F6 – Língua Portuguesa
Nas aulas de Língua Portuguesa, as F6 estudaram as expressões interjetivas e seus valores de significação.
Houve um debate sobre como as palavras, dependendo da entonação, da conotação e do contexto, podem ser ofensivas.
Os estudantes compreenderam que o ambiente de fala e o grau de proximidade com o interlocutor direcionam a comunicação.
Abordamos a síndrome de tourette, distúrbio que faz o portador proferir, impulsiva e constantemente, palavras ofensivas.
Na biblioteca, prosseguimos a leitura do livro Primeiras Estórias, de Guimarães Rosa. A turma leu o conto “A Terceira Margem do Rio”.
A leitura foi mediada, levando em consideração os temas paternidade, loucura, morte e luto.
As F6 estão estudando textos descritivos.
Na Oficina de Produção de Textual, receberam imagens variadas, inicialmente sem referências dos fatos, e descreveram o que viram, isto é, as cores, as pessoas, as paisagens e as sensações causadas pelas imagens.
Tratava-se – descobriram depois – de registros históricos, tais como o acidente que matou o ex-presidente Juscelino Kubitschek e os franceses reagindo à chegada dos nazistas.
Após alguns anos sem a atividade, foi realizada a Gincana de Matemática, que contou com a participação de todo o Fundamental II.
Na primeira etapa da brincadeira os estudantes percorreram a escola procurando as pistas da caça ao tesouro.
Na segunda etapa foi distribuída uma lista de desafios de lógica, e os grupos tiveram um determinado tempo para solucionar as questões.
A decisão foi definida por um quiz com questões elaboradas para os integrantes de cada série, por grupo.
Os estudantes, mobilizados e empolgados, correram atrás do grande prêmio: um lanche na Praça de alimentação do Santa Marta, com direito a pastel com caldo de cana; ou, para os mais saudáveis, um delicioso açaí.
Matemática também é diversão…
As F6 estão se aprofundando no estudo das frações. Começaram resgatando representação e leitura, conhecimentos construídos ao longo do Fundamental I.
As frações foram inventadas no antigo Egito, há mais de 3.000 anos, no tempo dos faraós e das construções das pirâmides, com o principal objetivo de resolver problemas que envolviam medidas. São escritas numéricas que representam partes de quantidades.
No início do estudo de frações, é muito comum trazermos para os alunos representações de frações que valem menos do que um inteiro.
No entanto, as frações podem representar partes de quantidades e serem, ao mesmo tempo, maiores do que uma unidade.
Os alunos foram desafiados a fazer a representação gráfica de frações como 7/5 e 17/3, por exemplo.
Aprenderam que essas frações, de numerador maior que o denominador, podem ser representadas também como números mistos, um tipo de escrita que mistura inteiros com frações.
Retomando a discussão sobre a relação da Matemática com a tecnologia, apresentamos duas ferramentas tecnológicas importantes na história dessa ciência.
O ábaco já era conhecido dos estudantes, embora alguns não se lembrassem de como usá-lo. A Pascalina é considerada uma das primeiras máquinas de calcular. Trouxemos uma desmontada, e o desafio era montá-la.
Conversamos sobre a importância dessas primeiras ferramentas para a evolução das máquinas das quais dispomos atualmente.
A seguir adentraremos o mundo da computação, conhecendo os sistemas binários, base da linguagem computacional.
Nas F6, estamos estudando a linguagem da dança na Antiguidade.
Começamos pelas danças primitivas, observando pinturas rupestres e os movimentos sugeridos em cada representação.
Estudamos a Grécia, o Egito e a Índia, e descobrimos que, naquela época, a dança não era entretenimento; tinha caráter social importante nas celebrações agrícolas e religiosas.
Formamos, a seguir, grupos de danças primitivas, danças gregas, danças indianas e danças egípcias.
Cada grupo ficou responsável pela recriação das danças de uma cultura e época, baseando-se nos conteúdos teóricos estudados e em novas pesquisas feitas nas aulas de Dança.
Iniciamos, nas F6, o trabalho sobre o Brasil Colonial.
Após estudarmos, ao longo do primeiro semestre, as Grandes Navegações e os povos indígenas que viviam na América, vamos nos dedicar integralmente às histórias que marcaram o período colonial brasileiro.
Nas duas primeiras aulas do semestre, compreendemos características gerais da colonização.
Passaremos em seguida ao estudo dos primeiros tempos de colonização, utilizando como exemplo a história do Rio de Janeiro e as disputas europeias e indígenas que marcaram a fundação da nossa cidade.
Posteriormente, estudaremos os engenhos e a economia açucareira; o Brasil holandês; os bandeirantes, a descoberta do ouro e o ciclo da mineração, até chegarmos ao ponto central do Brasil Colonial: a escravidão.
Esperamos que seja um semestre muito produtivo.
Nas F6 e F7, repactuamos a dinâmica das aulas de Música.
De agora em diante montaremos os arranjos de três músicas em cada turma.
Duas serão escolhidas pelas crianças, respeitando a adequação ao tema do Projeto e ao ambiente escolar.
Para evitar que só surgissem músicas cantadas em inglês, ao menos uma teria que estar em outro idioma (que não o inglês) ou ser instrumental.
Escolhemos as pré-candidatas e formamos uma lista de seis postulantes. As escolhas foram defendidas pelos alunos, em clima de campanha eleitoral, e em seguida escolhemos nosso repertório central das práticas de conjunto.
O plano é montar os arranjos, aprender a cantar as melodias e as letras, ensaiar e finalmente apresentar nosso minifestival Música e Tecnologia, em data e formato a serem decididos.
