão, levando ao estudo, à pesquisa e ao conhecimento de novos assuntos acerca do tema “Entre nós, cuidado”.
Começamos a nossa sensibilização para o projeto institucional pelo título “Entre nós, cuidado”.
Conversamos sobre o significado de cada uma das palavras para as crianças, começando pela palavra ENTRE:
“Entre é tipo no meio”
“Entre as coxias tem o palco”
“Entre eu e ele tem um espaço”
“O espaço que tem entre as coisas”
Nos propusemos, então, a explorar corporalmente essa palavra. Apreciamos um trecho do espetáculo 4 por 4, da companhia de dança Deborah Colker, no qual vasos estão espalhados pelo palco e os bailarinos dançam entre eles.
Por aqui, utilizamos macarrão de piscina cortados e montamos uma cena para também explorarmos os caminhos possíveis. As crianças puderam vivenciar diferentes direções, níveis e movimentações.
As turmas tiveram uma importante conversa com a bibliotecária da nossa escola, Paula Carreirão.
Entre questionamentos e curiosidades, a conversa girou em torno da organização de bibliotecas, da compreensão deste espaço como um lugar de pesquisa e de memórias, dos procedimentos para o uso da biblioteca e de seu bom funcionamento.
Compreender a diferença entre biblioteca e livraria e conhecer as diferenças e semelhanças entre bibliotecas e museus, bem como o funcionamento das bibliotecas públicas e privadas, também fizeram parte do encontro.
“Entre nós, cuidado” ajudou a disparar a exploração de seus diversos sentidos nas aulas de Inglês. Utilizando palavras que representam diferentes formas de cuidado na sociedade, incentivamos as crianças a refletirem sobre a importância de cada uma delas.
Em seguida, concentramo-nos em um aspecto específico: a importância do autocuidado para manter uma vida saudável. Iniciamos a exploração dos hábitos de higiene e discutimos sobre a necessidade de praticá-los regularmente. Além disso, introduzimos palavras que indicam circunstância de tempo para que as crianças expressassem a regularidade com que praticam esses hábitos.
Seguiremos em 2024 alinhados com o projeto institucional, descobrindo e construindo o conhecimento necessário para nos comunicarmos em língua inglesa.
Começamos o ano sensibilizando a turma para o tema do projeto com o samba do bloco De semente em semente a gente a planta uma floresta. Guiados pela letra do samba, conversamos sobre a importância do cuidado com o outro, consigo mesmo e com o planeta. Falamos também sobre as profissões que envolvem cuidado e sobre as atitudes que demonstram cuidado. Fechamos a conversa com o “Bonde do cafuné”.
Na sequência, ouvimos a música Emoriô, de João Donato e Gilberto Gil. Discutimos a letra e pesquisamos o significado da palavra-título e sua relação com o orixá Oxalá. Descobrimos que Emoriô não é uma palavra, e sim uma frase: E Mo Rio, que significa “eu te vejo”.
Em seguida, experimentamos a pulsação da música no corpo usando percussão corporal. A partir dessa vivência passamos a tocar os instrumentos musicais. Nessa proposta as crianças aprenderão a tocar o ritmo Ijexá, usando tambores, caxixis, tubos sonoros e flautas. Depois de terem aprendido todos os instrumentos, enfrentarão um desafio novo: criar o próprio arranjo da música, utilizando os instrumentos experimentados.
Com essa atividade, as crianças desenvolverão a autonomia para a escolha da forma, dos timbres e das texturas que querem em seu arranjo. Para a sensibilização, ouvirão de forma crítica diferentes arranjos já existentes da música Emoriô.
Durante o processo de sensibilização para o projeto institucional de 2024, escolhemos as imagens de sinalização como ponto de partida para um melhor entendimento do que gostaríamos de abordar ao longo deste ano escolar.
Anualmente, todas as portas dos espaços coletivos da escola recebem uma indicação de qual será a utilização daquela sala e, junto a ela, uma imagem de alguma obra de arte. Esses trabalhos são escolhidos com muito cuidado, procurando atingir uma variedade estética, de estilos, técnicas e linguagens e, assim, orientar e ampliar o olhar para o projeto institucional.
Para estimular a observação das crianças, foi proposto que elas brincassem de detetive. Divididas em duplas, as turmas saíram pela escola munidas de “falsas” lupas de papel cartão. Cada lupa continha um recorte de parte das obras de arte espalhadas pelo prédio. As instruções do jogo pediam que achassem a obra e anotassem numa folha de papel as informações contidas na placa de sinalização: o nome do espaço, o nome da obra e o nome do artista. Foi uma farra boa! Eles precisaram percorrer todos os andares da sede da rua da Matriz com o olhar atento e curioso!
Ao retornarem para sala, as obras estavam sobre as mesas e projetadas no quadro. Uma por uma, as duplas relataram para o grupo as suas descobertas e foi feita uma breve apreciação das obras com a participação de todos.
Durante esse segundo momento, as turmas refletiram sobre o porquê daquelas imagens terem sido escolhidas para representar o projeto “Entre nós, cuidado” e quais referências elas trazem para o percurso que será traçado em 2024.
As turmas foram apresentadas a uma ilustre personalidade que circulou em nossa cidade há cerca de 30 anos, o Profeta Gentileza.
