O Grupo

F5TA

O grupo chegou ao quinto ano trazendo energia e bom humor. Recebeu Alice e Rafael, que vieram de outras escolas trazendo muitas contribuições, e Vicente, velho amigo que voltou para a Sá Pereira. 

As brincadeiras, marca registrada da F5TA, se transformaram em contribuições e foram além da diversão: deram origem ao Projeto. É que, observando as brincadeiras e ficções, o grupo se interessou pelo papel como tecnologia e o escolheu como objeto de pesquisa. 

As discussões se aprofundaram, a turma se envolveu e conseguiu construir seu caminho de pesquisa. 

Convidamos as famílias a conhecer esse percurso.

O que É Tecnologia?

F2 a F5

Nas aulas de Dança de F2 a F5, espalhamos diferentes objetos pelo auditório: caneta, papel, ventilador, cadeira, celular, sapato, casaco etc. Pedimos aos alunos que caminhassem entre esses objetos, atentos a forma, peso, textura e movimento que eles tinham. Seriam todos objetos tecnológicos?
“Esses óculos não são tecnologia! Não têm pilha nem bateria!”
“E esse aqui nem pensar é tecnologia, não tem fio nenhum!”
“O casaco não é tecnologia porque não carrega.”
Com a ajuda do vídeo What is Technology? começamos a discussão sobre o conceito de tecnologia que seguirá acontecendo nas aulas de Projeto.
Para encerrar, representamos e criamos movimentos para cada um dos objetos que estavam espalhados pela sala.
E você? Consegue representar um ring light ou uma caixinha de som com o seu corpo?

Nova Sala de Artes Visuais

F4 e F5

As F4 e F5 começaram o ano com uma novidade: a nova sala de Artes Visuais!
A sala é bem bacana, grande e espaçosa. Tem até dois tanques para lavar pincéis e potes!
Em nosso primeiro encontro, conversamos um pouco sobre o Projeto e o significado da palavra tecnologia. Durante o bate-papo, surgiram algumas frases bem interessantes, que nos fizeram pensar:
“Quando o homem passou a controlar o fogo, surgiu a tecnologia.” (Laura – F4M)
“Tecnologia é uma resolução para resolver problemas, mas que pode também causar outros problemas.” (Cecília – F5TA)
“A tecnologia está ligada às invenções mas nem sempre está relacionada às telas. Mas está sempre evoluindo.” (F4TB)
Em seguida, fizemos um desenho no qual tínhamos que representar uma tecnologia, sem a qual não conseguiríamos viver nem um dia.
Propusemos também uma atividade fora de aula, que consistia em andar pelos corredores da escola observando as imagens (reproduções de obras de arte) escolhidas para sinalizar cada sala. A intenção era provocar reflexões: por que elas foram escolhidas? O que elas têm em comum? O que elas estão representando?
Na aula que vem continuaremos a conversar e a criar!

Se Eu Fosse Máquina…

F5

Foi com animação que as crianças chegaram às F5 trazendo muitas expectativas a respeito do último ano do Ensino Fundamental I.
Para algumas, o trabalho com projetos é uma grande novidade, já que estão chegando na escola.
Na F5M, recebemos Caetano, Clara, Gabriel, Maia, Valentina e Victória; na F5TA, Alice, Rafael e Vicente; na F5TB, Antônio, Cauã e Mariana.
Quem já estava acostumado com esse trabalho foi logo explicando como ele funciona. Até que surgiu a pergunta: e esse ano, qual é o nome do projeto?
“Acho que tem uma coisa de ‘tec'”; “Tec de teclado?”; “Acho que é tec de tecnologia!”
Para que todos pudessem se conhecer melhor – e começar a pensar no tal do “tec” -, receberam o seguinte desafio: se você fosse uma máquina, que máquina seria? Por quê?
As crianças desenharam seus projetos e, em seguida, a brincadeira foi tentar adivinhar de quem era aquela máquina a partir da justificativa.
Desta forma, começamos a conhecer gostos e identidades. Além disso, alguns questionamentos foram surgindo “Uma máquina que constrói casas pode ajudar muita gente que não tem onde morar, mas e o emprego dos pedreiros, encanadores e engenheiros?”; “Nem sempre a tecnologia traz só coisas boas…”.
E assim, com mais perguntas do que respostas, iniciamos as nossas conversas. O que será que vem pela frente?

Diversão e Arte

F3, F4 e F5

Nas turmas de F3 a F5, jogos, brincadeiras, conversas e debates são estratégias e dinâmicas de sensibilização para o tema do Projeto.
A sinalização dos espaços da escola costuma ser feita com reproduções de obras de arte que, em algum nível, estabelecem relações com o tema de cada ano.
Nas aulas de Artes, ampliamos a discussão sobre as linguagens visuais. Os alunos, em grupos, classificaram aquelas imagens nas categorias Pintura, Desenho, Fotografia, Escultura, Grafite, Instalação e Desenho Digital.
Para relaxar, cada mesa brincou de Jogo da Memória e de Quem Sou Eu.
Diversão e arte, em qualquer parte!

Narrativas Tecnológicas

F5

Dando continuidade às discussões de Projeto, as F5 assistiram a animações que suscitaram conversas bem atuais acerca da nossa relação com a tecnologia.
Com narrativas curtas, os enredos provocaram debates sobre a obsolescência programada, o consumo e a relação de dependência que por vezes é estabelecida com os eletrônicos.
Antes, porém, da discussão coletiva, cada criança registrou em forma de texto narrativo uma das histórias assistidas. Em seguida, a turma partilhou suas produções.
Conversamos, então, sobre a interpretação feita por cada estudante e sobre formas de registro.
Houve relatos de experiências individuais e coletivas.
Além de todos os desdobramentos do Projeto, as produções textuais servirão como avaliação diagnóstica da escrita dos grupos, para que as professoras possam desenhar os caminhos a seguir nos estudos de Língua Portuguesa.