Como a Terra se formou? Quando a água e a vida surgiram? Quais são os movimentos internos da Terra? Como se formaram as florestas do nosso país? Neste semestre, estudaremos as bases da geografia física a cada semana: geologia, geomorfologia, climatologia, hidrografia e pedologia. Nas primeiras semanas, realizamos dois exercícios de apreciação a partir de imagens temáticas. O primeiro conjunto apresentou imagens da Terra vista de sua órbita em diferentes perspectivas e, o segundo, uma sequência de projeções das movimentações continentais que aconteceram ao longo dos últimos 600 milhões de anos. Durante os exercícios, cada um deveria perceber e registrar as sensações e curiosidades despertadas pelas imagens e, depois, os elementos que iam sendo reconhecidos e analisados, como aspectos da atmosfera, cores dos oceanos, vulcões e montanhas. Com isso, cada um levantou hipóteses sobre o tempo e o processo de formação da Terra, os períodos de mudanças climáticas, a formação dos atuais continentes e oceanos. O passo seguinte foi estudar teorias sobre o surgimento da água na Terra e as teorias da deriva continental e da tectônica de placas.
Iniciamos o semestre preparando as páginas que servirão para arquivar trabalhos que foram preparados no primeiro semestre. Uma página com fotos também está sendo impressa para registro e arquivamento dos trabalhos tridimensionais.
Mas a pesquisa do sexto ano relacionada a encadernação continuará. Depois de produzirem um livro de dobradura, um livro objeto e um livro fita, ficou faltando fazer uma encadernação com costura. E assim está sendo feito!
Já foi preparado o caderno, com o corte, alinhamento e abertura dos furos nas folhas. Nas próximas aulas iremos adicionar uma capa e costurar tudo junto. Os grupos estão animados e já não conseguem mais esperar por esse momento.
Na F6M, conversamos e praticamos a meditação, esse momento de relaxar e conectar com a respiração, tão benéfico para o nosso dia a dia.
Iniciamos a leitura de um texto retirado da Revista Pátio, escrito por Daniele Zebini em 2017. que nos fez pensar “quanto mais se aprofundam os estudos relativos ao Mindfulness, mais a ciência encontra benefícios da prática da meditação que se estendem à educação: melhoras na atenção, concentração, controle executivo das ações, facilita o desempenho escolar, reduz a hiperatividade e facilita as atividades socioemocionais.”
Segundo a autora, a meditação contribui ainda para o autoconhecimento, a autorregulação e o monitoramento do que se passa internamente e no ambiente.
Leiam abaixo alguns depoimentos dos estudantes
(…)Quando fechei os olhos para poder me concentrar, vi uma imagem, mas não qualquer imagem mas sim uma pintura de uma floresta bem bonita! Como umas pinturas de Van Gogh como se eu tivesse dentro dela.” (Eva)
“(…)Eu me senti conectada com a minha mente e em paz com meu corpo. Para mim, foi muito difícil encontrar esse espaço pleno em meio a tantos pensamentos e problemas.” (Isabela)
“Eu tenho muita dificuldade para imaginar, mas quando eu foco em uma coisa, tudo fica meio preto e parece que só tem eu e esse objeto ou pessoa, como a Eleven de Stranger things, e em volta começa a aparecer várias coisas aleatórias que eu não tenho controle.” (Luisa Metri)
“Eu imaginei uma imagem preta e fiquei calmo.” (Miguel Amendoeira)
F6T – Tribo
Na F6T recebemos a visita do Claudio Moraes (pai da Filipa) para nos ensinar algumas práticas de meditação.
Cláudio nos falou que meditação não é “não pensar”, mas dar mais espaço para os pensamentos que são como as nuvens, vêm e vão embora. Meditar é não ficar agarrado no pensamento, é dar mais espaço entre eles. Relaxando e respirando, os pensamentos se desgarram. E o que fazer com as tensões, com as dores? A respiração tem um poder de cura enorme!
Claudio nos guiou em três exercícios que surpreenderam a todos, primeiro, uma movimentação no corpo e a expressão de sons em diferentes intensidades. Depois, entramos em relaxamento e conectamos com a respiração.
“(…)a cada exercício sentia meu corpo parte por parte, ficando mais tranquilo. No dia estava com uma dor de pancada e muscular no joelho, e não conseguia andar direito. Mas, depois dessa meditação sai de lá sem dor nenhuma, (…) (Gaspar)
“(…) Em algumas posições não consegui focar muito bem por conta da dor nas costas, mas aquela técnica de respiração ajudou bastante para que a dor baixasse! (Alice Barreto)
“Eu fiquei bem tranquila e relaxada, adorei o exercício dos braços. (…)Adorei a tribo, muito obrigada Claudio!!” (Helena Barreto)
“Quando eu cheguei lá eu estava bem agitada com a animação de sexta-feira, e eu não estava com a expectativa de que eu realmente fosse relaxar(…)
“Na hora do exercício “voando” na hora de falar “a, o e hum” eu senti um formigamento nos ombros, e quando o Claudinho falou para sentirmos no peito, eu comecei a imaginar o formigamento vindo para o peito e ele realmente veio. A minha voz ficou ecoando como se estivesse em uma música ou algo do tipo. Eu gostei muito da tribo!” (Nina)
“(…)Quando a gente fez aqueles sons tipo: aaaaaaa ouuuuuunn uuuuuuuu eu senti que a escola inteira estava vibrando junto com meu peito..” (Serena)
As F6, que já conheciam os números primos, aprenderam que excluindo-se o zero e o 1 todos os números que não são primos são compostos.
O nome “composto” vem exatamente do fato de serem formados pela multiplicação de números primos.
É como se os números primos fossem os formadores de todos os outros números.
Sendo assim, aprenderam a fatoração, uma maneira prática de fazer a decomposição de números compostos em fatores primos.
Observando um número em sua forma fatorada, podemos tirar muitas conclusões a respeito de sua divisibilidade, seus divisores e saber se ele é, ou não, múltiplo de outro número.
