Começamos as atividades utilizando jogos teatrais da Viola Spolin. Por meio deles pudemos trabalhar a atenção, a concentração, a escuta e o pensamento coletivo. Esse momento propiciou a retomada das atividades artísticas e fortaleceu os laços entre os estudantes, tornando o reencontro uma experiência enriquecedora e prazerosa para todos.
Estamos nos aproximando da 2ª Feira Literária da escola. O evento será no dia 26 de agosto e a produção da festa está a todo vapor.
Muitas surpresas estão sendo programadas, e ao longo do mês anunciaremos cada uma delas.
Este ano o tema será “Narrativas Brasileiras”, em diálogo com o projeto “Brasil: é feito de quê? Cantos, contos e encontros”.
Fiquem de olho para não perder nenhum detalhe, e, é claro, anotem na agenda!
O Brasil é feito de tanta coisa incrível, inclusive os provérbios que só quem é brasileiro consegue entender. As turmas de F8, depois de compreender melhor o que são provérbios, brincaram com traduções e correlatos com a língua inglesa, percebendo os traços culturais presentes nesse gênero de sabedoria popular.
Ao longo do processo, refletiram sobre a importância de uma tradução bem feita, e não ao pé da letra, para comunicar corretamente a mensagem, entendendo e explicando aquela moral por meio das ferramentas gramaticais apresentadas em sala.
O resultado dessa exploração linguística será apresentado em forma de jogo no “Salão de Jogos Linguísticos”, uma novidade da próxima Feira Literária.
Nas aulas de Música do oitavo ano, estamos fazendo dinâmicas de prática de conjunto. Após um semestre no qual o foco exclusivo foi o pandeiro, neste momento todos os instrumentos são bem-vindos em nossa prática e os estudantes podem escolher livremente com que instrumento querem participar.
Uma harmonia, um pulso musical previamente compilado e a partir daí a trama de sons vai se formando. Nessa dinâmica, todos devem estar atentos em tocar para coletivo, cuidando para que o volume do seu instrumento não esteja nem mais alto nem mais baixo do que os demais.
Após estabelecido um fluxo musical gerado pelo grupo, vamos experimentando mudar a intensidade e ressaltar alguns timbres alternadamente. Esse exercício de prática de conjunto serve como sensibilização para a construção do arranjo que virá nas próximas aulas, e que irá integrar o espetáculo de encerramento.
Ao longo do primeiro semestre, estudamos as diferentes heranças culturais africanas nas regiões do Brasil a partir de uma pesquisa em grupos. Nesse trabalho, eles levantaram informações e imagens de heranças culturais em diferentes dimensões da vida: na culinária, dança, música, religião etc.
Estudamos como ocorreu o processo de apagamento cultural, promovido pelo Estado e pelas elites escravocratas do período colonial, dando origem ao problema do racismo no Brasil. Conhecemos diferentes histórias de perseguição da cultura afro-brasileira e o processo de resistência cultural a partir de diferentes personalidades e movimentos, que são importantes até hoje na luta por respeito e pelo reconhecimento do seu lugar na história oficial do Brasil.
Com isso, estudamos o conceito de racismo estrutural e suas principais expressões, como a intensa desigualdade social e racial, a falta de representatividade negra e indígena, o racismo religioso e institucional, a violência policial contra as populações periféricas. Estudamos o mito da democracia racial e o conceito de colorismo a partir da análise em grupos de um artigo publicado no Portal Geledés sobre o problema da reprodução de atitudes e discursos racistas no cotidiano, discutindo a importância da reflexão sobre as categorias de branquitude e negritude na luta antirracista.
Para finalizar, estudamos diferentes caminhos para pensar uma sociedade mais justa, em que pessoas de diferentes raças possam ter oportunidades semelhantes, como a importância de políticas públicas afirmativas para a reparação histórica, o incentivo de representatividades mais plurais, o protagonismo negro e indígena nas mídias e produtos culturais, bem como a ocupação de espaços de poder.
