Que Bons Ventos Lhe Trazem!

F5 – Projeto

As F5 estão estudando o elemento ar, e com isso os ventos e suas influência em diferentes aspectos do planeta e da nossa vida. 

Além dos estudos, as crianças se divertiram produzindo cataventos e aviões de papel, propostas que surgiram com a investigação sobre a energia eólica, a terceira maior fonte produzida no país. Segue trecho a respeito das descobertas sobre esse tipo de energia redigido pela F5A:

“A energia eólica tem se desenvolvido no Brasil sendo a terceira fonte mais importante no país. O Nordeste é a região onde se tem a maior concentração de parques eólicos.

É um tipo de energia limpa e infinita, por isso, renovável. As turbinas eólicas, além de influenciar na paisagem, elas causam erosão quando posicionadas em dunas de areia. Levantam poeira e fazem muito barulho afetando a saúde de moradores que vivem próximos, pois ainda não tem uma lei que determine uma distância mínima específica entre comunidades e a construção dos parques eólicos. Outro impacto é a interferência na rota migratória dos pássaros.

Concluindo, podemos dizer que a energia eólica por mais que tenha alguns problemas, a criação de uma lei que determine uma distância mínima para construir parques longe de comunidades, assim como estudos, podem tentar resolver problemas, fazendo o lado bom desse tipo de energia superar dificuldades.”

Jongo e Coco Ararinha

F2 a F4

As F3 tocaram Asa Branca na flauta, abrindo caminho para músicas como Santa Bárbara, o Jongo e o coco Ararinha, dançado com alegria pelas F2, F3 e F4.

As pernas de pau, os bonecos gigantes e a presença de Dona Mariquinha deram um toque de encantamento cênico à festa, que uniu tradição e imaginação em cada detalhe.

Foi uma tarde de brincadeiras, cantos e encontros que reafirmou a força da infância como território de criação cultural. Através do corpo, da música e do coletivo, as crianças do Fundamental I nos lembraram que tradição e invenção andam de mãos dadas, e que a arte pulsa onde há espaço para brincar com liberdade.

Encontro de Corais

F4 e F5

As turmas de F4 e F5  abriram os festejos emocionando a todos os presentes com a junção dos Corais de nossa escola. Reunimos as 150 vozes infantis mais 30 vozes adultas que integram o Coral Sá Maior, formado pela comunidade escolar (educadoras, mães, pais e avós da escola). O coral Sá Maior cantou Baião, de Luiz Gonzaga, e em seguida cantou junto ao coral das crianças Onça Juca do Bolo, do boi maranhense.

Parece que inauguramos mais uma tradição no calendário dos corais, reunindo crianças e adultos para brincarem no São João, enchendo nossos corações de amor por meio do canto coletivo e da alegria contagiante! Memórias que ficarão para sempre em nós… “Olelê São João! Me valha Sá Pereira! De onça eu tenho medo!
O canto dos Corais chamou o Boi e abriu espaço para a tradicional quadrilha das turmas de F5.

 

Reencontro

O reencontro das nossas crianças e jovens foi marcado por muito afeto e alegria. Nesta primeira semana, compartilharam viagens, histórias e, aos poucos, foram retomando a rotina escolar.

Mais do que rever amigos, este momento reafirma a importância de estar em grupo, de aprender e crescer no coletivo, construindo laços que fortalecem a experiência escolar.

Nas próximas semanas, estarão envolvidos com novos projetos de pesquisa, o evento literário de F2 ao Ensino Médio, a mostra de artes da Pereirinha e muitas outras vivências que nos esperam.

Aguardem!

Festa Julina

A  Festa Junina da Sá Pereira é muito mais do que uma comemoração: é um ato pedagógico, afetivo e cultural. Celebrar esse festejo popular é reconhecer a força da memória coletiva, da oralidade, da música e da dança como formas legítimas de produção de conhecimento.

Ao valorizar as tradições nordestinas, as narrativas do povo do campo, os ritmos afro-indígenas e as expressões regionais, a festa se alinha profundamente ao nosso projeto institucional de 2025 — “Arte e Memória: é preciso relembrar o antes para inventar o depois?”
Nesse encontro entre o ancestral e o contemporâneo, promovemos o pertencimento, a escuta, o respeito às culturas populares e a valorização das raízes que nos formam enquanto sujeitos e enquanto escola.

Brincar é memória viva, arte é pertencimento.

Gênero Notícia

F5 – Projeto

As F5 se aprofundaram no mundo do jornalismo dedicando-se ao estudo do gênero notícia. A partir desta experiência, aproximaram-se de como as informações são organizadas e transmitidas nos veículos de comunicação.