Além disso, a fatoração tem muitas outras utilidades, como auxiliar no cálculo de raízes e de MMC.
Estamos nos aproximando da SapeFeira Literária, que acontecerá no dia 24 de setembro, e desejamos compartilhar com toda a nossa comunidade o texto-convite para o evento, escrito por nossas professoras Laiza Vercosa e Gabrilla Lino.
Esse texto vem sendo trabalhado na programação de “aquecimento” para o encontro. Esperamos que gostem.
LiteraCura
Para muitas pessoas, a literatura é um tipo de terapia. Os efeitos de um texto podem nos exilar de algumas dores, tal como podem trazer à tona nossas mais diversas feridas. Por sua vez, o tratamento literário é sempre recomendado tanto para quem busca autoconhecimento quanto para quem procura um subterfúgio da realidade e um deleite aos benefícios da ficção.
Na leitura ou no tratamento de um texto, é comum que um sujeito tenha um processo diferente do outro, pois, diante de um escrito, um leitor ou leitora pode ter diferentes reações ou rejeições. É dessa maneira que a literatura se estabelece como forma de cura, a cura das dores, a cura da terra, a cura dos males que a história provoca. Nesse contexto, a busca por uma letra que cure também evidencia o que é irremediável e o que é incurável nos textos da vida.
Essas palavras – remédio, cura, vida – se enlaçam na teia que é sobreviver, essa luta comum, independentemente de raça, gênero, orientação sexual, etnia ou qualquer traço que nos diferencie. Nesse sentido, o aparecimento do corona vírus foi a tragédia que nos (re)interpretou como humanidade, evidenciando o valor de nossas vidas.
Embora iguais no cerne biológico de nossos corpos, não vivemos o período pandêmico da mesma maneira. Tampouco o estamos superando da mesma forma. Antes de 2020, no entanto, outras doenças já afetavam a sobrevivência da humanidade: racismo, xenofobia, machismo, homofobia, a exploração desgovernada do meio ambiente e tantos outros vírus, que continuam à espreita.
Com tantos crimes contra a humanidade, falar de literatura pode refletir uma súbita vontade de trazer à tona o que nos agoniza. Sobretudo porque estamos em um país cuja população ainda experimenta a fome, e onde a educação e a cultura são sempre as últimas pautas. Celebrar uma arte cara e de pouco estímulo, nessa conjuntura, parece um grande luxo.
No entanto, é justamente o contrário. A literatura tem sido, muitas vezes, o bálsamo para o que há de doente em nós, como indivíduos e sociedade. Aquilo que, se não cura, melhora, apazigua, conforta e trata. Ler e escrever literatura, para muitos, é o que os mantém a salvo. Seja por nossos desejos ali representados ou por aqueles monstros que reconhecemos em uma outra narrativa, a palavra permanece como solução.
Em poema, Conceição Evaristo descreve o que move o escrever: “Ao escrever a vida/ no tubo de ensaio da partida/ esmaecida nadando,/ há este inútil movimento/ a enganosa esperança/ de laçar o tempo/ e afagar o eterno.” Com suas palavras e com sua vida, ela nos mostra que escrever é uma injeção de esperança, e mesmo a mais enganosa das esperanças, placebo que seja, é capaz de nos devolver a saúde.
Como consequência, o quadro instável de nós, pacientes dessa dimensão subjetiva, é um estado de poesia cuja recuperação é uma demanda de nossas memórias. A poesia é como uma ferida aberta nas lembranças de um sujeito que tem a experiência da vida como tensão. Entre a escrita e o indivíduo, está a vida e seus efeitos colaterais.
Conceição Evaristo recomenda, inclusive, que a sociedade faça um exercício coletivo de rememoração, pela escrita, do que se tentou, por muito tempo, apagar e esquecer. Cunhando o termo “escrevivência”, a autora destaca que todo o empenho colocado na escrita parte de um lugar de experiência de vida, de uma escrita viva, que sobrevive e permite (sobre)viver.
Escrever sobre isso, então, é expurgar as inflamações dessas feridas. É evocar a memória e evidenciá-la em uma busca constante pelo re-existir. Escrever é convocar a memória a perceber as dores, sobretudo a dos corpos que vivenciaram uma história marcada pelo sofrimento.
O “lembrar”, apesar de ser doloroso, é a ação que pode nos dar a sensação de pertencimento. Escreviver para (sobre)viver é tentar representar o irrepresentável, diagnosticando como se deve tratar as lesões. É pensar sobre as nossas dores, manifestar a vida, que tem como cerne a extirpação do nosso organismo maior: o corpo. Nele, acomodam-se as marcas, como escreveu o poeta Samyn: “Nos filhos dos teus filhos, ainda pesarão as correntes/ Nos netos dos teus filhos ainda pesarão as correntes/ Nos netos dos teus netos ainda pesarão as correntes”.
E, apesar de muitas vezes dolorosa, é na escrita e reescrita dessa memória, vivência e escrevivência, que se inventam tecnologias para recriar o futuro. O historiador Luiz
Antonio Simas nos ensina: “Escovar a História a contrapelo é voltar ao passado para recuperar as lutas populares e seus personagens – aniquilados pelo peso do horror dominante – e redimensioná-las como centelhas de esperança, a expressão é de Benjamin, capazes de estimular nossas lutas e compromissos.”
A falta de remédio para nossas feridas históricas, contudo, não impediu nossos poetas e autores de continuar a escrever. Na obra dos autores convidados para esta feira literária, encontramos não só o ensinamento da resistência, mas sobretudo a esperança de ter nossas dores cuidadas.
Iniciamos os preparativos para a volta de um dos eventos mais aguardados do calendário no Fundamental II: o Sarau, uma noite de apresentações musicais, que teve que ser suspenso nos dois anos de pandemia.