Iniciamos o segundo semestre escolhendo um novo esporte para praticarmos nas nossas aulas. Sempre iniciamos um esporte novo treinando os fundamentos e técnicas, e brincamos com jogos pré desportivos, visando melhorar o jogo.
Nas próximas aulas começaremos a nos aproximar da prática oficial do esporte. As F6M e F7M estão se dedicando ao vôlei, a F6T ao flagfootbal, a F8MA ao dodgbol, a F9MB está se aventurando no patins e skate e as F7T, F8MB e F9MA no futevôlei, esporte inventado nas areias do Rio.
Fund II
No início do ano letivo organizamos uma visita ao Santa Marta com os estudantes das F8 e F9, com o objetivo de estreitar nossa relação com a comunidade.
Como resultado dessa aproximação, formamos um grupo de voluntário(a)s para montar um espaço literário no local, nos juntando ao projeto favela_scene, liderado pelo morador e ativista comunitário Gilson.
Uma parte dos nossos voluntário(a)s visitaram o espaço e desenvolveram o projeto, desenhando a planta e planejando o orçamento. Outro grupo vem trabalhando na divulgação do projeto pelas mídias sociais, criando a página, a logo, e definindo a identidade visual do projeto. No link abaixo, vocês podem entrar na página do Instagram, acompanhar o projeto, e, é claro, curtir e compartilhar.
Ao longo da próxima semana, véspera da Feira Literária, estaremos arrecadando na escola livros para alimentar a biblioteca comunitária.
Na outra frente de trabalho, abrimos uma “vaquinha” virtual com o intuito de mobiliar o espaço. Quem quiser contribuir, pode acessar o link abaixo.
Vamos em frente…
Em setembro, teremos um dos eventos mais aguardados pelos alunos do Fundamental II e EM: o Sarau!
O Sarau é uma noite de apresentações musicais. As músicas apresentadas são ensaiadas de forma independente por alunos de F6 a EM, funcionários e ex-alunos. O evento é interno, totalmente produzido pelas F8: da divulgação à assistência de palco, passando pela decoração, inscrições (com formulários virtuais e tudo!) e pela apresentação do evento. Tudo é discutido e acompanhado ao longo das aulas de Música.
Durante a produção do evento, os alunos se engajam nas áreas com as quais têm maior afinidade e ajudam com o que for necessário para garantir que tudo corra bem.
O Sarau surgiu anos atrás, a partir da demanda de uma turma, e logo se tornou um importante evento de integração, aproximando as turmas de Fundamental II e EM, estreitando vínculos entre alunos de turmas e turnos diferentes e abrindo portas para outras possibilidades de parceria entre funcionários e estudantes.
Neste ano o Sarau acontecerá no dia 29 de setembro, das 18h às 21h. As inscrições começam na próxima segunda-feira, dia 4, e vão até o dia 15. O evento é interno e os responsáveis não podem assistir.
Os interessados devem se dirigir ao quarto andar ao lado da sala da Mariana Hue, durante o horário do recreio. Lá encontrarão alunos da F8 que farão a inscrição preenchendo um formulário com as informações necessárias.
Importante atentar para a adequação das músicas escolhidas! Elas precisam atender à classificação de: indicado para pessoas de qualquer idade e não conter nenhum tratamento que desrespeite, discrimine ou insulte qualquer grupo, comunidade ou nação.
As turmas do Fundamental II estão aprofundando seus conhecimentos sobre as questões formais do cartaz. O principal objetivo desta sequência didática é praticar o desenvolvimento de cartazes como suporte, entendendo e utilizando recursos gráficos fundamentais como composição, equilíbrio, legibilidade, entre outros. Através desse processo, estão aprendendo alguns conceitos de comunicação visual e sua aplicação prática em nossa sociedade.
Começamos com uma conversa sobre cartazes. Juntos, discutimos onde eles são encontrados e por que são tão importantes. As turmas chegaram à conclusão de que os cartazes são importantes ferramentas de comunicação, presentes em todos os lugares, desde a escola até hospitais, shoppings e cinemas. Cartazes nos ajudam a vender produtos, compartilhar ideias, educar sobre questões importantes e motivar ações.
