“Compreendemos a avaliação como o momento de tomada de consciência de todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. Ela é realizada de maneira contínua, através da observação de diferentes atividades individuais e de grupo. Buscamos também valorizar no estudante a construção da postura comprometida com o seu processo de aprendizagem, com a comunidade e com o espaço escolar. Com esse enfoque, estruturamos a avaliação de forma que o aluno saiba o que os professores estão avaliando e em que aspectos precisa de maior investimento.”Proposta Pedagógica Escola Sá Pereira
Nas últimas tribos, nos debruçamos sobre o documento de avaliação da escola e refletimos sobre o assunto. Essa conversa foi de extrema importância para os estudantes novos, mas também para quem já fazia parte da escola.
Fund II – História
Quando refletimos sobre a diversidade e a formação do Brasil devemos pensar também nas diferentes culturas que aportaram em nosso território, e em como elas ajudaram a construir o nosso país.
Foram muitos os motivos para que essas comunidades chegassem ao Brasil, e, na maioria dos casos, essa imigração não foi por escolha própria, nem tampouco pacífica. O Brasil é, portanto, local de diferentes diásporas.
O caso mais emblemático é, sem dúvida, a diáspora forçada africana, que ao longo de mais de 300 anos fez do Rio de Janeiro, nossa cidade, o lugar que mais recebeu escravizados da América. Essa história foi alvo de apagamento constante e precisa ser a todo momento relembrada, pois o racismo estrutural ainda persiste e está intimamente ligado a essa trajetória.
Mas que outras diásporas também ajudaram a construir nosso país?
Com base nesta pergunta, no primeiro trimestre convidaremos nossos estudantes do Fundamental II a estudar a história e as características dessas comunidades. Cada série será responsável por pesquisar a contribuição destas diferentes culturas em áreas como festividades, personalidades, culinária, linguagem, artes/ciência etc.
O Brasil é tão grande, tão rico, que mergulhar nesse universo será uma das chaves para conhecermos melhor a nós mesmos.
Nas aulas de Dança de F6 a F9, trabalhamos o conceito de ritmo e diversidade, apresentando uma sequência rítmica e criando diferentes movimentos para ela. Juntos, discutimos o quão nosso país é diverso, em ritmos, cores, sabores, gentes, etc.
Para encerrar nosso encontro, lemos juntos a definição de Luiz Antônio Simas para diversidade:”Divertido vem de divertere, virar em diferentes direções, de dis-, ‘para o lado’, mais vertere, ‘virar’. Diversidade também vem daí. Divertido, diverso, diversão, diversidade: a possibilidade de vivenciar as coisas de outras formas.”
F6 e F7 – Música
As aulas de música da F6 e F7 e iniciaram abordando as visões de Brasil presentes na letra de três sambas-enredos diferentes: “Aquarela Brasileira”, de Silas de Oliveira (Império Serrano – 1964); “História pra Ninar Gente Grande”, de Manu da Cuica (Mangueira – 2019); e “Brasil!”, de Gustavo Albuquerque (Sá Pereira – 2023).
O ponto de partida para nossa discussão foi destacar os anos de criação dos sambas e entender o contexto histórico de cada período. As turmas notaram a abordagem de “cartão postal” para turista ver (“vendendo” as belezas regionais do nosso país) presente no sucesso do Império Serrano, em contraste com a visão crítica da história oficial do Brasil cantada no samba mangueirense de 2019. A “aquarela” de cores leves imperiana (composta nos anos de chumbo) em contraponto com a história escrita com “sangue retinto e pisado” da Mangueira (criada após a morte da vereadora Marielle Franco, alfinetando o governo da época).
A partir daí as crianças situaram o Samba da Sá Pereira como um meio termo entre as duas visões anteriores, levando em consideração a retomada após a quarentena, a pandemia e a turbulência na política, evocando a união e a diversidade, impregnada de otimismo.
Palavras desconhecidas encontradas nos três sambas nos levaram a uma breve pesquisa para conhecer melhor Luiza Mahin, Leci Brandão, Jamelão, Castro Alves, piás, guris, frevo e maracatu.