Pensando com Andy Singer

F3, F4 e F5

A charge O Pensador, de Andy Singer, foi disparadora de uma breve discussão sobre acúmulo, excesso e descarte de lixo.
A imagem do homem sentado sobre uma pilha de objetos tecnológicos despertou nos alunos a reflexão sobre o consumo exagerado de produtos, e sobre que destino damos a eles.
Uns falaram sobre a dificuldade de se desfazer de brinquedos favoritos; outros falaram de doar os brinquedos e roupas que não usam mais.
Depois da conversa, cada aluno fez um desenho inspirado na charge: o autorretrato sobre uma pilha de objetos acumulados.
O trabalho uniu reflexão e criatividade.

Código Morse e a Música

F4 e F5

As aulas de Música começaram navegando pela playlist Tecnologia, do YouTube, com seleção de músicas e vídeos afinados com o tema do Projeto Institucional, organizada inicialmente pelo professor e aberta às contribuições das crianças.
Ouvimos, cantamos e dançamos Robô, do grupo Pé de Sonho. Apreciamos também o Samba do Blackberry, do grupo Tono, cuja letra suscitou discussões sobre artefatos tecnológicos ultrapassados. O clipe apresenta fitas K7, filmes fotográficos, telefones de lata, e brinca com essa temática, além de criticar a obsessão por smartphones. Outra sensibilização para o tema tecnologia foi a invenção do telégrafo e do Código Morse. Munidas da tabela decodificadora dos sons curtos e longos utilizados na telegrafia, as turmas tentaram decifrar as mensagens enviadas pelo professor pelo teclado.
Ao assistir ao vídeo de uma máquina sonora, fizemos uma atividade na qual montamos uma engrenagem sonora e andamos pela escola “tocando” nosso experimento.
Foi o nosso Bloco do Robô!
Wintergatan – Marble Machine (link)

Chegada

F4 e F5

Nos primeiros encontros já cantamos um pouquinho. As F5 relembraram vocalizes divertidos aprendidos no ano passado; as F4 começaram a experimentar esses exercícios engraçados, usados para aprimorar o canto.
Relembramos as cirandas para dar a boas-vindas e tivemos dois encontros para reconhecer a região de conforto da voz de cada criança, para então dividirmos os futuros naipes (grupos que se assemelham).
Foi também uma oportunidade de olhar nos olhinhos de cada estudante, e conversar sobre esse nosso instrumento tão rico!

Descobrindo o Teatro de Mãos

F5

O teatro de mãos é uma modalidade do teatro de animação que visa a dar novos sentidos poéticos ao que por si só já tem vida: as mãos.
Os alunos assistiram ao vídeo Tékimoi, do artista francês Jean Luc Ronget, um dos principais nomes de referência – e excelência – dessa linguagem teatral.
Depois se reuniram em duos ou trios que se mobilizaram para criar histórias ou recontar histórias já existentes dos contos de fadas.
Ativando o imaginário, em estado de concentração e criatividade, as F5 descobriram histórias e possibilidades de interagir com as mãos, sons e silêncios.
Ao final, os alunos assistiram às apresentações de seus colegas.
Assistam aqui a algumas apresentações:
Teatro de Mãos 1 (link)
Teatro de Mãos 2 (link)
Teatro de Mãos 3 (link)
Teatro de Mãos 4 (link)

Memórias Literárias

F5

Para inaugurar o caderno de Língua, as F5 mergulharam em suas memórias literárias.
As professoras comentaram leituras que marcaram suas histórias: Curiosidade Premiada, de Fernanda Lopes de Almeida; A Casa Sonolenta, de Audrey Wood; Marcelo, Marmelo, Martelo, de Ruth Rocha.
Os estudantes, então, foram convidados a relatar quais livros moravam no coração de cada um. E a ilustrar a capa ou um fragmento importante da obra escolhida.

Carnaval Tecnológico

F1 a F5

Continuando a sensibilização para o tema do Projeto Institucional e entrando no clima de carnaval, as turmas de Fundamental I conheceram trabalhos de escolas de samba que usaram efeitos tecnológicos para incrementar seus desfiles.
Tapetes voadores, tecidos de led, drones e muito mais deram vida aos enredos e encantaram a plateia.
As crianças amaram assistir e, claro, quiseram brincar também. Usando uma bola com efeitos luminosos e um tecido redondo, elas exploraram possibilidades dos materiais e criaram sequências de movimentos ao som de sambas-enredo antigos da Sá Pereira.
Foi uma grande festa!

Acertando o Alvo

F5

A chegada ao Quinto Ano é marcada por revisões sobre nosso sistema de numeração decimal. Entender seu funcionamento e perceber padrões é fundamental para operar e resolver situações problema.
Dessa vez, a revisão ganhou vida e virou jogo. Os alunos Luca e Cecília, da F5TA, escreveram um breve relato sobre a atividade:
“Os alunos das F5 receberam uma ficha de Matemática que tinha um exercício com tiro ao alvo, que era um jogo de ganhar pontos. Dependendo de sua mira, seus pontos poderiam ser multiplicados por 1, por 10, por 100 ou por 1.000. Logo depois, eles foram para o pátio externo jogar o jogo da ficha de verdade! Eles se dividiram em times e cada time ganhou suas pranchetas com papel para anotar os pontos e começaram a brincar. Foram duas rodadas. O time vencedor foi o do Luca Barros, Chico Pimenta, Dora Correia e Gabriel Nascimento. A ideia foi muito boa, todos se divertiram muito!”