As crianças descobriram os elementos fundamentais que compõem uma notícia: a manchete, que desperta a atenção do leitor; o lide, que apresenta as informações essenciais; e o corpo da notícia, onde os detalhes são desenvolvidos.

O jornal Joca, publicação voltada para o público infantojuvenil, foi um dos principais materiais de apoio para essas atividades.

Por meio de sua leitura, os estudantes puderam observar na prática como esses elementos se transformam em textos reais.

 

Qualidades de Movimento

F5 – Dança

No retorno do recesso, iniciamos as aulas de Dança com uma conversa sobre o que difere um movimento do outro. Falamos sobre as diferentes qualidades de movimento e como elas oferecem possibilidades de movimentação para o nosso corpo.

A partir daí, experimentamos algumas imagens corporais: Como seria caminhar se meu corpo fosse de borracha? E de pedra? E de água? Brincamos com contrastes como leve e pesado, andando pelo espaço como se carregássemos pesos imaginários ou como se estivéssemos pisando em nuvens.

No final, cada um contou com qual movimento se identificou mais, e juntos nomeamos o que são qualidades de movimento. Foi um dia de muita troca, imaginação e descobertas sobre como o corpo pode se mover de formas tão diferentes.

Geometrizando

F4 e F5 – Artes

Os alunos das F4 e F5  iniciaram um estudo sobre geometria e desenho geométrico. Para contextualizar, começamos com uma breve apreciação de alguns movimentos artísticos que, por meio de rupturas e experimentações, conduziram a arte até a abstração e a geometrização das formas.

Falamos, inicialmente, de exemplos do continente europeu, mas deixando claro que se tratava apenas de um recorte da história da arte. Ampliamos então o olhar para outros continentes, destacando que padrões geométricos sempre estiveram presentes em cerâmicas, cestarias, tecidos e até na arquitetura. Encontramos essas manifestações nas Américas, no continente africano e em diversas outras culturas e civilizações.

Num segundo momento, o quarto ano, usando um pedaço de barbante, tesoura e cola, preparou uma página guia na qual exemplificaram algumas das possibilidades de linhas. Ao recortar e manusear o barbante, foram percebendo a linha como uma forma moldável e expressiva. Diante da pergunta sobre o que é a linha, Rafael respondeu: “É um ponto guiado a outro ponto.” Essa resposta faria Kandinsky vibrar!

Já as turmas do quinto ano começaram a se preparar para o uso de algumas ferramentas importantes para o desenho geométrico,  como régua, par de esquadros e transferidor. Para isso, conceituamos ponto, tipos de linha, a linha reta, paralelas e perpendiculares. Aos poucos, os alunos vão percebendo o quanto já sabem na teoria, para depois avançarmos na prática construindo formas geométricas.

Entre Crônicas e Notícias

F5 – Projeto

Na Feira Literária que se aproxima, as F5 convidam suas famílias para uma oficina especial. A proposta nasce dos estudos que têm movimentado as tardes das turmas em torno dos gêneros crônica e notícia.

Esses textos vêm ocupando o espaço da sala com histórias bem-humoradas e muitas descobertas. A cada dia, as crianças se apropriam das características de cada gênero, ampliando seu repertório como leitores e escritores.

Na oficina, famílias e crianças poderão experimentar juntos um pouco desse universo literário que tanto inspira nossas produções. Será um momento de troca, criação e boas conversas.

Esperamos vocês!

 

Feira Literária

F2 a F5 – Feira Literária

O Fundamental I participará, pela primeira vez, da Feira Literária da Sá Pereira.

Em diálogo com o projeto institucional, o tema desta edição será: “Palavra-memória: tecendo histórias com a arte de contar.”

O evento, que tem como objetivo dar destaque à formação leitora das crianças, contará com um dia de atividades diversas: palestras, oficinas literárias unindo crianças e famílias, contação de histórias, bate-papo com escritores e escritoras de nossa comunidade escolar, saraus poéticos, além da feira de livros no terraço. 

Esperamos por vocês!

Matemática no Dia a Dia

F5 – Matemática

Relacionar os estudos em sala de aula à vida é uma forma de dar significado e materialidade aos conteúdos, permitindo que as crianças reflitam sobre o seu dia a dia.

Por isso, nas aulas de Matemática, tratamos dos decimais trazendo encartes de mercados com a intenção de identificar sua presença em nosso cotidiano. Esse foi o ponto de partida para tratarmos de tantos assuntos que envolvem os números decimais e retornarmos às quatro operações já conhecidas, mas trazendo novos desafios às reflexões. 

Como continuidade desse percurso, o próximo passo será estabelecer relações entre a notação decimal, as frações e a porcentagem.

