A Festa Junina da Sá Pereira é muito mais do que uma comemoração: é um ato pedagógico, afetivo e cultural. Celebrar esse festejo popular é reconhecer a força da memória coletiva, da oralidade, da música e da dança como formas legítimas de produção de conhecimento.
Ao valorizar as tradições nordestinas, as narrativas do povo do campo, os ritmos afro-indígenas e as expressões regionais, a festa se alinha profundamente ao nosso projeto institucional de 2025 — “Arte e Memória: é preciso relembrar o antes para inventar o depois?”
Nesse encontro entre o ancestral e o contemporâneo, promovemos o pertencimento, a escuta, o respeito às culturas populares e a valorização das raízes que nos formam enquanto sujeitos e enquanto escola.
Brincar é memória viva, arte é pertencimento.

O reencontro das nossas crianças e jovens foi marcado por muito afeto e alegria. Nesta primeira semana, compartilharam viagens, histórias e, aos poucos, foram retomando a rotina escolar.
Mais do que rever amigos, este momento reafirma a importância de estar em grupo, de aprender e crescer no coletivo, construindo laços que fortalecem a experiência escolar.
Nas próximas semanas, estarão envolvidos com novos projetos de pesquisa, o evento literário de F2 ao Ensino Médio, a mostra de artes da Pereirinha e muitas outras vivências que nos esperam.
Aguardem!
Fundamental II e Ensino Médio
A Festa Junina do Fundamental II e Ensino Médio foi repleta de cultura, musicalidade e crítica sensível. Mais do que um momento de celebração, foi a culminância de processos de pesquisa, investigação artística e conexão com as raízes populares que atravessam a história e a diversidade brasileira e latino-americana.
As F9 abriram a festa com um cortejo musical no qual cantaram e tocaram Asa Branca, Baião de Ninar e Batucada, costurados pela escala mixolídia. Em seguida, as F6 dançaram calango e partido alto, exaltando os saberes da roça. As F7 cruzaram a cúmbia e o carimbó com a canção El Pescador, e as F8 dançaram o auto do boi em roda com matracas.
Já o Ensino Médio encerrou a festa com uma coreografia potente de Homem com H, de Ney Matogrosso, abordando identidade e liberdade de expressão.
É chegada a hora! Que rufem os tambores, que soem os clarins, que vozes entoem melodias e os acordes abram a temporada de inscrições no Sarau da Sá Pereira 2025!
Já é uma tradição na escola, e a responsabilidade da produção sempre fica a cargo do 8º ano. É o momento para começar a desbravar o universo das produções de eventos musicais e valorizar as profissões que estão por detrás da ribalta.
Funções como divulgação, cenografia, direção de palco, produção, roadie, entre outras, vão ser esmiuçadas e divididas entre os alunos de F8.
Na volta às aulas de Teatro, os alunos foram convidados a experienciar jogos e improvisos teatrais inspirados nas práticas de Viola Spolin, Augusto Boal e Jean-Pierre Ryngaert.
A proposta marcou o início do semestre com leveza e criatividade, promovendo o reencontro entre os colegas e fortalecendo os vínculos do grupo.
Os jogos trabalharam, também, aspectos fundamentais da preparação do ator, como projeção de voz, expressão corporal, escuta ativa, concentração e pensamento criativo. De forma lúdica e colaborativa, os alunos foram estimulados a estar presentes em cena, reagir com prontidão e construir coletivamente o saber teatral.
Voltamos das férias já com uma missão especial: criar uma instalação artística para dar as boas-vindas aos visitantes da nossa próxima Feira Literária.
A proposta é montar uma grande “nuvem de palavras” formada pelas respostas de todos os estudantes da escola à pergunta: “O que vem à sua mente quando ouve a palavra memória?”
Depois de refletirem e trocarem ideias com os colegas, cada aluno escolheu uma única palavra para representar seu significado de memória — e ilustrou essa palavra, de forma simbólica ou literal. A atividade despertou conversas ricas, repletas de histórias e lembranças, e nos revelou diferentes formas de olhar para o tema.
O resultado promete ser um painel coletivo cheio de sensibilidade e criatividade, que vai receber o público da feira com muito afeto.