Que diversidade existe na Sá Pereira? Quando comparamos o universo da Sá Pereira com o universo brasileiro que diferenças encontramos? Como a matemática pode nos ajudar a entender essas questões?
Essas são as perguntas que neste começo de ano estamos debatendo com os estudantes em nossa semana de sensibilização para o projeto institucional. Fizemos uma dinâmica na qual os alunos precisavam se juntar em diferentes grupos de acordo com as categorias que íamos sugerindo.
Nos países em geral, uma das ferramentas para orientar políticas públicas vem de uma pesquisa conhecida como Censo. A palavra vem do latim census e quer dizer “conjunto dos dados estatísticos dos habitantes de uma cidade, província, estado, nação“. O Censo é a única pesquisa que procura visitar todos os domicílios brasileiros (cerca de 58 milhões espalhados por 8.514.876,599 km²). O Censo no Brasil é realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Essa pesquisa é feita no Brasil de 10 em 10 anos, tendo sido o último Censo realizado com dois anos de atraso, em 2022, por conta da pandemia e por cortes orçamentários. Nos últimos anos a própria realização do censo vem sendo criticada por questões políticas, gerando debates sobre a sua importância. Afinal de contas, como podemos desenvolver políticas públicas se não temos informações sobre a população?
Em 2023, fundaremos juntos o ISPE (Instituto Sá Pereira de Estatística), pelo qual pesquisaremos informações sobre o corpo discente do EF2/EM e sobre o nosso corpo docente. Essa será a nossa amostragem.
Durante o processo, vamos entender como se constrói um censo, desenvolveremos questionários, construiremos gráficos/tabelas e trataremos essas informações.
Ao final do ano, chegaremos a conclusões acerca da diversidade que constitui a nossa escola.
O desafio está lançado.
A F7 tem como eixo central o estudo das revoluções. As aulas de 2023 se iniciaram a partir do que a palavra iluminismo remete a cada um dos estudantes. Muitos levantaram ideias como: luz, iluminação, iluminar, ideias, espíritos de luz etc.
Elaboramos um glossário com novas palavras que surgiram a partir do conteúdo, como inquisição e heresia. Realizamos o registro do novo conteúdo por meio de uma cruzadinha feita em grupos.
Durante as aulas de Teatro do Ensino Fundamental II, os alunos foram convidados a experimentar a riqueza cultural do Carnaval por meio de jogos teatrais.
As aulas incentivaram os alunos a explorar a complexidade do Carnaval de forma lúdica e dinâmica, utilizando adereços carnavalescos – fundamentais para a identificação das diferentes manifestações culturais presentes no Carnaval: desde as fantasias coloridas dos foliões em blocos de rua até os adereços utilizados pelos integrantes das escolas de samba nos desfiles do sambódromo.
Para que pudessem compreender como os adereços se relacionam com as tradições e os símbolos culturais do Carnaval, os alunos foram convidados a criar pequenos fragmentos cênicos com os adereços e situações carnavalescas trazidas por eles.
A atividade aproximou os alunos da cultura do Carnaval, despertando neles o interesse em conhecer e valorizar diferentes manifestações culturais do nosso país.
Nas aulas de Artes do Fundamental II, os alunos foram desafiados a criar uma fantasia de Carnaval para o Bloco da Sá Pereira.
A partir da apreciação das obras de Debret e Heitor dos Prazeres que retratam o Carnaval, começamos falando sobre a origem dessa festa e como ela foi se transformando até chegar nas diferentes manifestações que temos hoje.
Depois, observando fotos dos desfiles das escolas de samba do Rio, conversamos sobre como elas planejam os desfiles e os diferentes trabalhadores necessários para que o espetáculo aconteça.
Em seguida todos receberam uma base de croqui para que criassem fantasias para o Bloco da Sá Pereira, inspirados pelo samba campeão de 2023. Muitas figuras do folclore brasileiro, seres mágicos e protetores das florestas, animais da nossa fauna, e claro, jogadores de futebol foram lembrados e criados nesta atividade.
Nas primeiras semanas de aula, nos conhecemos e reconhecemos através de apresentações, dinâmicas e debates acerca do tema do nosso projeto institucional “Brasil: é feito de quê?”.
