Começamos as aulas despertando o corpo a partir das novidades que os próprios alunos trouxeram sobre o que fizeram nas férias, com a mímica corporal. Em seguida, memorizamos os movimentos criando pequenas sequências coreográficas. Na próxima semana vamos trabalhar alguns elementos da dança, como deslocamento, qualidade de movimento e composição coreográfica.
As crianças se envolveram com novas aprendizagens relacionadas à linguagem escrita.
Relembrando a separação silábica e sua classificação, perceberam que algumas sílabas são pronunciadas com maior intensidade e força. Assim, praticaram de forma divertida a percepção das sílabas tônicas, cantando ou “gritando baixinho” a palavra. Observaram também o recurso do acento para ajudar na percepção da sílaba predominante.
Experimentaram situações inusitadas e engraçadas de identificar, na língua falada, a sílaba tônica.
Nas aulas de Matemática os jogos são grandes aliados para disparar discussões, construir e aprofundar conhecimentos, além de exercitar o que foi aprendido.
Durante a retomada dos estudos sobre a multiplicação, os alunos foram apresentados ao Jogo do Caracol, em que é preciso compreender as estratégias das multiplicações por 1, 10 e 100, o que estimula a construção da regra e sobretudo a percepção do que acontece com os algarismos de um número nessas operações.
Organizados em grupos e de posse de um dado e um tabuleiro com o desenho de um caracol de três cores, todos desafiaram-se na contagem de pontos a partir da multiplicação e da adição.
Outras brincadeiras e jogos que estimulam a prática de aprendizagens também serão vivenciados porque aliar aprendizado e diversão é tudo de bom!
Retomamos as aulas de Teatro com exercícios de improvisação e escuta, elementos importantes dentro da linguagem teatral.
Nas F3, o exercício foi improvisar diálogos em duplas, tendo como regra a ordem das letras do alfabeto. Foi um desafio e tanto para nossos alunos, que entenderam o quanto era necessário estarem atentos e com a escuta apurada.
Nas F4 e F5, trouxemos o exercício de bases criado pelo diretor britânico Peter Brook. Nessa dinâmica, a noção espacial, o ritmo, a concentração, o espírito de grupo e a capacidade de enxergar as prioridades cênicas são trabalhados para que o ator esteja a serviço da arte, e não o contrário.
Que venha o segundo semestre!
O início do segundo semestre trouxe uma novidade para o 3º, o 4º e o 5º anos: o estudo da geometria e sua aplicação no desenho geométrico.
No planejamento das aulas buscamos dialogar com o conteúdo do projeto de cada turma e as atividades foram organizadas comtemplando as competências motoras e pedagógicas de cada grupo.
A F3, ao ser apresentada às formas geométricas planas, soube nomeá-las e descrever suas características principais, demonstrando um bom conhecimento sobre o assunto. Em seguida, desenharam, recortaram as formas e prepararam, com esses recortes, uma composição livre.
A F4 foi um pouquinho além e estudou alguns conceitos básicos da geometria, conceituando o que é ponto, linha, reta e segmento de reta para depois chegarmos às formas geométricas planas. Observamos algumas características que elas têm em comum e as que as diferenciam umas das outras. Essas percepções são importantes para organizar o conhecimento sobre esse conteúdo tão específico. Depois eles elaboraram uma composição imagética usando apenas formas geométricas planas.
A F5 já conhece um pouco deste conteúdo teórico. Porém o desafio é com relação ao desenho. Como construir essas formas geométricas com precisão e respeito às suas características básicas? Foi pedido aos grupos que fizessem um quadrado de 10 x 10 cm. Logo surgiu a pergunta: podemos usar a régua? Mas apenas o uso da régua é suficiente para desenhar um quadrado com quatro lados iguais? E quanto aos ângulos? Foram apresentados aos instrumentos que facilitam esse trabalho: o transferidor e o par de esquadros. Fazer uso desses apetrechos não é uma tarefa muito fácil. É preciso concentração e paciência para fazer os traços, respeitando as medições da régua e do transferidor. Mas é uma questão de treino e de tempo. Aos poucos eles estão ficando mais eficientes e precisos!