O Papel

F5

As semanas de sensibilização têm o objetivo de oferecer possibilidades de apreciação, discussão e ampliação de temas pertinentes ao Projeto Institucional.
Durante esse período, os inventos apareceram como tema de interesse das F5. As crianças foram percebendo a grandeza desse universo.
Então, enumeraram questões sobre as quais refletir: quais são as etapas de um invento? Quais inventos podem gerar novas invenções? Quais estão mais presentes no nosso cotidiano?
Depois de muita troca de ideias, as turmas chegaram a um invento mais que presente em nossas vidas, e com muitas peculiaridades: ele é essencial na etapa de registro; pode ajudar no desenvolvimento de diversas outras invenções; embora para lá de antigo, permanece em todo lugar… O papel!
Já começaram as primeiras conversas sobre o que sabemos sobre essa invenção transformadora.
Não vai faltar assunto.

Sobre Equilíbrio e Formas

F5

Propusemos às F5 encontrarem modos de colocar uma folha de papel em pé apenas com dobraduras.
Inicialmente os estudantes ficaram perplexos. Mas logo as soluções começaram a surgir.
Então, era preciso acrescentar um corte na folha, de forma a fazer parte do equilíbrio já conseguido.
E, por fim, a cola poderia ser usada.
Os alunos trabalharam em duplas ou trios, concentrados na execução de cada peça. Alguns se preocuparam apenas em solucionar o problema; outros ousaram trazer elementos estéticos, acrescentando curvas, dobraduras extras, assimetria.
Registramos os trabalhos em fotos e conversamos sobre algumas soluções e suas características.
A turma acabou pedindo novos desafios.

Criação em Grupo

F5

Nas aulas de Dança, as F5 conheceram Além da Tela, projeto idealizado por Vitor Ciattei, Bia Victal e Mariana Rodrigues durante a pandemia, com o intuito de criar movimento a partir de obras de arte.
Assistimos também à criação de coreografias para Moça com Brinco de Pérola, de Veermer; Abaporu, de Tarsila do Amaral; O Semeador, de Van Gogh; e O Grito, de Munch.
Observamos com atenção a capa da agenda deste ano, com a reprodução da obra Cunhatain, Antropofagia Musical, de Denilson Baniwa, e conversamos sobre os elementos que poderiam nos trazer inspiração.
Aprendemos uma coreografia inspirada nessa obra e refletimos sobre o processo de criação na dança.
A turma formou grupos para, ainda inspirados pela obra de Baniwa, criar uma nova coreografia.
Com as apresentações, constatamos as inúmeras possibilidades que uma imagem tem de inspirar coreografias completamente diferentes.

Pensando as Relações

F5

“Buscamos um ambiente de aprendizagem estimulante em que a cooperação, a indagação e a emoção sejam férteis. Um espaço no qual a qualidade das relações humanas e o exercício da escolha e da decisão favoreçam a construção gradativa de um sistema de valores morais. Baseamo-nos no princípio de que a criança e o jovem, com essa prática, desenvolvem também responsabilidade e postura crítica. Entendemos que, desde a infância, todo indivíduo é um sujeito social e histórico. Não apenas um sujeito em crescimento, que se tornará alguém no futuro, mas indivíduo e cidadão hoje. Alguém que já produz cultura.”
(Trecho da Proposta Pedagógica da nossa escola)

As F5 vêm refletindo sobre as responsabilidades com a etapa escolar em que se encontram, e elaboraram alguns combinados.
Os momentos de conversa e reflexão são importantes na construção do sentimento de grupo. Para pensar o coletivo é preciso exercitar a escuta. Aceitar o desafio de ouvir todos e cada um.
Dialogamos sobre formas de superar dificuldades, lidar com diferenças e conflitos.
As turmas, utilizando um jogo de perguntas, refletiram sobre empatia, o exercício de se colocar no lugar do outro, reconhecer sua dor e acolher seus sentimentos.

Count on Me

F5

As aulas de Inglês, nas F5, começaram com as lembranças das férias.
Fizemos entrevistas e jogos entre os colegas para descobrir como se divertiram com amigos e familiares.
Ao som de Count on Me, com Bruno Mars, relembramos frases que usamos para nos apresentar e, novamente, entrevistamos os colegas para exercitar a forma de apresentá-los ou escrever sobre eles usando os pronomes pessoais.
Registramos essas descobertas como nossas primeiras redações (compositions) do ano.

Imaginário e Concentração

F5

Para embarcarmos na concentração exigida para a prática do teatro, são necessários a boa escuta e o olhar atento, a serviço da imaginação.
A F5 praticou exercícios de concentração, memorização e imaginário utilizando trechos da peça Os Meus Balões, que conta o fictício encontro entre Jules Verne e Santos Dumont.
A animação em representar um personagem foi vibrante, divertida e, ao mesmo tempo, exigente.

Brincando para Valer

F3T, F4T e F5T

Nas aulas de Educação Física das F3, F4 e F5 do turno da tarde resgatamos os piques que os estudantes conhecem.
Depois, outras ideias surgiram, e novos piques foram criados, movimentando as aulas.
Além dos piques, ampliamos o repertório do jogo queimado, importante para o desenvolvimento da agilidade, do raciocínio lógico, da resolução de problemas, da cooperação e da competição, entre outros aspectos que serão, mais adiante, fundamentais para a prática dos jogos desportivos.
Variações do queimado como ajuda, coringa, escudo, rei e rainha, xadrez e guerra foram experimentadas em nossas aulas.

