“Compreendemos a avaliação como o momento de tomada de consciência de todos os envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. Ela é realizada de maneira contínua, através da observação de diferentes atividades individuais e de grupo. Buscamos também valorizar no estudante a construção da postura comprometida com o seu processo de aprendizagem, com a comunidade e com o espaço escolar. Com esse enfoque, estruturamos a avaliação de forma que o aluno saiba o que os professores estão avaliando e em que aspectos precisa de maior investimento.”Proposta Pedagógica Escola Sá Pereira
Nas últimas tribos, nos debruçamos sobre o documento de avaliação da escola e refletimos sobre o assunto. Essa conversa foi de extrema importância para os estudantes novos, mas também para quem já fazia parte da escola.
Fund II – História
Quando refletimos sobre a diversidade e a formação do Brasil devemos pensar também nas diferentes culturas que aportaram em nosso território, e em como elas ajudaram a construir o nosso país.
Foram muitos os motivos para que essas comunidades chegassem ao Brasil, e, na maioria dos casos, essa imigração não foi por escolha própria, nem tampouco pacífica. O Brasil é, portanto, local de diferentes diásporas.
O caso mais emblemático é, sem dúvida, a diáspora forçada africana, que ao longo de mais de 300 anos fez do Rio de Janeiro, nossa cidade, o lugar que mais recebeu escravizados da América. Essa história foi alvo de apagamento constante e precisa ser a todo momento relembrada, pois o racismo estrutural ainda persiste e está intimamente ligado a essa trajetória.
Mas que outras diásporas também ajudaram a construir nosso país?
Com base nesta pergunta, no primeiro trimestre convidaremos nossos estudantes do Fundamental II a estudar a história e as características dessas comunidades. Cada série será responsável por pesquisar a contribuição destas diferentes culturas em áreas como festividades, personalidades, culinária, linguagem, artes/ciência etc.
O Brasil é tão grande, tão rico, que mergulhar nesse universo será uma das chaves para conhecermos melhor a nós mesmos.
As F8 tiveram a sua primeira aula de música do ano na semana passada. Como não nos conhecíamos, iniciamos a aula com uma atividade de apresentação: a turma foi dividida em grupos e cada grupo foi desafiado a criar uma composição, utilizando como ferramenta os nomes dos integrantes e a percussão corporal.
Na sequência, nos dedicamos a conhecer o samba “Brasil!”, vencedor do concurso da escola em 2023. Ouvimos e cantamos a música, analisamos e discutimos sua letra.
Nesta semana, aproveitando a época de Carnaval, e o quanto essa festa dialoga com o nosso Projeto Institucional, fomos conhecer um pouco do Carnaval da Bahia através do documentário sobre o Bloco Afoxé Filhos de Gandhi. Depois de conhecer a história do bloco, nos dedicamos a aprender as células rítmicas do Ijexá.
Nas próximas aulas vamos iniciar o estudo do pandeiro.
Nas aulas de Dança de F6 a F9, trabalhamos o conceito de ritmo e diversidade, apresentando uma sequência rítmica e criando diferentes movimentos para ela. Juntos, discutimos o quão nosso país é diverso, em ritmos, cores, sabores, gentes, etc.
Para encerrar nosso encontro, lemos juntos a definição de Luiz Antônio Simas para diversidade:”Divertido vem de divertere, virar em diferentes direções, de dis-, ‘para o lado’, mais vertere, ‘virar’. Diversidade também vem daí. Divertido, diverso, diversão, diversidade: a possibilidade de vivenciar as coisas de outras formas.”
Que diversidade existe na Sá Pereira? Quando comparamos o universo da Sá Pereira com o universo brasileiro que diferenças encontramos? Como a matemática pode nos ajudar a entender essas questões?
Essas são as perguntas que neste começo de ano estamos debatendo com os estudantes em nossa semana de sensibilização para o projeto institucional. Fizemos uma dinâmica na qual os alunos precisavam se juntar em diferentes grupos de acordo com as categorias que íamos sugerindo.
