Roda Musical

F4 e F5 – Música

Nessa dinâmica as crianças são convidadas a escolher um instrumento para interagir na roda musical. A música será feita em roda e de forma espontânea, tendo como início um trecho tocado pela professora.

A partir desse mote inicial, as crianças começam a interagir atentas à importância de o som de seu instrumento estar inserido na roda. É necessário que os ouvidos estejam atentos e que as intervenções venham somar ao contexto musical que vai se formando.

As crianças devem estar atentas aos padrões rítmicos e melódicos que vão surgindo e às possíveis formas de interação com esses estímulos, que podem ser por imitação ou contraste.

O formato em roda valoriza o encontro e o fazer musical coletivo. Nenhum instrumento deve estar mais alto do que outro. Todos colaboram para a música, vivenciando a interação, a troca e a fruição. A roda é o mais importante.

 

Reencontros e Descobertas

F2 a F5

Reencontros, descobertas e samba marcaram a primeira semana de aula. Aos poucos, retomamos o ritmo, nos reconectamos com o espaço escolar, revisitamos memórias das férias e também do ano anterior, reencontramos velhos amigos e recebemos os novos. 

Desde os primeiros dias, as atividades de sensibilização abrem caminhos para a imersão no tema do projeto institucional. Através delas, ampliamos repertórios, exploramos referências e encontramos subsídios que, em breve, auxiliarão as crianças na escolha dos recortes de seus projetos de série. O samba da escola, já presente no cotidiano, também impulsiona reflexões e discussões, lançando pistas sobre possíveis caminhos a serem trilhados ao longo do ano.

Muitas propostas de trabalho em sala de aula se transformam em expressão artística, evidenciando como a arte é um território amplo, capaz de acolher experiências, ideias e descobertas. Seja por meio da música, da pintura, da escrita ou do movimento, a arte nos permite traduzir vivências e dar sentido às nossas histórias.

Aos novos alunos que chegam à Sá Pereira, desejamos uma acolhida calorosa e uma trajetória repleta de encontros significativos. 

Damos as boas-vindas também à galera do Ateliê 2025, que chegou com entusiasmo, participando das atividades de meditação, das Oficinas de Construção, do Judô e da Capoeira, das aulas de Inglês e da visita ao Parque Lage. O almoço, delicioso, foi apreciado por todos e marcado pela alegria de estar em grupo.

Que este seja um ano de trocas, aprendizados e criações potentes para todos!

Arte e Memória: é Preciso Relembrar o Antes para Inventar o Depois?

Projeto Institucional

Na assembleia do ano passado, nossos adolescentes nos surpreenderam após analisarem as sugestões trazidas pelas famílias e adotarem a Arte como foco para 2025.

Para além do valor que damos às linguagens artísticas, o processo nos encheu de orgulho e trouxe à Sá Pereira a certeza da maturidade do trabalho em arte-educação e pesquisa transdisciplinar.

O projeto nasceu do desejo coletivo de investigar o papel da arte como instrumento de conexão entre memória, identidade e transformação social. Queremos resgatar memórias para projetar futuros possíveis, e reconhecemos na arte um campo privilegiado de investigação e experiência.

Leia na íntegra a justificativa do projeto no link compartilhado.

 

 Rosana Paulino, Peixe, da série “Mangue”

Você Já Ouviu Falar Sobre a Gincana de Projeto?

É uma gincana que acontece todos os anos, durante a semana de planejamento, com todos os nossos professores, coordenadores, orientadores, direção geral e pedagógica, de todos os segmentos: da Educação Infantil ao Ensino Médio.

Nesse grande encontro, nossos professores são divididos em pequenos grupos e cada grupo propõe uma atividade de sensibilização para o Projeto Institucional, ampliando as discussões sobre o tema de acordo com as diferentes faixas etárias que trabalhamos, além de alimentar a própria equipe com sugestões de atividades, leituras, etc.

Começamos este ano sendo desafiados pela equipe de Linguagens de Fundamental II a escrever um lipograma sobre Arte e Memória sem usar as letras A e M. A equipe de Artes escreveu, respondendo ao desafio:

Por tudo que eu
Sonho
Sinto
Vivo
E sou
Eu pulso

No pulso
Existo
Resisto
Registro
E insisto

Em seguida, ouvimos e participamos das propostas das outras equipes: Educação Infantil, Ensino Médio, Artes, Ateliê, F2 e F3, F4 e F5, Ciências e Humanidades, todas diferentes, fazendo vínculo com suas especificidades, mas tendo em comum o propósito de nos inspirar e alimentar  para as semanas de sensibilização com nossos alunos e o ano que está por vir.

Bloco da Sá Pereira

Sá Pereira chegou
Com muita empolgação
Pra fazer brotar nesse mundo
As sementes da imaginação

Sá Pereira falou
Tem beleza por toda parte
A vida da gente é mais rica
Se a vida da gente tem arte!

Ao som do samba A arte é a flecha e o arco, composto por Manoela Marinho, nossa professora de Fundamental I, iniciamos as reflexões sobre o projeto institucional embalados por muita cantoria.

Preparem as fantasias, esquentem os tamborins e abram alas porque o bloco da Sá Pereira vai passar! 