Compreender a linguagem visual dos cartazes foi o próximo passo. Analisamos alguns exemplos selecionados, observando como os elementos gráficos — imagens, cores e tipografia — são usados. Discutimos como a escolha e composição desses elementos é planejada para capturar a atenção do público e transmitir mensagens claras e objetivas.
Após compreender os conceitos formais fundamentais, cada turma recebeu um tema e abraçou a tarefa de criar seus próprios cartazes. Definiram os textos e imagens a serem usados, desenvolveram diversos rascunhos experimentando diferentes composições e escolheram cores e paletas que transmitissem as mensagens desejadas.
A partir desse planejamento, os grupos partiram para a execução da arte final dos seus cartazes, que em breve poderão ser exibidos para toda a escola.
No último sábado foi realizada a 2ª Feira Literária em nossa escola. Mesmo com uma forte chuva o evento contou com uma grande presença da nossa comunidade.
Foi um dia repleto de diferentes atividades, com a incrível mostra dos trabalhos dos estudantes e diversos voluntários e voluntárias envolvidos em muitas iniciativas, como os jogos literários, as rodas de conversas do Ensino Médio e a barraca do Espaço Literário Santa Marta.
Em nosso teatro, uma série de palestras e apresentações transformou o local em um autêntico espaço cultural. Começamos com uma palestra inspiradora da escritora Márcia Kambeba, que nos encantou com suas histórias e cantos. Em seguida, assistimos a uma pequena cena escrita pelos estudantes da F8 sobre o livro Crime no Cais do Valongo. Logo depois, veio o cordelista Victor Lobisomem desfilar com seus deliciosos cordéis, e o poeta e compositor Thiago Thiago de Mello emocionou a plateia com suas “Canções Amazônicas”. O dia se encerrou com a exibição do filme Andança, sobre a trajetória da sambista Beth Carvalho.
No quinto andar, a feira de livros e as deliciosas comidas também fizeram sucesso.
Fica a saudade de mais um momento especial de nosso calendário pedagógico, e que venha a próxima feira…
O “Espaço Literário Santa Marta” é uma iniciativa de um grupo de estudantes das F8 e F9, com o objetivo de montar uma biblioteca multiuso no Santa Marta. O espaço já existe e nele são oferecidos diferentes cursos, como artes e idiomas.
A campanha tem recolhido livros e doações para o futuro espaço.
Se você quer ajudar, traga seus livros para doação, ou entre no site para contribuir com qualquer valor.
Este projeto está sendo realizado em parceria com o Favela_scene, do ativista Gilson, morador da comunidade.
Seguem os links para participar:
Após um longo tempo de espera retomamos nossas viagens pedagógicas, e Paraty foi o nosso destino. Quem esperava dias chuvosos se surpreendeu com o sol que brilhou em nossa navegação pela baía da cidade.
Conhecemos o Centro Histórico de Paraty com um guia local, que nos contou a trajetória da cidade desde os tempos dos indígenas, passando pelo ciclo do ouro, até os dias atuais.
Visitamos diferentes comunidades para entender de quê é feito Paraty. Uma comunidade caiçara na ilha do Araújo, onde aprendemos a pescar e andar de canoa, e a aldeia indígena Pataxó onde escutamos as sábias palavras do cacique local, onde brincamos de jogos indígenas, mergulhamos na cachoeira e trouxemos lembranças de arte local para nossos parentes e amigos. Ficou faltando apenas a visita a comunidade Quilombola, que ficará para uma próxima oportunidade.
Tudo isso, regado a um clima de alegria e amizade que foi a tônica da nossa viagem.
No próximo informe, seguiremos com os relatos dos estudantes sobre essa experiência que estará marcada para sempre em nossas memórias afetivas.
Dando continuidade às investigações no campo da dramaturgia teatral e em consonância com o tema institucional, as F8 foram apresentadas às convenções da leitura dramatizada por meio da obra Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna.
Essa experiência permitiu que os estudantes identificassem as características de uma leitura dramatizada, mergulhando nas palavras e ações das personagens e compreendendo as complexas camadas de humor, crítica social e ironia que permeiam o texto.