Para que Serve a Tribo

F5

Nas F5, estamos conversando sobre esse tempo reservado para a Tribo. Para que serve?
Individualmente, os estudantes foram refletindo sobre todas as vivências que tiveram até aqui, desde o Segundo Ano do Fundamental I, e trouxeram muitas respostas sobre como se sentem nesse tempo de conversa com a Orientação.
Como podemos aproveitar ainda mais este espaço que já é garantido e tão valorizado pela proposta da escola?
Precisamos estar atentos à construção da autonomia como estudante. Pensar na postura frente às relações sociais e as aprendizagens pedagógicas é importante para que todos se sintam preparados para continuar seu desenvolvimento.
Estamos refletindo e conversando sobre esses aspectos tão importantes para nos sentirmos confortáveis e seguros na escola. Esse momento de troca e análise das situações que mobilizam as crianças no dia a dia exercita o ouvir e o pensar.
“A Tribo é um lugar para conversar, relaxar e falar o que está acontecendo com você ou com os amigos. A gente conversa, se você está triste ou com raiva ou feliz, e se resolve.”
“A Tribo serve para resolver os problemas da escola e os pessoais. Eu gosto muito desse espaço porque só ficamos eu, a turma e a orientadora.”
“A Tribo é um lugar que nos incentiva a resolver os problemas dos alunos. Com ela, os alunos podem trocar ideias. Por exemplo: como posso melhorar? Eu acho que ela contribui ajudando os alunos a se acalmarem.”
“A Tribo serve para conversar e se resolver.”
“Ajuda a controlar as brigas e todos conversam e dá tudo certo. Cada um tem o seu jeito.”
“Tribo é um lugar onde a gente conversa sobre coisas da escola. Esse espaço ajuda a resolver algumas coisas que estão acontecendo na escola e nos machucando.”
“Se não tivesse a Tribo nós não conseguiríamos conversar e resolver os problemas. Eu me sinto acolhido na Tribo, porque eu posso me abrir e ninguém vai rir de mim. A Tribo me ajuda a pensar e melhorar meu comportamento em casa e na escola.”

Corpo e Papel

F5

Nas aulas de Dança das F5, dialogando com o projeto dessas turmas, fizemos uma aula sensorial usando folhas de papel A4.
Observamos a forma, o peso, a textura de cada folha e experimentamos trazê-la para o corpo, massageando-nos e equilibrando-a em diferentes partes.
Ao final dessa vivência observamos as marcas deixadas nas folhas por nossos corpos.
Riscamos as linhas que essa exploração formou e os alunos escreveram nas folhas palavras expressando o que tinham sentido durante o processo.

To Be or Not To Be

F5

As F5 se debruçaram sobre a reflexão existencial da famosa “To be or not to be; that is the question”, citação de Hamlet, de William Shakespeare.
Revisamos o verbo be em exercícios de produção textual.
Os estudantes criaram pequenos textos sobre si mesmos e também sobre os colegas.
Trabalhamos também os subject pronouns (I, you, she, he, it, we, you, they) e os possessive adjectives (my, your, her, his, its, our, your, their), contextualizados nas experiências pessoais e histórias de vida das turmas.

Hora de Soltar o Papel

F5

Surpresos, mas corajosos, os alunos das F5 aceitaram o desafio de ler, compreender e improvisar cenas do livro Os Meus Balões, de Karen Acioly, nossa professora de Teatro.
Um passo importante foi soltar o apoio do texto e encenar o que já estava sendo imaginado.
Parabéns aos duos, trios e solistas. Foi bonito de se ver!

Caminhos do Projeto

F5

O trabalho com Projeto é sempre uma construção coletiva.
Depois de escolhido o objeto de pesquisa, as F5 pensaram nos caminhos de estudo.
As turmas listaram o que já sabiam sobre o tema papel. Em seguida, pensaram o que gostariam de saber, elaborando perguntas. Surgiram muitas:
“Quando o papel foi inventado?”
“Como é o processo de produção do papel?”
“Por que é que quando o papel fica velho, ele fica amarelado?”

As perguntas das três turmas foram agrupadas e separadas em temas.
O próximo passo será definir por onde começamos e como se desenhará o caminho das pesquisas.
Para não perdermos de vista as curiosidades que conduzirão nosso trabalho, as turmas produziram um mural com as perguntas, intitulado Queremos Saber.
As cores do mural ficaram por conta, é claro, do papel, que se transformou em origâmi, dobradura e no que mais a imaginação das crianças foi capaz de criar!

Escutas e Escritas

F5

Os momentos de leitura coletiva são oportunidades de viajar para outras realidades e também de pensar sobre formas de se expressar pela escrita.
Ao longo do ano, as F5 degustam diferentes histórias lidas pelas professoras.
Nas últimas semanas, experimentaram ouvir narrativas curtas, por vezes engraçadas. Aos poucos, as crianças começaram a perceber semelhanças entre elas:
“São histórias que poderiam ter acontecido com qualquer pessoa.”
“Elas têm um humor diferente.”

Assim, foram se aproximando do gênero crônica.
Para experimentar, receberam uma proposta: escrever uma crônica do ponto de vista de um objeto de papel.
Quais poderiam ser as questões cotidianas desse personagem?
E assim nasceram crônicas sobre cartas, cadernos e até aviões de papel.

Visita aos Correios

F5

“Cartas de amor são escritas não para dar notícias, não para contar nada, mas para que mãos separadas se toquem ao tocarem a mesma folha de papel.”
Rubem Alves

As F5 não escreveram cartas de amor, mas escreveram cartas carregadas de afeto. O gênero carta esteve entre nossas discussões e junto dele veio logo a vontade de colocar em prática essa escrita tão singular.
Afinal de contas, escrever cartas, algo tão raro nos dias de hoje, despertou a curiosidade de todos. As crianças não só escreveram cartas, como também as enviaram. Assim, serpenteando entre os gêneros textuais que nos rodeiam, as F5 foram desafiadas a rascunhar uma notícia para o Informe contando a experiência da visita à agência dos Correios.