As crianças já estão com o samba na ponta da língua, e aqui vão a letra e a melodia para que todos possam aprender a cantá-lo e cair na folia: 

Letra do Samba 2025

 

Corpo e Memória

F2 a F5 – Dança

Nas aulas de Dança do Fundamental I, iniciamos o ano dialogando com o projeto institucional. Para resgatar as memórias das férias, propusemos que, sem utilizar a fala, as crianças representassem uma lembrança das férias através de uma pose. Caminhando pelo espaço ao ritmo da música, faziam as poses quando o som parava.

Aos poucos, começaram a fazer essas poses para os amigos que encontravam no caminho, e juntos compartilharam memórias e fizeram uma composição coletiva, unindo todas as poses e experiências.

Com a proximidade do nosso bloco, embarcamos no samba da Sá Pereira 2025, composto pela Manoela Marinho. As crianças escutaram o samba com atenção e cada um elegeu uma palavra que ficou em sua cabeça. A partir dessas palavras, criaram movimentos e aqueceram o corpo para o nosso Carnaval!

Cantando, Celebramos nossa Retomada!

F4 e F5 – Coral

No dia 6, retomamos os encontros com as turmas de quinto ano e demos as boas vindas para as de quarto ano. Buscamos criar expectativas positivas sobre os ensaios e sobre nossa dinâmica de treinamento — pois somos “atletas da voz” — e despertar a curiosidade para quem está chegando ao coral.

Apreciamos três vídeos de corais com sonoridades e propostas diferentes: um africano infantil com dança, um clipe de coral infantojuvenil americano e um vídeo divertido do Mupet Baby, com um boneco que grava um arranjo vocal.

Nesse primeiro encontro, também fizemos uma imensa roda para realizar uma brincadeira cantada. Nas duas semanas seguintes, realizamos as anamneses para a divisão das vozes novas em dois naipes, voz 1 e voz 2. Estamos animadas!

Por que Arte é Flecha e Arco?

F2 a F5 – Música

Neste ano seremos guiados e inspirados pelo projeto “Arte e Memória: É preciso relembrar o antes para inventar o depois?”.

Iniciando a sensibilização para o tema, as crianças foram incentivadas a responder à seguinte pergunta: “Qual é a música mais antiga que você lembra?”. Muitos trouxeram canções que ouviram quando eram menores, outros canções que sabem ser antigas. Ficaram surpresos ao descobrirem a idade das músicas: “Essa existe há 60 anos. Essa existe há 300 anos! Essa a gente fez no ano passado…”.

Depois, perguntamos às crianças: “Qual o sentimento ao lembrar dessa música?”. Nessa dinâmica conversamos sobre como a música, assim como as outras linguagens artísticas, tem o poder de nos causar emoções.

Em seguida, as crianças foram apresentadas à primeira marcha de Carnaval, “Ô Abre Alas”, composta por Chiquinha Gonzaga em 1899. Depois de aprender a cantar a música e fazer algumas dinâmicas corporais, falamos um pouco sobre a história da compositora, sobre os antigos carnavais e cantamos outras marchinhas que foram lembradas pelas crianças.

Na sequência, nos dedicamos a aprender a cantar e a refletir sobre a letra do samba deste ano, “A arte é a flecha e o arco”.

Surgiram perguntas como: “Será que quem criou com tanta inspiração um dia imaginou por onde iria sua criação?”, “Qual é a relação entre a arte e memória?”, “Por que a arte é a flecha e é o arco?”, “Precisamos conhecer arte, para poder fazer arte?”, “Arte é importante?”.

As perguntas geraram um rico debate entre as crianças, ampliando assim suas percepções e aguçando sua curiosidade sobre o tema.

Exercícios Teatrais

F2 a F5 – Teatro

Começamos o ano de 2025  com exercícios teatrais para nos conhecermos e acolhermos os novos alunos focando no desenvolvimento do espírito de grupo.

Teatro é uma arte coletiva e para tal é necessário escutar mais e falar menos. Saber a hora certa de se colocar, encontrar o seu espaço cênico e colaborar com o todo. Experimentamos a troca de olhares e treinamos a percepção visual, desenvolvendo a memória.

Com dinâmicas teatrais, utilizamos o nome de cada um para experimentarmos o estado presente necessário para a precisão da fala no tempo certo. Exploramos a percepção da expectativa que criamos no público até chegarmos a dinâmicas teatrais de sensibilização para o Carnaval. Usamos alguns adereços e escutamos o samba da escola deste ano.

Aos poucos vamos entrando em contato com a teatralidade que habita em nós.

Arte Pode Ser… Memória Pode Ser…

F5 – Projeto

Nas primeiras atividades de sensibilização do projeto institucional “Arte e Memória: É preciso relembrar o antes para inventar o depois?”, os alunos se aproximaram do tema por meio de propostas que exploraram a escrita e a oralidade.

Em uma delas, escreveram individualmente palavras que expressassem o que a arte e a memória podem ser. Depois, em pequenos grupos, transformaram esses escritos em poemas.

Dessa forma, ampliaram seus repertórios e criaram novas possibilidades para refletir sobre temas de interesse relacionados ao projeto — um passo essencial para a definição das pesquisas que desenvolverão ao longo do ano.