Os alunos contaram sobre suas origens através de seus sobrenomes e de histórias de família, além de pesquisarem sobre as diásporas que contribuíram para a formação do povo brasileiro (que resultou em um mind map sobre “O que é Brasil?”) e conversarem sobre as culturas, semelhanças e diversidade entre idiomas, principalmente entre o Inglês e o Português.
No meio desse território tão nosso – o Carnaval – também foram trabalhados: brincadeiras relacionadas às traduções dos nomes dos blocos, debates, apresentações e exercícios sobre o tema baseados na obra de Aydano Motta “Blocos de Rua do Carnaval do Rio de Janeiro”.
Já estão abertas as inscrições para a 18ª OBMEP, e mais uma vez nossa escola participará deste evento tão especial.
Ao longo da semana estamos entrando nas salas e recolhendo os nomes de nossos candidatos.
Assim como no ano passado, estaremos agendando encontros de preparação para o projeto. Mais notícias nos próximos informes.
Depois de observamos, por meio do mapa do Brasil, a quantidade de ritmos e danças que existem nas cinco regiões do nosso país, começamos a estudar o Afoxé, dança do ritmo Ijexá, da região Nordeste. Lemos sobre sua origem e sua história, assistimos a vídeos e aprendemos alguns movimentos de uma sequência coreográfica.
Para encerrar, os alunos compartilharam suas impressões sobre a dança:
“A batida do tambor é impossível de ficar parado”
“Eu achei muito difícil de dançar, mas divertido”
“Você poderia falar mais sobre os orixás? Eu achei muito interessante”
Então dividimos as turmas em pequenos grupos. Cada grupo ficou responsável por uma região brasileira e com a tarefa de escolher uma dança popular para pesquisar referências históricas, vídeos e aprender alguns passos para ensinar aos colegas da turma. Para ajudá-los nessa pesquisa, sugerimos o documentário Danças Brasileiras, de Antônio Nóbrega e Rosane Almeida, e os sites do Instituto Brincante e do Itaú Cultural, ambos com excelentes referências das danças populares brasileiras.
Na próxima semana, cada grupo irá a apresentar sua pesquisa e ensinar aos colegas o que aprenderam.
F6M – Handebol
F6T – Handebol
F7M – Flag Football
F7T – Futebol
F8MA – Futebol
F8MB – Handebol
F9MA – Handebol
F9MB – Futevôlei
O Recreio Feliz é uma iniciativa da escola no sentido de promover diferentes espaços de integração na hora do intervalo e, é claro, sair um pouco do celular.
Estão programadas atividades como “The Voice Sá Pereira”, xadrez, “Just Dance”, Recreio Literário e Jam Sessions na sala de música.
Durante os encontros de xadrez, por exemplo, estamos recebendo a visita do aluno Theo Iglezias (M2), que nos ensinou alguns conceitos básicos do jogo.
Muita surpresas ainda estão por vir, e o nosso recreio está cada vez mais feliz e diversificado. Confira um pouco do que aconteceu nas primeiras semanas…
Iniciamos o ano mudando sutilmente a pergunta do projeto para “O Brasil é feito de quem?”. Assim os estudantes foram construindo respostas até chegarem ao conceito de trabalhadores. A partir da inspiração dos quadros “Operários”, de Tarsila do Amaral, “Café”, de Cândido Portinari, e de obras como “Mercado de Peixe”, de Djanira, os alunos, em grupos, buscaram fotografias de rostos de trabalhadores que representassem “quem faz o Brasil”. Foram indicadas obras de três fotógrafas e três fotógrafos, mas sem restrições a outros. Os jovens selecionaram fotografias com as quais irão montar um mural feito a partir de colagens de rostos em uma aula de artes, selando uma parceria produtiva, divertida e significativa entre Ciências e Artes.
Os alunos compartilharam com seus colegas o resultado de suas pesquisas sobre as danças brasileiras por regiões. Contextualizaram as danças populares e mostraram em vídeos um pouco de cada uma delas, ensinando passos aos amigos e se apropriando do tripé de Ana Mae Barbosa: contextualizar, apreciar e fazer. Ana Mae é psicopedagoga, especialista em arte educação e fonte de referência para nosso trabalho na escola.
