Faça Sua Alma Crescer

Fundamental II

Na volta às aulas, acolhemos e reunimos nossos estudantes de Ensino Fundamental 2, antigos e novos, no teatro para a abertura do ano letivo.

Na ocasião, apresentamos um vídeo chamado “Faça sua alma crescer”. Em 2006, um ano antes de morrer, o escritor Kurt Vonnegut recebeu envelopes contendo convites de cinco alunos da Xavier High School de Nova York que eram um dever de casa: os estudantes deveriam escrever para seu autor favorito e convencê-lo a fazer uma apresentação na escola apenas com uma carta. Kurt não pode ir devido à idade, mas deixou seu recado na carta que enviou de volta à escola.

A carta de Kurt Vonnegut é uma resposta calorosa e bem-humorada a estudantes e professores que lhe escreveram. Ele incentiva todos a praticarem arte – seja música, dança, escrita ou qualquer outra forma de expressão – não para buscar sucesso ou reconhecimento, mas para experimentar crescimento pessoal e alimentar a alma. De forma descontraída, sugere pequenas atividades criativas, como desenhar ou dançar, e propõe um exercício secreto: escrever um poema, destruí-lo e sentir a recompensa interna desse ato. Com isso, Vonnegut transmite sua crença na arte como um meio transformador e essencial para a vida.

Ao longo da semana, nossos professores têm se dedicado às atividades de sensibilização do tema institucional, relacionando as diferentes disciplinas ao tema proposto. 

“Arte e memória” é uma oportunidade de revisitarmos a essência de nossa escola, que tem a arte como protagonista no processo educativo, e instrumento de formação pessoal, de crítica e transformação individual e coletiva.

Segue o link para quem quiser assistir o vídeo: Faça sua alma crescer

 

Arte e Memória: é Preciso Relembrar o Antes para Inventar o Depois?

Projeto Institucional

Na assembleia do ano passado, nossos adolescentes nos surpreenderam após analisarem as sugestões trazidas pelas famílias e adotarem a Arte como foco para 2025.

Para além do valor que damos às linguagens artísticas, o processo nos encheu de orgulho e trouxe à Sá Pereira a certeza da maturidade do trabalho em arte-educação e pesquisa transdisciplinar.

O projeto nasceu do desejo coletivo de investigar o papel da arte como instrumento de conexão entre memória, identidade e transformação social. Queremos resgatar memórias para projetar futuros possíveis, e reconhecemos na arte um campo privilegiado de investigação e experiência.

Leia na íntegra a justificativa do projeto no link compartilhado.

 

 Rosana Paulino, Peixe, da série “Mangue”

Você Já Ouviu Falar Sobre a Gincana de Projeto?

É uma gincana que acontece todos os anos, durante a semana de planejamento, com todos os nossos professores, coordenadores, orientadores, direção geral e pedagógica, de todos os segmentos: da Educação Infantil ao Ensino Médio.

Nesse grande encontro, nossos professores são divididos em pequenos grupos e cada grupo propõe uma atividade de sensibilização para o Projeto Institucional, ampliando as discussões sobre o tema de acordo com as diferentes faixas etárias que trabalhamos, além de alimentar a própria equipe com sugestões de atividades, leituras, etc.

Começamos este ano sendo desafiados pela equipe de Linguagens de Fundamental II a escrever um lipograma sobre Arte e Memória sem usar as letras A e M. A equipe de Artes escreveu, respondendo ao desafio:

Por tudo que eu
Sonho
Sinto
Vivo
E sou
Eu pulso

No pulso
Existo
Resisto
Registro
E insisto

Em seguida, ouvimos e participamos das propostas das outras equipes: Educação Infantil, Ensino Médio, Artes, Ateliê, F2 e F3, F4 e F5, Ciências e Humanidades, todas diferentes, fazendo vínculo com suas especificidades, mas tendo em comum o propósito de nos inspirar e alimentar  para as semanas de sensibilização com nossos alunos e o ano que está por vir.

Bloco da Sá Pereira

Sá Pereira chegou
Com muita empolgação
Pra fazer brotar nesse mundo
As sementes da imaginação

Sá Pereira falou
Tem beleza por toda parte
A vida da gente é mais rica
Se a vida da gente tem arte!

Ao som do samba A arte é a flecha e o arco, composto por Manoela Marinho, nossa professora de Fundamental I, iniciamos as reflexões sobre o projeto institucional embalados por muita cantoria.

Preparem as fantasias, esquentem os tamborins e abram alas porque o bloco da Sá Pereira vai passar! 