 

Registros do Passado

F3 a F5 – Artes

Para as disciplinas de Artes, o projeto “Arte e Memória: É preciso relembrar o antes para inventar o depois” trouxe muitas expectativas! E também muitos questionamentos! Quais caminhos tomar? Nesta vastidão de possibilidades, o que escolher como prioridade para trazer para a sala de aula? Entre muitas outras perguntas.

Essa inquietação foi compartilhada com as turmas: como iniciar as discussões sobre o projeto institucional de 2025? E todas foram unânimes ao responder: “Começa pelo começo!”. “Tudo certo! Mas onde é o começo? Onde a Arte começou?”. E eles, também quase em uníssono, disseram: “Nas pinturas das cavernas!”.

Assim começamos nossas conversas. Foram muitas ideias, muitas hipóteses e muitas trocas. Foi preciso estabelecer uma linha temporal, situar as descobertas dos sítios arqueológicos nesta linha, refletir sobre o que aconteceu antes e depois. E, principalmente, recriar, mentalmente, como era a vida naquele momento. Havia algumas noções distorcidas e um pouco confusas com relação ao números de anos e à coexistência com os dinossauros, por exemplo. Mas tudo foi amplamente conversado e, aos poucos, fomos organizando o pensamento.

Algumas perguntas foram bastante orientadoras para o nosso trabalho de pesquisa: “Eles sabiam que estavam fazendo Arte?”; “Qual era a finalidade dessas pinturas e engraves?”; “Como eles preparavam as tintas?”; “Será que existem cavernas que ainda não foram descobertas?”.

Pensar nas respostas como hipóteses e explorar imagens selecionadas completou essa primeira parte da nossa investigação. Ao apreciarmos as fotos, nos aproximamos das temáticas escolhidas, de como podemos observar a relação desses grupos com o meio ambiente, as noções de caça, coletividade e os objetos presentes nos registros, entre outras. Também foi possível perceber como eles tratavam o desenho com simplicidade no traço mas riqueza na interpretação do movimento e no detalhamento das formas dos animais.

Toda essa preparação foi importante para partirmos para a segunda parte desta aventura: pintar! Aguardem novos relatos nos próximos informes.

Bloco da Sá Pereira

Para todos

Há quem ame e há também quem não goste, mas independentemente das preferências pessoais, é inegável que o Carnaval brasileiro é uma das maiores e mais importantes manifestações populares do nosso país, e há quem afirme: do Brasil e do mundo!

Festa que atravessa a dança, a música, as artes visuais e o teatro, passeando pelas diferentes linguagens artísticas.

Em nossa escola, o bloco festeja e abre alas para o Projeto Institucional através da letra do samba, que é amplamente discutida em sala de aula por todas as séries. Com muita alegria, o samba composto pela Manu Marinho, nossa querida professora de Música, foi cantado com alegria por todos.  “A arte é a flecha e o arco” abriu nosso desfile e nosso ano de estudo.

Como Arte e Memória é nossa linha de pesquisa, fizemos questão de trazer para a decoração da sede da Capistrano fotos antigas de carnavais passados. Nessa memória, alunos e funcionários que já não estão na escola, alguns alunos do Ensino Médio ainda pequeninos e muita alegria estampada nas imagens. Recordações que aquecem nossos corações e dão ainda mais sentido ao nosso desfile anual. Olhar para trás, refletir sobre o presente e sonhar futuros possíveis.

Que todos tenham curtido nosso sábado!
Agora sim, Feliz Ano Novo!
Que seja um ano leve, feliz, de muito aprendizado e que traga boas recordações a todos nós!

Em tempo: Agradecemos imensamente ao Guto Pina, pai da Bia e do Caio, pelas fotos do nosso bloco!

Monstromática

F5 – Matemática

Iniciamos nosso percurso pela Matemática conversando sobre expectativas e um sentimento comum em relação a ela: o medo. Para isso, trouxemos o bem-humorado Monstromática, de Jon Scieszka, que nos mostra como o pensamento matemático permeia toda a vida humana, sendo um campo de conhecimento presente em nosso dia a dia.

A partir da leitura, observamos situações-problema comuns à nossa rotina, como o tempo necessário para nos organizarmos para determinada atividade ou a quantidade de bolinhos para dividir com a turma, caso quiséssemos distribuir mais de um por aluno.

Assim, inauguramos os desafios que a disciplina traz para o 5º ano, (des)construindo monstros e transformando-os em desenhos criativos, que se tornaram a primeira página do caderno de Matemática.

Novas Moradoras

F2 a F5 – Projeto

Recebemos novas moradoras em nosso meliponário! Uma colônia de abelhas Jataí (Tetragonisca angustula), que estava em uma isca pet, foi cuidadosamente transferida para uma casinha ornamental preparada especialmente para acolhê-las.

Alguns alunos das F3, que no ano passado acompanharam o nascimento do meliponário, participaram desse processo e agora irão compartilhar a experiência com as outras turmas.

Seguimos aprendendo e reforçando a importância da preservação das abelhas e do meio ambiente!

A Função da Tribo

F3 a F5 – Tribo

Todo ano, relembramos o propósito desse encontro semanal e o apresentamos aos novos alunos, explicando para que serve a Tribo.

Os estudantes compartilharam que, na Tribo, aprendem a resolver problemas, a conversar em grupo, a escutar os colegas e a compreender a importância de conhecer e respeitar as regras de convivência da escola.

