As F5 deram boas-vindas às expressões numéricas. Esse conteúdo divertido, porém com muitos pré-requisitos, trouxe boas discussões e a oportunidade de revisitar o já aprendido.
Começamos por problemas cujas resoluções envolviam mais de uma operação. O desafio era transformar as informações em sentença matemática e, observando-a, verificar a sequência correta das operações.
Investigando e refletindo juntos, os alunos perceberam que há uma hierarquia entre as operações, exceto quando os parênteses reordenam as prioridades.
Propusemos às crianças explorar e desenvolver o raciocínio lógico, interpretar informações e criar inferências, além de transformar suas hipóteses iniciais em conhecimento matemático.
Nas aulas de Dança das F4 e F5, relembramos os conceitos estudados e apresentamos dois novos elementos da linguagem: qualidade de movimento e desenho coreográfico.
A turma formou grupos, e pedimos que cada grupo criasse uma pequena célula coreográfica utilizando todos os elementos da linguagem conhecidos.
Nas aulas de Música, temos passeado por uma variedade de jogos musicais, exercitando a escuta, a improvisação, o pulso, a dança e o corpo.
Pedrinha Miudinha brinca com o pulso e com as variações de andamento. As crianças passam a pedrinha de mão em mão, cantando a canção popular homônima.
O Jogo do Palhaço, idealizado pelo maestro Koellreutter, define três funções sonoras: a Lei (criança no centro da roda, marcando o pulso); o Povo (crianças em roda criam ritmos que dialogam com a Lei); o Palhaço (tenta desestabilizar a Lei e o Povo, improvisando sons sem métrica e fora da pulsação).
Em Tum Pá, jogo de imitação, cada integrante inventa ritmos com palmas e pisadas; o grupo imita.
Todas as brincadeiras reservam um tempo para a reflexão, dando oportunidade às crianças de elaborar conceitos de parâmetros sonoros.
Exemplos:
F5TBhttps://youtu.be/ueDYn0sv5ik
F5M https://youtu.be/FX9cqc0XibI
As F5 vinham resgatando os estudos de Projeto, para observar o que foi e o que ainda precisa ser investigado.
A atividade provocou os alunos a rever os temas pesquisados e a planejar o que será apresentado na Feira Moderna.
A composição química do papel foi objeto dos estudos da semana. As turmas observaram os efeitos da luz sobre ele.
Outros experimentos serão feitos para conhecer melhor as propriedades desse material.
As F5 assistiram, nas aulas de Dança, a um trecho do filme Summer Stock, no qual Gene Kelly, que representa o protagonista, dança com jornais.
Convidamos as turmas a criar uma sequência coreográfica com jornais, explorando também os sons.
Orgulhosos de nossos alunos, vimos como estão apropriados dos conceitos coreográficos.
A quadra coberta deu certa animação. Fizemos jogos de quicar a bola, passar, driblar e arremessar, aproximando-nos do handebol.
Jogos competitivos e cooperativos foram adicionados às brincadeiras com as quais os estudantes desenvolvem habilidades de arremessar, correr, saltar, receber um objeto, entre outras.
Os inevitáveis conflitos podem ser revertidos a favor das equipes, ajudando as crianças a lidar com frustrações.
Na dinâmica em que o mais comum é perder, ou não marcar ponto, entender que isso faz parte do jogo é essencial.
“Quando dois meios se encontram desaparece a fração.
E se achamos a unidade,
Está resolvida a questão.”
Tom Jobim e Marino Pinto
As F5 iniciaram o estudo das frações, conceito matemático simples e que faz parte do dia a dia. Exemplos como dividir o pacote de biscoito, a pizza, o chocolate ilustraram o conceito.
Ao repartir uma barra de chocolate, as crianças tomaram contato com os termos um meio, um terço, dois sextos, e com a representação numérica desses conceitos.
Esse estudo se ampliará e agregará assuntos matemáticos novos e outros já conhecidos.
Como sempre acontece em todo final de trimestre, as F5 fizeram uma breve pausa na rotina intensa de trabalho para refletir sobre a aprendizagem construída.