O quarto ano iniciou seu segundo semestre exercitando a técnica da flauta doce. Eles se concentraram na digitação da mão direita e reconheceram as posições dos dedos das notas musicais: Ré, Mi e Fá.
No Jogo do Eco, cada criança inventou uma melodia curta que tinha que ser repetida pela turma toda. Nessa brincadeira, praticamos sonoridade, afinação, articulação e melhoramos as posições dos dedos. Para abrir os ouvidos brincamos o jogo do DJ, onde cada criança podia tocar um som ao comando do DJ, e os sons acionados não podiam tocar juntos. Achar um espaço de silêncio para colocar seu som, sem esbarrar no outro, era o desafio. As engrenagens sonoras criadas ficavam mais interessantes a cada rodada!
Iniciamos o segundo semestre com duas novas músicas. A primeira foi Chegança dos Marujos, canto tradicional que abre festejos de marujada de Minas Gerais, que também integram músicas como Marinheiro Só e Quem te ensinou a nadar, bem conhecidas por muitos brasileiros.
Assistimos a dois vídeos de Marujada, um da Bahia e outro de Minas, comparamos as duas festas, observamos semelhanças e diferenças na instrumentação, na organização, nas vestimentas. Também observamos sua relação próxima com a Nau Catarineta, por narrar aventuras vividas nas travessias do oceano, e com o Congado, pela instrumentação e musicalidade.
Depois dessa canção, singela e bela, cantada em intervalo de terças pelas duas vozes do coral (como se costuma cantar nas festas), iniciamos o novo arranjo com a música Manda Chamar, de Roberto Mendes e Capinan. Contextualizamos a letra assistindo ao vídeo de Daniel Munduruku (disponibilizado no Classroom e em anexo) e conversamos sobre os compositores desse lindo samba de roda, interpretado em gravação de 2000 por nossa atual ministra da Cultura, Margareth Menezes.
Roberto Mendes é da cidade de Santo Amaro, no Recôncavo Baiano, conterrâneo de Caetano Valoso e Maria Bethânia, tendo sido gravado pela cantora diversas vezes. É um grande defensor do samba de roda baiano, pesquisador da viola machete e da cultura de sua terra. Capinan é um grande poeta brasileiro, letrista de diversas canções, entre elas o clássico Massemba, em que narra a travessia vivida pelos africanos escravizados — também parceria com Roberto Mendes, eternizada por Maria Bethânia.
https://www.youtubeeducation.com/watch?v=s39FxY3JziE
O projeto das turmas está viajando pelo Brasil e conhecendo nossas festas populares. Ao longo do ano, estudaram a origem de festejos como o Cavalo Marinho e a Festa Junina, além de pensarem sobre a relação deles com a agricultura, os trabalhadores e os diferentes contextos históricos brasileiros.
Ao caminhar, é sempre importante lembrar de onde se partiu. Por isso, depois de um semestre de estudos, aproveitaram para relembrar um dos primeiros momentos de sensibilização para o projeto: a exposição do fotógrafo Walter Firmo.
Usando fotografias de festas populares do artista e inspirados pelo trabalho da Larissa Chagas, as crianças criaram colagens coloridas que viraram a capa do caderno de Projeto, ou melhor, a capa do diário de bordo que segue nos acompanhando na viagem pelo Brasil de festejos.
Planos, cores, perspectivas e muita história para contar. Foi assim que Rô, nossa professora de Artes, inaugurou os trabalhos este ano, a partir da obra de Heitor dos Prazeres. Nada melhor do que as narrativas contadas em algumas de suas obras para falar de carnaval!
O trabalho com projetos nos proporciona essa relação constante com a realidade sócio-histórica que nos circunda, e não por acaso fomos brindados com uma exposição sobre a vida e a obra de Heitor dos Prazeres.