As crianças já estão com o samba na ponta da língua, e aqui vão a letra e a melodia para que todos possam aprender a cantá-lo e cair na folia: 

Letra do Samba 2025

 

Arte, Memória e Carnaval

F6 a F9 – Dança

Começamos o ano conversando sobre as dimensões da Memória e a imensidão do conceito Arte, com o intuito de ampliar as discussões e fazer nossos alunos refletirem sobre a pergunta: Existe arte sem memória?

Em seguida, criamos uma pequena sequência coreográfica usando gestos que nos dão identidade. Ao finalizar essa atividade discutimos que qualquer coisa — sejam gestos, objetos, ações cotidianos etc. — pode servir de inspiração no fazer artístico.

Na semana seguinte continuamos conversando sobre arte e memória, mas em relação ao Carnaval. Ouvimos e dançamos o samba da escola ansiosos pelo bloco da Sá Pereira! Até lá!

A Arte é a Flecha e o Arco

F6 a F9 – Música

O samba “A Arte é a Flecha e o Arco”, composto pela professora Manoela Marinho para o carnaval da Sá Pereira de 2025, foi o pontapé inicial para as aulas de música do fundamental 2.

Analisar e interpretar a letra da canção nos iniciou nas possibilidades de pesquisa que surgem da intercessão entre Arte e Memória. Resistência, cultura, emoção, passado, presente e futuro foram sentidos encontrados na poesia da Manu.

Para começarmos a trabalhar a memória, tentamos cantar a música sem ler a letra e afinamos nosso coro para a nossa festa de carnaval, no sábado dia 22/02.

Viva o Zé e a Sá Pereira!

Encontros e Reencontros

F6 a F9 – Teatro

O início das aulas de Teatro do Fundamental 2 marcou mais do que um simples retorno: foi a retomada de um espaço de expressão, criação e troca. Alunos e alunas se reencontraram para reviver uma prática que vai além das técnicas teatrais, valorizando a escuta, a atenção, o pensamento coletivo e a criatividade.

Nos primeiros encontros, jogos e exercícios teatrais ajudaram a restabelecer a dinâmica do grupo. Atividades voltadas para a escuta ativa e a concentração, aliadas a dinâmicas colaborativas, reforçaram a importância da construção coletiva e da cooperação em cena.

Mais do que um retorno à rotina, a volta às aulas foi um momento de reconexão. Cada participante pôde se apresentar, conhecer o outro e integrar-se ao coletivo, explorando não apenas a arte teatral, mas também a si mesmos e suas relações com os demais.

Arte “De Memória”

F6 a F9 – Artes

Na primeira semana de aulas de Artes Visuais, após receber com saudade os alunos antigos e conhecer os novos colegas do Ensino Fundamental 2, iniciamos uma conversa sobre o tema do ano: “Arte e Memória: é preciso relembrar o antes para inventar o depois?”. Os alunos foram convidados a expressar suas primeiras impressões e o que imaginavam sobre esse tema, o que rendeu boas reflexões.

Em seguida, foi proposta uma atividade prática e desafiadora. Cada turma foi apresentada a uma das obras que fazem parte da sinalização da escola em 2025. Durante essa apresentação fizemos uma análise da obra, discutimos o autor, o período em que foi realizada e os aspectos formais que a caracterizam. Depois, a projeção da obra foi apagada e os alunos receberam o desafio de desenhar, “de memória”, a obra que havíamos acabado de conhecer.

Embora a tarefa tenha parecido difícil à primeira vista, aos poucos os alunos se soltaram e começaram a elaborar suas próprias “releituras”. Quando a obra original foi novamente projetada, pudemos comparar os desenhos com a referência inicial e, como esperado, ninguém conseguiu desenhar exatamente igual à obra original.

Essa comparação despertou uma nova discussão, riquíssima, sobre como a memória funciona, sobre a importância dos registros para construirmos memória e o papel da arte como uma forma de documentação histórica que reflete o seu tempo e também as vivências e referências do próprio artista.

De forma leve e dinâmica, já começamos o ano com grandes reflexões!

Por Que Ler Este Livro?

Português F6/F7/F8

Iniciamos nosso ano na Biblioteca com a atividade “Por que ler este livro?”, na qual os estudantes escolheram um título já lido do nosso acervo para recomendá-lo aos colegas.

As indicações serão anexadas aos livros, permitindo que futuros leitores conheçam as opiniões de outros estudantes antes de realizar o empréstimo. Dessa forma, incentivamos a troca de experiências, ampliamos o interesse pela leitura e fortalecemos o senso de comunidade dentro da biblioteca escolar.