“As turmas das F5 da escola Sá Pereira visitaram os Correios. Vamos ao depoimento de uma aluna: ‘O funcionário Roberto disse que antes da carta chegar em seu destino final ela tem que parar em um prédio perto da prefeitura e cada carteiro vai para um bairro. E aí sim sua carta vai chegar no destino.'” (Cecília Aragão)

“A turma F5TA visitou o correio na última quarta-feira (20 de abril). Fomos recebidos pelo funcionário Roberto. Ele explicou como é a ida das cartas até chegar no local desejado. Nós colocamos o selo na carta e colocamos na caixa do correio. Ele falou que demoraria cerca de 5 a 7 dias até chegar no local de destino. Ele também falou que a carta tinha que chegar na prefeitura para poder mandar para o lugar desejado. Nos despedimos do Roberto e voltamos para a escola.” (Isabella e Cecilia Marques)

“F5TA visita os Correios
A turma F5TA visitou a agência dos Correios. Lá conheceram o funcionário Roberto, que explicou o trajeto que as cartas fazem até a sua casa. Primeiro as cartas são colocadas no correio e do correio elas são transportadas para um centro onde são organizadas por CEP. Dali elas são enviadas para o seu destino.”
(Dora)

Dobraduras Criativas

F5

As F5 vêm experimentando possibilidades de dobradura.
Em vídeos, as turmas puderam observar origâmis e dobraduras utilizados nas ciências, na medicina e até pela Nasa, pois permitem soluções práticas e criativas para problemas das naves espaciais.
Sites e vídeos com tutoriais e propostas também foram visitados e explorados.
O maior desafio é a prática, que requer boas doses de concentração, precisão e técnica, só conseguidas com repetição e persistência.
Os alunos estão desenvolvendo estratégias e aprimorando habilidades.

Aquarela

F5

As F5 também brincaram com o jogo de Pulos e Palmas, nas aulas de Música.
Nessa atividade, a percussão combina sons graves (tum) e agudos (pá), respectivamente, a pulos e palmas, com as crianças dispostas em um tabuleiro marcado no chão.
A compreensão de alturas sonoras e ideias rítmicas é estimulada nesse jogo de movimentação.
Aquarela, de Toquinho e Vinicius de Moraes, se relaciona com o projeto dessas turmas e foi muito bem recebida pelas crianças. Muitas já conheciam a canção e cantaram muito bem, desde o primeiro momento.
Em uma dinâmica com metalofones, descobrimos, aos poucos, as notas da melodia. Experimentamos, também, o papel como instrumento de percussão: amassando, friccionando, percutindo e balançando.
O ritmo do baião será perfeito para unir a singela canção de Toquinho e Vinícius de Moraes aos instrumentos de papel.
Jogo de Pulo e Palma – F5T (link)
Aquarela (link)
Percussão de Papel – F5 (link)

Avaliações

F5

As F5 fizeram o exercício de refletir sobre a aprendizagem adquirida no trimestre.
Os estudantes experimentaram avaliações individuais, que estão entre os recursos utilizados para essa reflexão.
Debateram a função dessas avaliações e perceberam que a descoberta do que cada um “já sabe fazer sozinho” é essencial.
Experimentaram também diferentes formas de estudo, utilizando o caderno, as fichas e o Google Sala de Aula para realizar exercícios que retomassem os assuntos trabalhados em sala.
Refletindo sobre a própria aprendizagem, as crianças percebem que o mais importante não é o resultado final, e sim todo o processo vivido até o momento.

Carimbos

F2 a F5

Para estimular a construção da postura de estudante responsável e favorecer a autonomia, resgataremos nossa antiga prática de usar carimbos na agenda, sinalizando esquecimento do dever de casa; de materiais e do atraso à aula.
Esse procedimento foi interrompido nos anos de 2020 e 2021, com as aulas remotas e híbridas.
Sentimos ser necessário retomar o hábito.
Convidamos as F5 a criar novos desenhos, que foram submetidos a votação nas Tribos de F2 a F4.
Nesses encontros, além de os estudantes votarem no desenho que lhes parecesse mais adequado ao objetivo do carimbo, discutimos o significado e a importância desse registro.
Envolver as crianças com a participação no processo é fundamental.
Em breve, os desenhos escolhidos serão transformados em carimbos e começarão a aparecer nas agendas, quando necessário.

Jogos Pré-desportivos

F3 a F5

As F3, F4 e F5 estão experimentando jogos de introdução aos desportos.
O objetivo da atividade não é aprender um esporte específico e sim, através da brincadeira, realizar movimentos e compreender regras que se assemelham às dos esportes oficiais.
Essas aulas são inspiradas em esportes tradicionais, como basquete, handebol, futebol e vôlei.
Criamos formas diferentes de marcar um ponto ou passar a bola para um amigo dentro da área; acertar os bambolês; realizar 10 passes, entre outras possibilidades que foram surgindo com a prática.