As crianças poderão compreender que se trata de diferentes formas de representar uma mesma ideia numérica, ampliando sua capacidade de interpretar situações do dia a dia, como descontos, promoções e medidas.

Tradição e Percepção

F4 e F5 – Coral

O Coral voltou das férias iniciando um exercício de percepção novo. Cantando os graus da escala com referência corporal, seguimos algumas etapas até chegarmos à brincadeira do morto-vivo musical.

Sem nenhuma dica, as crianças tiveram que reconhecer a nota do acorde (tríade maior) cantada com uma vogal e, a partir do que era combinado, ficaram em pé ou sentadas, de acordo com a nota que reconheciam (fundamental, terça, ou quinta, duas de cada vez).

A brincadeira virou uma febre entre as turmas, fazendo com que todas as crianças ficassem bastante atentas ao que estavam ouvindo e às relações entre os intervalos. Essa prática aprimora a escuta e a afinação, além de propiciar uma incrível “ginástica cerebral” nas crianças, contribuindo para a prática musical e outras capacidades cognitivas, ativando e aprimorando diferentes habilidades ao mesmo tempo (audição, memória, foco seletivo, raciocínio, atenção sustentada, emoção…).

Além disso, enquanto aguardamos a peça de fim de ano para escolhermos a nova música que ganhará arranjo vocal, trabalhamos com dois jongos e um vissungo, tradições do povo bantu. São eles: “Passarinho cantou, retiniu, ele caiu na folha e sumiu”, “Vovô me disse, papai mandou, dançar o jongo do jeito que ele dançou” — ambas cantadas por mestre Nico, do Caxambu de Santo Antônio de Pádua, um caxambu centenário do Vale do Café — e “Canto do meio-dia” — este foi recolhido por Aires da Mata Filho, e está entre os 65 cantos registrados nessa pesquisa histórica que se transformou no livro O negro e o garimpo em Minas Geras. A maior parte dos vissungos se perderam ao longo do tempo. Eram cantos entoados por africanos escravizados nas lavras de Minas Gerais em diferentes tarefas do dia, por isso tidos como “cantos de trabalho” dessa região específica, porém muitos eram cantos secretos e sagrados, realizados em diferentes liturgias de povos que vieram de Angola, Kongo e Benguela, principalmente.

A língua é uma mistura de kimbundu com outras do tronco bantu, o que se transformou num dialeto chamado crioulo, difícil de ser traduzido, sendo obra de uma “arqueologia musical” decifrar o seu sentido.

Canguru de Matemática

F5 – Matemática

As F5 participaram da solenidade de entrega de medalhas e certificados pelo reconhecimento e participação do Concurso Internacional Canguru de Matemática.

O concurso favoreceu uma aproximação com os estudos de forma contextualizada através de questões que envolvem, além de conteúdos matemáticos, também o raciocínio lógico para desvendar e solucionar situações-problema.

Todos os alunos presentes foram valorizados e receberam medalhas e certificados de participação no concurso.

Essa valorização inaugura um momento que promove a satisfação e encoraja as crianças a se lançarem em novas experiências, confiantes em sua capacidade de enfrentar desafios e aprender com eles.

Feira Literária

F2 a F5 – Feira Literária

A Feira Literária passou a integrar o calendário de eventos do Fundamental I, do 2º ao 5º ano. A proposta foi incluir esse segmento, que constitui a base da formação do leitor e do escritor, em um espaço de produção e circulação da literatura, marca histórica da Sá Pereira.

As turmas participaram por meio de oficinas que compartilharam com as famílias os gêneros textuais em estudo. As F2 criaram contos de fadas coletivos; as F3 inventaram e descreveram “monstrengos”, dando forma às criaturas; as F4 organizaram um sarau de poesias com leituras de autores diversos e produções próprias; e as F5 exploraram o gênero jornalístico, transformando crônicas em notícias e inventando manchetes.

A participação do Fundamental I evidenciou o percurso de cada série no estudo dos gêneros textuais e mostrou como a leitura e a escrita podem ser vivenciadas em diferentes linguagens, aproximando escola e famílias.

 

 

Elisa Lucinda na Feira Literária

F2 a F5

A Feira Literária de 2025 foi aberta com a presença marcante da multiartista Elisa Lucinda. Com sua fala intensa, espirituosa e poética, ela destacou a importância da palavra em nossas vidas. Entre versos e relatos de sua trajetória pessoal, Elisa cativou o público e manteve a atenção de todos por mais de duas horas, em uma conversa vibrante e inspiradora.

Este foi mais um capítulo histórico de nossa Feira Literária, que já contou com nomes como Conceição Evaristo, Márcia Kambeba e Otávio Júnior. Hoje, a Feira é parte do calendário pedagógico da escola e reafirma o lugar central que a literatura ocupa em nossa formação e em nossa comunidade escolar.