F6/F7/F8/F9
Estamos nos aproximando da 4ª Feira Literária da Sá Pereira, um evento que celebra a formação leitora de nossos estudantes e de toda a comunidade escolar.
Neste ano, damos as boas-vindas ao Ensino Fundamental 1, que passa a integrar essa grande comemoração.
Em diálogo com nosso projeto institucional, o tema desta edição será:
“Palavra-memória: tecendo histórias com a arte de contar.”
Preparamos um dia inteiro repleto de atividades dedicadas à celebração da literatura: exposições, rodas de conversa sobre livros, oficinas literárias, encenações, saraus poéticos, lançamentos de obras e bate-papo com autores e autoras de nossa comunidade.
Todos estão convidados para esse dia de confraternização e encontro!
No terraço, teremos mais uma edição da nossa Feira de Livros.


Nossos estudantes embarcaram em uma verdadeira viagem no tempo ao visitar a Pequena África, região histórica do Rio de Janeiro marcada pela presença e resistência da cultura afro-brasileira.
Durante o passeio, caminharam por lugares que guardam memórias fundamentais da nossa história, como o Cais do Valongo — reconhecido como Patrimônio Mundial pela Unesco — e outros espaços que celebram a música, a religião, a culinária e a luta do povo negro.
Cada aluno ficou responsável por estudar uma parte do percurso, o que lhes possibilitou apresentar aos colegas aspectos relevantes desse trabalho de campo.
Mais do que um simples passeio, a experiência foi uma aula viva sobre identidade, memória e diversidade cultural. Ao conhecer de perto esses espaços, nossos alunos puderam compreender melhor a formação da nossa cidade e refletir sobre a importância de preservar e valorizar a herança africana que está na base da cultura brasileira.
Esta semana, as turmas da F8 participaram de uma oficina especial com o professor João Santos para a criação de um Baobá, que fará parte da nossa Feira Literária.
O baobá é uma árvore milenar, símbolo de sabedoria e resistência, profundamente ligada à cultura africana. Em muitas comunidades, ele representa um ponto de encontro, onde histórias e tradições são compartilhadas.
O objeto produzido será exposto na sala dedicada ao livro Becos da Memória, de Conceição Evaristo, junto a outros trabalhos desenvolvidos ao longo da leitura dessa obra tão potente.
Além de valorizar a cultura afro-brasileira, a oficina de Marcenaria ofereceu aos estudantes a oportunidade de trabalhar com ferramentas, explorar a criatividade, desenvolver habilidades manuais e aprender a importância do cuidado e da paciência na construção de um projeto coletivo.
E o que exatamente vamos apresentar na Feira?
Ah… isso é surpresa! Descubram no dia do evento.
Estamos inaugurando um novo espaço de monitoria para a disciplina de Projeto. Nele, uma professora orientadora ficará de plantão para apoiar os grupos nas tarefas de cada etapa do trabalho, esclarecer dúvidas e ajudar a superar possíveis dificuldades.
Alguns grupos poderão ser convocados diretamente, especialmente aqueles com etapas atrasadas ou que estejam encontrando obstáculos para avançar. Essas convocações serão informadas tanto aos estudantes quanto às famílias pelo aplicativo da escola.
O espaço também estará aberto para qualquer grupo que queira se reunir na escola, mesmo que nem todos os integrantes possam estar presentes.
As monitorias serão sempre às terças-feiras, das 13h30 às 15h, a partir do dia 12/08.
Esta semana aconteceu o primeiro encontro da nova oficina de cinema para as turmas da F8. O espaço será conduzido pelo cineasta Luís Nachbin, pai da escola, com um objetivo empolgante: até o final do ano, nossos estudantes terão produzido um curta-metragem autoral.
Ao longo do percurso, eles vão vivenciar todas as etapas da criação de um filme — da pré-produção ao roteiro, das filmagens à pós-produção. Estamos ansiosos para ver o resultado dessa experiência e, claro, já encomendamos a pipoca.

Nas aulas de Dança das turmas de F6 a F8, realizamos a leitura da peça de nossa Festa de Encerramento: Liberdade é palavra que dança, escrita por Janaina Russeff e Roberta Porto. Durante esse momento, os alunos foram descobrindo quais serão suas participações ao longo do enredo.