Pesquisas Sobre Cartas

F5

Os caminhos do trabalho com Projeto são pensados e construídos coletivamente. As perguntas, curiosidades e contribuições do grupo dão origem às discussões e pesquisas.
“A complexidade de qualquer tema de estudo aponta para uma maneira de representar o conhecimento escolar que favoreça mais e mais o desenvolvimento de estratégias de indagação, de pesquisa e de interpretação.” (Proposta Pedagógica da Sá Pereira)
Depois de visitar os correios e conhecer a história dos selos, as F5 quiseram saber mais sobre a história das cartas. Quando surgiram? Existia carta antes da invenção do papel? Quais tipos existem? E no futuro? Ainda existirão cartas de papel?
Consultaram fontes digitais, impressas, vídeos; aproveitaram para conversar sobre alguns procedimentos de leitura; experimentaram diferentes formas de registro: textos, esquemas, desenhos.
Ao final, compartilharam seus achados e conversaram sobre novos caminhos.

Meu Pé de Laranja Lima

F5

Depois de ler e interpretar um trecho do livro Meu Pé de Laranja Lima, de José Mauro de Vasconcelos, na aula de Língua, as F5 se mobilizaram com a narrativa do Zezé e se identificaram com sua forma “incompreendida” de viver.

Para conhecer melhor o protagonista, assistimos ao filme inspirado no livro e nos divertimos na sessão de cinema com pipoca.

Depois, fizemos um debate sobre algumas cenas do filme.

Foi uma tarde proveitosa.

Ilustrações em Aquarela

F5

As F5 demonstraram o desejo de retomar o estudo da técnica da aquarela, iniciado no ano passado, nas aulas de Artes Visuais.

A história A Máquina Maluca serviu como inspiração para os grupos prepararem ilustrações.

O enredo foi dividido em seis cenas importantes e cada aluno escolheu duas para ilustrar.

Foram feitos os desenhos a lápis que, em seguida, receberam uma camada de cor.

Os que estavam saudosos da arte de pintar se divertiram enquanto aprimoravam a técnica.

Para os alunos novos, foi uma grande novidade.

Cor Pigmento X Cor Luz

F4

As F4 estão envolvidas com o estudo da cor.
Nas aulas de Artes Visuais, depois de um encontro com a Coordenação de Artes, durante o qual experiências de luz e sombra deixaram os alunos bem interessados, as turmas começaram a pesquisar cor pigmento.
Guache e aquarela foram utilizados para que as combinações de cores pudessem ser observadas e compreendidas.
Esse estudo conduzirá nossas aulas por mais algumas semanas.

Coreografia Papel

F5

Nas aulas de Dança das F5, prosseguem as experimentações corporais com o papel, para construir a coreografia que será apresentada na Mostra de Artes.

Para nos ajudar na criação, assistimos à coreografia Corpo Papel, do grupo de dança de ex-alunos da Sá Pereira; e o trabalho dos artistas Claire Bardainne e Adrien Mondo.

Essas obras nos serviram de inspiração, assim como observar dobraduras, sua textura, forma etc.

Mostra de Artes

Fundamental I e II

Nossa Mostra de Artes nasceu no início dos anos 2000, com o objetivo de dar visibilidade ao trabalho de arte educação, que é um dos destaques da nossa proposta pedagógica.
Queríamos mostrar como as atividades artísticas dialogavam com o Projeto Institucional, com os estudos e pesquisas das diferentes disciplinas, ampliando a leitura de mundo e o sentido do conhecimento que se produz na escola; como nossas crianças e adolescentes desenvolviam seu potencial criativo, sua sensibilidade e sua capacidade de conectar e relacionar diferentes saberes.
O antigo evento, agora, depois do intervalo forçado pela pandemia, é novidade para muitos de nossos alunos.
Apresentar o processo vivido e as produções para a comunidade escolar e para as famílias é uma forma de exercitar inúmeras habilidades, mas também de perceber a importância de se compartilhar as conquistas individuais e coletivas.
O respeito aos limites e a valorização do resultado apresentado por cada aluno, por cada grupo, são ingredientes importantes para que os estudantes desenvolvam a autoestima, a segurança e a confiança para se expressarem com liberdade.
Esperamos por você para curtirmos juntos essa Mostra que foi construída com a energia e a dedicação coletiva de alunos e professores.

Múltiplos e Divisores

F5

As F5 foram desafiadas a organizar tampinhas em fileiras com a mesma quantidade em cada uma. Mas o desafio não parou por aí. Foi preciso, também, buscar todas as possibilidades de arrumação.

“Nosso grupo recebeu 24 tampinhas. De cara pensamos em duas fileiras de 12, mas depois lembramos que poderiam ser 4 fileiras de 6, 3 fileiras de 8 e até uma fileira só com as 24 tampinhas.”

Depois de descobrir todas as possibilidades, os grupos compartilharam suas descobertas.

“Pensamos que o número de fileiras e tampinhas nada mais era do que as multiplicações que formavam o 24.”

E mais, concluíram que, em uma multiplicação, os números que formam 24 são, então, fatores!

Durante nossas discussões, chegamos a outras conclusões: “se 3 x 8 = 24, 24 : 8 = 3. Então, esses fatores são também números pelos quais a quantidade total de tampinhas pode ser dividida sem que sobrem restos.”

Construímos, assim, o conceito de divisores, alcançando o objetivo desse desafio.

Com o registro coletivo das descobertas, alguns padrões foram notados: sempre podemos organizar as tampinhas em uma fileira, então 1 é divisor de todos os números; todos os números pares podem ser divididos em duas fileiras, portanto 2 é divisor de todos os números pares; quando o total é um número ímpar, só podemos ter fileiras de números ímpares, ou seja, números ímpares só têm divisores ímpares.

E ainda surgiu a possibilidade de relacionar essa experiência com um conteúdo estudado antes: “se 3 é divisor de 24, então 24 é múltiplo de 3!”

Quanta investigação e descoberta! Qual será o novo mistério matemático a ser desvendado?