Sacolé, Projeto e Matemática

F5 – Projeto

Nos estudos do Projeto sobre o ciclo da água, as crianças compreenderam como esse elemento se movimenta na natureza, passando pelos estados sólido, líquido e gasoso, além de refletirem sobre a importância de preservá-lo como recurso essencial para a vida. Esse conhecimento estimulou nelas um olhar científico e crítico ao mesmo tempo.

Para colocar a mão na massa, as crianças prepararam sacolés a fim de observar as mudanças de estado físico da água. Ao congelar os líquidos, perceberam o processo de solidificação e, enquanto tomavam os sacolés, acompanharam a fusão, brincando com o novo vocabulário.

Aproveitamos também para trabalhar, em Matemática, as medidas de capacidade e de massa durante o preparo das receitas dos sacolés, pois as crianças tiveram que pesar ingredientes e observar medidas em mililitros na jarra.

Ao final, saboreamos nossos sacolés com sabores dos mais variados!

Em Perspectiva

F4 e F5 – Artes

Os quartos e os quintos anos foram apresentados ao “ponto de fuga”.
A ideia de criar um espaço dentro da composição imagética buscando uma perspectiva amadurece ao longo dos anos e começa a surgir nos desenhos de forma natural e espontânea.

Torna-se um assunto recorrente o desejo de fazer objetos e desenhos 3D. Para aproveitar esse desejo, foram apresentadas algumas possibilidades de elaborações gráficas partindo de um ponto de fuga.

O quarto ano partiu de uma linha ondulada e um ponto marcado em algum lugar acima desta linha. Em seguida, eles marcaram pontos importantes ao longo da linha ondulada e, com o auxílio da régua, uniram esses pontos ao ponto fora da linha (ponto de fuga). Alguns logo perceberam o surgimento de um plano e visualizaram o deslocamento da linha inicial sobre esse plano. Outros alunos foram transferindo cada parte da linha inicial para os espaços criados entre as linhas auxiliares, e assim conseguiram criar a ilusão de 3D. E eles ficam maravilhados com essa experiência!

As turmas do quinto ano passaram algumas aulas aprendendo a construir o que eles mesmos denominaram de “quadrado perfeito”! Durante esse processo, aprimoraram o uso da régua, aprenderam a construir linhas paralelas com a ajuda do par de esquadros e a construir um ângulo de 90° usando o transferidor. Todos esses conhecimentos foram usados na construção de um quadrado perfeito!

E foi partindo desse quadrado que fizeram a primeira tentativa de perspectiva exata, que tem como base marcar um ponto de fuga sobre uma linha do horizonte para o qual convergem pontos da forma sugerindo profundidade.

Foram semanas de muito estudo e trabalho, que culminaram com uma representação artística tendo como base uma estrutura geometricamente traçada.

Textos Autorais e Recursos de Escrita

F5 – Projeto

A leitura de narrativas com temáticas voltadas para a infância tem aproximado a discussão sobre tipos de narradores, discursos e os efeitos estilísticos que eles provocam nos leitores. Tudo é Crônica, de Maria José Silveira, obra literária adotada para auxiliar na compreensão desse gênero, juntamente com outras propostas, como jogos de criação de histórias na Biblioteca, tem animado e estimulado a produção escrita das crianças. 

Com essas ferramentas, ampliamos o repertório de recursos de escrita e incentivamos a criação de textos de autoria das crianças, que ainda se comprometem a partilhar suas produções com o objetivo de aprimorá-las. 

Dessa forma, abordamos a produção textual como uma atividade exigente, mas também prazerosa, sobretudo quando elas exibem, com orgulho, um texto elaborado com afinco.

 

O Todo em Partes

F5 – Matemática

As F5 iniciaram o estudo sobre frações de um jeito bem prático: cada estudante confeccionou um quadrado de papel e foi dobrando-o até formar 16 partes iguais.

Com essa atividade, observaram que cada pedacinho representava 1/16 do quadrado inteiro. Durante a exploração, registraram descobertas sobre como o todo pode ser repartido em partes iguais e refletiram sobre as diferentes maneiras de representar essas divisões.

Festa de Encerramento

F2 a F5 – Dança

As turmas de Fundamental I iniciaram o processo de sensibilização para a nossa festa de encerramento intitulada Vamos comprar um poeta, adaptação teatral feita por Beatriz Napolitani do livro homônimo de Afonso Cruz, encenada pelas turmas de F5.

Nas aulas de Dança, propusemos investigar corporalmente o uso de alguns objetos presentes na história, como panela, lâmpada e livros, e experimentar formas diferentes de usá-los, exercitando a criatividade e criando novos sentidos para gestos do cotidiano.