Na próxima semana, iniciaremos as criações coreográficas já com a compreensão do texto e do sentido de cada movimento dentro da narrativa. Acreditamos que, ao ter uma visão do todo, os estudantes ampliam sua capacidade de diálogo e criação, tornando-se mais seguros para sugerir trechos e propor ideias para nossas coreografias.
Em uma escola que acredita no projeto de arte-educação, abrir espaço para que os alunos se tornem coautores de seus trabalhos é indispensável. Referências de espetáculos, materiais de estudo, discussões, textos e imagens também farão parte desse processo criativo, enriquecendo ainda mais a experiência artística e coletiva.
F6/F7/F8/F9
A Feira Literária de 2025 foi aberta com a presença marcante da multiartista Elisa Lucinda. Com sua fala intensa, espirituosa e poética, ela destacou a importância da palavra em nossas vidas. Entre versos e relatos de sua trajetória pessoal, Elisa cativou o público e manteve a atenção de todos por mais de duas horas, em uma conversa vibrante e inspiradora.
Este foi mais um capítulo histórico de nossa Feira Literária, que já contou com nomes como Conceição Evaristo, Márcia Kambeba e Otávio Júnior. Hoje, a Feira é parte do calendário pedagógico da escola e reafirma o lugar central que a literatura ocupa em nossa formação e em nossa comunidade escolar.
A Feira Literária da Sá Pereira é também um espaço de celebração e exposição das produções criativas de nossos estudantes ao longo do ano, aprofundando a experiência da leitura e da escrita em nossa escola.
Entre as publicações literárias, tivemos os livros de crônicas e o “minidicionário de antigamente” das turmas de F6, os livros de poesia das F7 e a adaptação de Becos da Memória, de Conceição Evaristo, apresentada em uma emocionante leitura dramatizada pelas F8.
As salas se transformaram em verdadeiras galerias, repletas de instalações, produções artísticas e textuais, que mostraram as diferentes leituras e gêneros trabalhados no cotidiano escolar. No Cine Pereira, por exemplo, o público se divertiu com as dublagens e remakes produzidos em Inglês.
A interdisciplinaridade também esteve presente: nas escadas, as F6 apresentaram um Diário de Bordo em História, com relatos das viagens dos exploradores em busca de novos mundos; em Geografia, o Circuito das Artes convidou a percorrer as diferentes regiões do Brasil; em Ciências, as F8 trouxeram reflexões inspiradas no livro Sapiens: Uma breve história da humanidade.
Foi uma manhã inspiradora, em que nossa comunidade pôde vivenciar de perto a potência criativa de nossos estudantes e a formação humana que orienta o trabalho da Sá Pereira.
F6/F7/F8/F9
Uma das grandes novidades desta edição da Feira Literária foi a presença de autores de nossa própria comunidade escolar, que tiveram a oportunidade de apresentar suas publicações. Foram 16 participantes, cada um compartilhando suas criações e trajetórias literárias.
É uma alegria imensa descobrir quantos escritores e escritoras fazem parte da nossa comunidade — um sinal claro de que a vocação da Sá Pereira para o universo literário se fortalece a cada ano.
Que venham mais livros e mais vozes! Já estamos animados e curiosos para conhecer as próximas publicações que surgirão até a nossa próxima Feira.
Os Estudantes da Alegria, versão 2025, fizeram sua estreia na nossa Feira Literária! O grupo de palhaçaria, criado no ano passado junto ao projeto institucional sobre saúde, ganhou novos integrantes e segue firme em sua missão: espalhar alegria por onde passa.
Crianças pequenas e grandes se divertiram com os quadros apresentados, todos criados e roteirizados pelos próprios estudantes, com a orientação especial do palhaço Loui, mestre e “chefe da trupe”.
Mais do que risadas, o grupo mostrou como a criatividade, o humor e o espírito coletivo também são parte essencial da formação em nossa escola.
As F8 estão criando esquetes teatrais inspiradas em uma obra cinematográfica de sua escolha. A proposta é que cada grupo utilize um filme como ponto de partida para desenvolver uma cena original, exercitando o conceito de releitura.