As crianças ficaram felizes em apreciar as obras ao vivo e a cores e reconhecer os estudos já realizados. Além disso, aprofundaram os conhecimentos acerca da vida desse artista tão importante para as artes plásticas e para o samba também. A estreita relação de Heitor com o carnaval fez as crianças se atentarem para esse festejo, tão popular em nosso país.
Depois de refletir sobre as ideias do pensamento multiplicativo e conhecer a tábua de Pitágoras, as turmas chegaram a um novo desafio: o algoritmo da multiplicação.
Aprenderam a técnica de resolução desse algoritmo. Como alguns alunos já conheciam a técnica, auxiliaram as discussões sobre a multiplicação e suas propriedades. A tabuada também veio como instrumento importante para ajudar na agilidade dos cálculos e permitindo outras reflexões.
Agora, é praticar as dicas e jogos aprendidos para memorizá-la e tornar todo esse processo ainda mais ágil e proveitoso!
Quais são as principais características que diferenciam a arte figurativa da arte abstrata? Essa pergunta, um tanto complexa, deu início a um interessante bate-papo ilustrado por slides de algumas obras de arte significativas.
A conversa despertou curiosidade e reflexão. O que pode ser considerado uma arte abstrata? Entender o conceito de arte figurativa foi fácil, já a arte abstrata requer uma leitura visual desprovida da tentativa de reconhecer formas conhecidas no que não necessariamente representa algo concreto. Os alunos têm uma necessidade de reconhecer formas, rostos e figuras humanas nas obras abstratas.
Deixar se sensibilizar por uma expressão subjetiva é um exercício para o olhar. Procurando estabelecer uma relação com o conteúdo de geometria e desenho geométrico que foi apresentado ao grupo em agosto, foram apreciadas algumas obras cubistas figurativas e abstratas concretas. Em seguida apresentaremos os trabalhos do artista Rubem Valentim, que irá orientar os estudos durante este mês de setembro.
https://youtu.be/hsVANG6-cDA
As turmas visitaram, no CRAB, Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro, a exposição “Artesania Ancestral nos 95 anos de Mangueira”.
O objetivo da visita foi enriquecer os estudos acerca das festividades brasileiras, em Projeto. Temática complexa, mas apaixonante, e que tem aberto um universo amplo de conhecimento.
A exposição apresentou a história da Estação Primeira de Mangueira e a relevância das mãos de seus artesãos, que constroem no barracão as fantasias que materializam essa grande festa popular que é o Carnaval.
A música, que através do samba embala a festa, também faz parte da composição desse conjunto harmônico, cuja aparição nos desfiles revela a explosão de alegria da manifestação popular.
Ao final da visitação, as crianças foram convidadas a participar de uma oficina de confecção de chapéus.
Seguimos com nossas pesquisas e registros que se debruçarão sobre mais uma festividade brasileira.
Os festejos populares brasileiros dos períodos junino e natalino (Folia de Reis e Pastoril) têm ligações com a religiosidade cristã, misturados com as culturas afrodiaspóricas e dos povos nativos daqui. Porém guardam raízes ainda mais ancestrais do que a religiosidade católica cristã, quando observada sua coincidência com os períodos dos solstícios de inverno e verão, ou seja, o dia mais curto e o dia mais longo do ano.
Em homenagem ao astro-rei, que desempenha papel central na nossa relação com os ciclos (do dia e da noite, das estações do ano e até mesmo nos ciclos das festas), cantamos e tocamos na flauta, nas aulas de Música do quarto ano, o tema do pastoril Brilha no Céu e o mantra Canção de um Povo de um Lugar, de Caetano Veloso. Aproveitamos para trabalhar, junto com a prática, o solfejo melódico e a leitura da partitura.
Como preparativo para nossa Festa de Encerramento, iniciamos a sensibilização e laboratório criativo para a coreografia da turma.