Este ano o Sarau acontecerá no dia 7 de outubro, das 18h30 às 22h.
Da divulgação à assistência de palco, passando por decoração, inscrições – com formulários virtuais e tudo – e pela apresentação do evento, tudo é discutido e acompanhado durante as aulas.
As músicas são ensaiadas de forma independente por alunos de F6 a EM, funcionários e ex-alunos. O evento é interno, totalmente produzido pelas F8. Os responsáveis não podem assistir.
Os alunos se engajam nas áreas com as quais têm maior afinidade e ajudam com o que for necessário para garantir que tudo corra bem.
O Sarau surgiu anos atrás, da demanda de uma turma, e logo se tornou importante evento de integração, aproximando as turmas de Fundamental II, estreitando vínculos entre alunos de turmas e turnos diferentes e abrindo portas para novas possibilidades de parceria entre funcionários e estudantes.
Importante atentar para adequação das músicas escolhidas, que devem ser indicadas para pessoas de qualquer idade e não conter tratamento que desrespeite, discrimine ou insulte nenhum grupo, comunidade ou nação.
Os interessados em participar devem se dirigir ao quarto andar, ao lado da sala da Mariana Hue, durante o recreio.
Lá encontrarão alunos da F8 que farão as inscrições, preenchendo um formulário com as informações necessárias.
As inscrições começam na próxima segunda-feira, 12/9 e vão até o dia 23/9.
Para concluir o estudo do livro e suas diferentes possibilidades estruturais, as F6 prepararam um caderno individual e personalizado.
A técnica escolhida foi a da costura em três furos. Apesar de simples, esse tipo de encadernação requer coordenação motora fina e foco.
As etapas do processo são: cortar e organizar as folhas no tamanho escolhido; fazer os três furos com a ferramenta apropriada, usando um gabarito; preparar a capa e fazer os furos correspondentes; costurar o caderno com agulha e linha adequadas.
Foram semanas muito produtivas, que exigiram dos estudantes organização e paciência.
Algumas etapas foram acompanhadas pela professora, que atendeu aos alunos individualmente.
Os estudantes se revezavam na montagem, enquanto os que esperavam a vez personalizavam as capas.
Recebemos um convidado especial nas aulas de Matemática da F6M e das F9: Renato Rocha Souza, pai da Bia (F6M) e da Anita (F9), conversou conosco direto da Áustria.
Ele fez uma apresentação sobre a história da evolução dos computadores.
A conversa abriu caminho para nossa próxima etapa do Projeto Institucional em Matemática.
Conversaremos com os estudantes sobre sistema binário e linguagem computacional, dando continuidade à proposta de debater a evolução da tecnologia e a Matemática.
Agradecemos pela presença do Renato em nossa aula. Já estamos aguardando o próximo encontro.
Nas aulas de Dança, as turmas do fundamental II, leram o texto da Festa de encerramento, entendendo o que as coreografias de cada turma representam no espetáculo. Em seguida, assistimos trabalhos de dança que dialogam com os temas em questão, tendo ideias para os trabalhos. Em grupos, começaram a pensar em pequenas sequências coreográficas, sendo coautores nesse processo criativo.
A F6T escolheu Radio Ga Ga, do grupo inglês Queen, para ser trabalhada.
A F6M elegeu Machine, da banda Imagine Dragons.
Partimos para desbravar os obstáculos técnicos, extensões vocais da melodia, acordes nos instrumentos e levadas rítmicas, buscando estratégias para entrar no fluxo das canções.
Conhecemos a cultura e o fazer musical do povo malinke, da República do Mali, assistindo ao minidocumentário Foli. Ritmo, palavra, corpo e movimento.
Cantamos e dançamos Po Hamék, do povo krenak, que também coloca a música no corpo e na palavra, com percussão corporal associada ao texto.
Aprendemos que, para esse povo, a música está sempre associada ao encontro, à motivação comunitária.
A Festa de Encerramento será inspirada em um texto sobre tecnologia, redigido pelo mestre Gilberto Gil.
Para sensibilizar as F6, visitamos o site Google Arts & Culture. A página homenageia o artista, que está completando 80 anos, abordando o contexto da Tropicália, dos festivais da canção, de sua atuação política e sua obra gigantesca.
Assista aos ensaios:
F6M (Machine) https://youtu.be/uXdcP3zXp2Q
F6T (Po Hamék) https://youtu.be/iJE8fR0V59I
Foli:
Po Hamék:
Po Hamék
Em tempo de eleições, não poderíamos deixar de ouvir o que pensam os jovens.
Para iniciar a discussão em todas as Tribos, perguntamos: o que é política pra você?
Compartilhamos aqui algumas das respostas
“Política é um sistema baseado no conjunto de pessoas que governam um país, incluindo presidente, prefeito, governador, deputados, senadores, entre outros. No Brasil, escolhemos nossos representantes através do voto, ou seja, um sistema democrático.”
“É a força que organiza, ou desorganiza, a sociedade.”
“É corpo, poder, guerra, economia, arte, trabalho, legislação, sociedade, opinião, revolução, classes, posicionamentos… Tudo é política! Todo ato é político!”
“É o jeito que você vê e pensa o mundo.”
“É o que tenta estabelecer o equilíbrio numa sociedade.”
“Uma forma de compartilhar opiniões e ao mesmo tempo falar besteira. Serve para decidir formas ‘melhores’ de conviver em sociedade (na teoria).”
“É a forma como algo funciona dentro de uma sociedade. As regras, leis, processos… Não somente o Estado, mas a sociedade em geral.”
“Política é o que move o Estado, o que comove e rege a sociedade. O modo de mudar o que está ao nosso redor, a partir de ações e debates.”
“É uma forma de promover justiça. É a voz do povo. É importante para nos expressarmos e termos um mundo melhor.”