Isso implica reinterpretar a narrativa cinematográfica de forma criativa, adaptando-a às convenções e às possibilidades expressivas do teatro. O objetivo principal vai além da encenação: busca-se um entendimento prático e crítico das particularidades da linguagem teatral. O processo também estimula a colaboração, a criatividade e a capacidade de trabalhar em equipe.
Na sexta-feira, 05/09, vivemos uma noite muito especial na escola: o tão aguardado Sarau reuniu estudantes de F6 ao Ensino Médio em uma sequência de apresentações musicais ensaiadas de forma independente, além da participação de funcionários e ex-alunos.
O evento foi marcado pela alegria e pelo entusiasmo dos alunos, que saíram felizes e orgulhosos de suas produções. As F8 brilharam na organização: cuidaram da divulgação, das inscrições, da assistência de palco e da decoração. Escolheram o tema Anos 2000, e na entrada do teatro uma verdadeira máquina do tempo impressionava todos que chegavam.
Os alunos do Fundamental II estão desenvolvendo um jogo sobre História da Arte. O desafio é criar uma linha do tempo com principais movimentos artísticos mundiais, em um jogo de cartas interativo e educativo.
Cada turma ficou responsável por um período da história e, divididos em grupos, os estudantes estão pesquisando estilos, artistas e obras marcantes do período. A próxima etapa é a criação das releituras, que vão ilustrar as cartas do jogo.
Com a pesquisa completa e a releitura pronta, cada grupo criará uma carta com informações sobre os movimentos estudados e imagens das releituras, formando a base do nosso jogo.
Esse projeto tem sido uma oportunidade de aprender de forma criativa e colaborativa. As turmas já estão ansiosas para ver o resultado final para poderem colocar o jogo em prática.
Nas aulas de Dança do F8, lemos o texto da peça Liberdade é Palavra que Dança, escrita por Janaína Russeff e Roberta Porto, que será apresentada em nossa Festa de Encerramento. A leitura nos ajudou a compreender o lugar e o sentido da coreografia dentro da narrativa da peça.
A partir daí, iniciamos uma pesquisa coletiva sobre o significado da palavra “encruzilhada”, explorando suas diferentes interpretações. Em grupos, os alunos criaram propostas de movimentação inspiradas nesses sentidos múltiplos, transformando as descobertas em gestos e ações corporais.
Assim, demos início ao nosso processo criativo, colocando os alunos como coautores do trabalho, ampliando o vocabulário corporal de cada um e fortalecendo seu lugar de autoria dentro da obra.
As turmas de F8 viveram três dias de intensa aprendizagem e convivência em Paraty. Durante a viagem, os alunos visitaram o Quilombo do Campinho, a comunidade caiçara da Ilha do Araújo, onde conheceram o Sr. Clóvis, e a Aldeia Pataxó. Nessas visitas, tiveram contato direto com a vida e a cultura dessas comunidades, ouvindo relatos, observando práticas cotidianas e ampliando sua compreensão sobre diferentes modos de viver e resistir.
Em seguida, os estudantes foram divididos em grupos temáticos — dança, festejos, música, educação e artesanato. Cada grupo entrevistou pessoas das três comunidades, registrou as informações em cartolinas na forma de mapas mentais e apresentou os resultados na própria Aldeia Pataxó. Esse momento foi ainda mais especial pela presença do cacique e do vice-cacique, que acompanharam atentamente as falas dos alunos e contribuíram com novas informações, ampliando a vivência de todos.
Além das visitas, a programação incluiu um passeio de barco, a exploração do Centro Histórico de Paraty e um emocionante sarau na pousada, momentos que fortaleceram os laços do grupo e trouxeram ainda mais integração.
Nossos alunos se mostraram respeitosos, curiosos e participativos em todas as atividades. Voltaram felizes e enriquecidos pela experiência, e nós, da equipe pedagógica, estamos muito satisfeitos com os frutos desse trabalho de campo, que alia conhecimento, convivência e memória viva.
As turmas de oitavo ano estão dando continuidade à leitura do Pequeno Manual Antirracista, de Djamila Ribeiro. Começamos o ano com essa narrativa, depois adotamos a Leitura Trimestral, depois o projeto da Leitura Diversificada e agora retomaremos esse livro.