Como as turmas de F4 vão representar Iemanjá, iniciamos o processo de criação apresentando aos alunos e alunas alguns orixás com suas movimentações. Nessa vivência, as crianças foram identificando as qualidades do movimento que já haviam sido trabalhadas, como: forte, leve, pesado e fluido.
Retornamos então ao afoxé, com sua movimentação fluida ligada ao Ijexá e a orixás da água, que já haviam sido apresentados no primeiro semestre, quando exploraram as danças populares.
Por fim, assistimos ao vídeo da coreografia Afoxé do grupo Sarandeiros, e a partir dele as crianças se reuniram em grupos e criaram uma sequência para ser aproveitada em nossa coreografia de final de ano.
Ao longo das investigações sobre as origens das festas populares no projeto “Festas brasileiras: quais as raízes?”, as turmas descobriram o quanto essas festas têm origem nos festejos que celebravam as colheitas. Mas como os povos sabiam que era hora de plantar e de colher? Como os solstícios estavam relacionados a esse processo?
Para responder a essas e outras perguntas, o professor de ciências Henrique visitou as turmas trazendo um experimento que apresenta os movimentos da Terra e a passagem das estações do ano. Com olhares curiosos, as crianças observaram, em uma maquete, o planeta Terra em diferentes posições em relação ao Sol e descobriram que se tratava dos solstícios de inverno e verão e dos equinócios da primavera e outono.
Como as perguntas foram muitas, Henrique voltou para mais um encontro, no qual puderam aprofundar os estudos e esclarecer as dúvidas.
Além dos conhecimentos adquiridos na aula, o processo envolveu diferentes habilidades relacionadas aos procedimentos de pesquisa, como elaborar e confrontar hipóteses, observar experimentos e fazer registros em forma de textos e esquemas.
Dando continuidade ao estudo das formas geométricas na Arte, foi proposto aos grupos do quarto ano que fizessem uma leitura de uma imagem projetada no quadro da sala de aula. A proposta pedia que os alunos desenvolvessem um desenho transformando uma imagem figurativa em um composição geométrica.
Eles usaram réguas, esquadros e objetos circulares para atingir o objetivo de geometrizar as formas apresentadas. Em um segundo momento, ampliaram a composição fazendo um fundo também com linhas retas e curvas, círculos e quadrados.
Para finalização, usaram caneta preta para os contornos e começaram a colorir. O desafio serviu para despertar a observação e incentivar a transformação de uma imagem qualquer em um trabalho autoral.
Recebemos um convite dos Primeiros Anos: uma visita poética com direito a recital e charada!
Além de trocar poemas e sorrisos, reforçamos os conhecimentos acerca desse gênero literário ao respondermos às questões propostas pelos Primeiros Anos.
Afinal, poesia e poema são a mesma coisa? Responder às perguntas feitas e também contar ao Primeiro Ano sobre os nossos poetas e poemas preferidos fizeram parte do encontro.
Orgulhosos pelos conhecimentos compartilhados, conversamos sobre poesia e sobre alguns poetas conhecidos, além de recitarmos poemas.
Manoel de Barros e Cecília Meireles fizeram sucesso entre todos! A poesia une e inspira!
E você, já leu poesia hoje?
Faltando apenas 10 semanas para a festa de encerramento, o coral começa a aprimorar detalhes do repertório construído ao longo do ano. Chegança ganha corpo com a chegada de seu final original, pois havia sido adaptado até o meio do ano. Chegança dos Marujos ganha percussão corporal e abertura de vozes. Estamos aparando arestas das melodias principais e contracantos de todas as músicas.
Para compensar a repetição necessária do repertório oficial que será apresentado no fim do ano, utilizamos constantemente cantos tradicionais de nossas festas populares como propostas de exercícios junto a outros vocalises. Esses cantos também passam a fazer parte de outro repertório: o da memória afetiva e coletiva, da constituição de suas identidades, da relação com a nossa tão rica cultura brasileira.