Nos países em geral, uma das ferramentas para orientar políticas públicas vem de uma pesquisa conhecida como Censo. A palavra vem do latim census e quer dizer “conjunto dos dados estatísticos dos habitantes de uma cidade, província, estado, nação“. O Censo é a única pesquisa que procura visitar todos os domicílios brasileiros (cerca de 58 milhões espalhados por 8.514.876,599 km²). O Censo no Brasil é realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Essa pesquisa é feita no Brasil de 10 em 10 anos, tendo sido o último Censo realizado com dois anos de atraso, em 2022, por conta da pandemia e por cortes orçamentários. Nos últimos anos a própria realização do censo vem sendo criticada por questões políticas, gerando debates sobre a sua importância. Afinal de contas, como podemos desenvolver políticas públicas se não temos informações sobre a população?
Em 2023, fundaremos juntos o ISPE (Instituto Sá Pereira de Estatística), pelo qual pesquisaremos informações sobre o corpo discente do EF2/EM e sobre o nosso corpo docente. Essa será a nossa amostragem.
Durante o processo, vamos entender como se constrói um censo, desenvolveremos questionários, construiremos gráficos/tabelas e trataremos essas informações.
Ao final do ano, chegaremos a conclusões acerca da diversidade que constitui a nossa escola.
O desafio está lançado.
Iniciamos o ano conhecendo os principais assuntos que trabalharemos ao longo do ano e do primeiro trimestre.
As turmas estudarão temas importantes ligados ao Brasil na segunda metade do século 19, mais especificamente: construção e consolidação do Estado-nação brasileiro como política imperial de D. Pedro II; Guerra do Paraguai; processo de abolição da escravidão.
As revoltas populares na Primeira República e a República Oligárquica darão prosseguimento ao estudo.
No primeiro semestre, estudaremos as influências da África na formação da cultura brasileira, analisando as principais heranças trazidas de diferentes regiões do continente africano nas regiões do nosso país. Além disso, buscaremos reconstruir narrativas sobre a África e seus povos e estudaremos sua diversidade natural e cultural, buscando desconstruir estereótipos amplamente divulgados. Trabalharemos com o conceito de racismo estrutural e suas principais consequências para nossa sociedade hoje.
Nestas primeiras semanas, realizamos um questionário inicial para levantar os conhecimentos das turmas sobre o tema e começamos a discutir a importância do Carnaval e do samba na cultura brasileira.
Durante as aulas de Teatro do Ensino Fundamental II, os alunos foram convidados a experimentar a riqueza cultural do Carnaval por meio de jogos teatrais.
As aulas incentivaram os alunos a explorar a complexidade do Carnaval de forma lúdica e dinâmica, utilizando adereços carnavalescos – fundamentais para a identificação das diferentes manifestações culturais presentes no Carnaval: desde as fantasias coloridas dos foliões em blocos de rua até os adereços utilizados pelos integrantes das escolas de samba nos desfiles do sambódromo.
Para que pudessem compreender como os adereços se relacionam com as tradições e os símbolos culturais do Carnaval, os alunos foram convidados a criar pequenos fragmentos cênicos com os adereços e situações carnavalescas trazidas por eles.
A atividade aproximou os alunos da cultura do Carnaval, despertando neles o interesse em conhecer e valorizar diferentes manifestações culturais do nosso país.
Nas aulas de Artes do Fundamental II, os alunos foram desafiados a criar uma fantasia de Carnaval para o Bloco da Sá Pereira.
A partir da apreciação das obras de Debret e Heitor dos Prazeres que retratam o Carnaval, começamos falando sobre a origem dessa festa e como ela foi se transformando até chegar nas diferentes manifestações que temos hoje.
Depois, observando fotos dos desfiles das escolas de samba do Rio, conversamos sobre como elas planejam os desfiles e os diferentes trabalhadores necessários para que o espetáculo aconteça.
Em seguida todos receberam uma base de croqui para que criassem fantasias para o Bloco da Sá Pereira, inspirados pelo samba campeão de 2023. Muitas figuras do folclore brasileiro, seres mágicos e protetores das florestas, animais da nossa fauna, e claro, jogadores de futebol foram lembrados e criados nesta atividade.