Na volta a Djamila, estamos lendo e dialogando sobre o consumo de cultura negra, seja na literatura, no teatro, no cinema, televisão ou outras fontes. Muitos debates estão sendo realizados sobre a visibilidade das pessoas negras na produção literária e midiática nacional, especialmente sobre o protagonismo negro ou a ausência dele.
Os estudantes têm se engajado a conversar nas rodas de leitura sobre os casos de “blackface” da teledramaturgia brasileira e também a identificar como, atualmente, são construídos e encenados na grande mídia os enredos em que há protagonismo negro.
Nas aulas de Português, um dos temas atuais de estudo são as “figuras de linguagem”. Com isso, os estudantes estão reconhecendo as figuras que já usavam e aprendendo algumas diferentes, como antonomásia, catacrese, litote, eufemismo, metonímia.
Essas e muitas outras estão sendo relacionadas e exemplificadas a partir de músicas populares brasileiras, o que despertou as turmas de oitavo ano a uma chave de leitura de análise e pós-leitura.
Muitos alunos identificam as figuras em outras letras de músicas além das trabalhadas em aula, e contribuem muito significativamente para o enriquecimento das exemplificações. Isso também demonstra o quanto conseguem articular essa matéria a novas análises, portanto novos saberes e novas relações, tornando essa atividade lúdica, perceptiva e significativa.
Voltamos ao estudo dos enunciados. A interpretação de textos voltou a ser estrela ao estudarmos sistemas de equações.
Nosso estudo foi dividido em três partes: interpretação de texto, transcrição do português para “matematiquês” e resolução dos sistemas.
O pontapé inicial foi dado com a avaliação de quatro enunciados em sala de aula. O quarto enunciado era mais desafiador. Não foi difícil chegar lá…
Exercícios em sala e em casa foram necessários para melhor entender e para evoluir na construção dos conhecimentos.
Um momento essencial no processo de construção dos projetos aconteceu no Seminário de Pesquisa, realizado no início deste mês.
Nessa ocasião, os grupos apresentaram, pela primeira vez, os resultados parciais de seus trabalhos para outras turmas, exercitando a comunicação e a troca de conhecimentos.
Após cada apresentação, os colegas foram convidados a compartilhar comentários e sugestões, contribuindo para o aprimoramento das pesquisas. As professoras orientadoras também acompanharam o processo, avaliando o andamento dos projetos e já projetando os próximos passos rumo à Feira Moderna.
Foi uma semana intensa e muito enriquecedora, em que diferentes temas relevantes para a sociedade ganharam espaço de reflexão, debate e aprofundamento dentro da nossa comunidade escolar.
Recentemente, realizamos uma pesquisa coletiva sobre as diferentes regiões da África, explorando seus biomas e características únicas.
Cada grupo se dedicou a estudar um espaço específico: o Deserto do Saara, o Deserto do Kalahari, o Rift Valley e os Grandes Lagos, a Savana, a Floresta Tropical do Congo e a Ilha de Madagascar. A partir daí, investigaram aspectos fundamentais como clima, relevo, biodiversidade e hidrografia, construindo um verdadeiro mapa de conhecimentos sobre o continente africano.
Além das riquezas naturais, os alunos também mergulharam nos dilemas ambientais atuais, como a desertificação, a mineração, o desmatamento, a poluição das águas e o grave problema do depósito de lixo eletrônico. Essa reflexão possibilitou compreender como as questões ambientais impactam a vida das populações locais e a conservação da biodiversidade.
Mas não paramos por aí! Outro ponto forte da pesquisa foi o reconhecimento da potência da diversidade cultural africana, com destaque para seus artistas, tanto tradicionais quanto contemporâneos, que expressam a criatividade e a força de seus povos.
Para coroar essa jornada, cada grupo preparou uma apresentação de slides, compartilhando os resultados de suas descobertas com a turma. O clima foi de troca, curiosidade e entusiasmo, e todos aprenderam uns com os outros de forma ativa e colaborativa.
Essa atividade teve também uma grande importância para desconstruir estereótipos negativos sobre a África e criar novas memórias sobre o continente e seus povos, reconhecendo-o em toda a sua riqueza, diversidade e vitalidade.