Ao final das apresentações, avaliamos essa atividade coletivamente, o que nos possibilitou ótimas discussões sobre diferentes temas, como a dificuldade de alguns grupos em encontrar os passos de determinada dança em algumas regiões.
“Não tem quem ensine isso na internet, Roberta!”
O que abriu a o oportunidade de nos questionarmos: Por que será? Como essas danças acontecem? Em que contexto? Se não há quem ensine, como podemos aprender?
Com essa atividade finalizamos a fase de sensibilização ao tema do projeto institucional, ansiosos para dialogar com os conteúdos que serão trabalhados nas disciplinas de cada turma.
Ao longo do primeiro semestre, estudaremos o conceito de região e conheceremos as diferentes regionalizações do Brasil: a atual regionalização administrativa utilizada pelo IBGE, a regionalização geoeconômica e a regionalização proposta por Milton Santos, que apresenta os conceitos de “espaços luminosos” e “regiões concentradas”. Vamos estudar as principais características dos espaços rural e urbano e compreender as principais causas e consequências do êxodo rural na formação das regiões metropolitanas.
Em nosso primeiro encontro deste ano, realizamos uma dinâmica em que a turma foi dividida em dois grupos com o objetivo de montar um quebra-cabeça do mapa das regiões do Brasil. Após esse desafio, apresentamos a regionalização do IBGE e cada aluno contribuiu trazendo informações conhecidas sobre as diferentes regiões.
Seguimos nos aprofundando no estudo das frações. Através de perguntas disparadoras e experimentações, as turmas concluíram as regras para se calcular multiplicações, potenciações e divisões de frações.
Já sabiam do combinado de que, nas contas com números fracionários, o resultado sempre tem de ser dado na forma mais simples possível. Desta forma, aproveitamos para refletir sobre esta pergunta: Sem efetuar a multiplicação, podemos saber antecipadamente se será possível simplificar o resultado de 3/7 x 2/3, por exemplo?
Como se tratava de uma previsão, foi difícil lidar com o fato de que não deveriam fazer a conta nem utilizar o resultado para justificar seus raciocínios.
E, assim, aprenderam o cancelamento, técnica extremamente útil, que consiste em simplificar as frações antes mesmo de fazer a conta de multiplicação, e que é pré-requisito de muitos outros conteúdos a serem estudados, inclusive para a definição de algumas fórmulas. Os estudantes puderam observar uma das maiores belezas da Matemática!
Recebemos em nossa escola o artista e cientista político Matheus Ribs, que traz em suas obras temáticas políticas e socioambientais, denunciando conflitos de terra e violações de direitos humanos e tendo como personagens centrais os povos originários e populações afro-brasileiras.
De forma generosa, Ribs compartilhou conosco um pouco da sua história, do seu trabalho e do seu processo criativo. Durante uma hora e meia, respondeu às perguntas dos alunos, nos ajudando a refletir sobre a pergunta que norteia nosso projeto institucional: “Brasil: é feito de quê?”.
Agradecemos à Tatiana, mãe de nossa aluna Martina, por ter sido a ponte desse encontro, e ao Matheus por todo o conhecimento compartilhado. Estamos certos de que essa conversa renderá bons frutos!
Para quem ainda não conhece o trabalho do artista, segue a página dele no Instagram: @o.ribs.
Em consonância com o projeto institucional “Brasil: é feito de quê?”, as turmas realizaram a leitura dramatizada da peça A História do Amor de Romeu e Julieta, de Ariano Suassuna.
Essa atividade marca o início do trabalho que tem como objetivo investigar e conhecer vida e obra do autor através da prática de montagem. Durante a leitura, os alunos puderam perceber como Suassuna adaptou a famosa história de William Shakespeare para a cultura brasileira, acrescentando elementos da cultura nordestina, como o cordel e o repente, sem perder a poesia e a beleza do texto original.
A leitura coletiva permitiu, também, explorar as nuances dos personagens, compreendendo melhor suas motivações e sentimentos. Essa etapa representa apenas o começo do trabalho. Na próxima fase os alunos irão ensaiar e pensar nos elementos da encenação, como cenário, figurino, sonoplastia e iluminação.