Na última semana assistimos a um pequeno documentário sobre o samba de roda do Recôncavo da Bahia, o qual encontra variações do samba chula e do samba corrido. Conversamos sobre os costumes das mestras e mestres do Recôncavo, sobre o que a música representa para aquela população, sobre a importância de conhecermos e valorizarmos essas manifestações para que não deixem de existir. As crianças apreciaram esse gênero da cultura popular que envolve música e dança, pertencente a família dos “batuques” no Brasil.
Semanas antes, assistimos a outro documentário, sobre o congado, e falamos sobre suas variações presentes na marujada, nos caboclinhos, catopês e cateretês. Esse grupo se encontra na grande família dos “reisados”, envolvendo, além da música, canto, dança, encenações, autos, muitos personagens, brincadeiras e figurinos. Para esses vocalises — exercícios em que utilizamos padrões de melodias (com ou sem palavras), cada um com um objetivo para o desenvolvimento do canto — trouxemos a Onça (um boi do Juca do Bolo, Maranhão) como desafio da extensão de sua melodia; Cobra salamandra (coco, domínio público) como desafio da dicção de seu canto e divisão rítmica; Ana banana, brincadeira tradicional na qual incluímos uma melodia que reforça o salto de terça maior; Dom dom guero, brincadeira tradicional construída em cima do arpejo maior; Essa gunga / Embelezou, dois temas de congado mineiro que trazem o desafio da extensão melódica junto com a vocalização de notas longas, além do ritmo que foi trabalhado junto com percussão corporal; e Galho da Limeira, outro coco, que trabalha a alternância de saltos até o quinto grau da escala maior; além de trabalharmos um trecho da chamada embolada, que apresenta o desafio da dicção também.
Assim as crianças vão aprimorando a escuta, a coordenação motora, a musicalidade, além de conhecerem um pouco mais sobre nossa cultura popular, ao serem sensibilizadas para um repertório que não está presente nas mídias, nos espaços de entretenimento da cultura de massa que mais chegam a todos nós.
Começamos os preparativos para a nossa Feira Moderna. Animadas, as crianças iniciaram a organização para esse momento de culminância do projeto.
Dividiram-se em grupos e por temas de interesse para, então, retomar todo o conhecimento que foi adquirido ao longo do tempo de estudos e pensar em como compartilhar isso com a comunidade escolar.
Esse momento de retomada dos estudos e imersão nos registros do caderno, bem como a escolha da forma de apresentá-los, faz parte do currículo que dá relevância aos procedimentos de pesquisa e tratamento da informação, que tanto valorizamos nos Projetos de Trabalho que fundamentam nossa prática.
A infância é fase fundamental no desenvolvimento do indivíduo.
O Dia das Crianças celebra a infância e os direitos dos pequenos. Entre eles, o de ter acesso a uma escola de qualidade, de brincar e de ter proteção.
A Sá Pereira reforça o compromisso em estar lado a lado das famílias nesse desafio que é participar diretamente da educação de seus filhos e filhas.
Para comemorar esse dia tão especial, as crianças participaram de diversas brincadeiras e atividades na escola, no Parque da Cidade e nos jardins da Casa Firjan. Um saboroso picolé de fruta brindou esse dia festivo.
Que nossas crianças vivam o presente e sejam felizes!
Feliz Dia das Crianças!
Seguimos com dinâmicas teatrais, exercícios, treinos e desafios. O teatro engloba muitas habilidades e o jogo é uma excelente ferramenta para desenvolvê-las. Todos podem aprender por meio do jogo.
Através de soluções de problemas e de exercícios teatrais, disciplinas e convenções são absorvidas organicamente de uma maneira divertida.
Desenvolvemos a memória, a consciência corporal e espacial, as comunicações verbais e não verbais, a generosidade, a capacidade de aceitar a ideia do outro, o espírito de grupo, a escuta, a articulação, a projeção de voz, o foco e a concentração.