A Oficina de Cinema da F8 está a todo vapor! Semanalmente, os participantes se reúnem para planejar, produzir e gravar um pequeno documentário autoral.
O grupo tem realizado visitas frequentes à comunidade do Santa Marta, onde entrevista moradores e investiga aspectos da memória e das transformações do local ao longo do tempo.
O resultado dessa jornada será apresentado na Feira Moderna, no dia 1º de novembro.
🎬 Preparem-se: vem aí um filme cheio de histórias, olhares e descobertas!
F6 a F9 – Matemática
Nossos campeões da Gincana de Matemática do EF2 puderam celebrar a conquista de uma forma deliciosa: com o já tradicional lanche na praça do Santa Marta!
Entre pastéis, caldo de cana e muitas risadas, o grupo comemorou o resultado da gincana, que uniu raciocínio lógico, criatividade e trabalho em equipe.
Confira alguns registros desse momento saboroso e cheio de alegria!
Em sintonia com o projeto institucional da escola, a equipe de Educação Física vem apresentando aos nossos estudantes, ao longo do ano, diferentes modalidades de artes marciais, explorando suas origens, filosofias e valores.
No primeiro semestre, tivemos a visita de uma equipe de Sumô, que nos ensinou um pouco dessa prática milenar japonesa, marcada pela disciplina, respeito e força.
Na semana passada, demos início à Gincana de Educação Física, uma atividade que convida os alunos a pesquisarem sobre as artes marciais e a se desafiarem em tarefas práticas e teóricas.
Nesta semana, o professor Samir, de Educação Física das turmas de F6, apresentou o Muay Thai, arte marcial originária da Tailândia, conhecida como a “arte das oito armas”, pois utiliza punhos, cotovelos, joelhos e canelas em seus movimentos. Mais do que um esporte de combate, o Muay Thai é também uma expressão cultural, que valoriza o autocontrole, a coragem, o respeito e a superação pessoal.
A atividade despertou grande interesse entre os estudantes, que participaram com entusiasmo e curiosidade, tornando o recreio ainda mais dinâmico e divertido.
As artes marciais têm papel fundamental nas culturas orientais, pois transmitem valores como disciplina, equilíbrio, humildade e respeito ao próximo. Para quem as pratica, são uma poderosa ferramenta de autoconhecimento, concentração e bem-estar físico e mental — lições que ultrapassam o tatame e acompanham os estudantes em todas as áreas da vida.
Nas últimas semanas, nossos estudantes do oitavo ano estão trabalhando na confecção dos objetos de cena que farão parte da festa de encerramento deste ano.
Inspirados na instalação Aftermath of Obliteration of Eternity, da artista Yayoi Kusama, eles estão criando lanternas que serão usadas nas suas apresentações. Tudo isso com materiais simples encontrados na escola: sucata, papel, fita adesiva, tesoura e muita criatividade!
Aproveitamos para lembrar aos responsáveis que continuem enviando tampas de requeijão, que estão sendo usadas na montagem das lanternas. Toda ajuda faz a diferença!
O resultado deste trabalho poderá ser apreciado na nossa ansiada festa!
As turmas de oitavo ano construíram um percurso de leitura mais intenso e diversificado desde o início do ano. Começamos pela proposta de ler Becos da Memória, adotamos a leitura trimestral de autores negros e paralelamente lemos também O Pequeno Manual Antirracista, de Djamila Ribeiro.
A partir de muitos debates sobre a experiência negra e as violências sociais vividas a partir do racismo institucional, estrutural, midiático, ambiental e outros conceitos trabalhados por Djamila, os estudantes foram provocados à reflexão sobre suas relações pessoais e sociais, sobre a cultura que consomem, sobre as suas ações.
Terminamos essa leitura com uma roda de conversa sobre as atualidades da luta antirracista e sobre como essa leitura é apenas o início de uma reflexão que deve nos acompanhar a vida inteira. Até porque ser de fato antirracista é um repensar de estruturas e doutrinas sociais.
Depois dessa leitura, seguiremos com uma nova proposta de texto: o estudo das crônicas argumentativas. Foi escolhido um autor contemporâneo de crônicas, Gregório Duvivier, e seu livro Caviar é uma ova. A ideia é ler um livro do gênero de texto que os alunos estão aprendendo e experienciando nas aulas de Habilidades da Língua.