Esse momento é fundamental, porque dá a cada estudante a oportunidade de pensar, com exercícios e autoavaliações, sobre sua aprendizagem.
As turmas são incentivados também a pensar na construção coletiva do conhecimento.
Há oportunidade de avaliar estratégias de estudo e de compartilhar formas variadas de aprender, buscando estratégias que auxiliem a todos.
As F4 e F5 aprimoraram e ajustaram detalhes dos arranjos do Coral apresentados na Mostra de Artes, incluindo as propostas cênicas.
Iniciamos o estudo de No Ar, de Manoela Marinho, com arranjo da Marcela Velon.
É a canção mais desafiadora do repertório, até agora. Apesar de curtinha, a melodia e o arranjo trazem sonoridade dissonante. Está sendo trabalhada aos poucos para a peça da Festa de Encerramento. As crianças amaram!
O processo de aprendizado começa com vocalizes, que trabalham harmônica e ritmicamente a escuta, a prática em grupo e detalhes do arranjo, passando pelo aprendizado da melodia e da letra, que eram totalmente desconhecidas pelas turmas.
São camadas de escuta e de canto, que vão sendo sobrepostas até chegar à apresentação final.
O objetivo é que soe fácil e simples, tanto para as crianças quanto para o público.
Vamos ouvir?
Com muita alegria, as F5 iniciaram o trabalho de mesa nas aulas de Teatro.
Com o texto de Os Meus Balões, de Karen Acioly, em mãos, as crianças ensaiaram várias formas de dizer as falas. A prática serviu para conectar tempos, ritmos e compreensão da complexidade das cenas no corpo inteiro da dramaturgia.
Fizemos um formulário no Google Classroom para as crianças poderem escolher os três personagens que mais lhes aprouvessem e, juntos, conseguimos atender a quase todos os pedidos.
Quando não, os estudantes discutiram, ouviram e cederam, num processo verdadeiramente empático entre colegas.
O último recurso, par ou ímpar, foi utilizado em apenas uma turma.
“Entrei. Sentei. Escolhi. Pedi. Saboreei. Paguei. Agradeci. Despedi-me. Saí.”
E aí? Adivinhou de que situação se trata? Foi assim que as F5 iniciaram os estudos dos verbos.
O desafio consistiu em pensar em uma situação e registrá-la usando somente verbos, de modo que o leitor pudesse adivinhar do que se trata. Fazer a escolha acertada de cada ação, na sequência correta, foi fundamental nessa proposta.
Em seguida, propusemos encenações em grupo, com a intenção de que os colegas identificassem as ações presentes e os verbos que pudessem indicar cada uma delas.
Aos poucos, o estudo dessa classe gramatical será aprofundado.
As F5 receberam colegas no Sexto Ano, que vieram às Tribos falar sobre diferenças entre o Fundamental I e o II.
Foi um papo divertido, e tantas novidades surpreenderam. As turmas souberam que terão professores especialistas, disciplinas novas, eventos especiais “só dos grandes” e mais autonomia para circular nos recreios.
Entenderam a necessidade de amadurecer a postura de estudante, lidar com mais deveres de casa e construir uma rotina de estudos mais organizada, que dê conta das novas demandas.
“Achei as meninas do Sexto Ano muito engraçadas e empolgadas contando as novidades. Fiquei curiosa para saber mais!” (Cecilia Marques – F5TA)
Nas aulas de Dança, as turmas leram os textos das Festas Pedagógica e de Encerramento, conhecendo as história que as F1, as F2 e as F5 vão contar.
As F1 vão apesentar um trabalho inspirado em Alexander Calder e dançar coreografias que dialogam com o trabalho do artista.
As F2 trazem para a cena os segredos da memória, com temas trabalhados em Projeto ao longo do ano.
As F5 encenam Os Meus Balões, de Karen Acioly, e já estão trabalhando na construção gestual e corporal dos personagens e em pequenas inserções coreográficas que ajudarão a contar a história.