Outro aprendizado muito importante na aula de Teatro é a difícil tarefa de ficar na coxia concentrado e em silêncio, além de saber ser plateia. Não é fácil ser plateia! Requer disciplina e concentração.
Para além das necessidades curriculares, os jogos teatrais trazem momentos de espontaneidade. Aqui e agora é o tempo da descoberta, da criatividade, do aprendizado.
Ao participarem de jogos teatrais, professores e alunos podem encontrar-se como parceiros, no tempo presente, e estar prontos para comunicar, conectar, responder, experimentar em busca de novos horizontes e ideias teatrais.
E a Matemática segue com novos desafios!
Agora que as crianças já dominam a técnica do algoritmo da multiplicação, avançaram para a aprendizagem da multiplicação por dois algarismos.
Aos poucos, dispensam a ajuda da tábua de Pitágoras e entendem que a memorização garante mais agilidade nos cálculos de multiplicação e divisão.
E quando a memória falha, ter o domínio das relações entre as tabuadas, já trabalhadas com tanto cuidado, garante estratégias de resolução de multiplicações sem maiores embaraços.
A compreensão do funcionamento do sistema de numeração decimal também é fundamental para operar com o algoritmo para que se tenha clareza dos lugares que os algarismos ocupam nessa técnica.
Dia 11 de novembro, sábado, às 13:30, o coral estará representando a escola em um evento organizado pela Casa Firjan, ao lado de outras escolas do bairro.
Esperamos contar com todas as famílias para prestigiarmos as crianças em nossa primeira apresentação fora do espaço escolar!
As turmas ficaram muito empolgadas com a notícia, principalmente por reunirmos os dois grupos de coral — juntos somam mais de 100 crianças! É outro ineditismo que essa oportunidade nos trouxe. Nos vemos lá!
Casa Firjan
R. Guilhermina Guinle, 211 – Botafogo.
A Feira Moderna (F3 a F5) e a Festa Pedagógica (F1 e F2) marcam um momento significativo de encontro.
Encontro de conhecimento, de gerações, de vivências, encontro para compartilhar o que foi construído ao longo do ano e também encontro das artes com as ciências.
Visitadas e apreciadas pelas famílias, essas duas festas apresentam estudos, pesquisas e produções artísticas construídos intensamente em um ambiente nutrido pela cooperação e pelo despertar da curiosidade, pois acreditamos que dessa forma é que o conhecimento se constrói.
Foi tão difícil fazer a seleção das fotos, que resolvemos compartilhar com todos a pasta da fotógrafa.
Apreciem alguns dos momentos fotografados no dia 28/10 no link.
Ao longo do ano, as turmas se dedicaram à escrita de histórias de variados temas.
Mas o que é necessário para escrever boas histórias? Para responder a essa pergunta, analisamos a estrutura de diferentes narrativas, ampliando nosso repertório de começos e finais, de personagens e espaços.
Aos poucos, as crianças conheceram e experimentaram diferentes estilos de escrita.
O momento agora é de revisão textual e retomada do trabalho feito ao longo do ano. Para isso, cada turma avaliou o que ainda precisava ser cuidado em relação aos textos. A partir das necessidades observadas, foram feitas propostas para trabalhar aspectos como as estratégias para estruturar a narrativa e para revisar a pontuação.
Assim, partindo das produções e voltando sempre a elas, o trabalho de escrita ganha sentido.
Dia 11 de novembro tivemos a oportunidade de nos apresentar na Casa Firjan durante o Festival Distrito, evento que reuniu escolas de Botafogo em um espaço de trocas e reflexões pedagógicas.
Além das práticas pedagógicas apresentadas pelos professores do Ateliê, nosso Coral esteve presente em uma apresentação especial, reunindo os dois grupos, cerca de 100 crianças, algo inédito nestes dois anos de ensaios após a pandemia.