De barba longa e túnica branca, Gentileza deslocava-se pelo Centro da cidade e também na travessia Rio-Niterói distribuindo flores e palavras de afeto às pessoas. Nada pedia.
Com a intenção de ampliar o olhar para o espaço que habitamos, observar de que forma as interações entre as pessoas acontecem na cidade e identificar os espaços de cuidar, disparamos a discussão a partir de Gentileza.
Sob uma nova perspectiva, exploraremos o nosso entorno atentos a essa temática.
No dia 7 de março recebemos a visita muito especial da Ray, estagiária na escola que é fluente em Libras. Ray nos ensinou como traduzir a poesia da música Ciranda das Mãos, de autoria da professora Manoela Marinho, a Manu.
As crianças ficaram encantadas com essa linguagem tão diferente e, infelizmente, ainda distante do cotidiano de nossa sociedade.
Esperamos que com isso ajudemos a despertar ainda mais o importante tema da inclusão nas vidas das crianças. A ciranda, que fala sobre cuidado e acolhimento, ficou ainda mais bela.
Como parte das atividades de sensibilização para a escolha do projeto, as turmas visitaram a exposição Lugar de estar – o legado de Burle Marx, no MAM, situado no Parque do Flamengo. A exposição apresenta diversos projetos originais do paisagista e artista Roberto Burle Marx e de seus colaboradores, que fazem (ou fariam) parte do cotidiano dos locais em que se encontram.
Entre croquis, desenhos e plantas, descobrimos o quanto Burle Marx pensava na ocupação do espaço de forma particular, considerando sempre que o espaço deve ser um local agradável de estar para todas as pessoas.
Chamaram a atenção das crianças ideias para projetos que não saíram do papel, como o Parque Moça Bonita, projetado para o bairro de Bangu, na zona Oeste. O projeto concebia um imenso parque aquático, cercado de muitas árvores, churrasqueiras e áreas de piquenique, além de parquinhos e pistas de caminhada. As crianças foram provocadas a pensar sobre o porquê de algumas regiões da cidade possuírem equipamentos públicos de lazer e outras não. O que faz o Centro e a zona Sul receberem mais projetos, enquanto a zona Oeste e a zona Norte são privadas desses investimentos?
O trecho do Parque do Flamengo em que se encontra o MAM foi explorado com atenção e facilitou ainda mais nossa compreensão do quanto Burle Marx preocupou-se, em seus projetos, com o aproveitamento de espaços ao ar livre, para que todos pudessem usufruir de um lugar de estar.
A visita rendeu reflexões que serão importantes para traçarmos as escolhas do projeto, pensando sobre o quanto outros lugares de estar na cidade representam espaços de cuidado com a população que aqui vive.
Recebemos nas tribos a visita da coordenadora e especialista de Educação Especial e Inclusiva, Lena Viegas, para conversarmos sobre como podemos contribuir com as diferentes formas de conviver e aprender dentro da escola.
Do segundo ao quinto ano, os alunos assistiram a vídeos informativos sobre as diferentes habilidades de cada um, as variadas formas de se comunicar e as diversas condições do neurodesenvolvimento. As discussões incluíram a forma com que lidamos, nos jogos e nas atividades em geral, com os colegas que necessitam de algum tipo de apoio.
Ao final do encontro, os alunos foram motivados a construir um mural com pequenos recados sobre como podemos incluir as diferentes formas de ser e de aprender na escola.
Conhecer alguns trabalhos do artista plástico e paisagista Roberto Burle Marx com as turmas do quarto ano já começou a dar frutos nas aulas de Artes! Os grupos, curiosos e observadores, voltaram para a escola com muitas perguntas e comentários interessantes, que proporcionaram uma boa roda de conversa.
Observaram, por exemplo, que não havia nenhum projeto de jardim para casa e concluíram que todos tinham como objetivo as cidades. E, assim, elegeram que esse era o “tema” da exposição.
Mas quem decide isso? Quem teve essa ideia? Aqueles trabalhos que vimos eram todos os produzidos por Burle Marx, ou tem mais? Quem projeta a exposição? Essas e outras tantas perguntas foram surgindo e sendo respondidas, ora por eles mesmos ora pela professora. Foi um momento excelente para trazer o conceito de curadoria, do trabalho que é executado pelo/a curador/a e como se pode trabalhar com arte sem necessariamente ser artista.
Foi observado que os trabalhos eram apresentados em grupos e contavam com pelo menos uma planta baixa, um croqui, fotografias e uma pintura do artista. Esse vocabulário foi todo adquirido durante a visitação. E surgiu a dúvida sobre o que é uma planta baixa. Hipóteses foram levantadas e foi lançado aos grupos um desafio: fazer uma planta baixa da sala de Artes! Falaram de perspectiva, “achatamento” dos objetos, vista de cima, medidas e proporção, antes de partirem para o fazer.
Munidos de réguas, esquadros, lápis e borrachas, enfrentaram a tarefa com muita coragem e parceria, um ajudando o outro a entender como fazer essa representação. E como desafio pouco é bobagem, levaram para casa mais uma proposta: fazer a planta baixa do quarto de dormir. Como será o lugar de estar de cada um?