As F3 e F4 também ajudam as F5 a contar essa história, dançando coreografias ao longo da peça.
Estão todos animados e com a cabeça fervilhando de ideias, ansiosos e felizes com as festas.
Nas últimas semanas, as F5 dedicaram o trabalho de Projeto à Feira Moderna, momento em que partilhamos nossos estudos com a comunidade escolar.
As turmas voltaram aos cadernos para relembrar nosso caminho de pesquisa até aqui e, a partir desse exercício, pensaram, coletivamente, na forma de organizar todos os assuntos e dividi-los em espaços e grupos.
Chegaram a três grandes temas relacionados ao projeto das turmas: os diferentes suportes de escrita ao longo da história até a invenção do papel; a produção de papel e os aspectos químicos que envolvem sua composição; os diferentes usos do papel e suas funções no desenvolvimento de novas tecnologias.
Formaram-se grupos para aprofundar o estudo de cada tema e pensar na forma de apresentação.
Além dos procedimentos de pesquisa já utilizados anteriormente, como a busca por novas fontes, o retorno aos materiais utilizados e a elaboração de textos a partir deles, as crianças experimentaram novos procedimentos necessários: a elaboração de mapas mentais e a construção de um calendário de tarefas para organizar o trabalho até o dia da Feira.
Os alunos foram percebendo que, pensando e construindo juntos, o trabalho de pesquisa coletivo acontece.
As F5 pesquisaram e investigaram a história do papel. Descobriram que em tempos remotos o homem desenhou, pintou e escreveu sobre pedras, ossos, metais, placas de argila, conchas, peles de animais, cascas de árvores, seda etc.
A arte rupestre impressionou a todos. As imagens produzidas nas paredes das cavernas e nas rochas mostram os animais que os seres humanos viam em suas andanças e que desejavam capturar.
Depois de pesquisar, analisar e apreciar imagens, as crianças reproduziram essa vivência em um enorme painel.
A Feira Moderna, evento esperado pelas crianças para compartilhar os conhecimentos adquiridos ao longo do ano, se aproxima e apresentará o que elas têm produzido por aqui.
O Bisa Bia, Bisa Bel, apresentado na escola em comemoração ao Dia das Crianças, aproximou-se muito do universo das F5.
Além das memórias e das diferenças entre gerações, o espetáculo retratou episódios muito próximos dos pequenos, em especial das turmas do Quinto Ano: a rotina escolar, as amizades, as brincadeiras e as confusões emocionais próprias da idade.
Ao final, nessa vontade de ser criança, as F5 recordaram o tão querido tempo livre e aproveitaram para brincar um pouco mais.
A comemoração do Dia das Crianças foi intensa!
As turmas de Fundamental I assistiram à apresentação da peça teatral Bisa Bia, Bisa Bel, dirigida e adaptada por Joana Libreiro.
A peça, baseada no premiado livro infanto-juvenil de Ana Maria Machado, trata de questões sensíveis, como memória e identidade, e ainda traz à tona o lugar da mulher ao longo do tempo.
A narrativa atendeu a todo o público do Fundamental I.
Para completar, esticamos a farra com um lanche coletivo.
Que venham muitos outros dias das crianças tão alegres quanto esse, para comemorarmos coletivamente!
As aulas de Música das F5, neste segundo semestre, têm como objetivo preparar as entradas musicais da peça Os Meus Balões, para a Festa de Encerramento.
Desenvolvemos a leitura das partituras, a projeção vocal, a técnica na flauta doce, na escaleta, no vibrafone, a escuta do grupo e o engajamento na montagem do espetáculo como um todo.
As crianças estão muito animadas com os ensaios e assumiram responsabilidades, apropriando-se do espetáculo.
A Feira Moderna tem como proposta dar visibilidade aos estudos, pesquisas e experiências em diferentes áreas do conhecimento pelas quais as crianças transitam de forma transdisciplinar.
Além de desenvolver habilidades como produzir apresentações, resumos e maquetes, os alunos exercitam a organização e a divisão das tarefas em pequenos grupos. Em nome do compromisso coletivo, expectativas, frustrações e muita discussão estão nos bastidores dessa atividade escolar esperada e planejada cuidadosamente por professores e alunos.