Foi uma apresentação que emocionou a todos: equipe do coral, professores, coordenadores, famílias e público presente. A força do canto coral infantil é impressionante, nos toca profundamente o coração!
Que possamos levar essa beleza para mais pessoas!
Parabéns a todas as crianças que puderam estar presentes e que, mesmo com o desafio do calor, deram o seu melhor, nos presenteando com seu canto lindíssimo.
Viva o canto coral, viva a música, viva a arte, viva nossas crianças!
Além de desafiante, a Matemática pode ser ótima companheira de brincadeiras. As crianças foram convidadas a participar de um jogo de nome engraçado: Jogo do Plim.
Em roda, os alunos iam cantando os números na sequência e dizendo “plim” de acordo com o número da rodada escolhida. Por exemplo, se a rodada era do 3, quando alguém cantava um múltiplo de 3, dizia “plin”: “1,2, plim, 4, 5, plim…”.
Entre risadas e reflexões, as turmas descobriram um jeito de relembrar a tabuada, de entrar em contato com os múltiplos e, aos poucos, entender a lógica do conceito.
“Os múltiplos de 3 pulam de 3 em 3!”
“Olha, eles também se revezam, um múltiplo de 3 é par e o outro, ímpar!”
“Se a gente olhar a lista dos múltiplos de 2, só vamos encontrar números pares!”
Como detetives matemáticos, divertiram-se buscando padrões, regularidades e concluíram que a lista desses tais múltiplos não acaba nunca: “Os múltiplos de um número são infinitos!”.
As turmas conheceram o método da divisão por estimativa. Bem diferente do modo como a maioria dos adultos aprendeu, essa técnica provoca a utilização do cálculo mental e exige o domínio do funcionamento do sistema de numeração decimal.
A memorização da tabuada também se apresenta como ferramenta essencial nesta operação.
Todo esse percurso contribuiu para a compreensão do algoritmo da divisão, no qual as quatro operações entram em cena.
Aos poucos, as crianças ganham mais confiança e desde já se preparam para as futuras construções do quinto ano.
Que venham os próximos desafios!
No início do semestre, as turmas aplicaram seus conhecimentos sobre a descrição de pessoas, abordando aspectos físicos e vestimentas.
Desenharam retratos de amigos próximos a partir da leitura das descrições correspondentes, desafiando os colegas a adivinhar de quem se tratava.
Essa atividade proporcionou momentos divertidos, gerando entusiasmo em todo o grupo.
Além disso, contribuiu significativamente para a ampliação do vocabulário, a assimilação de novas estruturas linguísticas e a consolidação de conhecimentos prévios.
O final do ano se aproxima e faz-se importante uma parada para olhar para tudo o que vivemos nas aulas de Educação Física.
Estiveram em cena os jogos pré-desportivos, que são atividades lúdicas e recreativas que preparam os participantes para a prática de esportes, desenvolvendo habilidades motoras, trabalho em equipe e espírito esportivo.
Além disso, jogamos queimados de diferentes tipos: queimado-xadrez, queimado-guerra, queimado-cerca e queimado-ajuda, variações que trazem novas dinâmicas e desafios ao jogo tradicional de queimado.
Isso tudo sem deixar de fora os piques.
Foi, sem dúvida, um ano de muitas experimentações e aprendizados.
O ano terminou de forma incrível para as turmas da F4! O Pinakotheke, pequeno museu localizado na rua São Clemente, nos presenteou com uma exposição do artista Rubem Valentim. Que coincidência maravilhosa!
Depois de estudarmos um pouco sobre geometria e alguns conceitos básicos, Valentim foi o artista escolhido para pesquisarmos sobre a geometrização da forma. Apreciamos alguns trabalhos, observando as cores e a simetria, entre outras características.
E para finalizarmos os estudos fomos à exposição “Geometria Sagrada” na qual os alunos puderam ver de perto a precisão do artista, tanto nas pinturas quanto nas esculturas. Foi uma linda visita!