Em um segundo momento, trouxemos o desafio de colocar um “óculos da arte” sobre movimentos cotidianos. Gestos rotineiros como sentar, beber água ou abrir uma porta, quando observados por esse outro olhar, podem se transformar em movimento e coreografia, ganhando novas qualidades e significados.

Essas propostas vêm nos ajudando a pensar, junto com as crianças, o processo de criação de uma coreografia e também sobre a ideia central da peça: como a arte pode transformar o jeito como vemos e vivemos o mundo.

Coral na Firjan

F4 e F5 – Coral

No dia 20, sábado passado, o coral infantil da escola esteve presente no III Festival das Escolas de Botafogo na Casa Firjan, como encerramento do evento. Tivemos a linda oportunidade de reunir os três coros infantis (A, B, C) para cantarem juntos, emocionando o público presente.

No repertório, estavam as músicas Canto do meio-dia (vissungo), Cio da Terra, Pout pourri de sambas de enredo, Tataruê e Onça, que foi cantada junto com o Coral Sá Maior.

Agradecemos a todas as famílias que estiveram ali presentes, fortalecendo o vínculo de suas crianças com o canto coral e com a cultura popular brasileira, semeando boas memórias para o futuro.

 

 

 

Números Visuais

F5 – Matemática

Nas aulas de Matemática, temos reiterado para as crianças que esta disciplina exige reflexão e profundidade, atitudes que pedem tempo e empenho para que seja possível olhar para um mesmo objeto de diferentes formas.

Pensando nisso, trouxemos para a discussão um recurso que as crianças costumam usar na contagem: as bolinhas, ou números visuais. Essa forma de representação numérica instigou os alunos a pensarem sobre o que viam: números, múltiplos, formas geométricas; perceberam também que as figuras seguem padrões, como no caso dos números quadrangulares, formados por pares de grupos com quatro bolinhas cada.

Dessa forma, as F5 puderam experimentar um jeito de pensar a Matemática de forma mais aberta, visual e com múltiplas interpretações.

Grafismo Indígena

F5 – Artes

O quinto ano desenvolveu ao longo das duas últimas semanas desenhos inspirados em grafismos indígenas.

A proposta surgiu a partir de uma parceria com outro projeto desenvolvido nas aulas de Música: a construção de um pau de chuva, instrumento de percussão, com rolos de papelão, papel alumínio e sementes.

Foi feita uma apreciação de algumas traduções em grafismo inspiradas nas formas que a natureza nos apresenta. O pelo de uma onça pintada, o casco de um jabuti, a colmeia de abelhas… todas as possibilidades que a natureza nos proporciona de observação e inspiração.

Os grafismos foram desenvolvidos individualmente, e foi uma boa maneira de colocarmos em prática os conhecimentos adquiridos nas aulas de Desenho Geométrico!

Imersão na Música Indígena

F5 – Música

Nas últimas aulas de Música, o quinto ano mergulhou em uma pesquisa sobre a música indígena. A exploração começou com o conhecimento de instrumentos tradicionais, como o maracá, o nhanguê, o pau de chuva e diferentes tipos de apitos.

Em seguida, construímos em sala o pau de chuva, utilizando rolos de papel, papel alumínio e sementes. Essa experiência foi integrada às aulas de Artes, nas quais os alunos pesquisaram grafismos indígenas e, com os trabalhos produzidos, decoraram seus instrumentos.

As crianças também assistiram a um vídeo do Coral Guarani Tenonderã (link), observando atentamente não apenas a música, os instrumentos e o significado da letra, mas também a organização espacial e a dança que compõem a apresentação.

A partir dessa escuta e observação sensível, as turmas recriaram a experiência musical, reproduzindo a canção, a disposição do grupo e os movimentos da dança, buscando maior imersão cultural.

O processo foi finalizado com uma apresentação para outras turmas, compartilhando o aprendizado e valorizando as culturas indígenas.

Samba da Utopia

F4 e F5 – Coral

Há três semanas, iniciamos um processo de sensibilização para a nova música do coral, Samba da Utopia, de Jonathan Silva — composta originalmente para a peça Ledores do Breu, da Cia. do Tijolo. Na gravação, além do compositor, participa também a cantora Ceumar.

A escolha dessa canção tem como objetivo dialogar com a peça teatral Vamos Comprar um Poeta, adaptação feita por Beatriz Napolitani a partir do livro homônimo de Afonso Cruz, que encerrará o ano letivo de 2025 das turmas de F2 a F5.

Esse samba convoca a sociedade a usar a arte e outras formas de insubmissão como caminhos para a transformação do mundo, apontando para a possibilidade de realização da utopia.