Para os alunos, compartilhar com as famílias o que aprenderam ao longo do ano é sempre um grande estímulo.
Convidamos as famílias a apreciar os registros dos momentos vividos.
Passada a Feira Moderna, é hora de avaliar o trabalho, refletir sobre as apresentações e sobre a organização dos grupos.
Voltar-se para elas mesmas e restabelecer conexões é importante para as crianças. Assim podem observar os objetivos de aprendizagem e a postura de estudante, num exercício de autocrítica: o que deu muito certo? O que poderia ser diferente? Dificuldades surgiram? Quais?
Ao longo da semana, observaram também os objetivos de aprendizagem das demais disciplinas e resgataram o fôlego para seguir em frente.
Afinal, ainda há o que percorrer até o término do ano.
As F5 iniciaram, com o estudo das frações, as reflexões acerca das partes, números não inteiros.
Com essas discussões, e observando os números do nosso cotidiano, começamos a pensar sobre o conceito de porcentagem.
“Está na bateria do celular!”
“Já vi esse símbolo nos descontos das lojas.”
“Eu tenho visto porcentagem nas pesquisas eleitorais.”
Tomamos estratégias trazidas pelas crianças e as relacionamos com o conhecimento construído a respeito das frações.
Os estudantes se descobriram capazes de calcular porcentagens simples.
“50% é a metade, calculamos como 1/2.”
“25% é metade da metade. É 1/4 de 100%.“
Assim construímos coletivamente estratégias para compreender e calcular porcentagens.
As aulas de Dança das F5 vêm sendo dedicadas à montagem da peça Os Meus Balões.
O trabalho se volta para o corpo cênico, a construção corporal de cada personagem.
Seus gestos, seu andar, as qualidades do movimento…
Para inspirar os estudantes, assistimos ao making off da série Santos Dumont, da HBO, que narra a vida do nosso petit Santô.
O ambiente, os costumes e os figurinos da série, que se passa no século 19, aproximaram nossos alunos do ambiente cênico que buscamos criar.
“Escreva, minha filha, escreva. Quando estiver entediada, nostálgica, desocupada, neutra, escreva. Escreva mesmo bobagens, palavras soltas, experimente fazer versos, artigos, pensamentos soltos (…) escreva sempre, mesmo para não publicar e principalmente para não publicar. Não tenha a preocupação de fazer obras-primas (…) mas só e simplesmente escrever (…)”
Fragmento da Carta de Carlos Drummond de Andrade à sua filha Maria Julieta (7/2/1950)
E foi assim que, despretensiosamente, as F5 iniciaram os seus primeiros escritos deste ano.
Aos poucos, tomaram contato com recursos de escrita variados. Arriscaram-se praticando o quanto puderam, leram um bocado para ampliar o repertório de estilos e agora fazem aproximações do gênero crônica para finalmente concretizar a publicação de um livreto.
Aguardem as novidades que estão por vir!
Desde outubro vimos ensaiando o último arranjo do ano, Lindo Balão Azul, um hit da década de 1980.
A música de Guilherme Arantes foi gravada por Baby do Brasil, Moraes Moreira, Ricardo Graça Mello e Bebel, cantora mirim à época, e compõe a coletânea PirLimpimpim, de 1982.
As crianças ficaram muito animadas com a música, principalmente com o refrão, que fala da viagem intergaláctica realizada com alegria e empolgação.
Conversamos sobre a letra e refletimos sobre o que seria essa viagem tão especial que acontece através da criatividade e da imaginação.
O que seria esse “mundo da Lua” – tão sonhado por poetas e visionários – que faz com que o ser humano realize tantas invenções, espalhando arte e desenvolvimento pelo mundo e até mesmo Universo afora?
As F5 estão chegando ao final do ano com fôlego para mais uma produção caprichosamente cuidada para o fechamento do Fundamental I: a confecção de um livreto de crônicas.