Utilizamos uma preciosa balança de dois pratos (aquelas que antigamente eram muito utilizadas em feiras livres) e estudamos seu funcionamento.
O objetivo do experimento foi medir o peso de um tijolo pequeno. O fato de não termos pesos menores que 10 g trouxe dificuldades que motivaram a busca por alternativas. Aferições e suposições iniciais foram necessárias. Chapinhas e tampinhas foram utilizadas como contrapesos.
O pensamento algébrico começou a surgir de algo palpável. Com muitas discussões em grupo, culminou em um relatório descritivo, indicador do caminho que podemos seguir nas aulas de Matemática.
Nossos estudantes ainda não têm ideia do quanto esse conceito continuará presente no nosso dia a dia…
Já estão abertas as inscrições para a 18ª OBMEP, e mais uma vez nossa escola participará deste evento tão especial.
Ao longo da semana estamos entrando nas salas e recolhendo os nomes de nossos candidatos.
Assim como no ano passado, estaremos agendando encontros de preparação para o projeto. Mais notícias nos próximos informes.
Começamos a explorar e conhecer o Pandeiro. Inicialmente, falamos sobre a postura correta para segurar o instrumento e também sobre as partes que o compõem (platinelas, pele, aro e corpo).
Em seguida, passamos a explorar as possibilidades de timbre, começando pelo toques de polegar (grave) e tapa (médio).
A cada toque foi atribuída uma sílaba, que será usada para facilitar a compreensão das sequencias rítmicas das levadas a serem estudadas. Assim, temos POM (polegar) e TA (tapa). Com esses dois timbres foi possível tocar as levadas dos ritmos Ijexá e Partido Alto.
Na aula seguinte acrescentamos o timbre agudo das platinelas, obtido pelos toques da base da mão e das pontas dos dedos: DE (dedos), BE (base). Com esses quatro timbres aprendemos a batida de Capoeira.
Buscando maior familiaridade com os toques aprendidos, os estudantes foram desfiados a criar sequências rítmicas em grupo usando as silabas para registrar suas criações. Nesse primeiro momento, as aulas serão dedicadas a conhecer e a treinar os timbres e algumas levadas para a seguir iniciarmos um arranjo musical usando todo o conteúdo estudado.
Depois de observamos, por meio do mapa do Brasil, a quantidade de ritmos e danças que existem nas cinco regiões do nosso país, começamos a estudar o Afoxé, dança do ritmo Ijexá, da região Nordeste. Lemos sobre sua origem e sua história, assistimos a vídeos e aprendemos alguns movimentos de uma sequência coreográfica.
Para encerrar, os alunos compartilharam suas impressões sobre a dança:
“A batida do tambor é impossível de ficar parado”
“Eu achei muito difícil de dançar, mas divertido”
“Você poderia falar mais sobre os orixás? Eu achei muito interessante”
Então dividimos as turmas em pequenos grupos. Cada grupo ficou responsável por uma região brasileira e com a tarefa de escolher uma dança popular para pesquisar referências históricas, vídeos e aprender alguns passos para ensinar aos colegas da turma. Para ajudá-los nessa pesquisa, sugerimos o documentário Danças Brasileiras, de Antônio Nóbrega e Rosane Almeida, e os sites do Instituto Brincante e do Itaú Cultural, ambos com excelentes referências das danças populares brasileiras.
Na próxima semana, cada grupo irá a apresentar sua pesquisa e ensinar aos colegas o que aprenderam.
As turmas de F8 estão aprofundando seus aprendizados sobre biomas e biodiversidade brasileira nas aulas de artes, em uma atividade integrada com as aulas de ciências.
Depois de pesquisarem e selecionarem imagens que representassem diversos elementos da fauna e flora dos biomas brasileiros, as turmas conheceram o trabalho de Clara Celeste Borsch. Essa artista tailandesa já viveu em diversos países, incluindo o Brasil, e se dedica a aumentar a conscientização e a ação em torno das crises ecológicas e de biodiversidade por meio de colagens compostas por milhares de imagens de flora e fauna cortadas à mão e dispostas em instalações imersivas.