Essa iniciativa faz parte da nossa proposta pedagógica de estimular a autonomia na escolha de leituras, promover o protagonismo dos estudantes e valorizar a formação de leitores críticos e engajados.

OBMEP 2025

Matemática F6/F7/F8/F9

Já estão abertas as inscrições para a 20ª Olimpíada Brasileira de Matemática. O evento foi criado em 2005 para estimular o estudo da Matemática e identificar talentos na área.

Acreditamos que a participação de nossos estudantes traz uma dimensão lúdica e desafiante da Matemática, e mobiliza um grupo de alunos que gostam da disciplina.

Estamos incentivando nossos alunos a se inscreverem na OBMEP, entrando nas salas e explicando como funciona o projeto.

Para realizar a inscrição, acesse o link abaixo:

https://forms.gle/LHRRnn3QkfGkYd5d8

Art, Memory, and Cinema: Exploring Brazilian and Latin American Films

Inglês – F7

No início do ano letivo, o 7º ano mergulhou no universo da Arte, da Memória e do Cinema, alinhando-se ao tema do projeto institucional do ano.

Refletimos sobre a influência do cinema na linguagem, nas artes e na construção de memórias, ampliando o debate para o viés do cinema brasileiro e latino-americano, aproveitando a nomeação de uma das mais renomadas atrizes brasileiras ao Oscar, Fernanda Torres, vencedora do Globo de Ouro de Melhor Atriz pelo filme Ainda estou aqui

Exploramos, a partir do filme, como as produções cinematográficas refletem memórias, cultura, história, patrimônio e identidade, contribuindo para a valorização da diversidade artística. A partir desse debate, os alunos puderam iniciar a produção de mapas mentais, conectando suas percepções e vivências ao universo do cinema.  

Versar Palavras, Escrever Memórias

Português – F7

Entre pensamentos e silêncios, a mente cria. E é dentro dessa máquina criadora que a palavra se veste de forma, que a imaginação se materializa e pode ser escrita. Escrever memórias, às vezes, é segurar as imagens que se dissipam pelo tempo, dando-lhes a forma concreta como palavras. Outras vezes, é a tentativa de alcançar a fugacidade do efêmero em busca de prender no papel aquilo que, por natureza, escapa. A memória é um lugar de guarda de fragmentos que, pela escrita, pode se tornar uma ponte entre o que foi e o que há de ser. 

Por essa e por muitas outras reflexões sobre arte e memória, palavras tão precisas e, ao mesmo tempo, tão polissêmicas, a disciplina de Português, desta vez, estudará como a composição de palavras é uma recriação contínua. Eleger as palavras ideais para escrever ou falar é uma busca nos marasmos da memória, é construção, é recriação e é também algo novo. Versar palavras que moram dentro da memória é transformar a escrita em testemunho, em registro de nossa presença nesse fluxo imenso e intenso ao qual chamamos de arte-vida.

Esse projeto é, por isso, um convite aos alunos a resgatar as suas memórias para experimentar a busca pela palavra, pela sensibilidade, pelo silêncio criativo e, principalmente, pelo verso. 

Oficinas de literatura potencial

Nas primeiras semanas, os estudantes analisaram poemas sobre os temas “Arte” e “Memória”, e fizeram experimentações poéticas a partir da metodologia francesa Oulipo (Oficina de literatura potencial). As técnicas “Tautograma” e “A palavra mestra” possibilitaram criações bem singulares, que fomentam a criatividade e fazem os alunos planejarem as suas produções textuais de forma inesperada.

Livro institucional

Experimentação constante, travessia entre passado e presente. Isso é o que se pode perceber na poética de Arnaldo Antunes. Esse multiartista nos convida, a cada verso, a mergulhar na transformação constante da experiência, a perceber o velho que se reinventa naquilo que não se vê, mas se sente. É justamente por isso, e também pelo potencial de trazer uma perspectiva diversificada sobre a criação e experimentação do verso, que indicamos o livro Algo Antigo (2021), da editora Companhia das Letras, como leitura trimestral. Esse inventivo poeta certamente nos trará leituras que se desdobram em novas formas de articular e compor com as palavras.

Ouroboros – De Onde Viemos? Para Onde Vamos?

Projeto F6/F7/F8

A disciplina de projeto na escola Sá Pereira compõe um dos pilares da formação dos estudantes do Fundamental II: a aprendizagem através da pesquisa em projetos orientados por professores de Ciências, Geografia e História, sempre relacionando o conteúdo curricular com o projeto do ano.