Como parte dos estudos sobre o gênero poesia, as turmas aprofundaram seus conhecimentos sobre os textos poéticos através de algumas atividades.
Com a intenção de sensibilizar as crianças para a beleza do que é da natureza do poético, que vai além do simples significado das palavras, propusemos, como faz Manoel de Barros, que brincassem com as palavras.
Em meio a atividades de casa, as crianças apreciaram textos e livros do acervo da escola. Na biblioteca, dividiram-se em grupos e buscaram poemas em livros pré-selecionados. Cada grupo recitou alguns deles para os colegas.
Durante as nossas conversas, percebemos que a poesia tem o poder de emocionar, inspirar e conectar as pessoas. E que valoriza e enriquece a leitura crítica. Celebrar a beleza das palavras, apreciar e valorizar a arte da poesia foram os objetivos das atividades propostas.
Em outro momento, cada um escolheu um poema, transcreveu-o para o papel de forma criativa e, para comemorar o Dia Mundial da Poesia, as crianças os distribuíram para pessoas da escola e também para desconhecidos, na rua, num ato de gentileza.
F4 e F5 – Coral
Nos dois últimos ensaios do Coral, nos dedicamos a sensibilizar nossos alunos para a temática da música Planeta Água, de Guilherme Arantes.
As turmas assistiram a uma contação de história indígena que fala sobre o surgimento dos rios e a um pequeno e bonito documentário sobre o ciclo da água no planeta. Vimos, a partir desses dois vídeos, a importância das novas gerações para uma maior conscientização sobre a preservação da água limpa e do equilíbrio do meio ambiente.
Planeta Água é a primeira canção com arranjo vocal que será trabalhada em 2024, e já começamos a ensaiar a sua primeira parte.
Nas aulas de Dança de F4 e F5, observamos algumas imagens escolhidas para a sinalização das salas da nossa escola, e percebemos que a mão era um elemento presente em muita delas.
Assistimos então a um vídeo no qual as mãos são as protagonistas da coreografia. Conversamos sobre as partes do corpo, as possibilidades de movimentações, e realizamos uma proposta chamada liderança do movimento, na qual mãos, pernas, quadril, ombros e etc. guiavam a dança do corpo todo, como um impulso.
Pudemos, assim, perceber qual reação o nosso corpo tem ao ser acionado por uma única parte, e que dança surge nessa exploração.
A partir das atividades de sensibilização para o projeto institucional “Entre nós, cuidado”, as crianças foram desafiadas a olhar para o entorno do local em que vivemos e identificar seus espaços de cuidado. Afinal, quem cuida da cidade? Quem é o responsável pelos espaços urbanos? Como a população é cuidada? De que forma os espaços acolhem as pessoas?
Voltando o olhar para o nosso entorno, as crianças citaram o Posto de Saúde do Santa Marta, e nós recebemos dois profissionais que atuam cotidianamente no local: Felipe, que é educador físico, e Fabiana, agente de saúde. Para recebê-los, as crianças prepararam roteiros de entrevista e fizeram uma breve pesquisa.
Entusiasmadas, tiraram muitas dúvidas e passaram a conhecer mais sobre a rotina daquele espaço de cuidado tão importante para a comunidade. Aprenderam sobre a importância dos serviços prestados pelo SUS para a equidade no acesso à saúde, e sobre a importância do acompanhamento das Clínicas da Família para a prevenção e manutenção da saúde da população.
Aos poucos, nosso projeto ganha um contorno mais definido e prepara-se para sair do forno.
Experimentamos vários tipos de brincadeiras que misturam cooperação e competição. Corrida dos cones, travessia, corrida centopeia, vôlei cone, vôlençol e queimado-ajuda foram algumas delas.
Também refletimos sobre a presença de esportes praticados individualmente e sobre o quanto trabalhar em equipe é essencial!
Durante o passeio das turmas do quarto ano ao MAM, foi feita uma coleta de folhas e flores pelo amplo jardim projetado por Burle Marx.
Os alunos percorreram o espaço aberto, escolhendo e selecionando amostras que cobriam como um tapete a grama do lugar de estar.
As folhas foram trazidas para a escola e, depois de um breve momento de classificação por cor e tamanho, foram emolduradas em pequeno quadros feitos com palitos de sorvete e papel autocolante.
Foi um momento bacana, uma finalização artística que tornou a visita à exposição ainda mais valiosa!
O que é preciso para escrever uma boa narrativa, além de lançar mão de bons enredos e criatividade?
As turmas têm se dedicado a aprimorar a escrita através do estudo dos elementos da narrativa.
Escolher e planejar o conflito de sua história, escolher os personagens e definir o cenário são os objetivos das aulas de Língua Portuguesa que aos poucos estão sendo trabalhados.
E para agregar qualidade à narrativa, ao longo deste processo de escrita elementos como a ortografia, marcadores temporais e de coesão também são incorporados na feitura das propostas.
Muito trabalho ainda nos aguarda!
Estamos trabalhando e treinando o pensamento rápido. Não é fácil ser criativo e ter ideias com pouco tempo para elaborá-las.