Inspiradas pelas imagens selecionadas impressas, as turmas partiram para a ação: recortaram com cuidado cada elemento e estão cuidadosamente compondo as imagens, produzindo colagens para representar toda a nossa biodiversidade.
Uma narrativa de crimes demanda leitura atenta e investigação de detalhes. Por isso, para começar a leitura do romance policial “O crime do cais do Valongo”, de Eliana Alves Cruz, nossas atividades de biblioteca se voltaram para a leitura compartilhada e elaboração de resumos.
Assim, nas próximas semanas todos partiremos de um melhor entendimento da narrativa, que será prazerosa mas também desafiadora!
F6M – Handebol
F6T – Handebol
F7M – Flag Football
F7T – Futebol
F8MA – Futebol
F8MB – Handebol
F9MA – Handebol
F9MB – Futevôlei
Começamos o nosso trabalho de sensibilização em torno do projeto pedagógico com um mapa mental compartilhado no quadro. A partir da palavra “Brasil” no centro, pedimos aos estudantes que trouxessem palavras-chave daquilo que mais gostam no nosso país. Em inglês, fomos construindo o mapa com tópicos (celebrations, music, dance, culinary, etc.).
Então perguntamos aos alunos: o que uma pessoa estrangeira, sem conhecimento da nossa diversidade, diria sobre os temas listados? Com muita troca e discussão, adicionamos as palavras Celebrations/Carnival – Music/Samba and Funk – Dance/Samba and Funk – Culinary/Caipirinha and Açaí.
A atividade nos fez refletir sobre as referências e o pouco conhecimento que os estrangeiros têm a respeito do nosso país e da nossa cultura.
Então, chegou a hora dos alunos adicionarem mais palavras, desta vez do seu conhecimento mais amplo, para ver até onde poderíamos chegar.
Para a surpresa de todos, ao terminar percebemos que nosso próprio conhecimento sobre o Brasil ainda é muito restrito. Não tanto quanto o de um olhar estrangeiro, é claro, mas sim como brasileiros.
Esse exercício de sensibilização evidenciou que o projeto institucional será importante para nos trazer conhecimentos mais profundos sobre o Brasil e sua cultura.
O Recreio Feliz é uma iniciativa da escola no sentido de promover diferentes espaços de integração na hora do intervalo e, é claro, sair um pouco do celular.
Estão programadas atividades como “The Voice Sá Pereira”, xadrez, “Just Dance”, Recreio Literário e Jam Sessions na sala de música.
Durante os encontros de xadrez, por exemplo, estamos recebendo a visita do aluno Theo Iglezias (M2), que nos ensinou alguns conceitos básicos do jogo.
Muita surpresas ainda estão por vir, e o nosso recreio está cada vez mais feliz e diversificado. Confira um pouco do que aconteceu nas primeiras semanas…
Começar o ano falando sobre a diversidade do Brasil é um prato cheio para a Ciência. Retomamos, a partir do tema do projeto institucional, conceitos aprendidos na F6 e F7, como: biomas, biodiversidade e taxonomia dos seres vivos. A partir destas lentes, os alunos buscaram responder à pergunta “O Brasil é feito de quê?”. A resposta foi elaborada coletivamente por meio de pesquisa e seleção de imagens de espécies de cada bioma do Brasil. Serão elaborados mapas do país ilustrando a riqueza e beleza de nossa biodiversidade, a partir da técnica de colagem, selando a parceria entre Ciência e Artes na Sá Pereira.
Os alunos compartilharam com seus colegas o resultado de suas pesquisas sobre as danças brasileiras por regiões. Contextualizaram as danças populares e mostraram em vídeos um pouco de cada uma delas, ensinando passos aos amigos e se apropriando do tripé de Ana Mae Barbosa: contextualizar, apreciar e fazer. Ana Mae é psicopedagoga, especialista em arte educação e fonte de referência para nosso trabalho na escola.
Ao final das apresentações, avaliamos essa atividade coletivamente, o que nos possibilitou ótimas discussões sobre diferentes temas, como a dificuldade de alguns grupos em encontrar os passos de determinada dança em algumas regiões.