A chegada de um novo ano abre, portanto, a possibilidade de novos trabalhos interdisciplinares, e para instigar os alunos, nós, professores de Ciências e Humanidades, elaboramos uma atividade de sensibilização comum. Partimos do pressuposto de que curiosidade faz parte do cerne do ser humano e move a produção de conhecimento. Refletimos sobre questões fundamentais que permeiam diferentes culturas, embora produzam respostas distintas: De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos?  

A partir destas perguntas apresentamos como a humanidade em diferentes culturas e tempos produziu suas respostas através da arte. Apresentamos obras de Gustav Klint ao Ouroboros (símbolo mitológico presente em diversas culturas antigas), além de expressões artísticas contemporâneas de povos originários do Brasil. Inspirados pelas obras apresentadas, os alunos  escolheram uma das perguntas fundamentais para produzir uma obra em argila.

O barro foi escolhido como material para que sentissem o seu tempo, e também por ser, simbolicamente, a matéria presente em diferentes cosmovisões da origem de nosso corpo e seu fim.

O trabalho foi intenso, mas as produções ficaram sensíveis, criativas e belas! 

Carnaval

F6 a F9 – Dança

Nas aulas de Dança, de F6 a F9, encerramos a fase de diálogo entre o Projeto e o Carnaval trazendo diferentes obras de arte que retratam essa festa. De Édouard Manet a Heitor dos Prazeres, ficaram claras para os nossos alunos as transformações que o Carnaval sofreu ao longo do tempo.

Para chegar a essa conclusão, dividimos as turmas em grupos e cada grupo recebeu uma obra de arte diferente. Precisaram pesquisar sobre o quadro, sobre o contexto histórico da época,  sobre o estilo de dança representado, personagens, etc. Em seguida, montaram um quadro vivo: ao sinal da professora, o quadro se movimentava, dançando e festejando, dando vida e corpo à obra do artista.

Cada grupo apresentou o resultado de suas pesquisas e seu quadro vivo nos fazendo refletir sobre a pergunta que nos fizemos em nosso primeiro encontro do ano: existe arte sem memória? Até o momento estamos entendendo que não. Será que ao longo do ano mudaremos de opinião?

 

A Força das Palavras, as Faces do Eu Lírico

Português – F7

Musicalidade, ritmo e rima compõem a dança das palavras no poema. A poesia, assim, torna-se a melodia dos sentimentos, e a rima, a batida que conduz cada verso como se fosse uma pulsação. Nessa dança, ao explorar temas como o amor, a dor e a arte do eu lírico, durante as aulas de Português, os alunos são convidados a sentir os mais profundos e íntimos sentimentos que a palavra pode despertar em quem lê. 

Através dessas sensibilizações, as últimas aulas têm sido conduzidas para despertar a vontade de ler e escrever poemas que expressam os sentimentos de quem está escrevendo. Têm sido aulas de interpretações de pressupostos, de subentendidos, de subjetividades e também do não dito. Os alunos são provocados a perceber em cada verso, estrofe e rima as composições de eu líricos que declamam poesias que continuam a ser cantadas mesmo após a leitura. 

Nesta semana, lemos Mariana Felix e Manoel de Barros para inspirar a construção de versos que buscam representar um eu lírico de voz forte, que brada, que grita em palavras uma melodia que vem de dentro. A autenticidade da voz que expressa e a coragem de falar são intenções para provocar uma escrita inspirada e criativa, que pode representar as faces de um eu lírico, uma extensão do próprio ser, um reflexo do que pulsa, do que sente e pensa o poeta.

Algo Antigo

Português – F7

Iniciamos a leitura do livro Algo Antigo, de Arnaldo Antunes, pelo poema que dá nome à obra. Nele, há uma metáfora com a guarda de lembranças e memórias representadas por objetos antigos. O duplo sentido estabelecido entre o que ficou para trás e o que é atemporal inspirou as perguntas feitas aos alunos da F7 para a ampliação da leitura decodificativa e a transformação para a leitura significativa.

Em uma dinâmica de leitura circular, os estudantes foram perguntados se ainda têm o hábito de guardar as lembranças-objetos, seja em uma caixa de recordações, seja em retratos, podendo refletir sobre o que é atemporal e o que deve ser renovado porque ecoa o presente. Ao explorar essas reflexões, os alunos desenvolvem a habilidade de depreender a leitura, de se apropriar da poética do eu lírico e também de notar as lembranças como um processo inspirativo para a reflexão e para a escrita do poema.