Estar em cena é muito mais do que falar um texto que foi estudado e decorado na frente do público. São muitos os desafios e camadas de aprendizados, como sentir emocionalmente a pressão de ser visto e não se abalar com isso, afastar o medo de errar, ter consciência dos seus movimentos corporais e criá-los, saber se posicionar em cena em relação aos outros colegas e à plateia, falar alto e bem articulado etc.
Para estar em cena é preciso ter atenção ao momento presente, observar tudo e todos. É necessário pensar rápido. Imprevistos acontecem, às vezes o erro cai no nosso colo. Como resolver sem parar a cena? O público não pode ver o erro. É necessário ter o controle emocional para lidar com a frustração do erro e pensar rápido para criar em cena, através de ações concretas, soluções. E assim colocar a peça de volta ao caminho que foi previamente combinado.
Os exercícios do ABC e do Troca estimulam essa capacidade de pensar rápido, e nossos alunos amaram esse treino! Se divertiram muito com as ideias inusitadas que apareceram quando precisaram pensar rápido.
Na retomada de conceitos já estudados, outros são acrescentados e, com isso, faz-se necessário o uso de um vocabulário matemático ampliado.
Revisitamos a prática da técnica dos algoritmos da adição e da subtração, e associamos a esse assunto a operação inversa de tais operações, junto com a expressão “termo desconhecido” e com a cobrança do uso dos termos de cada operação.
O objetivo principal desse trabalho foi compreender que a adição e a subtração são duas operações inversas, ou seja, que têm funcionamentos contrários, e para descobrir o termo que está desconhecido em uma delas precisamos recorrer à outra.
Em 1982, o Comitê Internacional da Dança (CID) da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) criou uma data para comemorarmos mundialmente a Dança. O dia 29 de abril foi escolhido como Dia Internacional da Dança em homenagem à data de nascimento de Jean-Georges Noverre (1727-1810), um mestre do balé francês.
Para comemorar esse dia em nossa escola, nos horários do recreio recebemos o professor de Street Dance Mac Rodrigues, da escola The Jazz, para uma aula no Teatro. Nossos alunos saíram desse encontro felizes e entusiasmados com o estilo de dança e até quem não quis participar, mas ficou sentado assistindo, bateu os pezinhos no ritmo da música.
Agradecemos à escola The Jazz e ao Mac pelos encontros e pela parceria, e lembramos a todos que os alunos da Sá Pereira estão isentos de matrícula e têm 10% de desconto nas mensalidades de qualquer curso da The Jazz.
Estamos começando um novo desafio nas aulas de Música dos quartos anos.
Inspirados pelos conteúdos vivenciados nas discussões e pesquisa de projeto da turma, estamos compondo uma música coletivamente. As crianças trazem os temas estudados e aos poucos vamos encontrando as palavras e rimas que formarão a letra da música. Com a música pronta, passaremos à fase de criar o arranjo e ensaiar para tocá-la.
O sentimento de autoria experimentado pelas crianças as deixa muito motivadas, criando um grande engajamento com todo o processo.
Nas sensibilizações para o projeto “Entre nós, cuidado”, as turmas conversaram sobre os cuidados interpessoais, a convivência na escola e até mesmo o cuidado com a saúde mental, após a leitura do livro Nós, de Eva Furnari.
Entretanto, a frase “Gentileza gera gentileza”, de José Datrino, o famoso Profeta Gentileza, que nos marcou com sua história e legado pela atitude de afeto que espalhava pelas ruas do Rio, chamou a atenção das crianças para o cuidado com a rua, com o espaço público, e trouxe reflexões acerca da cidade e seus espaços de cuidado.
Para além de espaços como hospitais, postos de saúde e escola, as crianças também falaram das áreas verdes da cidade, como Parque Lage, Jardim Botânico e Aterro do Flamengo, ressaltando a importância desses espaços para a nossa saúde e socialização.
Visitamos então a exposição “Lugar de Estar – o legado de Burle Marx”, e as crianças puderam se aproximar de seus projetos e refletir sobre o processo de urbanização do Rio de Janeiro.
A partir de então, passamos a notar o interesse sobre ocupação da cidade e a diferença entre as áreas centrais e periféricas. O projeto vai, assim, ganhando novos contornos e se definindo.
As turmas organizaram os seus interesses de estudo, fazendo perguntas, elaborando hipóteses e pensando nas metodologias de pesquisa.
Conceitos como o de lugar, lugar de estar e paisagem fazem parte deste percurso. A música Meu Lugar, de Arlindo Cruz e Mauro Diniz, trouxe para nossas salas de aula ritmo, poesia e um bairro importante para nossa cidade: Madureira.
Por aqui, seguimos a todo vapor! Vamos juntos?
As turmas já estão imersas nas reflexões sobre o viés específico do projeto no qual se debruçaram: lugar de estar, lançando um olhar sobre os espaços da cidade.
As crianças estão ampliando seus conhecimentos sobre os diversos locais de nossa cidade por meio de atividades que envolvem orientação espacial — incluindo como dar e seguir direções para deslocamento entre diferentes lugares, e atribuindo características a esses lugares.
Os grupos participaram ativamente de todas as etapas do processo e mostraram-se dispostos e ansiosos para expressar suas opiniões, citando lugares da cidade que já visitaram, descrevendo esses locais e compartilhando suas atividades preferidas nos espaços urbanos que estamos explorando.