Além disso, disseram que também aprendem a relaxar e a meditar!

Concurso de Marchinhas

F4 e F5 – Música

Estamos chegando à final do nosso concurso de marchinhas! O processo se iniciou nas aulas de sensibilização para o projeto, em que as crianças estiveram em contato com a marchinha “Ô Abre Alas” e outras famosas, como “Alalaô”, “Mamãe eu quero”, “Aurora”, “Jardineira”…

Após conhecerem um pouco dos antigos carnavais e da importância das marchinhas para o Carnaval carioca, as crianças foram desafiadas a criar suas próprias marchinhas usando como referência a melodia de “Ô Abre Alas” ou de “Alalaô”. Cada turma foi dividida em quatro grupos e cada grupo criou a sua paródia. Houve então uma votação para escolher qual delas representará a turma.

Os critérios utilizados para avaliação foram:

1) Rima
2) Métrica
3) Prosódia
4) Criatividade
5) Comprometimento com o grupo

Com a marchinha escolhida, a turma pôde colaborar com novas partes ou ajustes que julgaram necessários.

Para finalizar, as crianças foram convidadas a refletir sobre como foi o processo de criação, sendo provocadas com as seguintes perguntas:

Foi importante conhecer outras marchinhas para criar uma nova?
A história das marchinhas carnavalescas ajudou a criar?
Precisamos de arte para fazer arte?

As seis marchinhas finalistas das F4 e F5 vão concorrer entre si e uma será escolhida como a grande vencedora.

Prosódia por Todo Canto

F5 – Projeto

Tanto nas aulas de Música como nas de Língua Portuguesa, as crianças se depararam com um assunto em comum: a prosódia.

Para fazer versos, rimas e construir músicas, se dedicaram à entonação e à acentuação das palavras. Passaram a coletar palavras acentuadas para posteriormente analisá-las e criar regras a partir das regularidades percebidas.

Investigar as palavras e compreender como organizamos a prosódia é exercício profícuo para o entendimento e o uso na escrita.

Tataruê

F4 e F5 – Coral

Antes do Carnaval, iniciamos no coral a nossa pesquisa e conversas em torno da primeira música que cantaremos em 2025, Tataruê, da intérprete e compositora Geovana.

Tudo começou ao observarmos sobre como a cultura popular, e em nossa cidade especialmente o samba, é fonte inesgotável para pensarmos a relação entre arte e memória.

No documentário Partideiros (1978), de Carlos Tourinho e Clovis Scarpino, Geovana e Clementina de Jesus são as únicas mulheres partideiras que aparecem (https://www.youtube.com/watch?v=ytsMg3skOzc). Mobilizada por isso, a professora Marcela pesquisou a obra e a história de Geovana e conheceu a sua composição Tataruê.

Foi assim que nos debruçamos sobre essa música de ritmo contagiante e refletimos sobre como a memória está presente tanto na letra, ao falar sobre ancestralidade, religiosidade e territórios da África, como no uso de palavras em kimbundu (uma das línguas faladas pelo povo bantu), nos instrumentos, no ritmo, no entoar da voz…

Vimos a força e o poder da cultura oral, e observamos o quanto falamos desse idioma, aparentemente estranho, tão presente em nosso cotidiano. Interessante é que logo depois, nos desfiles das escolas de samba, o tema foi aparecer em uma das alas da Mangueira, quando as fantasias e um carro alegórico trouxeram o mesmo tema: o kimbundu presente em nossas vidas, no uso das palavras e costumes como cafuné, babá, candomblé, fubá, moleque, xodó, entre muitas outras. O fato de existirem fala muito sobre a cultura da qual vieram, e sobre nós, que vivemos sob sua influência e continuidade.

Como Nasce o Projeto?

F5 – Projeto

Uma das características do trabalho com projetos é sensibilizar e acolher as intenções de estudo das crianças. Por isso, nas primeiras semanas de aula, trazemos um cardápio de atividades que contemple o tema institucional, a fim de captar aquilo que mais instiga os alunos.

Observando o percurso das turmas de F5, as crianças perceberam que o que mais se destacou foram os quatro elementos da natureza. Como eles se relacionam com as Artes? Como podemos investigá-los pelas lentes dos campos de conhecimento das Ciências, da História e da Geografia?

Compreendido o tema de estudo, agora é o momento de levantar questões para, posteriormente, nos debruçarmos sobre elas.

Avante, pequenos pesquisadores!

Alive and Kicking!

F5 – Inglês

Os alunos estão explorando a diferença entre ações (verbos) e características (adjetivos) a partir da descrição pessoal, a partir do tema “About Me”. Escrevendo sobre si mesmos, sobre sua família e seus pets, estão aprendendo e praticando mais sobre os action verbs, como like, do, play, entre outros.

Um dos focos deste período é o desenvolvimento da autonomia na busca por palavras (e informações) em dicionários físicos, incentivando a consulta e compreensão do vocabulário em inglês-português e português-inglês.

Além disso, os estudantes estão aprimorando suas habilidades de oralidade, escuta e leitura por meio de livros sobre escolas ao redor do mundo, disponíveis na plataforma Árvore de Livros. Essa atividade permite que eles comparem e conheçam diferentes culturas, línguas e espaços escolares, utilizando as WH questions words (who, what, where, when, why…) e relacionando essas experiências com sua própria vivência e local de fala.