Rumo ao fim de trimestre as turmas apresentaram seus trabalhos oficialmente, com o tema “The World Diasporas“, tendo como base o projeto institucional “Brasil: é feito de quê?” e suas pesquisas ao longo do trimestre sobre a formação plural do povo brasileiro.
Com a presença de convidados especiais, nossos coordenadores Rafael Bronz e Roberta Porto, os alunos deram um show de habilidades tecnológicas, linguísticas, sociais e culturais.
E não para por aí! Esta semana as turmas estão fazendo as avaliações finais do trimestre de uma forma bem diferente: online! Com o uso da plataforma Nearpod os alunos podem responder às questões através da gamificação e também de gravações de voz, vídeos, anexando itens e links importantes e fazendo seus próprios memes. Cool!
We can’t wait for the next quarter! See you!
As turmas encararam com entusiasmo o desafio de montar a peça “A História de Amor de Romeu e Julieta”, de Ariano Suassuna.
Iniciamos o ano oportunamente conhecendo o gênero do Maracatu pernambucano, aprendemos algumas células rítmicas identificadas neste tipo de música com os instrumentos da alfaia, gonguê e agbê.
Praticamos e memorizamos os toques com auxílio da vocalização dos ritmos, associando a frase e dançando. Ao contextualizar a cultura pernambucana, assistimos a um pequeno documentário que antagoniza dois movimentos artísticos locais: o Movimento Armorial e o Mangue Beat. Foi o ponto de partida para a opção estética na montagem da peça, polarizando Montéquios e Capuletos, Tradição e Vanguarda, Guitarra e Rabeca.
Além de aproveitar o maracatu “Senhora do Rosário” para compor a trilha, começamos a estudar o arranjo de “Romance de Minervina”, de Antônio Madureira, identificamos parentesco entre o Maculelê e o Tamborzão Carioca e “atualizamos” a letra e o arranjo para os versos de Bernal Francês.
As turmas do sétimo ano encararam o desafio de montar a peça A História de Amor de Romeu e Julieta, de Ariano Suassuna, com entusiasmo.
Iniciamos o ano oportunamente conhecendo o gênero do Maracatu pernambucano, aprendendo algumas células rítmicas identificadas neste tipo de música com os instrumentos da alfaia, gonguê e agbê.
Praticamos e memorizamos os toques com auxílio da vocalização dos ritmos, associando à frase e dançando. Ao contextualizar a cultura pernambucana, assistimos a um pequeno documentário que antagoniza dois movimentos artísticos locais: o Movimento Armorial e o Mangue Beat.
Foi o ponto de partida para a opção estética na montagem da peça, polarizar Montéquios e Capuletos, Tradição e Vanguarda, Guitarra e Rabeca. Além de aproveitar o maracatu Senhora do Rosário para compor a trilha, começamos a estudar o arranjo de Romance de Minervina de Antônio Madureira, identificamos parentesco entre o Maculelê e o Tamborzão Carioca e “atualizamos” a letra e o arranjo para os versos de Bernal Francês .
Finalizando o primeiro trimestre deste ano, nas duas últimas semanas os alunos fizeram as avaliações finais de uma forma bem diferente: online! Com o uso da plataforma nearpod os alunos puderam responder questões através da gamificação e também de gravações de voz, vídeos, anexando itens e links importantes, além de fazerem seus próprios memes.
E, dando início ao segundo trimestre de 2023 a todo vapor, as turmas de sexto e sétimo ano iniciam suas produções para a Mostra de Artes 2023 com pesquisas e desenvolvimento de rascunhos e croquis de suas ideias principais considerando o tema do projeto institucional, e o subtema “World Diasporas”.
Cada turma está subdividida em grupos, temas e as diásporas escolhidas por eles, que trarão de maneira artística – seja por esculturas, fotografia, grafite, pintura, tecnologia ou o que a criatividade permitir – a influência das diásporas na formação do povo brasileiro, valorizando identidades, culturas e diversos aspectos relevantes para a nossa história.
So, hands on!
Ainda usando o quadro valor de lugar nos estudos sobre números decimais, as F7 pensaram sobre o porquê de acrescentarmos um, dois, três etc. zeros à direita de um número natural quando o multiplicamos por 10, 100, 1000 etc. respectivamente.