Seguimos construindo conhecimentos neste “lugar de estar” tão especial, que é nossa sala de aula, que de forma significativa contribui para que nossa jornada por outros espaços, presentes e futuros, seja repleta de alegria, respeito e descobertas constantes.
O coral conheceu a nova música Agolo, de Angelique Kdjo, artivista do Benim, antigo Daomé, país localizado na África Ocidental.
A música é em língua fom ou yorubá, ambas faladas no país, objetos de uma pesquisa que estamos realizando. Agolo foi escrita pela compositora quando estava grávida e refletia sobre a quantidade de lixo que os seres humanos geram. Angustiada com o tema, Angelique compôs a música. Uma de suas traduções seria “por favor”, um pedido de cuidado para com a Mãe Terra, com o lar que compartilhamos com todos os povos e com tantos outros seres.
Na Sá Pereira a avaliação da aprendizagem é processual e compromete os alunos ao longo de todo o período letivo, determinado para a conquista de objetivos de aprendizagem previamente definidos em todas as áreas do conhecimento.
Durante cada trimestre, os professores acompanham continuamente a aprendizagem dos alunos e fazem uso de variados instrumentos e estratégias didáticas, a fim de dar o suporte necessário e favorecer os avanços individuais.
O olhar atento ao processo é que está em jogo. E muitas vezes, ao longo da jornada, entendemos a importância de rever e redirecionar as intervenções pedagógicas.
O quarto ano inaugura uma nova etapa, em que a grande novidade é o recebimento do boletim e a partilha dos objetivos de aprendizagem com os alunos, convocando-os a responsabilizar-se também pelo seu desenvolvimento.
Enquanto o boletim não chega, seguimos cuidando de cada degrau deste momento escolar, que representa um grande passo para as crianças.
Pedra, papel, tesoura, telefone sem fio e jogo da velha foram algumas das brincadeiras que adaptamos para corridas. A diversão foi geral. Outras corridas diferentes incluíram centopeia, travessia e bola no cone (sorvete).
Melhorar a qualidade do movimento e das habilidades motoras são objetivos postos à prova nestas atividades.
Nas aulas de Dança das turmas de F4, nos envolvemos com o Charme, um tipo de dança que foi democratizado e ocupou o viaduto de Madureira. Ha 34 anos o baile charme acontece nesse espaço público. As crianças assistiram a vídeos, conheceram alguns dos passos característicos da dança e se divertiram com as músicas envolventes.
A partir da música Meu lugar, de Arlindo Cruz e Mauro Diniz, definimos o conceito de lugar, tão significativo para o projeto das turmas, e chegamos a um bairro muito interessante: Madureira.
Temos conversado sobre como, a partir dessa música, as crianças entendem que é esse bairro do subúrbio carioca. Alunos e professores que conhecem Madureira têm compartilhado suas vivências.
Trouxemos algumas perguntas: Madureira se parece com Botafogo? Quais as semelhanças? E as diferenças? Quais espaços de cuidado existem por lá? E os lugares de estar?
A partir desses dois pontos de referência, Botafogo e Madureira, temos levantado reflexões e hipóteses importantes acerca da história da ocupação do Rio de Janeiro.
Desta forma, seguimos nossas investigações em pesquisas em livros, mapas, matérias de jornal e artigos digitais. Faremos, ainda, um belo trabalho de campo!
Em breve teremos muitas novidades para compartilhar!
Os alunos estão envolvidos numa proposta muito bacana: desenvolver projetos de paisagismo para os dois pátios da área externa da sede da Rua da Matriz!
Inspirado pelo título da exposição que foi visitada pelos grupos no MAM sobre Roberto Burle Marx, “Lugar de Estar”, o ponto de partida foi uma pergunta que se tornou recorrente em nossos estudos: “O que é preciso para que este espaço se torne um ‘Lugar de Estar’?”. Fica entendido como lugar de estar o espaço no qual muitos tipos de ação são possíveis, como contemplar, se sentar, conversar, brincar, ler, jogar e muito mais. E também onde existe equilíbrio entre o espaço e a natureza.
Com isso em mente, os pequenos paisagistas desceram ao pátio para fazer um reconhecimento das áreas a serem replanejadas. Foi preciso um novo olhar, investigativo e crítico. Mediram, observaram, perceberam o que já funciona e o que precisa ser repensado, identificaram problemas e começaram a desenvolver novas soluções e propostas para esses espaços que fazem parte do dia a dia de todos na escola.
De volta à sala de aula e munidos com laptops, papel e lápis, os alunos pesquisam em diferentes sites de plantas brasileiras. Alguns projetos sugerem a criação de uma horta, outros o plantio de árvores que produzam sombra. A pesquisa ajudou a darmos nomes para essas plantas e ervas.
A finalização desta parte do projeto foi feita em duplas, usando como suporte plantas baixas dos pátios da parte externa da escola. As ideias tomaram formas abstratas e coloridas inspiradas nas pinturas de Burle Marx, e poderão ser apreciadas em nossa Mostra de Artes, dia 22 de junho.