Durante o processo, puderam apreciar e identificar também os elementos estilísticos presentes na obra de Ariano Suassuna.
Na última semana fizemos o lançamento do “Almanaque Literário”, uma coletânea de escritos de nossos estudantes do EF2 e EM. Desde o ano passado, com o lançamento da Feira Literária, temos provocado nossos autores a participarem deste projeto.
A cada ano que passa percebemos o quanto a escrita tem se consolidado de forma mais madura, novos temas têm surgido e cada um se orgulha de sua autoria. Histórias de vida disfarçadas, sentimentos íntimos, mistérios e até mesmo textos que dialogam com as diferentes disciplinas, está tudo aqui.
Neste processo criativo, alguns estudantes se deixam levar de forma aberta e segura enquanto outros ficam reticentes em compartilhar seus escritos. Portanto, esses textos não são escritos quaisquer, mas também a essência de cada indivíduo que se revela através da palavra.
Como disse a escritora Clarice Lispector, “Escrever é um ato de coragem, é revelar ao mundo as paisagens internas da alma, os labirintos da mente e as sutilezas do coração.”
Este ano foi especial. O material se transformou em um belo livro, e o orgulho de cada um foi ainda maior.
Se você quiser ver este trabalho, copie o QR code disponível na galeria de fotos, e um livro virtual será aberto.
Boa leitura.
Educação Física – F6, F7, F8 e F9
Na próxima segunda, dia 02/10, iniciaremos nossa Gincana de Educação Física, chamada “Brasil não é só futebol”. A atividade terá duração de 3 semanas e uma turma será a campeã.
Nessa brincadeira, a cada semana as turmas serão desafiadas a responder perguntas e realizar tarefas sobre o esporte no Brasil.
Através da gincana, queremos reforçar a questão da diversidade no esporte brasileiro, dialogando com o nosso projeto institucional. Relembraremos momentos importantes do esporte do país, personagens que fizeram história e muito mais.
Que vença a turma mais engajada!
Estamos explorando o texto teatral Auto da compadecida, de Ariano Suassuna.
Através da leitura dramatizada, as turmas contextualizaram a produção do artista e conheceram a vida e a obra do dramaturgo.
Para vivenciar a história lida, selecionaram as cenas que gostariam de trabalhar. Divididos em equipes, iniciaram o trabalho definindo a estética que gostariam de imprimir em suas cenas, e a partir dela iniciaram a concepção dos elementos da encenação: trilha sonora, cenário e figurinos.
Nas aulas subsequentes começaram a memorizar o texto, marcar e ensaiar suas cenas. Ao final do processo, apresentarão suas produções para a turma.
Os alunos do oitavo e do nono ano receberam a visita de Eduardo Albergaria, diretor e roteirista do filme Nosso Sonho: A história de Buchecha com Claudinho.
Depois de assistir ao filme “Medida Provisória”, de Lázaro Ramos, os alunos de F8 produziram resenhas críticas sobre a produção. Após a apresentação dos textos, lemos de forma compartilhada a cena 1 da peça teatral que deu origem ao filme: “Namíbia, não”, de Aldri Anunciação. Houve debates e reflexões a respeito da linguagem do teatro e do cinema.
A disputa pelo 1º lugar na Gincana de Educação Física está emocionante.
Além das respostas que as turmas tem que desvendar nos cartazes espalhados nas salas, nessa semana foram realizadas uma série de atividades no recreio. A diversão tomou conta da quadra.
Falta apenas uma semana para sabermos qual a turma vencedora deste desafio, e merecedora de um lanche na praça de alimentação do Santa Marta.
Uma colaboração entre as aulas de Arte e Matemática buscou explorar a visualização de dados de maneira única com as turmas do Fundamental 2.
O objetivo principal foi representar os resultados do Censo do ISPE e conhecer melhor os alunos da Sá Pereira por meio de gráficos inspirados em alguns artistas brasileiros: Carmézia Emiliano, Athos Bulcão, Beatriz Milhazes e Jaider Esbell.