“Não tem quem ensine isso na internet, Roberta!”
O que abriu a o oportunidade de nos questionarmos: Por que será? Como essas danças acontecem? Em que contexto? Se não há quem ensine, como podemos aprender?
Com essa atividade finalizamos a fase de sensibilização ao tema do projeto institucional, ansiosos para dialogar com os conteúdos que serão trabalhados nas disciplinas de cada turma.
Discutimos o conceito de diáspora, com participação ativa dos alunos. Utilizamos vídeos de celebridades, conhecendo suas raízes familiares, para os estudantes entenderem a importância de saber sobre suas origens.
Em seguida, criamos em turma um roteiro para os alunos entrevistarem seus familiares e conhecerem mais sobre a vinda de seus ancestrais, buscando as diásporas de suas famílias. Em grupos, eles compartilharam o que encontraram – dados, histórias, tradições, documentos – e elencamos os países e as culturas que surgiram nas pesquisas.
A partir daí, os alunos se organizaram em grupos por interesse, escolhendo uma das culturas para investigarem sobre como influenciou na constituição da cultura brasileira.
Os grupos foram orientados a escolher dois aspectos a serem pesquisados, para trabalhá-los em profundidade. Nas últimas três semanas, as turmas vêm trabalhando com muito entusiasmo na pesquisa e na criação de uma apresentação oral para compartilhar com os colegas os conhecimentos construídos nesse aprofundamento nas histórias das diásporas escolhidas.
Os estudantes estão sendo incentivados a pensarem sobre o formato das apresentações, a fim de torná-las ricas e interessantes para a audiência.
A culminância será no próximo mês, e contará com a presença de professores convidados.
F8MA e F8MB – Teatro
As turmas foram convidadas a explorar a relação entre a sonoplastia, o figurino e o texto teatral. Utilizando os “indutores da cena” como estímulos criativos, os alunos foram desafiados a criar cenas autorais, integrando de forma coerente e criativa os elementos da encenação a partir de um fragmento de texto.
Os “indutores da cena”, propostos por J. P. Ryngaert, são dispositivos que permitem experimentar novas possibilidades de criação a partir de estímulos externos.
Como resultado dessa experiência, foram criadas cenas originais que evidenciaram a importância da utilização dos elementos da encenação na construção de uma cena teatral autoral.
A abordagem permitiu ampliar o horizonte criativo e desenvolver as habilidades artísticas dos alunos, incentivando a experimentação e a combinação de diferentes elementos artísticos na criação de obras únicas e inovadoras.
Recebemos em nossa escola o artista e cientista político Matheus Ribs, que traz em suas obras temáticas políticas e socioambientais, denunciando conflitos de terra e violações de direitos humanos e tendo como personagens centrais os povos originários e populações afro-brasileiras.
De forma generosa, Ribs compartilhou conosco um pouco da sua história, do seu trabalho e do seu processo criativo. Durante uma hora e meia, respondeu às perguntas dos alunos, nos ajudando a refletir sobre a pergunta que norteia nosso projeto institucional: “Brasil: é feito de quê?”.
Agradecemos à Tatiana, mãe de nossa aluna Martina, por ter sido a ponte desse encontro, e ao Matheus por todo o conhecimento compartilhado. Estamos certos de que essa conversa renderá bons frutos!
Para quem ainda não conhece o trabalho do artista, segue a página dele no Instagram: @o.ribs.
Nas aulas de Dança das F8, recebemos a visita da nossa professora Desirée. Dê, como é chamada por toda a equipe, é uma estudiosa da cultura afro-brasileira e veio compartilhar conosco um pouco dos seus conhecimentos.
Na F8MB, nos trouxe o pagode do Fundo de Quintal e o pandeiro único de Bira, que dialoga também com as aulas de música. Falou de suas vivências no candomblé e em seguida sobre o jongo, nos presenteando com uma roda cheia de histórias, música e dança.
Na F8MA, não conseguimos deixar o candomblé. Foram muitas as perguntas e curiosidades vindas de nossos alunos.