Com as crianças, realizamos uma escuta atenta da letra, analisando palavra por palavra, refletindo sobre as imagens poéticas e as palavras fortes escolhidas pelo compositor para enfrentar as situações desafiadoras abordadas na canção.

Primeiro, tivemos uma conversa coletiva, frase por frase. Em seguida, as turmas se dividiram em pequenos grupos: cada grupo ficou responsável por uma frase específica, registrando suas reflexões em papel e criando desenhos que sintetizassem as ideias levantadas.

Oficina de Cerâmica

F5 – Projeto

“O que é grande não é o que se vê,
mas o que se faz com as mãos pequenas.”

(Mário Quintana)

As F5 receberam com alegria a visita das ceramistas Rachel Seixas, ex-professora da escola, e Natália Lazoski, mãe do Tomás (F5B), que vieram oferecer uma oficina inspirada no projeto do quinto ano.

Num primeiro momento, permeado de memórias afetivas, já que muitas crianças foram alunas dessas professoras e ceramistas queridas, o encontro relembrou diferentes técnicas para moldar o barro, contou um pouco sobre a história da cerâmica e explicou os motivos pelos quais as F5 adotaram essa técnica como objeto motivador das pesquisas sobre os quatro elementos.

Em seguida, as crianças iniciaram a modelagem de suas peças, dando-lhes um caráter artístico e carregado de memórias. Depois de secas, as peças seguirão para a queima.

O encontro foi prazeroso e constituiu uma etapa importante na relação saber-fazer, tão valorizada no trabalho com Projetos da escola.

“Terra, fogo, água e ar: para onde os elementos irão nos levar?”, título do projeto das F5, tem proporcionado encontros de experimentação, contemplação, estudo e momentos de calmaria para as mentes inquietas das F5.

 

Visita da Turma do Circo

F4 e F5 – Coral

• Quem é a autora de “Tataruê”?
• O que significam as palavras tataruê e tata?
As perguntas foram respondidas em um encontro cheio de afeto e alegria, realizado durante uma das aulas do Coral na sede da Matriz. Foi lindo ver os olhares de admiração dos pequenos voltados para os maiores e o olhar de carinho e cuidado dos maiores com os pequenos, cenas de pura ternura.
Depois de um bate-papo animado e cheio de descobertas, o coral de F4 e F5 apresentou “Tataruê” e outras músicas do repertório para os pequenos, encerrando um momento de verdadeira troca entre as crianças, costurado por curiosidade, escuta e encantamento.

Preparando a Festa

F5 – Artes

Um dos trabalhos apresentados na Mostra de Artes pelo quinto ano foi um autorretrato feito em carvão. Para a execução deste trabalho usamos, entre muitas referências, os desenhos do artista sul-africano William Kentridge.

Ao apreciarmos sua obra, nos deparamos com alguns trabalhos de animação também feitos com o mesmo material orgânico, o carvão.

Por isso, e muito mais, quando foram convidados a preparar os cenários e as projeções para a festa de encerramento, o nome do artista e a técnica de animação surgiram imediatamente.

Assim, foi dado início a um trabalho de pesquisa e elaboração de pranchas inspiradas no texto da peça. Divididos em grupos, as cenas foram listadas e organizadas para que fosse possível traduzi-las em desenhos expressivos.

Cada turma escolheu uma cena para ser transformada em animação e foram feitas as primeiras imagens. A técnica consiste em desenhar, apagar e redesenhar a sequência, fotografando quadro a quadro.

Enquanto os grupos desenhavam, foi feita uma proposta paralela desafiando quem quisesse a produzir as imagens necessárias com a ajuda da IA. Poucos foram os que se interessaram a investir neste caminho, mas foi interessante observar como eles comparavam os resultados com os trabalhos que estavam sendo produzidos manualmente e ficavam insatisfeitos.

Depois de várias tentativas eles ficaram satisfeitos com o resultado, mas perceberam que a IA não é um atalho, que é preciso entender exatamente o que se está buscando para elaborar os comandos dados à máquina.

Os alunos ficaram muito envolvidos e as imagens falam por si.

Montagem

F5 – Teatro

Com as turmas de 5º ano estamos em processo de montagem da peça “Vamos Comprar um Poeta”. Transformar um texto escrito em cena teatral é um desafio que exige escolhas e decisões.

Que marcações vamos inventar? Como dar corpo e emoção a cada palavra? As crianças participam desse processo, propondo ideias, experimentando e vendo o teatro acontecer.

Nesse momento, o texto já precisa estar decorado, pois é a partir dele que começamos a encontrar gestos, pausas, olhares e estados emocionais que constroem a cena. Fazer teatro não é apenas decorar falas — envolve tempo cênico, articulação e projeção da voz, atenção ao outro e ao público e disponibilidade para o jogo.