Iniciamos essa jornada discutindo o que eles entendiam sobre dados, em que contexto e como esses dados eram representados, e debatemos como os dados podem ser representados de diversas formas.
A atividade inicial estabeleceu as bases para nossa exploração visual: os símbolos inspirados na obra “Festa esnobe pára la princesa”, do artista espanhol Joan Miró, ganharam novos significados baseados em características pessoais, e os estudantes desenvolveram autorretratos abstratos, transformando seus dados pessoais em uma expressão artística única.
Em seguida, aprofundamos nosso entendimento do assunto por meio de uma exposição dialogada sobre visualização de dados, conectando os aprendizados da aula anterior e entendendo como fazer as associações visuais dos dados de forma a comunicar claramente as informações. Esta etapa foi crucial para criar uma base sólida antes de mergulharmos na criação dos gráficos.
Assim os alunos embarcaram na exploração dos dados coletados no censo da Sá Pereira: ficou definido um artista inspirador para cada ano/série, as turmas foram divididas em grupos e cada grupo ficou responsável pelo desenvolvimento de um gráfico para o resultado de uma das perguntas do Censo.
Para isso, deveriam entender os dados que receberam, pesquisar sobre o artista e escolher uma obra inspiradora.
Depois dessa breve pesquisa, e a partir das obras selecionadas, os grupos definiram os símbolos para representar as opções de respostas dos dados recebidos e começaram a desenvolver rascunhos dos gráficos.
Na última etapa, deram forma final às suas criações, transformando símbolos e rascunhos em obras de arte cheias de informação.
Cada gráfico foi desenvolvido refletindo a inspiração dos artistas brasileiros selecionados, de maneira que a obra contasse a história por trás dos dados representados.
As F8 apresentaram o resultado final do processo de investigação do texto Auto da Compadecida.
No desdobramento do projeto de pesquisa, é fundamental ressaltar a significativa contribuição da autoria no processo de criação teatral.
A habilidade dos estudantes em conceber cenas autorais não apenas enriqueceu a encenação, como conferiu uma dimensão única e pessoal à interpretação da obra, promovendo assim uma experiência teatral mais autêntica e envolvente para a turma.
Ao mesmo tempo em que destaca a criatividade individual, a autoria fortalece a compreensão e apreciação do teatro como forma artística dinâmica e colaborativa.
Finalmente chegamos ao resultado do nosso Censo Escolar. Ao longo do ano promovemos debates sobre o Censo, conhecemos representantes do IBGE, planejamos o nosso Censo, e agora temos os resultados finais.
Transformamos os nossos gráficos em arte, e o resultado foi apresentado na Feira Moderna.
Segue um anexo com os resultados oficiais do estudo.
Após a realização desse projeto, fomos convidados a participar do evento IBGE Educa, um departamento do instituto que desenvolve estratégias de educação para o letramento estatístico e comunicação. Na ocasião, tivemos a oportunidade de mostrar nosso projeto.
Segue um link sobre o evento em nossa página do Instagram:
Português F6/F7/F8/F9
Jogo de Cena é um filme do aclamado cineasta e documentarista Eduardo Coutinho. Nessa produção, histórias de vida reais são interpretadas por conhecidas atrizes. Atendendo a um anúncio de jornal, 83 mulheres contaram suas histórias de vida em um estúdio. Em junho de 2006, 23 delas foram selecionadas e filmadas no Teatro Glauce Rocha, no Rio de Janeiro. Em setembro do mesmo ano, atrizes interpretaram, a seu modo, as histórias contadas pelas personagens escolhidas.
Em nossa produção, as histórias de vida contadas são dos colaboradores da Sá Pereira, personagens cotidianamente responsáveis pelo funcionamento dos bastidores da escola. Se, por um lado, fomos convidados pelo projeto institucional a pesquisar sobre “Brasil: é feito de quê?”, este projeto se depara com a pergunta “Sá Pereira é feita de quê (quem)?”.