Como parte dos estudos sobre o pensamento multiplicativo que envolvem as operações de multiplicação e divisão, as turmas fizeram exercícios de correspondência de desenhos e quantidades. Utilizando a malha quadriculada dos cadernos de Matemática, retângulos foram construídos utilizando diferentes números de quadradinhos.
Diversas reflexões foram feitas a partir das figuras e as discussões mobilizaram os grupos. Para crianças, nem sempre se trata de uma compreensão óbvia lidar com ideias como retângulos que possuem o mesmo número de quadrados no comprimento e na largura (ou seja, quadrados perfeitos), ou retângulos que mudam de posição dependendo do número de quadrados na horizontal ou vertical, ou, ainda, outros nos quais o total de quadradinhos resulta em um número ímpar.
A intenção deste trabalho é promover a compreensão da relação entre os fatores e o produto na multiplicação. A atividade se desdobra em outras possibilidades, passando pela geometria, no entendimento inicial do conceito de área, na reversibilidade e na investigação sobre as medidas, pois o produto resultante do total de quadrados das figuras pode ser dividido igualmente entre seus fatores (conceito de divisores).
E isso tudo foi estudado com muita diversão, para garantir que a aprendizagem de conceitos matemáticos pode sim ser simples e fazer sentido.
Com as F4 estamos finalizando uma série de exercícios teatrais que ajudam a desenvolver habilidades importantes para o fazer teatral, como a escuta, a noção de tempo e ritmo de uma cena, o olhar, a noção espacial e o controle corporal.
Pudemos perceber o quanto os alunos cresceram no fazer teatral depois desse percurso das aulas, no qual nos dedicamos a entender e estudar cada uma dessas habilidades que nos ajudam quando estamos em cena.
Quem nunca brincou de queimado? Este jogo popular, praticado em todas as épocas, foi experimentado pelas turmas a partir de uma proposta diferente: inventamos personagens com poderes especiais. A rainha é um escudo e protege os outros; a Bomba, quando queimada, queima quem jogou; o Coringa, se queimado, acaba o jogo; e outros, compondo um tom brincante ao jogo.
Outras variações deste jogo — como queimado xadrez, guerra, protegido, encurralado e ajuda — foram experimentadas pelas turmas. Para alguns a experiência foi revisitada, para outros, uma novidade recebida com muito entusiasmo.
Nada como um trabalho de campo para enriquecer as pesquisas de Projeto e ampliar o repertório de conhecimentos.
As turmas partiram rumo à Madureira, beirando a linha do trem e observando, desde Botafogo, a paisagem ao longo de todo o trajeto. Com os olhares atentos, notaram as mudanças no caminho: chegando à zona Norte, foi possível observar mais casas do que prédios e ruas menos arborizadas, predominando a paisagem modificada.
Após uma hora de viagem, chegamos ao nosso destino, Patrimônio Cultural do Povo Carioca: o Mercadão de Madureira. Com empolgação, as crianças percorreram os corredores observando a organização das lojas e notaram a diferença dos valores para o mesmo produto de acordo com a quantidade a ser comprada, ou seja, o preço do atacado e o preço do varejo. Essas constatações durante o passeio renderam boas conversas.
Também por lá, observamos a agitação que faz parte do cotidiano, o movimento contínuo, conversamos com os transeuntes, realizamos entrevistas e algumas turmas ainda se beneficiaram com shows em homenagem ao aniversário de Madureira.
As pessoas entrevistadas falaram sobre Madureira com alegria e carinho. Destacaram o Parque como lugar de cuidado e lazer, e o Baile Charme, que acontece embaixo do viaduto, como opção de diversão no bairro.
Chegando a outra parada do nosso passeio, o Parque Madureira, que é um Patrimônio Histórico e Cultural do nosso estado, as crianças se encantaram! Por lá, observaram o paisagismo, se divertiram e brincaram ao ar livre. Logo concluíram: “Este é um bom Lugar de Estar!”.
Assim, seguimos pesquisando e refletindo sobre a ocupação da nossa cidade e seus lugares de estar. Qual será o nosso próximo destino?
Nas aulas de Inglês, após explorarmos uma diversidade de vocábulos e estruturas referentes aos lugares da nossa cidade que costumamos frequentar, seja por necessidade ou por diversão, partimos para o próximo desafio: nos orientarmos, dando e recebendo direções espaciais que nos permitem deslocar-nos de um lugar para outro.
Entre atividades escritas e orais, tivemos a oportunidade de usar imagens de mapas representando cidades e bairros, inclusive o entorno da nossa escola, para colocarmos em prática todo o conhecimento construído coletiva e individualmente.
O desafio, agora, é colocar esses conhecimentos em prática.
A artista plástica alemã Antje Damm faz pequenas maquetes em caixinhas de fósforo que são uma delicadeza! A maioria de seus projetos retrata momentos agradáveis em casa, nos quais suas personagens aparecem lendo um livro, escrevendo uma carta, desenhando, pintando ou alguma outra atividade que parece prazerosa e tranquila.
Ao apreciarmos os trabalhos, foi fácil perceber sua relação com a frase “Lugar de estar”, título da exposição que foi visitada pelos grupos no MAM e que deu início a toda a trajetória do primeiro semestre. A proposta foi dividida em dois momentos: um planejamento no qual, em duplas, os alunos escolheram a cena a ser retratada, o personagem, o local e o que ele/a estaria fazendo; e no segundo momento, já com as caixinhas em mãos, partiram para a estruturação da montagem, desenhando, recortando e colando as peças.