Na próxima semana começaremos a organizar tudo que aprendemos e vivenciamos em nossos últimos encontros, visando uma grande roda que celebre a herança da cultura africana em nossa identidade cultural.
Com a aproximação das avaliações de estudo da língua e leitura, os alunos tiveram momentos de revisão com listas de exercícios feitos em grupo.
Ao final dos exercícios, cada grupo ficou responsável pela correção de uma parte da matéria no quadro. Aqui acreditamos na máxima de Paulo Freire: “Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”.
Durante o último mês, conhecemos o Gilson, morador e produtor cultural do Santa Marta, que nos contou um pouco da realidade da comunidade vizinha à nossa escola.
Em um primeiro encontro, recebemos ele na escola para um bate-papo, no qual os estudantes puderam saber mais da sua vida e de seu trabalho.
Na semana seguinte, visitamos o Santa Marta guiados pelo Gilson, que também é o primeiro guia certificado do local. Visitamos locais conhecidos, como o lugar onde Michael Jackson gravou seu clipe They dont care about us, jogamos futebol e terminamos o passeio com um delicioso açaí, um presente para quem participou.
Esperamos que esse seja um primeiro contato com essa comunidade, e que ainda possamos planejar e promover muitos projetos em conjunto.
Matemática – F6, F7, F8, F9
Finalmente, aconteceu a tão esperada e tradicional Gincana de Matemática, na segunda-feira, 22 de maio.
Organizados em grupos não seriados, nossos estudantes foram desafiados a resolver um “teste de Einstein”, seguido de uma caça ao tesouro, problemas de lógica e um quiz matemático.
Foi uma festa, e todos se divertiram no clima da disciplina.
Aos vencedores, um delicioso lanche na “praça de alimentação” do Santa Marta, onde poderão optar entre um delicioso pastel com caldo de cana ou um saboroso e nutritivo açaí. Fotos na semana que vem!
Matemática – F6, F7, F8, F9
Esta semana recebemos dois profissionais do IBGE, João e Renata, para conhecer um pouco sobre o trabalho do instituto e do Censo que será divulgado em breve.
Conversamos sobre os objetivos do instituto e a metodologia usada na construção da maior pesquisa do país, essencial para o entendimento da sociedade brasileira e para o planejamento de políticas públicas coerentes com as nossas necessidades.
A partir de agora, será o momento de desenvolver nosso Censo, que pesquisará a diversidade na Sá Pereira, como parte do diálogo da matemática com o projeto institucional.
Nossos próximos passos estarão registrados nos informes.
Dialogando com o tema do currículo de Ciências e Humanidades do oitavo ano – a África – e com o projeto institucional, pesquisamos sobre as danças afrobrasileiras, entendendo o quanto há da cultura africana em nossa identidade cultural.
Vimos o maculelê, a capoeira, o jongo, o afoxé, o coco e o funk, aprendendo um pouco da história e dos passos de cada um desses ritmos.
Nesta semana, fechamos nossa roda de batuques e danças que será apresentada no dia 24, na Mostra de Artes.
Até lá!
Nas últimas semanas tivemos uma visita especial à redação do jornal O Globo.
Aproveitando o estudo sobre os gêneros jornalísticos, tivemos a oportunidade de conhecer como funciona a produção de um jornal, desde a pesquisa das reportagens até sua publicação.
Fomos apresentados a diferentes profissionais que trabalham nesse segmento, e entendemos um pouco mais sobre as suas rotinas de trabalho. Além disso, visitamos os estúdios das rádios Globo e CBN, e de podcasts.
Foi uma visita enriquecedora, e nossos estudantes puderam perguntar sobre tudo o que envolve a feitura de um jornal.
Adição, subtração, multiplicação, divisão… Propriedade distributiva finalmente encontrando mais aplicabilidade! O estudo de monômios e polinômios nos habilitou a maiores ousadias. Daqui por diante, a álgebra continuará sendo aprofundada e nos oferecerá sustentação para cálculos mais ousados em Matemática, Física e Química.
F6, F7, F8 e F9 – Matemática
Foi realizada a 1ª fase da OBMEP em nossa escola. Após semanas de preparação e estudo, finalmente chegou o grande dia.