And The Oscar Goes To…

Inglês – F7

Ao explorar o tema “O que é Arte?”, conectamos teoria e prática como parte dos nossos estudos dentro do subtema do trimestre: Cinema Brasileiro e Latino-Americano. Aproveitamos a recente conquista do Oscar pelo Brasil com o filme Ainda Estou Aqui / I’m still here, feito que nos oferece a oportunidade de aprofundar nosso entendimento sobre o cinema brasileiro e refletir sobre a sua importância no contexto artístico global.

Além disso, estamos praticando a oralidade e a escrita em inglês, com atividades de resenhas de filmes e debates nas quais produzimos pequenos e médios textos enquanto identificamos os gêneros utilizados em diferentes contextos cinematográficos: propagandas, reviews, documents e outros. Isso nos ajuda a explorar como o cinema se comunica e transmite mensagens de maneira singular.

Essa é uma oportunidade incrível para conectar os conceitos que estamos aprendendo em sala de aula na língua inglesa com as conquistas atuais do cinema brasileiro. Vamos aproveitar ao máximo essa experiência para expandir nosso entendimento sobre arte e cultura! Action! 

Iluminismo

História – F7

Nas últimas semanas estamos trabalhando o conceito político e filosófico do Iluminismo, suas principais questões e pensadores. Solicitamos aos estudantes que realizassem trabalhos de pesquisa biográfica, em grupo, destacando as principais ideias dos filósofos do séc. XVIII, ou Século das Luzes.

O objetivo é relacionar o Iluminismo com a sociedade da época, entender sobre economia e o liberalismo econômico, e compreender a importância das ideias iluministas na sociedade atual.

Bloco da Sá Pereira

Para todos

Há quem ame e há também quem não goste, mas independentemente das preferências pessoais, é inegável que o Carnaval brasileiro é uma das maiores e mais importantes manifestações populares do nosso país, e há quem afirme: do Brasil e do mundo!

Festa que atravessa a dança, a música, as artes visuais e o teatro, passeando pelas diferentes linguagens artísticas.

Em nossa escola, o bloco festeja e abre alas para o Projeto Institucional através da letra do samba, que é amplamente discutida em sala de aula por todas as séries. Com muita alegria, o samba composto pela Manu Marinho, nossa querida professora de Música, foi cantado com alegria por todos.  “A arte é a flecha e o arco” abriu nosso desfile e nosso ano de estudo.

Como Arte e Memória é nossa linha de pesquisa, fizemos questão de trazer para a decoração da sede da Capistrano fotos antigas de carnavais passados. Nessa memória, alunos e funcionários que já não estão na escola, alguns alunos do Ensino Médio ainda pequeninos e muita alegria estampada nas imagens. Recordações que aquecem nossos corações e dão ainda mais sentido ao nosso desfile anual. Olhar para trás, refletir sobre o presente e sonhar futuros possíveis.

Que todos tenham curtido nosso sábado!
Agora sim, Feliz Ano Novo!
Que seja um ano leve, feliz, de muito aprendizado e que traga boas recordações a todos nós!

Em tempo: Agradecemos imensamente ao Guto Pina, pai da Bia e do Caio, pelas fotos do nosso bloco!

América Latina Ainda Está Aqui!

Geografia – F7

Nas primeiras semanas deste ano, conversamos sobre a região multicultural da América Latina. Discutimos sobre as duas principais formas de regionalização da América e os elementos que fazem parte do critério histórico e cultural que deu origem a essa região. Diferenciamos e caracterizamos as duas principais formas de colonização da América e o que define uma colônia de povoamento e uma colônia de exploração.

A cada aula, conversamos sobre marcas históricas, sociais e culturais da região, partindo sempre de uma obra de arte diferente. Começamos analisando dois videoclipes que abordam conflitos sociais atuais na região, marcados por tensões econômicas, políticas, históricas e geográficas. O primeiro deles, Latinoamerica, da banda porto-riquenha Calle 13, aborda a diversidade natural e cultural da região e a resistência de suas populações, mesmo diante de um passado de intensa exploração desde o período colonial. O segundo videoclipe, Movimiento, do compositor uruguaio Jorge Drexler, questiona conflitos migratórios e apresenta imagens da atleta indígena Lorena Ramirez, da etnia Raramuri, correndo nos cânions da Sierra Tarahumara, no México. A atleta mexicana é conhecida mundialmente por ter vencido uma maratona de 100 km correndo com sandálias de plástico e vestes tradicionais, e se tornou um símbolo de resistência e de visibilidade da potência de seu povo.