A participação e o envolvimento de todos têm sido fundamentais para essa jornada de aprendizado!

Let’s keep going!

Canguru de Matemática

F5 – Matemática

A Matemática é uma área do conhecimento que faz muito mais do que apenas fornecer números e fórmulas. É uma ferramenta poderosa que nos ajuda a entender o mundo ao nosso redor e a resolver problemas do dia a dia. É essa conexão que queremos cultivar nas crianças, mostrando que a Matemática pode ser não apenas útil, mas também divertida!

Em nossas aulas, promovemos um ambiente de discussão em que as crianças se envolvam nas resoluções das situações-problema. Elas têm a oportunidade de explorar diferentes caminhos e, assim, ampliar seu repertório de conhecimentos. Esse clima de investigação e curiosidade é fundamental para o aprendizado, pois incentiva a criação de  hipóteses e fortalece o entendimento coletivo.

Este ano, mais uma vez, tivemos a oportunidade de participar do Concurso Canguru de Matemática. Durante essa experiência, as crianças puderam testar suas habilidades de raciocínio lógico de forma individual, o que não só aumentou sua empatia pela Matemática como mostrou que, com dedicação e foco, elas são capazes de resolver uma variedade de situações.

Essa vivência reforça a ideia de que a Matemática está presente em nossas vidas, e que, ao enfrentarmos desafios, podemos descobrir o prazer de aprender e a satisfação de encontrar soluções.

Agora, basta aguardar o momento de podermos receber de volta as avaliações, para juntos discutirmos as resoluções das questões.

A Arte e as Máscaras

F3, F4 e F5 – Artes

Durante as apreciações das pinturas rupestres, foi possível perceber, em algumas (poucas) imagens, formas inusitadas sobre a cabeça de figuras retratadas. Essas formas chamaram a atenção dos alunos, que levantaram várias hipóteses:

“Será que eles usavam cocar como os indígenas?”

“Podem ser galhos de árvores sobre a cabeça? Para assustar os animais durante a caça?”

Essas e outras perguntas foram surgindo, aumentando a curiosidade e o espírito investigativo da criançada. Mas, ao contornar com a caneta de quadro a figura, ficou mais fácil identificar e chegaram a uma conclusão unânime: “Parece uma máscara feita da cabeça de um animal!”.

E foi este momento que deu início à nossa pesquisa sobre máscaras! As máscaras, artefatos que vêm sendo usados desde os tempos mais remotos até os dias de hoje, inundaram as aulas de Arte com todas as suas formas, cores e diversas utilizações ao longo da história da humanidade.

Desejo de Estudante

F2 a F5 – Tribo

Novo ano escolar. As crianças cresceram, novas aprendizagens estão à vista, e muitas possibilidades e expectativas surgem nas amizades e na aprendizagem.

Paramos para pensar, fechamos os olhos e ouvimos nossos corações sobre o que cada um espera deste ano: na aprendizagem, na convivência, nas emoções e nos projetos.

As crianças escreveram seus desejos em um papel que ficará guardado até a última Tribo, quando o abrirão para relembrar tudo o que viveram e como cresceram juntas ao longo do ano.

Enquanto Houver Máscaras

F3, F4 e F5 – Artes

Nas aulas de Artes, os grupos deram continuidade à pesquisa sobre as máscaras. Porém cada qual tomou caminhos bem distintos!

As F3, encantadas pelos formatos e cores, fizeram, com a ajuda de papéis coloridos, tesouras e cola, várias formas divertidas!

O quarto ano demonstrou interesse pelas máscaras usadas no teatro, tema que também surgiu nas aulas de Teatro com a professora Biá. As expressões exageradas nas peças em cerâmica usadas no teatro grego e a beleza das que são usadas no Teatro Noh, no Japão, trouxeram curiosidade e inspiração: “Elas expressam tantas emoções!”. Na sequência, prepararam dois desenhos, cada um representando uma emoção, que foram sobrepostos e transformados em uma brincadeira divertida. Ao fazermos um corte no desenho posicionado por cima, era possível revezar os olhares e os formatos das bocas, surgindo assim novas expressões! A diversão aumentou ainda mais ao tentaram encaixar as suas máscaras com as de outros amigos da turma.

Já o quinto ano desenvolveu um pouco mais o trabalho de pesquisa. Com a ajuda dos notebooks e divididos em grupos, descobriram curiosidades sobre a influência das máscaras nas mais diversas culturas pelo mundo. O resultado deste trabalho foi registrado em apresentações contendo imagens e algumas curiosidades de interesse de todos.

Estrutura da Narrativa

F5 – Projeto

Nas aulas de Língua Portuguesa, as F5 revisitaram os elementos da narrativa, refletindo sobre o papel de cada parte: introdução, conflito, clímax, resolução e desfecho.

Observaram que essas etapas funcionam como um fio condutor, organizando a história de maneira lógica. Como exemplo, analisaram o texto “O amigo de Juliana”, de Eva Furnari, presente no livro didático adotado neste ano. A partir dele, identificaram os elementos narrativos e sua inter-relação na construção de uma narrativa coesa.