Iniciamos nas F8 o estudo das crônicas argumentativas. Esse gênero já é familiar aos alunos, que outrora estudaram crônicas humorísticas e literárias, e agora aprimoram a escrita com o aprofundamento dos tipos de argumentação.
Durante as aulas, estão estudando como as argumentações podem ser estabelecidas por técnicas e princípios, como razão, lógica, autoridade, exemplificação, retórica e emoção. Isso suscita aprendizagens sobre como colocar um dado verídico no texto, como fazer uma alusão histórica, como articular um repertório de obras já lidas, situações experienciadas, e também sobre a importância da pesquisa e da leitura prévia de textos que motivam e inspiram.
Esses conteúdos textuais estão sendo exemplificados com charges, tirinhas e quadrinhos, e articulados com a leitura de crônicas argumentativas de João Ubaldo Ribeiro e Martha Medeiros.
As figuras de linguagem são muito bem-vindas em crônicas e as turmas estão estudando esse tema atualmente em Estudos da Língua, o que proporciona uma conexão dos saberes. Com isso, são feitas propostas de produção de crônicas argumentativas que unam esses conteúdos e os transformem em textos argumentativos e críticos sobre temas atuais, como: relações virtuais e reais, lembrar de senhas e esquecer de pessoas e sobre o tempo que não só passa, mas escorre pelas telas que rolamos.
F8 – Inglês
Os alunos do 8º ano desenvolveram o projeto “My Future Job #AIactivity”, unindo Língua Inglesa, Tecnologias e Inteligência Artificial para um exercício de imaginação e criatividade relacionado às suas futuras profissões utilizando a plataforma Padlet nos chromebooks escolares.
Os alunos criaram apresentações multimídia com textos, imagens, gifs e comentários explorando diferentes ferramentas de IA com responsabilidade, seguindo recomendações de cibersegurança e uso ético dos dispositivos. Durante o processo, praticaram tópicos linguísticos do futuro em inglês: “will” e “going to” para expressar sonhos, planos e desejos profissionais, individuais e coletivos.
O projeto também estimulou a oralidade em sala de aula, a criatividade, o pensamento crítico e a interdisciplinaridade entre Língua Inglesa, Multiletramentos e a Tecnologia.
O resultado dessa atividade será apresentado na nossa Feira Moderna, como exemplo de como os estudantes já estão se preparando para os desafios do futuro, usando a tecnologia de forma consciente, segura e inovadora.
Nas últimas três semanas, os alunos do 8º ano participaram de um projeto especial com o objetivo de refletir sobre o papel da política no desenvolvimento de um país.
Organizados em grupos, os estudantes discutiram os principais problemas enfrentados pela sociedade brasileira na atualidade e, a partir disso, criaram partidos políticos fictícios e programas de governo voltados à construção de um país mais justo e desenvolvido.
Durante o processo, cada grupo definiu um projeto de Brasil que desejaria construir, estruturou seus ministérios e propôs ações que poderiam se transformar em políticas públicas. Ao final, todos apresentaram suas propostas à turma, seguidas de rodadas de discussão que buscaram aprofundar a compreensão dos desafios sociais, ambientais, culturais, políticos e econômicos do país, bem como refletir sobre possíveis soluções em diferentes prazos.
Essa atividade foi extremamente enriquecedora, promovendo o engajamento dos alunos, o desenvolvimento do pensamento crítico e o exercício da cidadania. Ficamos muito satisfeitos com o comprometimento da turma, que demonstrou criatividade, consciência política e disposição para pensar e agir sobre a realidade em que vivemos.
No dia 1º de novembro, celebramos mais uma edição da Feira Moderna do EF2 em nossa escola. Este evento pedagógico marca a culminância do trabalho anual de Projeto, no qual os grupos de estudantes se aprofundam em temas que articulam Ciências e Humanidades, sempre em diálogo com o projeto institucional da escola.
Neste ano, vivenciamos intensamente o tema “Arte e memória: é preciso relembrar o antes para inventar o depois?”, um eixo que traduz a própria essência da Sá Pereira, onde a arte ocupa um lugar central na formação integral de nossos estudantes.