Para alimentar essa produção lançamos mão dos livros adotados: o de crônicas e os da Ciranda de Autores Brasileiros. Sobre estes últimos, os estudantes fizeram produções nas quais expõem suas opiniões sobre a leitura da rodada, além de pontuá-los com estrelas.
Experimentaram também escrever resenhas para o livro do qual mais gostaram. As crônicas do livro adotado, Cara e Coroa, de Fernando Sabino, foram relidas e trazidas para discussão sobre o gênero.
Por fim, nossos leitores partiram para a escrita de suas crônicas sobre o tema infância, alimentados que estão dos episódios que marcaram esse período de suas vidas, e que vai ficando para trás.
Recuperaram suas lembranças, soltaram a imaginação e viajaram nesse modo de narrar histórias. Os primeiros passos desse projetinho inspirado nos textos de Fernando Sabino foram dados.
Em breve convidaremos as famílias para apreciar essa produção à qual as crianças têm se dedicado neste final de ano.
Os estudos sobre fração apresentaram uma nova perspectiva matemática. As crianças já conhecem um jeito de representar “pedaços”, e não só números inteiros, como conheciam até então. Descobriram, por exemplo, que metade pode ser representada por 1/2 e que 1/10 é uma das 10 partes em que o inteiro foi dividido.
Estabeleceram alguns outros padrões e logo perceberam que esses estudos estavam mais presentes na nossa vida do que imaginavam. Foi o estudo do sistema monetário, feito ao longo de todo o Fundamental I e aprofundado no Quinto Ano, que permitiu essas descobertas.
Cinquenta centavos podem ser representados por metade – ou ½ – do real; 25 centavos representam a quarta parte – ou ¼ – desse mesmo inteiro.
A descoberta da relação entre o sistema monetário e as frações deu início à discussão sobre os números decimais.
O que já sabíamos sobre eles?
“São os que têm vírgula!”
“São números que têm uma parte que não é inteira.”
“São ‘quebrados’.”
Muitos logo perceberam que os números decimais estavam relacionados também às grandezas e medidas.
“1,5 litro?” “Ah, é um litro e meio!”
Mas o que é meio litro? O que essa vírgula representa em um número?
“Algo que não é inteiro.”
“O que está depois da vírgula não chega a ser uma unidade.”
E assim fomos percebendo padrões do nosso sistema de numeração e nomeando as novas casas decimais. As crianças conheceram o décimo, o centésimo e o milésimo e entenderam que eles são partes do inteiro.
Entendendo esse padrões, foi fácil reconhecê-los nas medidas de capacidade.
“O mililitro é o milésimo do litro!”
“O centímetro é o centésimo do metro!”
Depois dos estudos de números decimais e porcentagem, as F5 fizeram um trabalho de gente grande: coletar dados para realizar uma pesquisa quantitativa sobre o peso ideal das mochilas.
Cada estudante subiu na balança e anotou o que ela registrava.
Em seguida, calculou o peso ideal da mochila que, segundo nossas pesquisas, deve corresponder a 10% do peso da pessoa.
Os alunos analisaram os dados e identificaram a porcentagem de alunos da turma que ultrapassou o limite de carga na mochila.
Em clima de Copa do Mundo, palpitaram sobre o próximo jogo da seleção brasileira contra a seleção de Camarões, calculando o percentual de palpites. Questionaram e levantaram hipóteses.
“Quem será que tem as mochilas mais pesadas e fora do peso ideal? Os alunos do Fundamental I ou do Fundamental II?”
Os cálculos não param. Na próxima semana, as F5 verificarão o peso dos alunos do Fundamental I e das respectivas mochilas, e testarão a tese levantada, de que as crianças menores tendem a ter sobrecarga, já que pesam menos.
As F5 reencontraram os conteúdos trabalhados na confecção de games que serão deixados para as turmas dos próximos anos.
Os alunos criaram bingo, face to face, answers and questions e memory game utilizando números de 1 a 99, descrição de características, pronomes interrogativos, países e nacionalidades.
It was lot of fun!