Explorar mais a fundo a seleção feita pelas autoras e desdobrá-la em novas atividades amplia o repertório das crianças, além de favorecer a expressão de suas ideias.

 

Os 4 Elementos e as Qualidades de Movimento

F5 – Dança

As turmas de F5 começaram o seu processo de sensibilização para o projeto de pesquisa entrando em contato com quatro elementos: terra, fogo, água e ar.

Apreciaram uma videodança na qual o bailarino e coreógrafo Momo Sanno criou sequências coreográficas tendo esses elementos como referência. Conversamos sobre as diferenças entre as sequências e sobre as qualidades de movimento presentes nos passos escolhidos:

“Na dança do ar, eu vi ele flutuando, eram movimentos muito leves.”

“No fogo ele fez movimentos muito rápidos e que pareciam faíscas descontroladas.”

“Em cada elemento ele fazia um tipo de movimento: rápido, devagar, forte, fraco.”

A partir dessa conversa, experimentamos no corpo essas diferentes qualidades de movimento e, divididos em grupo, criamos sequências de cada elemento.

Esse já é um começo de pesquisa para a montagem da nossa coreografia sobre os 4 elementos, que será apresentada na Mostra de Artes, dia 14 de junho.

Recursos Matemáticos

F5 – Matemática

No primeiro trimestre, as F5 se dedicam ao estudo de conceitos fundamentais para o pensamento matemático, além de consolidar o funcionamento do Sistema de Numeração Decimal e das quatro operações. Para isso, é bem-vindo o uso de jogos enquanto recursos para a aprendizagem matemática, como Bingo, para a construção de números, ou Jogo do Alvo, em que as crianças realizam cálculos com fatores 10, 100 ou 1000. 

Também fortalecemos o vocabulário matemático e provocamos a reflexão sobre a reversibilidade dos números através das operações inversas. Nas palavras das crianças, “a operação inversa serve para ver se a conta está correta”, “é a operação contrária”, “é como desfazer o cálculo” e “serve para revelar um termo desconhecido”. 

Ao “brincar” com os números e as operações, as crianças aprendem e, por meio das situações-problema, vão relacionando os conteúdos escolares ao cotidiano.

Em Jogo!

F4/F5 – Educação Física

As F4 e F5 vivenciaram momentos de muita energia nas aulas de Educação Física, com brincadeiras como “Dono da Rua”, “Buldogue” e diferentes variações do queimado: Protegido, Coringa, Rei e Rainha, Xadrez, Guerra, Paintball e Encurralado.

Essas atividades têm como objetivo desenvolver a agilidade, o raciocínio rápido e a cooperação entre os alunos, promovendo não só o movimento, mas também o trabalho em equipe e a tomada de decisões em grupo.

E vem mais por aí! Atendendo a um pedido dos alunos futeboleiros do quinto ano, estamos iniciando a preparação para o interclasse de futebol. A série está participando ativamente da organização do evento, que promete agitar os recreios e fortalecer ainda mais o espírito esportivo na escola.

Ponto de Partida

F5 – Projeto

Ao investigar e transformar curiosidades em perguntas instigantes, as F5 mergulharam no estudo dos quatro elementos da natureza: terra, fogo, água e ar.

Perceberam o quanto esses elementos são essenciais à vida e como estão presentes em tudo o que nos cerca, inclusive em nós mesmos. Foi nesse percurso que a cerâmica surgiu como expressão viva de interdependência: a terra que se molda, a água que dá maleabilidade, o ar que permite o repouso e o fogo que finaliza, transforma e eterniza.

Na cerâmica, os quatro elementos se encontram para que, com as mãos, seja possível criar arte e construir memórias.

A partir dessa escolha, a cerâmica se torna o ponto de partida do nosso projeto de pesquisa: um convite a observar, experimentar, refletir e deixar que a matéria conte, também, as histórias que carrega.

Autorretrato em Carvão

F5 – Artes

As turmas do quinto ano finalizaram as máscaras modeladas em papelão pintando-as com guache. Inspiradas pelos grafismos africanos e indígenas, as pinturas foram tomando formas divertidas e autorais.

Com o projeto da trama avançando, iniciamos uma conversa sobre materiais que são usados em trabalhos artísticos, e o carvão foi um deles. Como referência, foi feita uma breve apreciação do artista plástico sul-africano William Kentridge. Com uma obra vasta e bem diversificada, o uso do carvão é uma escolha recorrente, além de seus retratos e autorretratos.

Usando as fotos do caródromo, os alunos iniciaram um estudo das linhas do rosto com o auxílio do papel vegetal. Num segundo momento, esses desenhos serão finalizados com carvão, procurando destacar luz e sombra nas imagens.

Assembleia das F5

F5 – Projeto

Como parte do processo coletivo e investigativo que orienta nosso trabalho com projetos, as assembleias têm papel essencial: são espaços de escuta, argumentação, construção de sentido e tomada de decisões compartilhadas. É nesses momentos que as crianças exercitam o diálogo e se reconhecem como parte ativa do grupo e da aprendizagem.

As F5 se reuniram para uma assembleia com um objetivo especial: a escolha do título do projeto — e noticiaram o encontro. 

Na última sexta-feira, dia 9 de maio, nos reunimos com as outras turmas para observar os resultados da votação para o título do projeto do 5⁰ ano.