Ao longo da manhã, a comunidade escolar pôde mergulhar em diferentes perspectivas, reflexões e experiências sensíveis. Cada apresentação revelou olhares únicos sobre memória, criação, identidade e história — um convite à escuta, ao diálogo e ao pensamento crítico.
Saímos desta Feira Moderna com nosso repertório cultural ampliado, o coração tocado e a certeza renovada de que a arte é fundamental para a construção de uma humanidade mais reflexiva, sensível e justa. Uma celebração da aprendizagem, da criatividade e da potência dos nossos estudantes.
Nas turmas de oitavo ano, seguimos estudando as crônicas argumentativas. Os autores da literatura brasileira Machado de Assis e Carlos Drummond de Andrade estão sendo lidos como referências de reflexão sobre a própria língua. Esses autores possuem crônicas que falam do próprio ato de escrever, de forma que a linguagem é explorada para falar da própria linguagem. Especialmente as “crônicas do Doutor Semana”, criadas por Machado para falar sobre os comportamentos humanos de forma crítica, unindo reflexão linguística, discurso e humor. Os estudantes têm se impressionado também com a atualidade dos questionamentos de Machado e também com a linguagem assertiva de Drummond. Essas leituras têm sido debatidas e depois são motivações para o aprimoramento e estudo das crônicas argumentativas.
Na biblioteca, começamos a leitura do livro de Gregório Duvivier, esse livro de crônicas argumentativas também trata, com leveza, temas da atualidade e é mais um contribuidor para o repertório de estudo sobre as crônicas argumentativas. As crônicas são curtas e os temas tratam de questões políticas, culturais e sociais do Rio de Janeiro, o que familiariza essa leitura. Depois de cada leitura, nós debatemos sobre as problematizações do autor e comentamos acerca do que ainda se perpetua como valor cultural local, sobretudo porque o Gregório, nas crônicas que iniciam o livro, fala sobre as diferenças entre Rio de Janeiro e São Paulo.
Neste momento, estamos estudando retas paralelas cortadas por transversal e as características dos seus ângulos (congruência e suplementariedade), ângulos internos e externos de triângulos e de polígonos. Estudamos, ainda, os nomes especiais de muitos polígonos (até 20 lados).
Após a avaliação que está ocorrendo por estes dias, é importante continuarmos com as aulas ao final deste ano, pois é preparação para o primeiro trimestre do nono ano: o ano de 2026 iniciará com a revisão do conteúdo que veremos por agora. Por isso a importância do comparecimento e dedicação nas aulas das últimas semanas de 2025!
“A população de venezuelanos imigrantes superou pela primeira vez a de portugueses no Brasil.”
“Mulheres são mais escolarizadas, vivem mais, porém ainda recebem salários 20% menores que homens na mesma posição.”
“Mais da metade da população indígena do Brasil vive em áreas urbanas, como Rio de Janeiro, Brasília e Manaus.”
Nesta semana, estudantes participaram de uma atividade em duplas voltada à análise de reportagens sobre os resultados divulgados do Censo 2022. O objetivo da proposta foi ampliar o conhecimento sobre o perfil atual da população brasileira e compreender melhor seus principais desafios sociais. A turma foi dividida em grupos, e cada um ficou responsável por estudar uma reportagem diferente, abordando aspectos diversos relacionados à demografia e às desigualdades sociais no país.
Após a leitura e a discussão dos textos, os grupos organizaram as informações em mapas mentais, destacando dados relevantes e conexões entre os temas estudados. Esses mapas foram apresentados para toda a turma, permitindo o compartilhamento de ideias, a troca de percepções e o desenvolvimento da capacidade de síntese e comunicação.
A atividade foi muito rica e formativa, pois possibilitou reflexões coletivas sobre questões importantes, como a presença e as condições de vida da população indígena nas grandes cidades, as diferenças de rendimento entre homens e mulheres, as desigualdades raciais e as disparidades regionais existentes entre as cinco regiões do Brasil. O trabalho contribuiu para que os estudantes compreendessem melhor a complexidade social do país e a importância de políticas públicas voltadas à redução das desigualdades.