A partir dessas discussões, a F9 se dispôs a fazer um “jogo de cena” com os funcionários da escola, muitos deles conhecidos há bastante tempo pelos alunos que estudam aqui desde a Pereirinha. Com o projeto, buscamos contar a história de quem faz a escola acontecer.
Se você quer assistir a essas histórias, clique no link abaixo. Aproveite.
Estamos ensaiando com afinco para a apresentação da próxima semana! Tem sido bonito acompanhar nossos alunos curtindo os ensaios gerais e pedindo para colegas de outras séries ensinarem suas coreografias. É nessa troca que as relações se estreitam, ampliando as parcerias e favorecendo novas vivências.
Encerramos o ano felizes com os avanços de cada turma, e com o quanto experimentamos da nossa cultura neste ano de “Brasil: é feito de quê?”. Conseguimos conhecer e dançar danças de todas as regiões brasileiras, entendendo o quanto nossa cultura é rica e diversa.
Após um ano repleto de esforço e dedicação, a proposta é encerrar de forma leve, explorando a expressão artística individual por meio dos zines.
Para contextualizar, os alunos foram introduzidos ao mundo desses pequenos livretos independentes que se tornaram veículos de expressão artística e comunicação. Eles surgem como manifestações autênticas, muitas vezes feitas de forma caseira, abordando uma variedade de temas de maneira única e pessoal.
Após uma breve apresentação sobre o conceito de zines e a exibição de alguns trabalhos inspiradores, os estudantes foram desafiados a contar suas próprias histórias.
Cada aluno recebeu a tarefa de criar um zine de seis páginas, além da capa e contra-capa. A particularidade desse desafio estava na condição de que a história deveria ser contada exclusivamente por meio de desenhos e ilustrações, ocupando as seis páginas internas do livreto.
Para começar, os estudantes rascunharam suas narrativas visuais e, em seguida, aprenderam a confeccionar o livreto, que é feito dobrando uma única folha de papel.
Por fim, dedicaram-se a passar a limpo e aprimorar suas ilustrações nos livretos. A proposta final não apenas estimula a criatividade individual, mas promove a ideia de compartilhamento.
Os zines são facilmente reproduzíveis, simples de compartilhar com colegas, amigos e familiares, e podem proporcionar uma interessante experiência de troca e diálogo sobre seus temas favoritos.
Ao longo deste trimestre estudamos a história do samba, e um repertório escolhido pelos professores da escola a partir de um cancioneiro com as suas músicas preferidas.
O samba é apenas uma das manifestações de reexistência da cultura negra, e que hoje é um símbolo da cultura brasileira.
Encerramos este ciclo assistindo ao documentário Memória em Verde e Rosa, do diretor Pedro Von Kruger, também pai da escola, e participamos de um bate-papo com ele sobre o que representou esse filme na sua história, e também sobre os bastidores de produzir um filme no Brasil.
As turmas do Fundamental II apresentaram no dia 13 de dezembro o espetáculo Não sou de resistir, sou de reexistir.
Neste final de ano realizamos mais uma assembleia com os estudantes para a definição do projeto institucional do ano que vem.
Pequenos grupos não seriados se reuniram, e cada um trouxe uma sugestão de tema para ano que vem. A preocupação com a saúde e com as relações da humanidade foi destaques nas propostas dos estudantes. Um grupo trouxe a ideia de trabalhar o tema da memória, outro quis discutir a questão do dinheiro.
Foi uma manhã muito rica, e que abriu diversas perspectivas de estudo para o ano que vem. Vem coisa boa por aí…
A gincana de Educação Física “Brasil não é só futebol” mobilizou todo o Ensino Fundamental 2 ao longo de um mês.
A disputa foi acirrada até a última tarefa e a turma vencedora foi a F7M. Conforme prometido, levamos todos os estudantes para a praça da Santa Marta, e cada aluno pode escolher entre um delicioso açaí ou um pastel com caldo de cana. Foi uma delícia.
Final de ano, é hora do desafio entre professores e alunos na quadra!
Quem ganhou? A tradição foi mantida, e o time de professores levou a melhor. Experiência é tudo.
Mas o que vale mesmo é a diversão e a confraternização entre todos…