Foi uma tarefa que exigiu uma projeção espacial para que os estudos feitos em 2D ganhassem estrutura e volume.
Já percorremos o caminho de compor, decompor, ler e escrever números cada vez maiores, e trabalhamos com várias operações na resolução de problemas.
Agora chegou a hora de avançar nos estudos em torno da multiplicação. Iniciamos a construção da Tábua de Pitágoras a fim de compreender a sua organização, os princípios que ela apresenta e as relações entre os múltiplos.
Depois da compreensão de seu funcionamento, partiremos para os jogos e atividades com a tabuada, e mais adiante para a aprendizagem do algoritmo da multiplicação.
Aguardem as novidades!
As turmas se dedicaram aos ajustes finais dos preparativos para este momento tão importante no nosso calendário: a Mostra de Artes.
Os trabalhos organizados para expor na Mostra nos ajudou a revisitar pesquisas e também referências artísticas já estudadas, a dedicarmo-nos à elaboração de textos coletivos e também aos ensaios.
Resgatar alguns importantes passos dados ao longo da trajetória percorrida até então, em Projeto, refletir sobre a importância do legado de Burle Marx, conhecer Madureira através de Arlindo Cruz e também ao vivo e à cores visitando o Mercadão e o Parque Madureira, além de observar, ainda que de longe, alguns outros bairros do subúrbio da zona Norte, foi essencial para as escolhas das produções artísticas criadas e que serão compartilhadas na Mostra, através da dança, da música e das artes plásticas.
Um passarinho pediu a meu irmão para ser uma árvore.
Meu irmão aceitou de ser a árvore daquele passarinho.
No estágio de ser essa árvore, meu irmão aprendeu de sol,
de céu e de lua mais do que na escola. (…)
Manoel de Barros, in Poesias Completas
E foi com esse espírito de quase ser uma árvore que deixamos a Floresta da Tijuca depois da vivência que nela tivemos.
Escutar o som da queda d’água da Cascatinha Taunay, sentir o frescor do ar na pele e o cheiro de terra molhada, encontrar com quatis e ouriço-cacheiro, identificar pés de café, além de tudo o mais que vimos por lá, daria uma lista interminável do que aprendemos de floresta mais do que na escola.
Viver em uma cidade ocupada por uma floresta que teve sua reconstrução iniciada por pessoas cujos nomes podem ser identificados e que é considerada a mais biodiversa do mundo, não é pra qualquer cidadão! E foi pensando nisso que saímos da Floresta da Tijuca com a certeza de que é urgente desenvolvermos o olhar cuidadoso e responsável para a exuberância natural da qual nos beneficiamos.
Aprendemos sobre a importância da floresta para a preservação das nascentes e cursos d’água que abastecem parte de nossa cidade, sobre as relações entre os animais e vegetais, sobre equilíbrio ecológico, incluindo a transformação de atitudes equivocadas que muitas vezes temos, e aprendemos também sobre a importância da Floresta da Tijuca enquanto patrimônio natural inestimável.
Concluímos o quanto a floresta cuida de nós e nos provê tantos benefícios.
O olhar investigativo que se volta agora para a geografia de nossa cidade está só começando! Novas perguntas estão a caminho de serem produzidas para dispararmos as próximas pesquisas.
Em torno das discussões sobre os “lugares de estar” em nossa cidade, as turmas exploraram a visita ao Mercadão de Madureira.
Aproveitaram a oportunidade para dividir impressões coletivas e individuais sobre o local, em uma experiência em língua inglesa.
Revisitaram o mercado desde a década de 1930 até os dias atuais e fizeram comparações e observações utilizando adjetivos e estruturas em inglês aprendidas nas últimas atividades.
Também discutiram sobre os meios de transporte que nos levam de Botafogo, nosso ponto de referência, a Madureira, e sobre a variedade de itens disponíveis nesse famoso centro de compras da Zona Norte do Rio.
Todos mostraram muita curiosidade sobre a evolução do Mercadão ao longo das décadas e adoraram comunicar suas impressões sobre o local em inglês, aplicando o conhecimento adquirido e consolidando novos aprendizados.
Passada a linda culminância que foi a Mostra de Artes de 2024, as turmas de F3 a F5 imediatamente se envolveram em produções para ornamentar o Arraial da Sá Pereira!
O ritmo está intenso! As turmas do terceiro ano estão produzindo bandeirinhas, as do quarto ano estão elaborando estandartes festivos. Todas buscaram inspiração em artistas brasileiros que usaram os festejos juninos em algumas de suas pinturas, como Anita Malfatti, Guinard e Portinari.
Já a galera do quinto ano, inspirada pelos pernambucanos J. Borges, Samico e Derlon, está pintando painéis com temáticas relacionadas aos temas do sertão registrados nos cordéis e às lendas do folclore brasileiro!
Todos esses trabalhos estarão à espera de toda a comunidade escolar no sábado, 13 de julho, para festejarmos a cultura e encerrarmos o semestre de mãos dadas em um linda ciranda!