“Um sistema feito para governar países, estados, cidades. Teoricamente, um sistema democrático, melhorando a vida dos cidadãos.”
“É uma forma de organização social e econômica, onde um ou mais indivíduos decidem maneiras de lidar com algo.”
“É um meio de organizar e governar a sociedade pensando no grupo.”
“É uma maneira de governar que envolve a opinião da sociedade, através da democracia. Mas a democracia não é a única maneira de fazer política.”
Depois de algumas conversas, percebemos que falar sobre política com quem concorda com a gente é sempre mais fácil e confortável. Mas na construção de um ambiente e de uma sociedade democrática, aprender a ouvir, dialogar, argumentar com quem pensa diferente é de grande importância. Compartilhamos também, com os estudantes, o que está escrito no primeiro parágrafo da Proposta Político-pedagógica da Escola Sá Pereira, que norteia como pensamos, sentimos e realizamos quando vivenciamos debates que envolvem divergências em qualquer campo das ideias.
“Tomamos como referências éticas os valores proclamados na Declaração Universal dos Direitos Humanos e na dos Direitos das Crianças; a crença na democracia, na solidariedade e na fraternidade como valores universais; a busca da participação, da livre expressão e do respeito mútuo; a necessidade da escuta cuidadosa e amorosa das diferentes inquietações, necessidades, anseios e sonhos de cada pessoa, grupo, povo ou nação; a certeza de que a paz política, social e econômica é o único ambiente propício para o desenvolvimento humano sustentável.”
No último final de semana realizamos a primeira Feira Literária em nossa escola, e vivenciamos mais um momento inesquecível de confraternização e aprendizado.
A manhã ensolarada começou com o auditório lotado, para ouvir os ensinamentos de Conceição Evaristo. A autora, estudada por nossas turmas e querida entre os estudantes, conquistou a plateia com sua fala sensível e mansa.
O caminho estava aberto para um dia de LiteraCura.
O evento prosseguiu com oficinas cheias, as famílias percorrendo a mostra de trabalhos dos estudantes e se alimentando de livros e comidinhas na feira da quadra.
Destaque-se o desempenho dos alunos voluntários, que se encarregaram de diferentes funções.
Um grupo de dez alunas encenou trechos de livros, surpreendendo os presentes.
Lançamos o Almanaque de Literatura, elaborado por jovens escritoras do Fundamental II. O primeiro episódio do podcast Pod_ler, sobre literatura. Carioceia Desvairada, livro de poesias sobre o Rio de Janeiro, feito pelas F7. Pelas Ruas de Santa, publicação da M1.
Encerramos o evento com um grupo de voluntárias entrevistando Clara Alves, autora de Conectadas, livro que faz sucesso entre os jovens.
Importante mesmo, no entanto, foi o processo, o envolvimento da equipe e dos estudantes, e o aprendizado coletivo proporcionado pela realização.
Com certeza, saímos dessa vivência um pouco mais “curados”.
Os alunos de todas as séries apresentaram suas conclusões das pesquisas nas ultimas semanas. Foram momentos importantes depois de aprenderem tantos procedimentos e conceitos. O próximo passo será fazer os ajustes sinalizados pelos colegas e orientadores para depois organizar a melhor forma de comunicar a pesquisa para o público da Feira Moderna que acontecerá dia 5 de novembro.
No próximo sábado, será a 2ª fase da OBMEP, Olimpíada Brasileira de Matemática, e nossa escola será representada por 5 estudantes, nos três níveis do evento.
São ele(a)s:
Nível 1:
Sofia Dias Campos Carvalho – F6M
Laura de Oliveira Noite – F7T
Nível 2:
Daniel Holck Venancio Filho – F9MA
Leonardo Kasahara Mattietto – F9MA
Nível 3:
Theo Abreu Iglezias – M1
Ao longo das últimas duas semanas, realizamos encontros preparatórios para a ocasião. Estamos orgulhosos do envolvimento deles neste desafio, e temos certeza que essa participação será uma experiência inesquecível.
A Feira Moderna é a grande culminância do processo de pesquisa vivido ao longo do ano. Os alunos aprendem diferentes procedimentos e se aproximam de um processo de investigação científica.
Depois de apresentarem aos colegas e professores o resultado de suas pesquisas, se organizarão para apresentar a um público mais diverso como alunos de diferentes idades e familiares. Aprender a interagir com o público, se adequar para compartilhar suas aprendizagens, é procedimento importante. Afinal, se o conhecimento é construído coletivamente, é preciso pensar numa boa forma de comunicá-lo.
Nas próximas semanas, teremos muito trabalho até chegar o grande dia, sábado, dia 5 de novembro.
Nossas professoras de Português foram convidadas a participar do Ciclo Record Educacional, livre parceria com a Árvore de Livros, para falar sobre como trabalhar esses dois autores na sala de aula e na escola.
Familiares dos autores também foram convidados, para falar sobre a vida e a obra de cada um.
Agradecemos à Árvore pelo convite e pela possibilidade de compartilhar um pouco do nosso trabalho.
O Sarau Sá Pereira 2022 foi um deslumbre de potência expressiva, criatividade e pluralidade.
As bandas mostraram a que vieram, apresentando performances cheias de energia e talento, trazendo repertório variado, que passou por diferentes sonoridades e gêneros musicais.
Teve rock, jazz, choro, rap, samba, reggae, balada…
O público vibrou do começo ao fim, passando por momentos de risos e de lágrimas.
O auditório se encheu de crianças e adolescentes que se entregaram à emoção de estar ali, juntos e misturados, fazendo música e trocando.
Um respiro depois do longo confinamento que a pandemia nos impôs.
Bonito de ver também que as F8 conduziram o evento com engajamento e alegria, dando conta de toda a organização, produção, decoração, montagem e desmontagem.
Arrasaram!
Nas aulas de Dança das F6 estamos em processo de montagem coreográfica para a Festa de Encerramento.