Imaginar-se no réveillon na praia de Copacabana ou viajando num trem da Central do Brasil no horário de pico foram os desafios propostos para as crianças compreenderem o que é o metro quadrado.
Com a informação de que no horário de pico dos trens da Central cada metro quadrado é ocupado por sete pessoas, as crianças se reuniram para compreender o que a notícia do jornal significava. Marcaram no chão, com fita adesiva, a área de um metro quadrado, e experimentaram ocupar o espaço delimitado. Em seguida, munidas dos metros quadrados que montaram com jornal, foram desafiadas a medir a quadra da escola.
E sugeriram estratégias para o trabalho.
“Acho que podemos cobrir uma metade da quadra e depois multiplicamos por 2.”
Entender o conceito de metro quadrado foi mais um objetivo alcançado pelo grupo, com alegria, organização e reflexão.
As F5 encerraram o ano com a certeza do dever cumprido. E quantos foram os deveres e produções da mais variada natureza!
Para coroar lindamente o trabalho de escrita, percurso interminável, tivemos a publicação do livreto de crônicas dos estudantes.
Mobilizadas pelo tema infância, as crianças desenvolveram seus escritos, que tiveram idas e vindas para, finalmente, chegar às nossas mãos.
Esperamos que esse trabalho tenha despertado em todos os estudantes a escrita potente, capaz de ultrapassar os limites escolares.
As F5 desenvolveram, no segundo semestre, um longo estudo de perspectiva e desenho geométrico.
Régua e esquadro foram utilizados no traçado de retas paralelas e perpendiculares.
Para finalizar o ano com um trabalho bem criativo, os alunos prepararam desenhos com características da arte cinética, nos quais puderam aplicar todo o aprendizado.
Conseguir finalizações caprichadas tem sido o maior desafio.
Mas já é possível perceber algum avanço.
O cotidiano dos ensaios que concentraram o trabalho nas aulas de Música apontou desafios e nos obrigou a repensar estratégias.
Dividimos tarefas e equalizamos desafios, sempre estimulando nas crianças o desenvolvimento da escuta e da autonomia.
As aulas de Música, Teatro e Dança acontecem em dias e horários diferentes, e as crianças se encarregavam de informar como se desenvolviam os trabalhos.
Pequenos grupos musicais se formaram e regentes mirins ficaram responsáveis por dar entradas e definir andamentos.
O processo serviu bem para esclarecer questões de percepção musical e técnicas instrumentais que, às vezes, ficam imperceptíveis aos grupos.
Flautas, canos musicais, vibrafones, violão, ukulelês, escaletas, vozes e efeitos sonoros foram se encaixando no texto da peça, dando sentido e enriquecendo a narrativa.
Aproveitando o embalo do Carnaval, as F5 foram convidadas a iniciar a exploração do gênero textual Notícia.
Assunto para noticiar foi o que não faltou! Imaginando-se jornalistas, os alunos foram desafiados a redigir a notícia do bloco da Sá Pereira. E para ajudar na tarefa tópicos indispensáveis precisaram ser considerados: O quê aconteceu? Quem estava envolvido? Quando aconteceu? Onde? Como e por que aconteceu?
Vale apreciar um dos textos coletivos criados:
Bloco da Sá Pereira retorna após a pandemia
O bloco da Sá Pereira retornou com muita alegria e animação com os foliões cantando o samba “Brasil!”, de Gustavo Albuquerque.
No dia 11 de fevereiro, num sábado ensolarado, o bloco da Sá Pereira concentrou-se na rua Capistrano de Abreu, onde alunos, famílias e funcionários cantaram e dançaram ao som do samba escolhido e também de marchinhas. As fantasias e adereços estavam criativos, dando harmonia ao bloco. Um susto tomou conta da multidão no momento em que uma criança se perdeu, mas logo a situação voltou ao normal, pois a criança foi encontrada. E assim foi o Carnaval da Sá Pereira, com muitos confetes e serpentinas.
Essa atividade disparou o estudo do gênero e promete um aprofundamento de sua estrutura, bem como a comparação com outros textos informativos.