Foram 63 participantes representando a Sá Pereira. Dentre eles, 8 se classificaram para a 2ª fase da Olimpíada. Quatro na categoria F6/F7, dois na categoria F8/F9 e dois na categoria Ensino Médio (foto).
Durante o anúncio dos classificados, nossa aluna Sofia Dias Campos Carvalho recebeu o diploma de menção honrosa da OBMEP 2022.
Estamos orgulhosos de nossos estudantes que se envolveram de corpo e alma a essa inciativa, valorizando o trabalho de matemática em nossa escola.
Que venha a segunda fase…
A F8MB escolheu uma prática sem bola: em nossas aulas vamos experimentar a Ginástica. Vamos partir do conceito de ginástica geral, que engloba vários tipos de ginástica, como a artística e a rítmica. Vamos esticar o corpo…
F8 e F9 – Educação Física
O objetivo do vôlei é fazer a bola cair no campo do adversário, e para isso não podemos deixar ela cair no nosso campo. O grande desafio no início é jogar a bola para o alto, e as turmas F8MA e F9MA começaram essa missão com um jogo chamado “resgate”, que estimula o treino dos fundamentos de forma dinâmica e divertida.
No último sábado, compartilhamos com toda a comunidade escolar, em nossa Mostra de Artes, as experiências proporcionadas pelo trabalho de Projeto, através de diferentes linguagens artísticas.
Acreditamos que esse encontro entre as linguagens artísticas e o Projeto amplia a leitura de mundo e o sentido do conhecimento que se produz na escola; auxilia que nossos adolescentes desenvolvam seu potencial criativo, sua sensibilidade, a capacidade de se conectar e relacionar diferentes saberes.
Ficamos muito felizes em receber as famílias e seus convidados e esperamos que todos tenham saído daqui sensibilizados pelas vivências artísticas.
Agradecemos imensamente a parceria e a presença de todos e já estamos ansiosos para nosso próximo encontro, dia 8 de julho, em nossa Festa Junina!
O horário da festa de Fundamental II será das 17h às 18h30.
Contamos com a presença e alegria de todos!
Fotos: https://drive.google.com/drive/folders/15aBB4OaEKRFMB79pcWakrSjW6aE2kzDk
Aproveitando as pesquisas realizadas em dança ao longo do semestre, começamos a estruturar o que cada turma irá apresentar na Festa Junina.
As turmas de sexto ano vão juntas dançar Chegança, de Antonio Nóbrega, usando a pesquisa que fizeram sobre as danças indígenas. As F7 vão apresentar o Maculelê, ritmo que estudaram para a montagem teatral de Romeu e Julieta. O oitavo ano vai coreografar a música Bisavô Madalena, usando passos de diferentes ritmos que aparecem na letra, e as F9 o folguedo Mineiro Pau.
Além disso, teremos a quadrilha do Fundamental II, coreografada pelas turmas de nono ano: cirandas, forrós, xotes e baião.
Até lá!
Os alunos do Fundamental II desempenharam um papel importante na decoração da Festa Junina.
Para enriquecer essa experiência, as turmas foram introduzidas ao trabalho dos artistas pernambucanos J. Borges, Samico e Derlon.
Inicialmente, exploramos em conjunto as características estilísticas presentes em suas obras, como o uso das cores, as formas e os temas recorrentes. Além disso, foi apresentado aos estudantes o conceito de xilogravura, uma técnica de gravura em madeira amplamente utilizada na ilustração dos folhetos de cordel, inclusive por J. Borges e Samico, e na qual Derlon se inspira para criar seus murais.
Com base nesse conhecimento e nas inspirações adquiridas, os alunos foram incentivados a trabalhar em grupos para criar cartazes que seriam usados na decoração da festa junina. A proposta era combinar a estética da literatura de cordel e da xilogravura com os temas típicos das festas juninas, como quadrilha, comidas tradicionais, fogueira, brincadeiras, entre outros.
O resultado final desse processo criativo foi apreciado na nossa festa junina, onde os cartazes foram expostos, contribuindo para a beleza e o encanto do evento.