Depois de conhecer o texto da peça Tecnogil, a ser encenada, ouvimos a música que vamos dançar, Herói das Estrelas, e convidamos os estudantes a sugerir movimentos e materiais que pudessem fazer parte da coreografia.
Pedimos também que eles trouxessem para as aulas de Dança os conhecimentos adquiridos nas aulas de Ciências, nas quais estudaram estrelas e planetas, e sugerissem, a partir da teoria, movimentos que dialogassem com esses temas.
Aos poucos nosso trabalho está sendo construído junto aos alunos, coautores do processo coreográfico.
A Feira Moderna é um momento muito importante para nossa escola e ficamos com vontade de contar sobre o trabalho que nos traz anualmente a esse encontro de tantos saberes.
Anualmente, garantindo o envolvimento e a participação de toda comunidade escolar, escolhemos um tema para ser o universo de pesquisa na Instituição. A esse recorte chamamos Projeto Institucional.
A partir dessa escolha, os professores planejam atividades que sensibilizam, provocam reflexões e revelam possibilidades de estudo e abordagem original para o tema. O ano inicia pela sensibilização para o tema, momento de se entender zonas de interesse e os conhecimentos prévios dos estudantes. Na sequência, são oferecidas aos alunos algumas opções, previamente elencadas pelos professores, a partir da análise de conteúdos e conceitos das Ciências e Humanidades (História, Geografia e Ciências) de cada série/turma. Dessa forma, os conteúdos disciplinares ganham um tratamento globalizador e transdisciplinar.
Na Sá Pereira, entendemos que com o trabalho por projetos permitimos aos alunos aprender em uma escola alicerçada no real, aberta a múltiplas relações, na qual o estudante se aproxima, gradativamente, dos procedimentos de estudo e de pesquisa, observando, analisando, selecionando, relacionando e sintetizando criticamente. Acreditamos que o trabalho que desenvolvemos busca promover um processo de ensino e aprendizagem compatível com a avalanche de informações que hoje nos surpreende e, ao mesmo tempo, instiga e provoca.
Buscando atender à possibilidade gradativa de nossos alunos de compreensão da estrutura de um trabalho interdisciplinar e dos procedimentos de uma pesquisa, temos um currículo estruturado através de procedimentos que os alunos devem aprender a fazer a cada série, independente da área do conhecimento.
Ao fim, espera-se que os alunos aprendam a lidar com a metodologia da
pesquisa através de determinados procedimentos, factíveis de acordo com os objetivos cognitivos do Ensino Fundamental, como o conhecimento de distintas formas de estudo e tratamento da informação e a capacidade de produção de textos coerentes e apropriados.
A meta a ser alcançada é a capacidade, a ser desenvolvida pelo estudante, de avaliar criticamente o mundo de informações que o cerca, indagando-se sobre sua procedência, sobre as motivações que as originaram, observando, analisando, classificando e comparando estas informações, de maneira que consiga, ao final do processo, construir hipóteses, fazer generalizações, construir suas próprias opiniões e adotar novos comportamentos. Valorizando, enfim, o intercâmbio de
ideias como fonte de aprendizagem, ele será também capaz de desenvolver a curiosidade e a criatividade, entendendo-as como motores fundamentais para qualquer aprendizado.
A Feira Moderna do Fundamental II apresentou os projetos de pesquisa.
As famílias tiveram a oportunidade de conhecer e conversar sobre os temas estudados e curtir uma manhã de encontros na escola.
Os estudantes de Ensino Médio apresentaram atividades laboratoriais de Química, Física e Biologia.
O engenheiro ambiental Bruno Temer deu palestra sobre tecnologias e sustentabilidade.
Barracas com comida, livros e artesanato estavam entre as atrações oferecidas.
Ex-alunos apresentaram o espetáculo Tékhne.
O evento, como um todo, reafirmou os valores pedagógicos da escola: conhecimento crítico, diálogo e convivência.
Como consequência do estudo de frações, as F6 aprenderam a calcular porcentagens, que nada mais são que frações com denominador 100.
Lendo uma passagem do livro, entenderam que, em algumas profissões, o cálculo mental é crucial, e que algumas porcentagens podem ser calculadas de maneira fácil e rápida.
Conheceram alguns métodos e, para ficarem craques nesse tipo de conta, jogaram Dois Minutos, semelhante ao famoso Stop, porém com tempo marcado.
Ouvindo um número cantado pela professora, os alunos deveriam preencher uma tabela calculando 10%, 5%, 15%, 25%, 30%, 50%, 60%, 75% e 150% do tal número.
Começaram com números simples e dois minutos para preencher a tabela. A cada rodada, as contas se tornavam mais complexas e o tempo diminuía.
O Dia Nacional da Consciência Negra, 20 de novembro, relembra a morte de Zumbi dos Palmares, último líder do quilombo dos Palmares, assassinado em 1695.
Há décadas o mês de novembro tem se tornado referência para atividades que inspiram a luta, a resistência e, principalmente, a rebeldia do povo negro, que historicamente tem sido sujeito do enfrentamento ao racismo articulado nas diversas esferas da sociedade.
Neste mês, as atividades de luta do Movimento Negro e de diversos setores organizados reafirmam o black power, ou “poder negro”, orgulho da identidade negra, uma das dimensões da consciência negra. Essas ações reconhecem o legado de Zumbi, Dandara, Maria Quitéria, Carlos Marighella, Luiz Gama, entre outros lutadores e lutadoras que doaram suas vidas ao povo.
Aqui na Sá Pereira, ao longo de todo o ano, a cultura negro-brasileira permeia nossas abordagens didáticas, estabelecendo-se como tema transversal. São inúmeras as iniciativas dessa ordem e o contato com esse universo tão essencial na construção de nossa identidade enquanto brasileiros, fazendo também cumprir a Lei 10.639/3, que prevê a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Africana e Afro-brasileira na educação básica.