Sobre Produzir Textos

F5

As F5 estão exercitando a revisão de suas produções textuais. Em um caminho de reflexão individual e coletiva, as crianças observaram, em seus escritos, os aspectos apontados pelas professoras.

Refletiram sobre estratégias para evitar a repetição de palavras e sobre pontuação. Ampliaram o vocabulário e conheceram mais estilos narrativos.

Assim as questões linguísticas foram sendo discutidas com base na função social da escrita.

Afinal, textos só se tornam boas histórias quando o leitor entra em cena. O resultado desse processo estará na Mostra de Artes.

Mostra de Artes Presencial

Fundamental I – Artes Visuais

Que alegria receber os alunos com suas famílias e compartilhar os trabalhos deste primeiro semestre!
A escola estava linda e colorida.
Terceiro, Quarto e Quinto Anos mostraram  dedicação e comprometimento nos trabalhos apresentados.
Encerramos o semestre com um sentimento de realização muito grande e de muito orgulho!

O Canto do Silêncio e a Escuta do Coração

F4 e F5 – Coral

Temos muito a comemorar pela corajosa e bela apresentação dos dois corais da escola.

Após dois anos sem apresentações presenciais, foram muitas as descobertas, inclusive para a recém- chegada regente, arranjadora e preparadora vocal.

As turmas tiveram o primeiro contato com a prática de coro presencial ainda com a utilização das máscaras, algo impensável até então, e que dificultava importantes referências, como a expressão da regente e os movimentos da boca, além de piorar a qualidade de escuta.

Mas as crianças se empenharam e conseguiram vencer esses desafios, com muita energia e determinação.

Foram quatro meses de trabalho, durante os quais observamos a laringe por dentro; pesquisamos o beat box; refletimos sobre o efeito do desenvolvimento tecnológico sobre a paisagem sonora de onde vivemos e sobre a capacidade de imitarmos diferentes sons, naturais e artificiais.

Tudo isso junto com a preparação vocal e o aprendizado de procedimentos na música e no coro.

Para isso utilizamos os arranjos das músicas Silêncio, de Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown, e Cérebro Eletrônico, de Gilberto Gil.

As crianças estão de parabéns! Foram encantadoras e souberam atuar coletivamente.

Nossos ouvidos e corações saíram da Mostra acarinhados!

Oficina de Papel Reciclado

F5

Durante os estudos de Projeto, as F5 começaram a pensar sobre a produção do papel.
Os alunos perceberam que, além das árvores usadas como matéria-prima, eram empregados, em expressiva escala, recursos naturais como a água, e também uma grande quantidade de energia elétrica.
Pensando em alternativas para reduzir o impacto desse processo sobre o meio ambiente, logo constataram que deveríamos diminuir o consumo e o desperdício de papel.
Mas concluíram que em alguns momentos, mesmo tendo o cuidado de não desperdiçar, não podíamos evitar que alguns papéis fossem para o lixo. E resolveram criar uma oficina de papel reciclado.
A empolgação inicial se transformou em planejamento. Pensar no material; recolher nas turmas os papéis que iriam para o lixo…
Mas precisa explicar a função dessa campanha…”
Era necessário aprofundar as investigações e organizar o discurso.
Os estudantes pesquisaram pontos importantes, como tipos de papel que poderiam ser usados; quantas vezes um papel pode ser reciclado; o processo de produção e o impacto sobre o meio ambiente.
O planejamento da atividade, feito coletivamente, com as crianças implicadas, permite não apenas o contato com os assuntos estudados, mas também o exercício de organização do pensamento e do trabalho em equipe.

Num Instrumento Qualquer…

F5

Os ensaios da canção Aquarela, nas aulas de Música das F5, foram lapidando o arranjo: apontando correções na melodia dos vibrafones, introduzindo o acompanhamento nos canos musicais, improvisando levadas na percussão de papel, memorizando a letra e uniformizando a articulação das palavras.
Ao ouvir o conjunto e refletir sobre o nosso fazer musical, as crianças amadureceram o entendimento da estrutura da canção e desenvolveram habilidades nos instrumentos.

Ensaio da F5TA

Festa Junina

Ensino Fundamental

Estamos muito animados com o nosso Arraial Sá Pereira, que será no sábado, 9/7, no Instituto Isai, R. Ipiranga, 70 – Laranjeiras. Aqui queremos contar o que nos mobiliza para essa festa.

É uma das poucas festas do calendário oficial que comemoramos na Sá Pereira.

Nossa escolha é pautada na crença de que essa comemoração mantém vivas as tradições da cultura popular brasileira, na culinária, nas brincadeiras, na música, na dança, na dramaturgia… Tradição que faz parte da nossa história e que se reinventa ano a ano com o nosso Projeto Institucional.

Mas, claro, é momento de socializar, de brincar junto, de criar e de compartilhar. Por isso, nossa festa é colaborativa. Não é preciso pagar ingresso e nada é vendido ou comercializado.

Fazemos sempre uma mesa de lanche comunitária. Cada família leva um prato junino, um refrigerante de dois litros ou duas caixinhas de suco, mate, água de coco etc.

O mais importante é preparar seu traje típico, aproveitando o que tem em casa; pensar numa boa receita para compartilhar e vir com muita alegria para brincar.

Vocês receberão um comunicado detalhando horários, comes e bebes etc.

Máximos e Mínimos

F5 – Matemática

Em Matemática, a lógica do pensamento numérico segue um caminho em que novos conceitos vão, literalmente, se somando aos de base. Como na construção de um castelo, em que cada tijolo é fundamental para a sustentação de toda a fortaleza de algarismos e contas.
Quando as crianças começaram a ter contato com esse mundo exato, vieram os blocos de quantificação, sequências e operações básicas que fazem parte da nossa rotina.
Chegando quase à metade da nossa parede, pensar em múltiplos e divisores é quase como apenas nomear uma ideia já familiar, concreta e próxima.
Aquela adição de parcelas iguais, que se transformou em multiplicação lá atrás, hoje serve de alicerce para enumerarmos os múltiplos de um número. Aquelas tampinhas que usávamos para fazer agrupamentos viraram uma divisão, e atualmente possibilitam descrever os divisores de um número.
Assim, podemos analisar, conferir e, por fim, comparar. Quais números aparecem nos dois grupos? Que número está em todas as listagens? Qual é o menor? E o maior?
MMC – Mínimo Múltiplo Comum e MDC – Máximo Divisor Comum, nomes grandes e aparentemente complicados, são representados por um círculo de lápis de cor e nada mais que apenas as designações de um conteúdo que os estudantes já conhecem.
Por essa Matemática viva, empírica e inserida no cotidiano, as F5 vão caminhando para o fim do semestre, concluindo um conteúdo importante que, por sua vez, servirá de pilar para novos conteúdos. E assim sucessivamente.

O Papiro no Jardim Botânico

F5 – Projeto

Entender a escola como espaço democrático de formação cidadã implica certa organização curricular, bem como a adoção de práticas pedagógicas que favoreçam a relação mundo-escola.
As aulas-passeio oxigenam o ambiente escolar e servem de apoio para a construção do pensamento complexo, além de provocar as crianças a imaginar intervenções no mundo que as cerca.
As F5 foram ao Jardim Botânico complementar seus estudos sobre o papel. E fizeram seu relato.

“Depois dos estudos iniciais sobre o papel, fomos à caça da sua antiga matéria-prima, o papiro. Sabíamos que a planta estava em algum lugar do Jardim Botânico. Como já conhecíamos algumas de suas características – sol pleno, cresce em local úmido ou pantanoso (palustre) e tem altura estimada de 2 a 5 metros -, fomos guiados por elas e pelo mapa que ganhamos na bilheteria do parque.
Com isso, buscamos o papiro onde havia lago, sempre observando e nos orientando pelo mapa.
Percebemos que as direções podem ser um pouco confusas, por isso foi necessário colocar o mapa de cabeça para baixo para nos localizarmos melhor e seguir na direção correta.
Ao encontrar a planta, fizemos algumas observações. Nem todas as características que tínhamos pesquisado na Internet estavam presentes naquela espécie, Cyperus papyrus.
Nossa maior surpresa foi o tamanho. Ela tinha, em média, 1 metro de altura e estava bem verde, inclusive as flores, diferente do que vimos em sala.
Logo deduzimos que ela não estava no seu habitat natural, mas que fora cultivada ali; que o tanque de água onde ela estava não favoreceu seu crescimento, porque não era um lago de verdade.
Também pensamos que a estação do ano em que estamos, inverno, influenciou no tamanho do papiro.
Além disso, pensamos que suas raízes poderiam ser da mesma altura ou maiores que a própria planta, já que estavam submersas.
Um dos objetivos da visita era fazer um desenho de observação do Cyperus papyrus. Após concluir o esboço, retornamos satisfeitos com a experiência e a descoberta do nosso tesouro.”
Texto coletivo

Segue o Baile!

F4 e F5 – coral

As performances das F4 e F5 na Mostra de Artes deixaram boas impressões nas crianças.
Em seus depoimentos, o prazer de se apresentar, o “nervosinho” um pouco antes de subir no palco e a satisfação com o resultado, fruto de muito trabalho nas aulas de Música, apareceram repetidamente.
Divertir-se fazendo música é o lema!
Iniciamos a sensibilização para o período junino. As F4 ouviram Pela Internet 2, de Gilberto Gil, tocando o ritmo do xote nos instrumentos de percussão; as F5 ouviram Trenzinho do Caipira, de Heitor Villa-Lobos e Ferreira Gullar, tocando a melodia nos vibrafones.

Aprender a Jogar

F3 a F5 – Educação Física

Terminamos o semestre brincando de pique, algo que as crianças muito apreciam.
Relembramos alguns queimados que fizemos no início do ano. Agora que todos já sabem as regras, o jogo aconteceu de forma mais competitiva e atenta.
Como é de se esperar, à medida que a competitividade aumenta, os conflitos também se intensificam.
A oportunidade de aprender a lidar com isso, contando com nossa mediação, é imperdível. Dialogar, ceder e lidar com as perdas são habilidades que entram em cena nesses momentos.

Plot Twist

F5 – Inglês

As F5 fizeram redações em pequenos grupos, incluindo necessariamente: um personagem famoso; um país e um local da cidade.
Cada grupo escreveu uma história com começo, meio e fim, incluindo o ponto de virada – plot twist.
Transcrevemos histórias para o inglês, de forma que os grupos lessem e reconhecessem as tramas, identificando título – title, personagens – characters, locais – places, país – country, e indicassem a etapa da história na qual ocorreu o tal ponto de virada.

Festa Junina

F1, F2, F3, F4 e F5 – Dança

Para encerrar o semestre, nas aulas de Dança do Fundamental I, nos dedicamos a conhecer nosso repertório junino, entendendo a origem dessa festa tão importante na nossa cultura. Ao som de diferentes ritmos, coco, baião, xote, jongo, quadrilha etc, cada turma experimentou e soube um pouquinho sobre esses ritmos. O resultado desse trabalho pôde ser visto no nosso Arraiá, onde nossos alunos dançaram com muita alegria! Desejamos a todos boas férias e já estamos ansiosos para o que vamos dançar no próximo semestre! Avancê!