A partir desses videoclipes discutimos as principais questões políticas da região e foi proposta a escrita de um texto refletindo sobre o que cada um compreendeu com a mensagem dos videoclipes. Compartilhamos abaixo o trecho de um dos textos, produzido pela aluna Lina Murat Mariani, da F7B: 

“O clipe musical retrata a resistência na América Latina. Há falas como ‘Um povo sem perna, mas que caminha (…) Vamos caminhando, no pranto e na dor (…) Esse povo não se afoga com o marulho. E se derruba, eu o reconstruo; ‘Perdoo, mas nunca me esqueço, aqui a Terra não tem preço, não se vende. Vamos caminhando!/ Aqui se respira luta/ Vozes de um só coração; Aqui estamos de pé. Eu canto porque se escuta (…) Não podes comprar minha vida.” 

Todas elas são falas de resistência. Tudo isto diz que você pode tentar nos derrubar, afogar, estrangular, mas nós vamos continuar caminhando. Nós sobrevivemos à exploração e à violência continua. Nós fomos desconsiderados, objetificados e trancados em apenas mãos de obra para o seu consumo. E nós ainda estamos aqui. Nós ainda estamos de pé, nós ainda estamos caminhando. Vozes de um só coração, vozes da América Latina, que ainda ecoam as violências do passado, que ainda as retratam, que perdoam, mas nunca esqueçam.

Há uma metáfora contínua sobre um coração plantado na terra, mas que continua batendo. Esse é o coração da luta, que, escondido, continua batendo. Ele não pode ser vendido, ele não pode ser trocado, e ele nunca vai ser silenciado. Esses versos, e a metáfora do coração na terra, falam sobre como apesar de toda opressão, nós vamos continuar aqui. Nós vamos continuar lutando para um futuro onde o passado não se repete, onde nós, os latinos americanos, não somos explorados.

Finalmente, o clipe retrata a felicidade que resiste e (re)existe na América Latina. Retrata a vida de várias pessoas diferentes, como crianças correndo, brincando, caminhando, trabalhando, fazendo refeições e famílias unidas. Pessoas tocando música. E rostos. Centenas de rostos, de tons de pele, de formatos do olhos, de vidas. Todas estas vidas, tão diferentes e tão parecidas, nos fazem felizes pela diversidade. Nos fazem felizes por sermos Latino-americanos. Que nós devemos celebrar nossa cultura bela e vivida. E que não podemos parar de lutar por um futuro mais justo e aberto para os latino-americanos. Nós precisamos continuar caminhando.”

Lina Murat Mariani (F7B)

Bingo! 

Matemática – F7

Após uma rápida conversa de boas vindas e para relembrar as regras de funcionamento das aulas de Matemática, as F7 começaram o ano jogando um bingo onde os números sorteados estavam escritos na forma de expressões ou frases envolvendo conteúdos estudados no sexto ano, como potências e raízes quadradas. Para montar suas cartelas, cada aluno fez uma tabela no caderno e escreveu seis números de 1 a 20 de sua escolha. Foi muito divertido!

Na sequência, inauguramos o caderno com exercícios para “desenferrujar”. O objetivo era revisar os conteúdos de fração estudados no final do sexto ano e que são nosso ponto de partida em 2025. Os exercícios contemplavam o cálculo da fração de um total que, carinhosamente chamamos de método borboleta, números mistos, porcentagem e frações equivalentes.

El Pescador

F7 – Música

A investigação musical na qual o sétimo ano embarcou sobre o caldeirão de tradições e culturas musicais do continente latino-americano aportou no interior da Colômbia e mergulhou no ritmo da Cúmbia.

O encontro das culturas Bantu (África), Tairona (nativos) e da Espanha gerou este ritmo que é amplamente disseminado por toda a América Espanhola. Tambores, chocalhos, gaitas e estruturas poéticas estruturam este gênero colombiano.

Ouvimos a cúmbia El Pescador na voz da grande Totó La Momposina, e iniciamos o estudo dos toques do maracon, da tambora e do tambor alegre, criando frases em português para memorizarmos as células.

Experimentamos a melodia na voz, nas flautas e nos xilofones. A partir de agora iremos navegar neste rio musical colombiano, junto deste pescador que fala com a lua e fala com a praia.