Nesse sentido, a equipe de Português definiu que nossas próximas leituras serão exclusivamente de autores negros, mobilizando todo o EFII.
As datas comemorativas são importantes para relembrar, celebrar e difundir causas relevantes. Precisamos transformar a sociedade, de forma que durante o ano inteiro possamos nos apropriar dessas ideias.
As F6 e F7 vêm mergulhando no universo das tecnologias de inclusão, denominadas tecnologias assistivas.
Como disparadoras do Projeto, leram histórias em quadrinhos representando situações de integração, inclusão, exclusão e segregação, e trabalharam nesses conceitos.
Os estudantes formaram grupos, e cada grupo escolheu um tema para criar uma história.
As histórias se transformaram em pequenas dramatizações, e eles tiveram que pensar em que conceito cada história se encaixava.
Apresentamos um relato sobre a história das paralimpíadas, e os nomes dos esportes paralímpicos em inglês.
Os alunos aprenderam como utilizar apropriadamente os verbos relacionados a esporte – play, do, go – e a estrutura gramatical do present continuous para expressar ações em andamento.
O vídeo The Life Changing Power of Assistive Technology nos emocionou, assim como vídeos de usuários relatando a importância da tecnologia assistiva e do impacto positivo dessas tecnologias sobre suas vidas.
Estamos estudando as categorias internacionais das tecnologias assistivas. As turmas foram desafiadas a produzir, em grupos, protótipos de novas ideias capazes de ajudar os usuários dessas tecnologias.
Ao longo de todo o ano, nas aulas de Língua Portuguesa, foram abordados assuntos relacionados à cultura negro-brasileira, justamente porque a perspectiva de ensino de linguagens da Escola Sá Pereira preza pela educação construtiva e, sobretudo, antirracista.
Celebramos o Novembro Negro, e faremos mais uma mobilização para estudo das produções intelectuais de autores negros.
A escolha da leitura do trimestre foi orientada por uma lista de literatos canônicos e contemporâneos.
As F6 escolheram Clara dos Anjos, de Lima Barreto, cuja protagonista sofre opressão e preconceito racial.
A F7M optou por Crônicas para Jovens, também de Lima Barreto, reflexões críticas do autor sobre a cidade do Rio de Janeiro, especialmente o subúrbio.
A F7T optou pelo romance Úrsula, de Maria Firmino dos Reis, cujos protagonistas são homens mulheres negros, e seus trágicos conflitos amorosos.
Prosseguimos com o estudo da relação entre matemática e tecnologia, explicando aos estudantes como funciona a linguagem computacional.
Eles descobriram o que é o sistema binário e a forma como ele comunica e codifica as informações nos computadores.
Entendemos as potencialidades desse tipo de linguagem e avançamos para compreender de que forma os computadores decifram não somente textos escritos, mas também imagens e vídeos.
Estudamos o processo de formação do planeta Terra, observamos a tabela com a escala geológica de tempo e analisamos a evolução do relevo terrestre e das formas de vida através do tempo.
Vimos como se organizam as camadas internas e externas do planeta, desde a atmosfera até o núcleo interno, e suas principais características.
A relação entre a profundidade e a temperatura das camadas e os diferentes estados da matéria. Teorias da deriva continental e da tectônica de placas e sua influência na formação do relevo, nos fenômenos de tectonismo e do vulcanismo.
Foi muito importante aprendermos a importância das tecnologias no conhecimento dessas camadas e eventos sísmicos, como a utilização de sismógrafos e de satélites.
Brincar é importante em qualquer idade.
Os estudantes crescem, mas continuam gostando de uma boa brincadeira.
No Fundamental II brincamos de pique ajuda, dona de rua, pique corrente…
Jogamos também algumas variações do queimado.
Os estudantes adoram, e as aulas costumam ser animadas.
Estudamos, nas F6, os estudos sobre a escravidão no Brasil.
Definimos o conceito de escravidão e relacionamos o contexto da colonização europeia na América, com a escravidão colonial brasileira e atlântica em geral.
Assistimos a vídeos selecionados como boas referências sobre a escravidão, para que os alunos começassem a se familiarizar com o tema.
Dedicamos algumas aulas ao estudo da escravidão, identificando: as áreas de onde vieram escravizados para o Brasil; os modos de funcionamento do comércio escravista; os mecanismos de controle coloniais utilizados para manter o sistema escravista; e as múltiplas resistências em relação ao sistema escravista.
Por fim, entendemos o legado e as heranças da escravidão, que marcaram a história do nosso país, dos tempos coloniais ao atuais.
Ao longo do ano, as F6 se debruçaram sobre a evolução histórica dos séculos 16 e 17, estudando os principais fatos que nos ajudam a entender quem somos hoje e qual a origem do mundo moderno.
No primeiro semestre, as Grandes Navegações e os povos ameríndios; no segundo, o Brasil Colonial e sua principal sustentação, a escravidão.
Em 2022, as aulas de História se voltarão para a compreensão do século 18, momento em que o Iluminismo, as independências americanas, a Revolução Francesa e a Revolução Industrial, conjuntamente, abrem um novo período da trajetória humana.
Além das obras modernistas, que relembramos neste centenário da Semana de Arte Moderna, lemos De Carta em Carta, de Ana Maria Machado; Primeiras Estórias, de Guimarães Rosa.
Incentivados a escolher seu título para leitura, os estudantes optaram pelos livros da série Minecraft.
Introduzimos no calendário de eventos a SapeFeira Literária, que aconteceu numa manhã inesquecível, com a presença de escritoras e outros convidados e a exposição das produções dos estudantes.
Encontros e sequências didáticas exploraram produção textual, oralidade, leitura/escuta e análise linguística/semiótica.