A verdade é que, como nosso sistema de numeração é decimal, ou seja, de dez em dez, ao multiplicarmos um número por 10 cada algarismo “salta” para a ordem imediatamente superior. Por exemplo, ao calcularmos 125 x 10, temos que 5 unidades se transformam em 5 dezenas, 2 dezenas viram 2 centenas e 1 centena vira 1 unidade de milhar. Mas o que acontece com a casa das unidades? Fica vazia? Claro que não! Os alunos já sabem que todo número natural tem uma vírgula e infinitos zeros à direita da unidade (125,0). Assim, o zero que está na casa dos décimos ocupa a ordem das unidades e encontramos 1250 como resultado.
Usando esse raciocínio, passamos a fazer contas de multiplicação e divisão de números decimais por 10, 100, 1000 etc. No entanto, mesmo sabendo que “vírgula não anda”, pois está sempre entre as unidades e os décimos, podemos imaginar que é ela quem se desloca, para facilitar.
Matemática – F6, F7, F8, F9
Finalmente, aconteceu a tão esperada e tradicional Gincana de Matemática, na segunda-feira, 22 de maio.
Organizados em grupos não seriados, nossos estudantes foram desafiados a resolver um “teste de Einstein”, seguido de uma caça ao tesouro, problemas de lógica e um quiz matemático.
Foi uma festa, e todos se divertiram no clima da disciplina.
Aos vencedores, um delicioso lanche na “praça de alimentação” do Santa Marta, onde poderão optar entre um delicioso pastel com caldo de cana ou um saboroso e nutritivo açaí. Fotos na semana que vem!
Matemática – F6, F7, F8, F9
Esta semana recebemos dois profissionais do IBGE, João e Renata, para conhecer um pouco sobre o trabalho do instituto e do Censo que será divulgado em breve.
Conversamos sobre os objetivos do instituto e a metodologia usada na construção da maior pesquisa do país, essencial para o entendimento da sociedade brasileira e para o planejamento de políticas públicas coerentes com as nossas necessidades.
A partir de agora, será o momento de desenvolver nosso Censo, que pesquisará a diversidade na Sá Pereira, como parte do diálogo da matemática com o projeto institucional.
Nossos próximos passos estarão registrados nos informes.
F6, F7, F8 e F9 – Matemática
Foi realizada a 1ª fase da OBMEP em nossa escola. Após semanas de preparação e estudo, finalmente chegou o grande dia.
Foram 63 participantes representando a Sá Pereira. Dentre eles, 8 se classificaram para a 2ª fase da Olimpíada. Quatro na categoria F6/F7, dois na categoria F8/F9 e dois na categoria Ensino Médio (foto).
Durante o anúncio dos classificados, nossa aluna Sofia Dias Campos Carvalho recebeu o diploma de menção honrosa da OBMEP 2022.
Estamos orgulhosos de nossos estudantes que se envolveram de corpo e alma a essa inciativa, valorizando o trabalho de matemática em nossa escola.
Que venha a segunda fase…
A F7M, a F7T e a F9MB, depois de praticar o flag football, o futebol e o futevôlei respectivamente, escolheram praticar handebol.
Este é um dos esportes mais praticados nas escolas do Brasil, mas pouco vinculado na mídia. Em nossas aulas, além dos aspectos técnicos e táticos do jogo, vamos refletir também sobre essa falta de visibilidade de alguns esportes.
Iniciamos os treinos brincando, e assim estimulamos a técnica de forma divertida.
A turmas de sétimo ano tiveram uma deliciosa experiência no Parque Nacional da Serra dos Órgãos em Teresópolis. Guiados pelo Instituto Moleque Mateiro de Educação Ambiental, conheceram a sede do parque, discutiram sobre a importância do estabelecimento de Unidades de Conservação da Natureza, resgataram alguns conteúdos de Ciências, como a taxonomia e a importância dos naturalistas na construção da história do Brasil, além de conhecerem uma estação metereológica.
E, como era esperado por eles, tiveram ótimos momentos de integração, entre si e com a natureza, com lanche coletivo, banho de cachoeira e almoço com vista do bioma Mata Atlântica.