Autorretratos Renascentistas

F7 – Artes

As turmas do 7º ano estão trabalhando a arte renascentista e explorando como ela se conectou com as grandes mudanças científicas, culturais e sociais da época. Durante as primeiras aulas, foram apresentados ao contexto do Renascimento, que marcou a valorização do conhecimento científico, do humanismo e o surgimento de inovações artísticas que ainda hoje influenciam nossa forma de ver o mundo.

Obras como a Mona Lisa e A Última Ceia, de Leonardo da Vinci, O Nascimento de Vênus, de Sandro Botticelli, e a Criação de Adão, de Michelangelo, nos ajudaram a observar as características deste movimento e a discutir sobre as transformações da época.

Na parte prática, os alunos estão desenvolvendo autorretratos inspirados na Mona Lisa e reforçando as descobertas sobre as características formais da arte renascentista pela valorização do realismo — utilizando a técnica de transferência para traçar o rascunho do desenho e explorando o efeito esfumado e o contraste entre luz e sombra.

Agora, com os autorretratos concluídos, a turma se prepara para aprofundar-se no estudo da perspectiva atmosférica, técnica que permite dar profundidade à obra e que Leonardo da Vinci dominou.

Neste processo, os estudantes estão se dedicando ao máximo e aprendendo bastante, e não apenas sobre o Renascimento. Enquanto registram seus rostos e lugares favoritos, acabam refletindo sobre a própria identidade e criam memórias para o futuro.

“We Are Todos Latin America”

F7 – Inglês

Nos últimos 15 dias, os alunos das turmas de sétimo ano puderam se aprofundar no estudo do cinema brasileiro e latino-americano, participando de discussões enriquecedoras e trazendo suas próprias histórias e experiências familiares para os debates em sala de aula.

Tivemos a honra de receber o cineasta, escritor e especialista em cinema negro e brasileiro Clementino Junior, que apresentou um panorama do cinema nacional, destacando o documentário Ilha das Flores (1989), do diretor Jorge Furtado. A partir dessa obra, os alunos refletiram sobre questões sociais e a maneira como o cinema brasileiro aborda a realidade do país trazendo para o momento atual questões que ainda nos cercam e permeiam. 

Também exploramos o cinema latino-americano, analisando filmes de países como Chile, Argentina e México e comparando suas narrativas e temas com as produções norte-americanas. Um dos destaques foi a discussão sobre as diferentes versões do filme Frida (1986, de Paul Leduc, Olivia Medina e Claudio Brook, e 2002, de Julie Taymor), que possibilitaram reflexões sobre representações culturais e históricas no cinema. Para enriquecer esse debate, contamos com a presença da Guilhermina, mediadora da escola e pesquisadora da América Latina, que nos trouxe contribuições valiosas sobre o contexto histórico e social dessas produções.

No aspecto linguístico, trabalhamos com os modal verbs (can, could, should, must, may, might, would), explorando sua função na análise de filmes, na memória e na arte, em cenas de diferentes produções, para discutir decisões que poderiam ter sido tomadas pelos personagens, incentivando os alunos a formular hipóteses, aconselhar e refletir criticamente. Essa abordagem foi aplicada ao desenvolvimento de vocabulário, produção escrita e práticas de oralidade, permitindo que os alunos expressassem suas opiniões e interpretações de maneira mais estruturada.

O engajamento dos alunos foi notável, tornando as aulas um espaço de aprendizado ainda mais dinâmico e significativo para eles, ao aliar o  contato com o cinema à prática da língua inglesa e ampliar a compreensão dos estudantes sobre cultura, identidade e sociedade, enriquecendo sua formação acadêmica e crítica para si e para o mundo. 

Currículo de Procedimento

F6, F7 e F8 – Projeto

Nesta semana, realizamos a avaliação dos diferentes procedimentos de pesquisa.

Cada série tem um foco específico:

  • F6 – Fichamento

  • F7 – Elaboração de resumos

  • F8 – Elaboração de sínteses orais

Esses procedimentos são trabalhados ao longo do processo de sensibilização para o tema institucional e serão fundamentais para a construção da pesquisa anual.

Nas próximas semanas, os grupos de pesquisa serão anunciados e formados, dando início à elaboração do plano de pesquisa.

Casa Roberto Marinho

F7 – Artes e Matemática

Os sétimos anos foram à Casa Roberto Marinho visitar a exposição “Geometria Inquieta”, do artista Ascânio MMM.

Os alunos puderam conhecer o artista, que explicou seu trabalho e mostrou os cálculos matemáticos que fez para construir as obras, exemplificando o quanto a arte e a matemática, áreas comumente tidas como opostas, dialogam e se completam.