Cada personagem ganha forma por meio do corpo, da voz e da maneira de estar em cena. O processo exige envolvimento, escuta, entrega e repetição para que o trabalho avance com consistência.

As crianças participam ativamente desse percurso. O trabalho em casa é parte essencial para consolidar o que vem sendo construído em sala. O resultado final será fruto do esforço de cada estudante.

Contamos com o apoio das famílias para que essa experiência teatral aconteça de forma coletiva.

Do Mangue à Mata

F5 – Projeto

Com o objetivo de proporcionar às F5 uma saída de campo significativa, que integrasse os estudos do projeto a uma vivência capaz de estimular o olhar ecológico, a compreensão das conexões entre biodiversidade e sociedade e a observação atenta da atuação das comunidades locais, percorremos, com a colaboração de Chico Schnoor, pai da Sofia (F5A), os caminhos do mangue à mata.

Chamou a atenção de todos a dimensão da importância da preservação dos rios que formam a bacia hidrográfica Guapi-Macacu, responsável por abastecer municípios vizinhos ao nosso.

Foi uma experiência e tanto navegar pelo rio Guapi-Macacu, observar a vasta área de manguezais, identificar os animais que ali vivem e, principalmente, aprender com os educadores ambientais. Eles também são pescadores e catadores de caranguejo, e hoje integram a equipe de turismo de base comunitária, ensinando sobre as árvores, suas adaptações ao ambiente, o solo e o encontro entre as águas do rio e do mar.

Segundo Malafaia, um dos guias locais, a grande magia do manguezal está no movimento das marés alta e baixa. A nós, coube o lugar de espectadores e aprendizes curiosos diante da abundância da natureza que nos cerca e sobre a qual ainda sabemos tão pouco. Observar, da foz do rio à Baía de Guanabara, o Pão de Açúcar, o Corcovado e, do outro lado, o Dedo de Deus, ajudou a clarear a compreensão sobre o caminho das águas: de onde nascem até o ponto em que se encontram com o mar.

A caminhada por uma das trilhas do Parque Nacional da Serra dos Órgãos completou a travessia, que nos proporcionou a experiência de estar em dois ecossistemas. Ao percorrer a trilha, as crianças puderam apreciar a diversidade de árvores e compreender que o solo do manguezal se forma a partir de sedimentos que chegam do trecho do rio que está entre a mata. Assim, o que nasce na serra alimenta a vida que floresce no mar.

 

The 5th Grade News

F5 – Inglês

O subprojeto de Inglês do terceiro trimestre das F5, The 5th Grade News, teve como objetivo desenvolver a escrita, a leitura crítica e a criatividade das crianças por meio da produção de notícias. 

Durante o processo, as crianças exploraram a estrutura do jornal e do gênero notícia, além de revisar o uso das WH words (what, where, when, who, why, how) aplicando-as na construção dos textos. Cada um criou uma notícia original, relacionada a temas de seu interesse, resultando em capas personalizadas para seus cadernos, expressando seus gostos e estilos individuais.

Além da produção textual, os alunos participaram de atividades de pesquisa, planejamento e reescrita. 

O trabalho foi desenvolvido ao longo de aproximadamente três meses, contemplando as etapas de estudo, coleta de informações, elaboração, correção e finalização do design das capas. 

O resultado foi um material criativo e de autoria, que poderá ser apreciado na Feira Moderna.

Get ready!

 

Cultura Oceânica

F5 – Projeto

As F5 visitaram, no Jardim Botânico, os estandes da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que teve como tema a Cultura Oceânica.

Na visita, as crianças fizeram novas descobertas sobre o mundo marinho. Aprenderam sobre as diferenças entre as baleias-jubarte, azul e cachalote, escutando do biólogo marinho Pedro suas características, tamanhos e hábitos alimentares. Tivemos a oportunidade especial de ver de perto o dente de uma cachalote adulta e o de uma filhote. E entramos em um modelo de baleia jubarte para conhecer os seus órgãos internos.

Nossa participação foi incentivada por Flávia Barros, mãe do Rafael Guardati (F5A), que está à frente do projeto Mar à Vista. Ela nos recebeu com muito carinho, junto de seus alunos universitários, que propuseram jogos e atividades interativas sobre o tema.

Essa experiência foi uma oportunidade valiosa para refletirmos sobre a importância do oceano para a vida no planeta. Conversamos sobre como ele regula o clima, produz grande parte do oxigênio que respiramos, abriga uma imensa biodiversidade e sustenta modos de vida e culturas de muitas comunidades.

Para quem vive em um país com uma costa litorânea extensa como o nosso, é essencial compreender a importância do oceano para a manutenção da vida no planeta.