Estamos encerrando o ano e nesta hora é muito bom olhar para trás e ver os avanços que tivemos nas turma de F4 até aqui!
No segundo semestre o nosso foco nas aulas de Dança foi o trabalho com as qualidades do movimento: leve, forte, pesado e fluido.
Depois associamos isso às diversas direções e planos, o que nos permitiu criar uma coreografia com riqueza de níveis e deslocamentos. E também auxiliou as crianças a colocarem a intenção certa nos movimentos da Iemanjá e dos pescadores para a Festa de Encerramento.
E por falar na nossa festa, os alunos e alunas de F4 estão super dedicados e dedicadas e com certeza farão uma linda apresentação!
Ficamos muito felizes de ver esses avanços nos corpos e movimentos das crianças, e esperamos que isso os ajude a se expressarem melhor para o mundo!
Durante nossos ensaios para a tão aguardada apresentação de final de ano, as turmas assistiram à apresentação do texto teatral da F5 e conheceram algumas figuras importantes da história do Brasil: Maria Felipa, Maria Quitéria e Joana Angélica.
Para investigar e descobrir quem foram essas mulheres, as turmas assistiram a vídeos sobre a luta pela independência do Brasil na Bahia e sobre o papel de cada uma delas nesse processo.
Foi uma ótima oportunidade para a “História que a História não conta” chegar até as crianças!
Com gostinho de despedida pelo ano intensamente vivido por todos, as turmas foram convidadas a pensar na trajetória do quarto ano. Produziram registros individuais e coletivos. Alguns focaram no Projeto estudado, outros nos desafios que viveram juntos ou individualmente, suas conquistas e tantas memórias desse tempo de boas parcerias e muita aprendizagem. Uma retrospectiva que encheu o coração de orgulho e fez valorizar cada conquista alcançada.
Agora, mais amadurecidos e conscientes dos novos desafios, aguardam um novo ano.
Que venha o quinto ano!
No início do ano recebemos a notícia do tema do projeto com grande alegria! O desafio era escolher um pequeno repertório que trouxesse a diversidade gigante de nosso país.
Há diversidade de gêneros musicais, de contextos de realização musical (música urbana e rural), tradições da cultura popular, músicas indígenas… Começamos com Wacomaia, canto Yawanawá, trazendo a presença indígena; seguimos com Banana (de Joyce, com arranjo de Fernando Ariani) um samba com a diversidade de nossa fauna e frutos, o que nos fez perceber que falamos idiomas indígenas aqui por causa de nossa natureza.
Tivemos o maior desafio de todos com o arranjo de Chegança (de Antônio Nóbrega, Wilson Freire e arranjo de Marcela Velon), inspirado no caboclinho do Recife, com sua narrativa enorme sobre a invasão dos portugueses e o primeiro contato com os indígenas, e contracanto igualmente desafiador.
O esforço e empenho dos grupos fizeram com que alcançássemos um resultado muito bonito! As crianças conseguiram se envolver com a narrativa, a contaram nas apresentações desde a Mostra de Artes e foram aprimorando ao longo do tempo, a ponto de trazermos um novo final para a apresentação de fim de ano.
No segundo semestre trabalhamos mais dois novos arranjos inéditos escritos pela professora Marcela, especialmente para o coral: o de Chegança dos Marujos, canto tradicional do congado mineiro (trazendo a herança afro-diaspórica), e a última canção, Manda Chamar (de Roberto Mendes e Capinan), inspirada no samba de roda do Recôncavo da Bahia, que chama para a união de nosso povo, pelo reconhecimento e respeito à diversidade cultural e pelo cuidado com a natureza do país.
Além do repertório das apresentações, tivemos um paralelo trazendo cantos de festas populares e brincadeiras que enriqueceram ainda mais nossos ensaios: Essa gunda, Embelezou, Cobra Salamanta, Dom Dom guero, Onça, O galho da limeira…
Foi um ano muito rico e emocionante, como é nosso cancioneiro popular!