Os materiais usados nas obras, madeira e alumínio, teoricamente inflexíveis, ganham “movimento” pelas mãos de Ascânio.

Além de dialogar com o estudo da matemática, a exposição ajudou nas reflexões levantadas nas aulas de Dança, em que os alunos vêm pesquisando sobre como o movimento e a dança estão presentes nas artes plásticas.

Foi uma tarde de muito aprendizado! Agradecemos imensamente a Ascânio pelo conhecimento compartilhado, assim como seus netos, Camila e Miguel, nossos alunos, e sua filha, Joana, que nos ajudaram para que esse passeio acontecesse.

Festas que Cantam a América Latina

F7 – Geografia

Nas últimas aulas, estudamos diferentes festas da América Latina e refletimos sobre a importância das festas tradicionais como forma de resistência das culturas locais no contexto da globalização.

Cada um pesquisou uma festa diferente, buscando conhecer sua importância, sua forma de comemorar no passado e como se transformou após o processo de colonização e se configura nos dias atuais.

Fizemos uma roda para compartilhar o que aprendemos sobre as diferentes festas. As principais pesquisadas foram: Día de Los Muertos, no México, para celebrar a memória dos ancestrais; Pachamama, celebrada em diferentes países da América Latina, voltada a celebrar a força da vida, da natureza e a colheita; Feria de Las Flores; a Noche de Velas, quando toda a cidade se ilumina; o Festival Inti Raymi, de origem inca, que celebra o deus sol em países andinos, como o Peru.

Conversamos, também, sobre como a arte e a memória estão conectadas em cada festa e dão sentido às narrativas e histórias que aquela cultura deseja preservar e celebrar, através das cores, das vestimentas, da música, da dança, da culinária.  

Frações

F7 – Matemática

Nesse início de ano, as F7 se dedicaram ao estudo das frações. Depois de relembrar as ideias de fração trabalhadas no ano passado, concentraram-se em aprender as operações. 

Observando o conceito de frações e reconhecendo frações equivalentes, concluíram facilmente uma estratégia para calcular adições e subtrações de frações com denominadores diferentes. Em seguida, a partir de perguntas disparadoras e experimentações, concluíram uma regra para se calcular a multiplicação de frações e também a sua operação inversa, a divisão. Por fim, uma vez que já sabiam multiplicar, concluir a potenciação foi simples.

No momento, os estudantes estão se aprofundando no estudo dos números decimais. No entanto, as frações vão seguir como objeto de estudo, já que têm tudo a ver com os números decimais.

O Que Passou e O Que é O Agora

F7 – Português

Em Algo Antigo, de Arnaldo Antunes, há um jogo de contrastes entre o que passou e o que virá, mais precisamente sobre o velho e o novo, e a tradição interrompida pelo presente sempre vultuoso. Como uma torrente, a memória incessante sobre o que passou e as transformações que nos cercam são inquietações do eu lírico que, embora pareça sereno, ousa falar do agora de forma abrupta. A partir dessa discussão reflexiva, as F7 foram questionadas sobre como a concepção e a internalização do tempo afeta a nossa relação com o presente.

Essa pergunta, então, motivou as turmas a refletir e analisar a temática do poema. Cada leitor expôs os seus pensamentos, comentando como se sentem afetados pela internalização de um tempo que, para o senso comum, precisa ser produtivo, ativo, intenso e sem descanso. Alguns comentaram sobre a sensação de estarmos, coletivamente, correndo contra um cronômetro invisível, no qual cada instante em que não há a sensação de produtividade traz à tona o sentimento de culpa.

Ao final da aula, as turmas concluíram que essa efemeridade contemporânea nos impede de viver o ócio, a lentidão, a suavidade e a contemplação das coisas. Essa análise das F7 demonstrou, por meio da literatura, a urgência de questionarmos essas imposições sociais e buscarmos um ritmo mais humano, mais acolhedor, sem a obrigação social de produzir e performar. 

A Volta Dos Que Não Foram

F6/F7/F8 – Estudantes da Alegria

Esta semana recebemos a nova geração de voluntários para o nosso grupo Estudantes da Alegria.

Desde o ano passado, temos nos preparado para diversas apresentações em diferentes momentos, e já começamos a planejar a nossa primeira aparição na Mostra de Artes da escola.

O grupo é conduzido pelo professor Felipe, ou melhor, pelo palhaço Luí, que junto aos alunos escreve e ensaia os nossos queridos palhaços.