Cada turma elegeu dois nomes e, numa única votação, com seis títulos possíveis, os estudantes escolheram o seu favorito. Para isso, usamos o Classroom e, assim, o voto foi secreto.

O título campeão, com 21 votos, foi: Terra, fogo, água e ar: para onde os elementos irão nos levar?

Texto coletivo F5A

Agora, com o título definido, seguimos em frente nas investigações, atentos aos caminhos que os elementos da natureza e a curiosidade das crianças ainda vão nos revelar!

Pout-Pourri

F4 e F5 – Coral

Iniciamos a música que fechará o repertório para a Mostra de Artes e que contempla a pesquisa que move as F4: o samba.

Diante da dificuldade de selecionar apenas um tema dentro do subgênero “samba de enredo”, optamos por fazer um pequeno pout-pourri. Entre tantos que marcaram o sambódromo, os nossos corações e a cultura sambista, selecionamos três para compor essa colcha de retalhos. São eles: É Hoje (da escola União da Ilha, de 1982); Bum Bum, Paticumbum Prugurundum (da Império Serrano, de 1982) e Kizomba, Festa da Raça (da Vila Isabel, de 1988). Os trechos trazem sínteses relevantes que contam, de certa forma, a história do samba.

Nesses trechos são narradas tanto as duras lutas do povo negro quanto a alegria que serve de combustível para a resistência cultural da população afro-diaspórica. Além disso, citamos a curiosa onomatopeia que indica uma mudança ritmica fundamental da história do samba carioca, que o diferenciou daquele que existia antes nos terreiros das casas das tias baianas. Esse “suingue cantado”, ‘”Bum bum Paticumbum Prugurundum”, foi uma onomatopeia criada por Ismael Silva (também fundador da primeira escola de samba no bairro do Estácio de Sá) para demonstrar o som do surdo marcando uma nova cadência ritmica do samba que surgiu em fins da década de 1920, e que também se diferenciava quanto às origens (o primeiro da Bahia e o segundo do Rio) e aos personagens-símbolo (o primeiro, o bamba, e o segundo, o malandro).

Gromelô

F5 – Teatro

Com as F5 estamos desenvolvendo a consciência corporal necessária para se fazer uma boa cena. A arte teatral tem várias camadas. Muitas vezes nos apegamos ao texto como se ele fosse a coisa mais importante, mas o texto é apenas uma das camadas necessárias para a construção de uma peça.

A expressão e a linguagem corporal são tão importantes quanto a fala. Às vezes o personagem pode falar uma coisa e não ser verdade.

Com as F5 estamos fazendo exercícios e dinâmicas teatrais como o Gromelô, para destacar e observar a linguagem corporal e as intenções e estados emocionais da fala, como ritmo e volume.

O Gromelô é um idioma inventado a partir das mistura de sons onomatopeicos. Esse recurso ajuda a destacar a expressão corporal e vocal de uma cena na qual é utilizada. É uma linguagem diferente para se comunicar e ser compreendido. As crianças se divertem bastante e vão descobrindo o tempo do humor nas suas criações à base do improviso.

Reflexões Sobre a Divisão

F5 – Matemática

Depois de trabalharmos as operações inversas de adição e subtração, chegou a hora de compreender a relação entre os termos da divisão e da multiplicação. Esse é um caminho para que as crianças alcancem maior clareza e plasticidade de pensamento matemático, compreendendo as possibilidades e a função que cada termo exerce dentro da operação.

“O dividendo é o que será dividido. Dentro dele, temos o divisor vezes o quociente mais o resto.”

“O divisor é em quantas partes eu vou dividir uma quantidade (dividendo).”

“O quociente é quanto cada um ganhará.”

“O maior resto possível numa divisão será sempre o antecessor do divisor, porque se o resto for igual ao divisor, ainda dá para dividir por ele”.

“Se o dividendo for ímpar e o divisor for 2, sempre vai sobrar um, porque 2 é par. Daí, para ter resto zero, por exemplo em 235÷2, ou eu tiro uma unidade do dividendo ou acrescento. Teremos 234 ou 236, que é par e dá para dividir por 2.”

Essas observações abriram portas para a discussão dos critérios de divisibilidade e dos divisores possíveis de um determinado número natural, o que permite o uso do algoritmo nesta operação de forma mais segura e compreensível.

Verb To Be em Movimento

F5 – Inglês

As F5 aprofundaram seus conhecimentos sobre o verbo “to be”, de forma divertida e participativa, através de jogos, brincadeiras e atividades criativas e manuais, como os crafts. As crianças reconheceram as diferentes funções do “to be”, em suas formas afirmativa, negativa e interrogativa, na construção de frases simples, apresentações pessoais e descrições, até a formação de outros tempos verbais.

Também realizamos atividades práticas no caderno e jogos online coletivos. A oralidade foi trabalhada por meio de short dialogs, culminando no momento especial chamado “Song Time”, em que as turmas soltaram a voz cantando uma música totalmente em inglês.

Diversas habilidades têm sido trabalhadas ao longo do último mês, colocando em prática a fala, a escuta, a leitura, a escrita e, o mais importante, a confiança no uso e no aprendizado da língua.