Nas F4 e F5 estamos trabalhando brincadeiras inspiradas em algumas modalidades esportivas.
Essa é uma forma divertida de iniciar a prática esportiva, com ênfase na lógica do jogo, e não na técnica.
Em “Bola na Torre”, brincadeira inspirada no basquete, os jogadores passam a bola de um para o outro até conseguir alcançar a torre que está parada dentro da área do campo adversário.
Em “Campo Minado”, que tem o vôlei como referência, o objetivo é jogar a bola por cima da rede para acertar dentro do bambolê do outro time, mas com várias bolas em quadra ao mesmo tempo. Essas foram algumas das brincadeiras experimentadas pelas turmas.
Como parte do processo de estudo sobre o relevo da cidade, os alunos começaram a observar mais de perto as paisagens naturais locais, especialmente os contornos distintos dos morros. Não há como não perceber a imponente formação rochosa que circunda os bairros de Botafogo, Humaitá, Jardim Botânico, Laranjeiras e muitas outras áreas da cidade. O Maciço da Tijuca é uma característica marcante dessas regiões e serve como uma divisão física entre as zonas Norte, Sul e Oeste.
Mas afinal, o que é um maciço? Para responder a essa questão complexa, os alunos foram incentivados a observar essa formação geológica de diferentes perspectivas: pela janela de casa, em mapas de atlas e também com auxílio do Google. Em seguida, conduziram pesquisas para entender o conceito correto de maciço, destacando como essa formação é comum ao longo da costa do nosso estado e sua influência crucial sobre o clima da cidade, o regime de chuvas e até mesmo os alagamentos em várias áreas urbanas.
Todo esse trabalho faz parte de uma sequência didática que inclui também o estudo da Floresta da Tijuca, para uma compreensão mais profunda da composição dessa paisagem tão exuberante.
Estamos encerrando o primeiro semestre com a Festa Junina! Ótima oportunidade para cantarmos, tocarmos e nos aprofundarmos nos ritmos da Cultura Popular.
Foi um semestre cheio de trocas e aprendizados. Com muita cantoria e fazer musical.
Os segundos anos experimentaram a alegria de fazer música de coletivamente. Juntos, cantaram e tocaram de forma fluida e atenta.
Os terceiros anos aprenderam flauta doce e agora já dominam as notas da mão esquerda. Além disso, se arriscaram nas rimas da composição coletiva para o encerramento do teatro apresentado.
Os quartos anos se aprofundaram nos elementos que formam um arranjo musical e puderam experimentar suas ideias criando seus próprios arranjos para música Emoriô. Também consolidaram o conteúdo estudado em projeto com uma composição coletiva.
Os quintos anos, assim como os quartos anos, também puderam criar seus arranjos e se aprofundaram nas possibilidades sonoras do próprio corpo.
Seguimos para o próximo semestre com o desejo de mais aprendizados, sons e canções para explorar.
Depois de uma Mostra de Artes especial, da qual as crianças saíram orgulhosas pelo trabalho desenvolvido, finalizamos nosso semestre em clima junino!
Com a proximidade da nossa festa junina, nas aulas de Dança as crianças puderam conhecer o repertório escolhido para embalar esse dia e criar coreografias para cada uma das músicas.
Juntos, dançamos, cantamos e, com alegria, curtimos os últimos momentos do semestre.
Nos vemos na festa!
As turmas de coral retornaram aos ensaios satisfeitas com o resultado alcançado na Mostra de Artes.
Após muito engajamento, as crianças puderam compreender o significado daquilo que tanto falávamos nos ensaios: a importância da cooperação, do trabalho coletivo, do respeito, da escuta, da dedicação e da paciência, tudo integrado para que conseguíssemos compartilhar as histórias emocionantes que as músicas comunicavam.
Agora já começamos a falar sobre a nova música e dedicamos nossos ensaios seguintes à Mostra às brincadeiras cantadas e vocalizes “brincantes”.
Com o objetivo de explorar os caminhos que nos levam aos diferentes lugares da cidade do Rio de Janeiro, o 4º ano finalizou as aulas de Inglês deste semestre aprendendo mais sobre mobilidade urbana e formas de locomoção.
Enriquecemos nosso vocabulário relacionado aos meios de transporte e aprendemos novas estruturas da língua que nos permitiram dialogar sobre como podemos nos deslocar para a escola e também para nossos lugares preferidos no Rio.
Todos estavam muito empolgados em falar sobre seus lugares favoritos, os caminhos e o deslocamento até chegar a eles.
Realizamos várias atividades orais, registros no caderno e jogos com a finalidade de consolidar este conteúdo.
As turmas encerraram o semestre com a construção da capa do caderno de Projeto.
Pensar no quanto Burle Marx, com sua visão sobre o espaço urbano e seus projetos nos impactaram e determinaram alguns percursos em projeto, ajudou a definir a escolha da capa do caderno.
Carlos Vergara também foi outro artista que nos inspirou a compor a capa do caderno, pois nos dedicamos a conhecer os seus trabalhos de monotipia e a experimentar a técnica também.
Assim, finalizamos a arte final desta produção que merece ser cuidada.
E para isso, estes cadernos que guardarão nossos preciosos registros durante todo o ano, seguiram para casa a fim de que sejam encapados.