Para ampliar ainda mais nossa consciência ambiental, também visitamos o Museu do Jardim Botânico, que apresenta, de forma impecável, as principais frentes de pesquisa e os diferentes espaços desse parque tão significativo para a nossa cidade.

Brinquedos Ópticos

F5 – Artes

Estimulados pelo processo de animação com carvão vegetal, os grupos do quinto ano iniciaram uma série de experimentações com outras possibilidades da técnica do stop motion.

Durante as aulas, apreciamos alguns objetos ópticos que marcaram o início da conquista da imagem em movimento, como a lanterna mágica, o zootropo e outros dispositivos históricos.

O mais conhecido entre eles foi o flip book, um livrinho composto por várias páginas com desenhos sequenciais que, ao serem folheadas rapidamente, criam a ilusão de movimento.

A partir dessa referência, propusemos que os alunos preparassem uma versão simplificada: o folioscópio. Esse brinquedo é semelhante ao flip book, mas utiliza apenas uma folha dobrada ao meio. No canto de cada lado, o estudante faz desenhos que sugerem uma movimentação; ao enrolar e desenrolar a folha superior, o movimento se revela.

Surgiram ideias muito criativas, e os alunos se divertiram — não apenas na confecção do brinquedo, mas também ao compartilhá-lo e experimentar as criações uns dos outros.

Feira Moderna e Festa Pedagógica

F2 a F5 – Projeto

Na Sá Pereira, o trabalho com projetos é a estrutura do processo de ensino e aprendizagem.

Partimos do princípio de que o conhecimento se constrói a partir da observação, da análise, da seleção e da síntese crítica das informações. As saídas de campo também alicerçam a construção de conhecimento.

Desta forma, é compreensível que o currículo não se organize em torno de disciplinas estanques, mas sim a partir de procedimentos de pesquisa que pretendem promover a autonomia da criança através do aprender a pesquisar para poder lidar criticamente com o mundo, articulando todas as áreas do conhecimento.

Ao longo do ano, os projetos das turmas se transformam em espaços vivos de experimentação e descoberta. Os registros feitos nos cadernos de Projeto guardam as marcas desse percurso: anotações, desenhos, esquemas, entrevistas, resumos e hipóteses que revelam o modo singular como cada grupo se aproxima do conhecimento. 

À medida que a Feira Moderna se aproxima, esse material se torna objeto de revisão, leitura e reflexão. As crianças retomam seus estudos, selecionam informações, organizam ideias e planejam como apresentar suas pesquisas à comunidade escolar.

A Feira Moderna é, assim, a culminância natural do trabalho com projetos e do currículo de procedimentos de pesquisa. Mais do que uma exposição, ela é um espaço de partilha e autoria, em que as crianças transformam suas descobertas em linguagem, através de maquetes, painéis, textos, apresentações ou experimentos.

Nesse movimento, o que antes era estudo se torna comunicação, e o conhecimento ganha sentido social ao ser partilhado com colegas, famílias e visitantes.

E isso também se aplica à Festa Pedagógica, que representa a culminância dos projetos para as F2. A Festa Pedagógica é um momento de partilha que mantém viva a mesma lógica investigativa e autoral da Feira Moderna.

Esse encontro, que conta com a participação mais próxima e ativa das famílias, constitui um importante passo de transição entre as formas de partilhar o conhecimento nas F1 e nas F2. A Festa Pedagógica é, portanto, uma preparação sensível e significativa para a Feira Moderna, um momento em que o aprendizado se revela como experiência coletiva.

Convidamos todas as famílias a participarem, neste sábado, de mais uma edição da nossa Festa Pedagógica e da Feira Moderna, para que apreciem o entusiasmo, as descobertas e os aprendizados que as crianças vêm construindo ao longo do ano.

 

Ciranda de Autores Brasileiros

F5 – Projeto

Com o intuito de conhecer escritores contemporâneos, mas também aqueles que permanecem vivos na memória da literatura nacional, como Machado de Assis, as F5 iniciaram a Ciranda de Autores Brasileiros. 

Com estilos de escrita e temáticas diversas, os títulos proporcionam às crianças ampliar seu repertório de leitura e escrita; relacionar o universo da narrativa às histórias do nosso tempo; conhecer a si mesmos enquanto leitores e perceber o que lhes apetece: o tipo de linguagem, o ritmo com que o autor nos leva para a história, as imagens que o autor provoca no leitor e que permitem a viagem pelas linhas do livro, o tema tratado, a curiosidade sobre o porquê da escolha dos personagens e lugares…

Ao partilhar suas impressões, fazem dessa atividade individual chamada leitura uma experiência coletiva e, consequentemente, mais rica e proveitosa.