No último sábado, compartilhamos com toda a comunidade escolar, em nossa Mostra de Artes, as experiências proporcionadas pelo trabalho de Projeto, através de diferentes linguagens artísticas.
Acreditamos que esse encontro entre as linguagens artísticas e o Projeto amplia a leitura de mundo e o sentido do conhecimento que se produz na escola; auxilia que nossos adolescentes desenvolvam seu potencial criativo, sua sensibilidade, a capacidade de se conectar e relacionar diferentes saberes.
Ficamos muito felizes em receber as famílias e seus convidados e esperamos que todos tenham saído daqui sensibilizados pelas vivências artísticas.
Agradecemos imensamente a parceria e a presença de todos e já estamos ansiosos para nosso próximo encontro, dia 8 de julho, em nossa Festa Junina!
O horário da festa de Fundamental II será das 17h às 18h30.
Contamos com a presença e alegria de todos!
Fotos: https://drive.google.com/drive/folders/15aBB4OaEKRFMB79pcWakrSjW6aE2kzDk
Aproveitando as pesquisas realizadas em dança ao longo do semestre, começamos a estruturar o que cada turma irá apresentar na Festa Junina.
As turmas de sexto ano vão juntas dançar Chegança, de Antonio Nóbrega, usando a pesquisa que fizeram sobre as danças indígenas. As F7 vão apresentar o Maculelê, ritmo que estudaram para a montagem teatral de Romeu e Julieta. O oitavo ano vai coreografar a música Bisavô Madalena, usando passos de diferentes ritmos que aparecem na letra, e as F9 o folguedo Mineiro Pau.
Além disso, teremos a quadrilha do Fundamental II, coreografada pelas turmas de nono ano: cirandas, forrós, xotes e baião.
Até lá!
Estamos nos aproximando da Sapefeira Literária, e diversas atividades têm sido propostas para o aquecimento do evento.
Em diálogo constante com o projeto institucional de 2023, neste trimestre uma das propostas literárias será a exploração do gênero cordel.
Para isso, recebemos a visita do cordelista Victor Lobisomem, que apresentou aos estudantes (que já sabiam muita coisa) a história, características do gênero e, é claro, recitou uma poesia.
No final do encontro, cada estudante levou para casa três produções do autor, que serão lidas e trabalhadas durante os encontros na Biblioteca.
Victor Lobisomem estará presente na nossa feira literária apresentando seu trabalho para toda a comunidade.
Os alunos do Fundamental II desempenharam um papel importante na decoração da Festa Junina.
Para enriquecer essa experiência, as turmas foram introduzidas ao trabalho dos artistas pernambucanos J. Borges, Samico e Derlon.
Inicialmente, exploramos em conjunto as características estilísticas presentes em suas obras, como o uso das cores, as formas e os temas recorrentes. Além disso, foi apresentado aos estudantes o conceito de xilogravura, uma técnica de gravura em madeira amplamente utilizada na ilustração dos folhetos de cordel, inclusive por J. Borges e Samico, e na qual Derlon se inspira para criar seus murais.
Com base nesse conhecimento e nas inspirações adquiridas, os alunos foram incentivados a trabalhar em grupos para criar cartazes que seriam usados na decoração da festa junina. A proposta era combinar a estética da literatura de cordel e da xilogravura com os temas típicos das festas juninas, como quadrilha, comidas tradicionais, fogueira, brincadeiras, entre outros.
O resultado final desse processo criativo foi apreciado na nossa festa junina, onde os cartazes foram expostos, contribuindo para a beleza e o encanto do evento.
Finalmente chegamos ao resultado do nosso Censo Escolar. Ao longo do ano promovemos debates sobre o Censo, conhecemos representantes do IBGE, planejamos o nosso Censo, e agora temos os resultados finais.
Transformamos os nossos gráficos em arte, e o resultado foi apresentado na Feira Moderna.
Segue um anexo com os resultados oficiais do estudo.
Após a realização desse projeto, fomos convidados a participar do evento IBGE Educa, um departamento do instituto que desenvolve estratégias de educação para o letramento estatístico e comunicação. Na ocasião, tivemos a oportunidade de mostrar nosso projeto.
Segue um link sobre o evento em nossa página do Instagram: