Começamos as atividades utilizando jogos teatrais da Viola Spolin. Por meio deles pudemos trabalhar a atenção, a concentração, a escuta e o pensamento coletivo. Esse momento propiciou a retomada das atividades artísticas e fortaleceu os laços entre os estudantes, tornando o reencontro uma experiência enriquecedora e prazerosa para todos.
Estamos nos aproximando da 2ª Feira Literária da escola. O evento será no dia 26 de agosto e a produção da festa está a todo vapor.
Muitas surpresas estão sendo programadas, e ao longo do mês anunciaremos cada uma delas.
Este ano o tema será “Narrativas Brasileiras”, em diálogo com o projeto “Brasil: é feito de quê? Cantos, contos e encontros”.
Fiquem de olho para não perder nenhum detalhe, e, é claro, anotem na agenda!
“Brazil: united by parties” é o nome do projeto de Inglês que vem sendo desenvolvido com as turmas de F6 e F7. Estamos pesquisando as diferentes celebrações e festividades de cada região brasileira, suas origens e história, tradições, canções, “cantos e encontros”.
Como diz Luiz Antonio Simas, “desenvolveram-se aqui celebrações profundamente sincréticas. O sincretismo, afinal, é fenômeno de mão dupla. Pode ser entendido como estratégia de resistência e controle – com variável complexa de nuances – e também como fenômeno de fé”.
O resultado dessa pesquisa será apresentado na Feira Literária do dia 26/08. Aguardem…
No primeiro semestre concentramos nossas atividades de Música em torno da cultura Krenak, povo originário da região do rio Doce.
No segundo semestre vamos voltar nossa atenção para a contribuição cultural e musical do povo bantu (ou banto) que chegou ao Brasil (raptado e escravizado) vindo da região do Congo e de Angola principalmente. Uma das contribuições africanas fundamentais para a música brasileira é o trio de tambores, em sua complexa e rica combinação de ritmos.
Aqui no nosso estado o jongo é um excelente exemplo dessa riqueza, e é sobre ele que vamos concentrar nossas atividades. Assistimos a trechos de vídeos de rodas de jongo no interior do estado (Quilombo São José) e no bairro de Madureira (Jongo da Serrinha). Experimentamos passos na roda, cantamos alguns pontos e tocamos a célula principal do tambor Caxambu. Ouvimos com as crianças o jongo “Irmão Café”, de Nei Lopes e Wilson Moreira, e debatemos o contexto da letra.
A partir dos estudos sobre os impactos gerados pela chegada dos europeus ao continente americano, em especial ao território brasileiro, os alunos do sexto ano assistiram ao primeiro episódio da série “Pelas Estradas do Brasil” e exploraram a página de divulgação do Acampamento Terra Livre, onde puderam se dar conta de como as populações indígenas ainda vêm sendo afetadas pela invasão de seus territórios.
Ao longo do 1º semestre estudamos o conceito de espaço geográfico e discutimos sobre as diferentes formas de representá-lo a partir de categorias. Aprendemos a diferenciar mapas políticos de mapas físicos e temáticos e observamos uma sequência de mapas antigos, analisando como o mapa do Brasil mudou ao longo do tempo, coonversando sobre os diferentes tipos de olhar que existiram para o território.
Como os povos europeus foram conhecendo o novo território? O que eles projetavam nesse espaço quando ele ainda estava sendo conhecido? Como os povos indígenas veem o seu território hoje? Aproveitamos esta última questão para compreender melhor o papel da cartografia para a questão indígena, conhecemos alguns mapas feitos por indígenas e discutimos sobre a importância da demarcação das terras indígenas.
Então passamos a estudar a importância da cartografia para o meio ambiente, para a preservação das florestas e de seus povos, utilizando tecnologias de sensoriamento remoto de apoio, como as imagens de satélite e o geoprocessamento. Além disso, estudamos a rosa dos ventos, aprendemos como ler as coordenadas geográficas, base das informações do GPS, e debatemos sobre a sua presença em nossas vidas hoje.
Como produto final das discussões de cartografia, cada um elaborou o seu próprio mapa a partir da seguinte questão: Qual é o Brasil dos meus sonhos? Os mapas foram expostos durante a Mostra de Artes, e quem perdeu poderá aproveitar uma segunda oportunidade de conhecê-los, durante a nossa Feira Moderna, no final do ano.
Ao longo do primeiro semestre, estudamos o conceito de região e as diferentes formas de se regionalizar o Brasil, entre elas a regionalização do IBGE. Também aprendemos as características do espaço rural e do urbano e como a industrialização brasileira influenciou intensamente o processo de transformação de ambos, levando ao êxodo rural. Conhecemos como esse fenômeno ocorreu, suas principais causas e também as consequências, culminando no surgimento de grandes metrópoles no país. Analisamos o processo de urbanização do Brasil a partir do crescimento desordenado das cidades e dos principais desafios decorrentes dele, que tornam a vida urbana extremamente complexa no Brasil. Entre eles: a escassez de moradia, de mobilidade urbana, de segurança e a poluição cada vez maior do meio ambiente.
Iniciamos o segundo semestre escolhendo um novo esporte para praticarmos nas nossas aulas. Sempre iniciamos um esporte novo treinando os fundamentos e técnicas, e brincamos com jogos pré desportivos, visando melhorar o jogo.
Nas próximas aulas começaremos a nos aproximar da prática oficial do esporte. As F6M e F7M estão se dedicando ao vôlei, a F6T ao flagfootbal, a F8MA ao dodgbol, a F9MB está se aventurando no patins e skate e as F7T, F8MB e F9MA no futevôlei, esporte inventado nas areias do Rio.
Fund II
No início do ano letivo organizamos uma visita ao Santa Marta com os estudantes das F8 e F9, com o objetivo de estreitar nossa relação com a comunidade.
Como resultado dessa aproximação, formamos um grupo de voluntário(a)s para montar um espaço literário no local, nos juntando ao projeto favela_scene, liderado pelo morador e ativista comunitário Gilson.
Uma parte dos nossos voluntário(a)s visitaram o espaço e desenvolveram o projeto, desenhando a planta e planejando o orçamento. Outro grupo vem trabalhando na divulgação do projeto pelas mídias sociais, criando a página, a logo, e definindo a identidade visual do projeto. No link abaixo, vocês podem entrar na página do Instagram, acompanhar o projeto, e, é claro, curtir e compartilhar.
Ao longo da próxima semana, véspera da Feira Literária, estaremos arrecadando na escola livros para alimentar a biblioteca comunitária.
Na outra frente de trabalho, abrimos uma “vaquinha” virtual com o intuito de mobiliar o espaço. Quem quiser contribuir, pode acessar o link abaixo.
Vamos em frente…
Para conhecer os passos do jongo, ritmo que já vem sendo trabalhado nas aulas de Música, assistimos a trechos do Danças Brasileiras, de Antônio Nóbrega e Rosane Almeida, e o programa Curta! Danças Regionais.
Em seguida, aprendemos os passos: tabeado, mancador, amassa café e contratempo, e simulamos uma roda de jongo.
Em setembro, teremos um dos eventos mais aguardados pelos alunos do Fundamental II e EM: o Sarau!
O Sarau é uma noite de apresentações musicais. As músicas apresentadas são ensaiadas de forma independente por alunos de F6 a EM, funcionários e ex-alunos. O evento é interno, totalmente produzido pelas F8: da divulgação à assistência de palco, passando pela decoração, inscrições (com formulários virtuais e tudo!) e pela apresentação do evento. Tudo é discutido e acompanhado ao longo das aulas de Música.
Durante a produção do evento, os alunos se engajam nas áreas com as quais têm maior afinidade e ajudam com o que for necessário para garantir que tudo corra bem.
O Sarau surgiu anos atrás, a partir da demanda de uma turma, e logo se tornou um importante evento de integração, aproximando as turmas de Fundamental II e EM, estreitando vínculos entre alunos de turmas e turnos diferentes e abrindo portas para outras possibilidades de parceria entre funcionários e estudantes.
Neste ano o Sarau acontecerá no dia 29 de setembro, das 18h às 21h. As inscrições começam na próxima segunda-feira, dia 4, e vão até o dia 15. O evento é interno e os responsáveis não podem assistir.
Os interessados devem se dirigir ao quarto andar ao lado da sala da Mariana Hue, durante o horário do recreio. Lá encontrarão alunos da F8 que farão a inscrição preenchendo um formulário com as informações necessárias.
Importante atentar para a adequação das músicas escolhidas! Elas precisam atender à classificação de: indicado para pessoas de qualquer idade e não conter nenhum tratamento que desrespeite, discrimine ou insulte qualquer grupo, comunidade ou nação.
As turmas do Fundamental II estão aprofundando seus conhecimentos sobre as questões formais do cartaz. O principal objetivo desta sequência didática é praticar o desenvolvimento de cartazes como suporte, entendendo e utilizando recursos gráficos fundamentais como composição, equilíbrio, legibilidade, entre outros. Através desse processo, estão aprendendo alguns conceitos de comunicação visual e sua aplicação prática em nossa sociedade.
Começamos com uma conversa sobre cartazes. Juntos, discutimos onde eles são encontrados e por que são tão importantes. As turmas chegaram à conclusão de que os cartazes são importantes ferramentas de comunicação, presentes em todos os lugares, desde a escola até hospitais, shoppings e cinemas. Cartazes nos ajudam a vender produtos, compartilhar ideias, educar sobre questões importantes e motivar ações.
Compreender a linguagem visual dos cartazes foi o próximo passo. Analisamos alguns exemplos selecionados, observando como os elementos gráficos — imagens, cores e tipografia — são usados. Discutimos como a escolha e composição desses elementos é planejada para capturar a atenção do público e transmitir mensagens claras e objetivas.
Após compreender os conceitos formais fundamentais, cada turma recebeu um tema e abraçou a tarefa de criar seus próprios cartazes. Definiram os textos e imagens a serem usados, desenvolveram diversos rascunhos experimentando diferentes composições e escolheram cores e paletas que transmitissem as mensagens desejadas.
A partir desse planejamento, os grupos partiram para a execução da arte final dos seus cartazes, que em breve poderão ser exibidos para toda a escola.
No último sábado foi realizada a 2ª Feira Literária em nossa escola. Mesmo com uma forte chuva o evento contou com uma grande presença da nossa comunidade.
Foi um dia repleto de diferentes atividades, com a incrível mostra dos trabalhos dos estudantes e diversos voluntários e voluntárias envolvidos em muitas iniciativas, como os jogos literários, as rodas de conversas do Ensino Médio e a barraca do Espaço Literário Santa Marta.
Em nosso teatro, uma série de palestras e apresentações transformou o local em um autêntico espaço cultural. Começamos com uma palestra inspiradora da escritora Márcia Kambeba, que nos encantou com suas histórias e cantos. Em seguida, assistimos a uma pequena cena escrita pelos estudantes da F8 sobre o livro Crime no Cais do Valongo. Logo depois, veio o cordelista Victor Lobisomem desfilar com seus deliciosos cordéis, e o poeta e compositor Thiago Thiago de Mello emocionou a plateia com suas “Canções Amazônicas”. O dia se encerrou com a exibição do filme Andança, sobre a trajetória da sambista Beth Carvalho.
No quinto andar, a feira de livros e as deliciosas comidas também fizeram sucesso.
Fica a saudade de mais um momento especial de nosso calendário pedagógico, e que venha a próxima feira…
O “Espaço Literário Santa Marta” é uma iniciativa de um grupo de estudantes das F8 e F9, com o objetivo de montar uma biblioteca multiuso no Santa Marta. O espaço já existe e nele são oferecidos diferentes cursos, como artes e idiomas.
A campanha tem recolhido livros e doações para o futuro espaço.
Se você quer ajudar, traga seus livros para doação, ou entre no site para contribuir com qualquer valor.
Este projeto está sendo realizado em parceria com o Favela_scene, do ativista Gilson, morador da comunidade.
Seguem os links para participar:
As turmas começaram a desvendar o gênero do suspense. Em um primeiro momento, refletiram sobre as características essenciais desse estilo teatral. Em seguida, foram desafiadas a criar cenas usando elementos de encenação, como sonoplastia e cenário, como dispositivos criativos.
Após as apresentações das cenas, os alunos refletiram sobre os recursos que contribuíram para construir o clima de suspense. Nas próximas aulas, continuaremos a nossa exploração, desenvolvendo esquetes teatrais que envolvem ainda mais esse gênero.
Após lembrar do conceito de números primos, aprendemos que, excluindo-se o zero e o 1, todos os números que não são primos são chamados de compostos. Esse termo indica, exatamente, que são formados por fatores primos, ou seja, são números que são compostos a partir da multiplicação de números primos.
A palavra primo refere-se à ideia de primeiro, dando o sentido de serem os formadores dos outros números. O conceito de compostos, sugere, então, que podem ser decompostos.
Com o objetivo de observar um número em sua forma decomposta, os alunos aprenderam a famosa fatoração, processo no qual tendem a ter facilidade e interesse. Ao se observar um número em sua forma decomposta, desconstruída, é possível conhecer bastante sobre a sua divisibilidade, fazer cálculos de mmc e até mesmo calcular raízes.
Demos inicio à nossa coreografia para a Festa de Encerramento. Para tanto, lemos o texto da peça com nossos alunos, que sentiram um certo estranhamento em sua estrutura. Explicamos que no Fundamental II optamos por uma estrutura não linear, mais contemporânea, na qual as linguagens artísticas se alternam dialogando com a temática escolhida.
Depois dessa leitura e da conversa, esclarecendo as dúvidas de todos, nossos alunos ficaram cientes de que a coreografia que irão dançar representará o modernismo, e de que o quadro Abaporu de Tarsila do Amaral será fonte de inspiração nessa construção coreográfica.
Para nos inspirar assistimos ao trabalho coreográfico Abaporu, do Projeto Além da Tela, e em seguida nossos alunos começaram a criar movimentos inspirados pelo vídeo e pela observação do quadro em si.
Na última semana fizemos o lançamento do “Almanaque Literário”, uma coletânea de escritos de nossos estudantes do EF2 e EM. Desde o ano passado, com o lançamento da Feira Literária, temos provocado nossos autores a participarem deste projeto.
A cada ano que passa percebemos o quanto a escrita tem se consolidado de forma mais madura, novos temas têm surgido e cada um se orgulha de sua autoria. Histórias de vida disfarçadas, sentimentos íntimos, mistérios e até mesmo textos que dialogam com as diferentes disciplinas, está tudo aqui.
Neste processo criativo, alguns estudantes se deixam levar de forma aberta e segura enquanto outros ficam reticentes em compartilhar seus escritos. Portanto, esses textos não são escritos quaisquer, mas também a essência de cada indivíduo que se revela através da palavra.
Como disse a escritora Clarice Lispector, “Escrever é um ato de coragem, é revelar ao mundo as paisagens internas da alma, os labirintos da mente e as sutilezas do coração.”
Este ano foi especial. O material se transformou em um belo livro, e o orgulho de cada um foi ainda maior.
Se você quiser ver este trabalho, copie o QR code disponível na galeria de fotos, e um livro virtual será aberto.
Boa leitura.
Educação Física – F6, F7, F8 e F9
Na próxima segunda, dia 02/10, iniciaremos nossa Gincana de Educação Física, chamada “Brasil não é só futebol”. A atividade terá duração de 3 semanas e uma turma será a campeã.
Nessa brincadeira, a cada semana as turmas serão desafiadas a responder perguntas e realizar tarefas sobre o esporte no Brasil.
Através da gincana, queremos reforçar a questão da diversidade no esporte brasileiro, dialogando com o nosso projeto institucional. Relembraremos momentos importantes do esporte do país, personagens que fizeram história e muito mais.
Que vença a turma mais engajada!
Iniciamos o mês de outubro com muita expressão! Muito comunicativas, as turmas de 6º e 7º anos aprendem como expressar suas opiniões em Inglês formalmente e informalmente utilizando para isso a oralidade e os recursos tecnológicos: no padlet, deram opiniões sobre assuntos da atualidade (video-games, diversity and mental health) e no mentimeter puderam verificar ao vivo na word cloud quais eram as estruturas mais utilizadas quando expressamos uma opinião durante nossas aulas. Além disso, debates sobre temas transversais (ética, sociedade, consumo e orientação sexual) utilizando essas estruturas foram parte da nossa prática desse novo tema e no sexto ano o amigo oculto de Children’s Day foi um sucesso!
See you!
A disputa pelo 1º lugar na Gincana de Educação Física está emocionante.
Além das respostas que as turmas tem que desvendar nos cartazes espalhados nas salas, nessa semana foram realizadas uma série de atividades no recreio. A diversão tomou conta da quadra.
Falta apenas uma semana para sabermos qual a turma vencedora deste desafio, e merecedora de um lanche na praça de alimentação do Santa Marta.
Os sextos anos estão estudando os ecossistemas da Mata Atlântica dentro do tema Ecologia. Para isso fizeram um percurso teórico e prático. Em grupos apresentaram diferentes ecossistemas desse bioma, enfocando suas características bióticas, abióticas, ameaças e formas de preservação. Em uma aula seguinte fomos ao Parque Nacional da Floresta da Tijuca e conhecemos o ecossistema florestal in loco, ganhando na percepção sensorial de suas características. A experiência ficou marcada nos estudantes através de todos os sentidos.
Para finalizar essa temática e abrir o próximo tema, os sextos anos construíram em grupos um modelo de ecossistema terrestre no laboratório. Esse modelo experimental será acompanhado até o final do ano, e a partir de perguntas propostas pela professora os alunos criaram hipóteses que poderão ser confirmadas ou descartadas ao longo do tempo de observação. O terrário, assim como auxilia a encerrar o assunto ecossistema, abre o tema “Água” que virá a seguir e será tema de aprendizagem até o final do ano.
Os alunos estão explorando o tema do suspense. Para iniciar, foram incentivados a investigar de que maneira os elementos da encenação podem contribuir para a ambientação da cena.
Foram então orientados a criar e desenvolver histórias de suspense. Depois, o corpo e a voz desempenharam papéis essenciais, e as histórias foram compartilhadas e apreciadas pelos colegas.
Com essa atividade, os alunos tiveram a oportunidade de praticar a construção coletiva, destacando a importância da escuta, da crítica, da troca de ideias e da resolução de problemas dentro do grupo.
F6 – Ciências, Geografia e História
“Super divertido, interativo e relaxante” foram alguns dos adjetivos trazidos pelas turmas para descrever a experiência vivida na floresta a partir do trabalho de campo integrado de Ciências e Humanidades.
Em uma primeira atividade, as professoras Luciana, Ana Luiza e Jade contaram a história da Floresta da Tijuca, explorando de forma sensorial, para além da visão, aspectos históricos que perpassam pela exploração da terra e das pessoas, a crise hídrica decorrente do desmatamento e a busca pela restauração da Mata Atlântica para que a cidade voltasse a matar sua sede.
Deitados sobre o solo e de olhos vendados, nossos alunos receberam estímulos como o cheiro do café e da madeira queimada, som de correntes arrastadas e da água corrente dos rios, o frescor da água gelada pulverizada em seus rostos, o doce do açúcar, o gosto de açaí, a tinta de urucum em sua pele e a maciez das penas de pássaros.
A atividade seguinte aconteceu ao longo de uma trilha na mata, cerceando um riacho, com o objetivo de observar diferentes espécies da mata ciliar e os principais elementos do solo. Fizemos uma aula de observação e análises de solo em diferentes pontos da trilha e, a partir de um roteiro, observaram as características do processo de formação do solo em um ecossistema florestal e aprenderam a reconhecer a diversidade de elementos da serrapilheira que encobre o solo.
Divididos em quatro grupos, Araras, Jabutis, Bugios e Onças, os grupos analisaram o solo e investigaram como ele é formado, com o apoio das professoras e de auxiliares. Ao observarem a relação entre a vegetação às margens de um riacho, aprenderam também a importância da Mata Ciliar. Também não faltaram momentos lúdicos para entrar em contato com a natureza: tivemos um recreio ao ar livre com farto lanche coletivo organizado pela turma e tempo para brincar ao ar livre.
Uma colaboração entre as aulas de Arte e Matemática buscou explorar a visualização de dados de maneira única com as turmas do Fundamental 2.
O objetivo principal foi representar os resultados do Censo do ISPE e conhecer melhor os alunos da Sá Pereira por meio de gráficos inspirados em alguns artistas brasileiros: Carmézia Emiliano, Athos Bulcão, Beatriz Milhazes e Jaider Esbell.
Iniciamos essa jornada discutindo o que eles entendiam sobre dados, em que contexto e como esses dados eram representados, e debatemos como os dados podem ser representados de diversas formas.
A atividade inicial estabeleceu as bases para nossa exploração visual: os símbolos inspirados na obra “Festa esnobe pára la princesa”, do artista espanhol Joan Miró, ganharam novos significados baseados em características pessoais, e os estudantes desenvolveram autorretratos abstratos, transformando seus dados pessoais em uma expressão artística única.
Em seguida, aprofundamos nosso entendimento do assunto por meio de uma exposição dialogada sobre visualização de dados, conectando os aprendizados da aula anterior e entendendo como fazer as associações visuais dos dados de forma a comunicar claramente as informações. Esta etapa foi crucial para criar uma base sólida antes de mergulharmos na criação dos gráficos.
Assim os alunos embarcaram na exploração dos dados coletados no censo da Sá Pereira: ficou definido um artista inspirador para cada ano/série, as turmas foram divididas em grupos e cada grupo ficou responsável pelo desenvolvimento de um gráfico para o resultado de uma das perguntas do Censo.
Para isso, deveriam entender os dados que receberam, pesquisar sobre o artista e escolher uma obra inspiradora.
Depois dessa breve pesquisa, e a partir das obras selecionadas, os grupos definiram os símbolos para representar as opções de respostas dos dados recebidos e começaram a desenvolver rascunhos dos gráficos.
Na última etapa, deram forma final às suas criações, transformando símbolos e rascunhos em obras de arte cheias de informação.
Cada gráfico foi desenvolvido refletindo a inspiração dos artistas brasileiros selecionados, de maneira que a obra contasse a história por trás dos dados representados.
Após a imersão no contexto do Jongo, quando as crianças conheceram e tocaram as claves rítmicas do gênero afrobrasileiro e cantaram a composição Irmão Café, de Nei Lopes e Wilson Moreira, as turmas do sexto ano começaram a criar pequenas melodias nos vibrafones, teclados, escaletas e flautas (partindo da escala pentatônica).
Aprenderam a montar acordes simples no violão e no ukelele. Organizaram a seção rítmica do jongo, guardando as funções dos tambores tradicionais: caxambu, candongueiro e adicionando mais instrumentos de percussão.
Em seguida aproveitaram poemas feitos por eles sobre o jongo e selecionaram as estrofes que mais se aproximavam ao formato dos “pontos” de jongo.
Com todos esses elementos costurados, tentamos encaixar os versos às melodias, adaptando, mudando palavras e estruturas, para que as músicas chegassem a um formato e uma sonoridade agradáveis.
Ainda vamos caprichar mais, porém um pouco deste processo pode ser visto nos vídeos anexados à matéria.
Finalmente chegamos ao resultado do nosso Censo Escolar. Ao longo do ano promovemos debates sobre o Censo, conhecemos representantes do IBGE, planejamos o nosso Censo, e agora temos os resultados finais.
Transformamos os nossos gráficos em arte, e o resultado foi apresentado na Feira Moderna.
Segue um anexo com os resultados oficiais do estudo.
Após a realização desse projeto, fomos convidados a participar do evento IBGE Educa, um departamento do instituto que desenvolve estratégias de educação para o letramento estatístico e comunicação. Na ocasião, tivemos a oportunidade de mostrar nosso projeto.
Segue um link sobre o evento em nossa página do Instagram:
Português F6/F7/F8/F9
Jogo de Cena é um filme do aclamado cineasta e documentarista Eduardo Coutinho. Nessa produção, histórias de vida reais são interpretadas por conhecidas atrizes. Atendendo a um anúncio de jornal, 83 mulheres contaram suas histórias de vida em um estúdio. Em junho de 2006, 23 delas foram selecionadas e filmadas no Teatro Glauce Rocha, no Rio de Janeiro. Em setembro do mesmo ano, atrizes interpretaram, a seu modo, as histórias contadas pelas personagens escolhidas.