Recursos de Escrita

F5 – Projeto

A prática constante da escrita é parte essencial do desenvolvimento de um bom escritor. É nesse exercício frequente que se ampliam a confiança, a clareza e a criatividade ao colocar ideias no papel. 

Da mesma forma, a leitura regular é uma grande aliada nesse processo: ela amplia o repertório, enriquece o vocabulário e inspira novas formas de expressão.

As F5 têm trabalhado atividades de escrita que propõem o uso de recursos coesivos, como pronomes para evitar repetições, conectivos para relacionar ideias, além de expressões que indicam lugar, tempo e modo. Devem aplicar também as regras de pontuação já estudadas.

A cada nova produção, as crianças avançam nesse caminho, explorando com mais segurança os recursos da linguagem escrita, e descobrem, aos poucos, o quanto essas ferramentas contribuem para uma escrita mais fluida, coerente e atrativa para quem lê.

Oxidação e Arte

F5 – Artes

O quinto ano tem trabalhado bastante nas últimas semanas.

Inspirados pelo artista plástico José Bechara e as obras nas quais o processo de oxidação é usado para manchar as telas, fizeram uma pequena coleção de objetos possíveis de sofrer oxidação e enferrujar.

Num segundo momento, cada turma recebeu um pedaço de lona molhada e montou uma composição com as peças previamente separadas.

Os trabalhos foram colocados no pátio da escola para que sofram a ação do tempo, da chuva e do sol, e que esses elementos naturais interfiram na montagem e a ferrugem possa corroer o tecido e produzir manchas e outras interferências.

Estamos acompanhando o processo diariamente, com grandes expectativas quanto ao resultado.

Novo Algoritmo da Divisão

F5 – Matemática

Dando continuidade aos estudos das quatro operações, as F5 iniciaram as investigações sobre o algoritmo da divisão.

Esse processo acontece após a compreensão e o domínio do sistema de numeração decimal e das operações envolvidas na divisão: adição, subtração e multiplicação. Ao praticarem, as crianças vão percebendo a que corresponde cada termo dessa operação e o porquê do procedimento usual.

Junto o algarismo da ordem de milhar com a centena porque ele é menor que o divisor. Daí, não dá para dividir. Mas, se eu junto uma unidade de milhar com 2 centenas, terei 1200, que é 12 centenas. Aí, sim, poderei dividir 12 do dividendo por 3.”

Investir no domínio dos conceitos e do sistema de numeração decimal, bem como no entendimento da função e do papel de cada termo da divisão, faz com que as crianças tomem consciência do próprio processo, percebendo inclusive onde erraram ao utilizar o novo procedimento para resolver uma divisão.

Canguru de Matemática 2025

F5 – Matemática

É com alegria que compartilhamos os resultados da participação das F5 no Concurso Canguru de Matemática 2025, uma das maiores competições internacionais de raciocínio lógico e matemática.

Voltado para alunos do 3º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio, o concurso valoriza a superação individual, o raciocínio lógico e o uso criativo da matemática em situações do cotidiano.

A proposta instiga os estudantes a pensarem estrategicamente, sem criar um ranking entre eles, o que torna a experiência mais inclusiva e enriquecedora. A participação das F5 nesta edição foi motivo de orgulho, e os resultados refletem o envolvimento e a dedicação das crianças.

Parabenizamos todos que participaram com empenho! Com destaque, celebramos os/as estudantes que conquistaram medalhas:

Medalha de Ouro
• Nina Varotto

Medalha de Prata
• Antonio Falcão
• Antonio Mota

Medalha de Bronze
• Antônia Bastos
• Bernardo Pinto
• Caetano Cunha
• Caio Rangel

Menção Honrosa
• Emília  Emoingt
• Filó Cunha
• Guilherme Janot
• João Gabriel Rodrigues
• Lila Medeiros
• Miguel Bruno
• Rafael Guardatti

Parabéns pela conquista e pelo entusiasmo com que se dedicaram à Matemática!

Sobre Solos e Saberes

F5 – Projeto

No projeto “Terra, fogo, água e ar: por onde os elementos irão nos levar?”, as F5 vivenciaram e experimentaram etapas do processo científico com o objetivo de desenvolver uma postura investigativa sobre diferentes tipos de solo, explorando suas características, composições e propriedades. 

Para isso, foram convidadas a observar, formular hipóteses, levantar questões e compará-las ao longo da investigação, seguindo etapas fundamentais do método científico.

Num segundo momento, puderam analisar os dados e fazer o registro em fichas e nos seus cadernos.

Henrique, professor de Ciências da escola, orientou a atividade e estimulou a curiosidade das crianças ao ensiná-las a utilizar o microscópio e a identificar a consistência dos materiais explorados: terra, húmus, argila, areia de praia e de rio.

Durante as etapas, manusearam peneiras e perceberam a presença de outros materiais nos diferentes tipos de solo, como pedrinhas e conchas, observando quais elementos passavam pela peneira e quais ficavam retidos.

Além disso, utilizaram balanças para comparar massas, o que possibilitou estabelecer relações diretas com conteúdos das aulas de Matemática, como medição, comparação de grandezas e análise de dados. Essa articulação entre Ciências e Matemática ampliou a compreensão das crianças sobre a importância de observar, medir e registrar com precisão, integrando o raciocínio lógico-matemático ao olhar investigativo do método científico.