Demos início ao projeto de monitoria com objetivo de ajudar estudantes. O trabalho revelou sua importância.
Nossa proposta maior é oferecer o ensino do nosso idioma de forma atrativa e contextualizada, em diálogo com o Projeto Institucional, selecionando textos que ampliem o olhar dos estudantes para o tema.
Agradecemos à comunidade Sá Pereira pelo envolvimento de sempre.
Estamos animados para ano que vem e, é claro, para as férias também.
Para entender as bases da Geologia e os diferentes tipos rochas e minerais que compõem a crosta terrestre, propusemos uma atividade de observação no laboratório da escola.
Em grupos, analisamos diferentes categorias de rochas utilizando lupas, com as quais buscamos identificar as principais características de cada categoria, com um circuito organizado em seis bancadas, que depois compartilharam suas observações e curiosidades.
Foi divertido. Os alunos aprenderam na prática os principais critérios de observação das rochas, como coloração, resistência, porosidade, transparência, brilho, opacidade…
Foi o primeiro contato dos estudantes com a classificação genética das rochas – magmáticas, do tipo basáltica ou cristalina, sedimentares e metamórficas.
Tivemos um ano bem movimentado, superando o período de distanciamento, “indo à forra” e matando a vontade reprimida de estar junto.
Participamos pela primeira vez do evento nacional OBMEP – Olimpíada Brasileira de Matemática. Muitos estudantes se envolveram com a proposta, prepararam-se e representaram nossa escola. Um grande orgulho para nós.
A retomada do ensino presencial trouxe também a volta da Gincana de Matemática, evento interno, momento de descontração que reúne os alunos em equipes multisseriadas para brincar com as várias aplicações dessa área de estudo.
Demos início ao projeto de monitorias semanais para alunos indicados, ajudando nossos estudantes a superar suas dificuldades nessa disciplina. Já estão previstas novidades para aprimorar o projeto.
Atividades variadas dialogaram com o Projeto Institucional. Afinal, o que seria da tecnologia sem a matemática?
Na biblioteca, lemos um capítulo do livro Sapiens e conhecemos a origem da linguagem numérica. Passamos pelas primeiras calculadoras e computadores, estudamos o sistema binário e terminamos o ano falando sobre os algoritmos, refletindo sobre sua inserção no mundo moderno e sobre a forma como eles têm afetado nossa forma de viver.
Desejamos à nossa comunidade felizes férias.
No próximo ano estaremos juntos outra vez.
As F6 conheceram o teatro grego e sua origem, o surgimento do primeiro ator, Téspis, e as festas e celebrações a Dionísio, considerado hoje o deus do teatro.
Trabalhamos o mito de Hades e experimentamos o trabalho do coro.
Nas aulas de Teatro, um dos objetivos é desenvolver a autonomia do grupo e a capacidade de se organizar de forma harmoniosa e criativa.
Não é fácil criar e realizar movimentos e falas em uníssono. Mas as turmas se interessaram, mobilizaram-se com entusiasmo, e em pouco tempo conseguiram.
A sensibilização das turmas, com recitação de trechos do texto da Festa de Encerramento, utilizou a mesma técnica.
Machine, do grupo Imagine Dragons, foi executada com grande maturidade pela F6M.
A cada ensaio a crítica e a reflexão ficavam mais apuradas. Sincronicidade entre as partes e dinâmica foram temas recorrentes das autoavaliações.
O entendimento da hierarquia entre melodia e letra, ritmo e acompanhamento harmônico, em cada momento da execução, estava presente em comentários do tipo “a bateria está alta”, “a voz está baixa”, “na hora do solo, não escutamos a guitarra” ou “acho que estamos tocando fora do tempo”, e demonstrou que a prática de conjunto é uma forma excelente de desenvolver a percepção, tornando os alunos melhores ouvintes e musicistas.
Os desafios que Radio Ga Ga, do Queen, impôs aos ensaios nas aulas de Música foram grandes.
A pronúncia do inglês, a estrutura complexa do arranjo e uma variedade razoável de acordes para montar no teclado e nas cordas foram os principais obstáculos para alcançarmos nosso objetivo.
Simplificamos algumas passagens do arranjo original, adaptamos para os instrumentos da sala de aula o que era possível e percebemos que subestimamos um pouco a complexidade do hit da banda inglesa.
Os feriados atrapalharam. Mas temos muita coisa para destacar. A complexidade do arranjo foi absorvida pelas crianças com facilidade; a sincronia da base rítmica foi incorporada pelo grupo; e, principalmente, as crianças se desafiaram escolhendo instrumentos com os quais elas não tinham muita intimidade, descobrindo como tocar e experimentando as sonoridades.
É possível que tenhamos subestimado a complexidade da obra, ou que poderíamos ter praticado um pouco mais em casa.
Mas os ensaios e as reflexões que fizemos sobre a música demonstraram que as crianças avançam no conhecimento dos instrumentos, na percepção e na escuta do conjunto musical.
Chegamos ao final do Sexto Ano com a certeza de que os estudantes vivenciaram boas transformações e amadurecimento.
Lidaram com a vida política da escola. A nova estrutura do segmento, os novos grupos e organizações no espaço escolar trouxeram a oportunidade de ampliar suas perspectivas e dinâmicas neste coletivo.
Aos poucos os alunos foram se adaptando, contando uns com os outros, procurando-nos quando tinham dúvidas ou quando precisavam de ajuda para resolver alguma questão na sala de aula, em brincadeiras e jogos nos recreios.
Nos jogos, na quadra, conseguem extravasar, brincar, discutir regras.
Na Tribo, as turmas exercem sua maior atividade política, a discussão cheia de argumentos e escuta.
Desejamos boas férias a todos!
Descansem, aproveitem o tempo livre, e voltem cheios de desejos por novas aprendizagens.