Em nossa produção, as histórias de vida contadas são dos colaboradores da Sá Pereira, personagens cotidianamente responsáveis pelo funcionamento dos bastidores da escola. Se, por um lado, fomos convidados pelo projeto institucional a pesquisar sobre “Brasil: é feito de quê?”, este projeto se depara com a pergunta “Sá Pereira é feita de quê (quem)?”.
A partir dessas discussões, a F9 se dispôs a fazer um “jogo de cena” com os funcionários da escola, muitos deles conhecidos há bastante tempo pelos alunos que estudam aqui desde a Pereirinha. Com o projeto, buscamos contar a história de quem faz a escola acontecer.
Se você quer assistir a essas histórias, clique no link abaixo. Aproveite.
Estamos ensaiando com afinco para a apresentação da próxima semana! Tem sido bonito acompanhar nossos alunos curtindo os ensaios gerais e pedindo para colegas de outras séries ensinarem suas coreografias. É nessa troca que as relações se estreitam, ampliando as parcerias e favorecendo novas vivências.
Encerramos o ano felizes com os avanços de cada turma, e com o quanto experimentamos da nossa cultura neste ano de “Brasil: é feito de quê?”. Conseguimos conhecer e dançar danças de todas as regiões brasileiras, entendendo o quanto nossa cultura é rica e diversa.
Os alunos do 6º ano encerraram o ano letivo com um projeto de Arte desafiador e divertido: um livreto “infinito” feito de dobraduras.
O livreto desafia as fronteiras convencionais dos livros: o passar de suas páginas não tem começo nem fim, dando a impressão de ser infinito.
Cada estudante, de maneira pessoal e única, respondeu à pergunta inicial do ano — Afinal, o Brasil é feito de quê? — através de três ilustrações, que em seguida serão passadas a limpo nas páginas do livreto.
Essas imagens não apenas revelam a criatividade e habilidade artística dos alunos, como expressam suas percepções individuais sobre o Brasil, concluindo e encerrando a nossa pesquisa de forma criativa e divertida.
As turmas do Fundamental II apresentaram no dia 13 de dezembro o espetáculo Não sou de resistir, sou de reexistir.
Neste final de ano realizamos mais uma assembleia com os estudantes para a definição do projeto institucional do ano que vem.
Pequenos grupos não seriados se reuniram, e cada um trouxe uma sugestão de tema para ano que vem. A preocupação com a saúde e com as relações da humanidade foi destaques nas propostas dos estudantes. Um grupo trouxe a ideia de trabalhar o tema da memória, outro quis discutir a questão do dinheiro.
Foi uma manhã muito rica, e que abriu diversas perspectivas de estudo para o ano que vem. Vem coisa boa por aí…
A gincana de Educação Física “Brasil não é só futebol” mobilizou todo o Ensino Fundamental 2 ao longo de um mês.
A disputa foi acirrada até a última tarefa e a turma vencedora foi a F7M. Conforme prometido, levamos todos os estudantes para a praça da Santa Marta, e cada aluno pode escolher entre um delicioso açaí ou um pastel com caldo de cana. Foi uma delícia.
Final de ano, é hora do desafio entre professores e alunos na quadra!
Quem ganhou? A tradição foi mantida, e o time de professores levou a melhor. Experiência é tudo.
Mas o que vale mesmo é a diversão e a confraternização entre todos…
Ao longo do terceiro trimestre, as F6 se dedicaram ao estudo das frações. Começaram relembrando os conhecimentos já adquiridos nos anos anteriores. O que representa o número que fica embaixo? Como ele se chama? E o número de cima?
Também lembramos como fazer a leitura das frações e suas representações gráficas.
Como novidade, aprenderam que as frações também podem representar números que valem mais que um inteiro e que podem ser escritas na forma de números mistos. Ademais, aprenderam a comprar frações e frações equivalentes.
Na sequência, estudaram porcentagem, entendendo que são apenas frações cujo denominador é cem. Depois de compreenderem o assunto, pensaram em estratégias para calcular mentalmente algumas porcentagens mais simples, como 10%, 5%, 15%, 50%, 25%, entre outras. Para colocar estas estratégias em prática e de forma mais divertida, jogaram Stop.