Após alguns anos sem a atividade, foi realizada a Gincana de Matemática, que contou com a participação de todo o Fundamental II.
Na primeira etapa da brincadeira os estudantes percorreram a escola procurando as pistas da caça ao tesouro.
Na segunda etapa foi distribuída uma lista de desafios de lógica, e os grupos tiveram um determinado tempo para solucionar as questões.
A decisão foi definida por um quiz com questões elaboradas para os integrantes de cada série, por grupo.
Os estudantes, mobilizados e empolgados, correram atrás do grande prêmio: um lanche na Praça de alimentação do Santa Marta, com direito a pastel com caldo de cana; ou, para os mais saudáveis, um delicioso açaí.
Matemática também é diversão…
As turmas apresentaram, nas últimas semanas, o Seminário de Estudos da Língua.
Os grupos prepararam aulas e exercícios para os colegas e se debruçaram sobre temas como classe dos pronomes, regras de concordância, regência e colocação pronominal.
A melhor forma de aprender é ensinar.
Prossegue, nas aulas de História das F9, a dinâmica que simula o julgamento de Getúlio.
Na próxima etapa, o Júri concluirá coletivamente se Getúlio Vargas foi bom ou mau presidente, com base nos argumentos apresentados pela Acusação e pela Defesa.
Passaremos então ao contexto brasileiro da era JK e do pré-golpe de 1964, para depois aprofundar o contexto da Guerra Fria e da Ditadura Militar e chegar o mais próximo possível dos fatos recentes e historicamente relevantes.
Retomando a discussão sobre a relação da Matemática com a tecnologia, apresentamos duas ferramentas tecnológicas importantes na história dessa ciência.
O ábaco já era conhecido dos estudantes, embora alguns não se lembrassem de como usá-lo. A Pascalina é considerada uma das primeiras máquinas de calcular. Trouxemos uma desmontada, e o desafio era montá-la.
Conversamos sobre a importância dessas primeiras ferramentas para a evolução das máquinas das quais dispomos atualmente.
A seguir adentraremos o mundo da computação, conhecendo os sistemas binários, base da linguagem computacional.
Nas aulas de Teatro das F9, ouvimos e dançamos Alapala, de Gilberto Gil.
O “aquecimento” serviu para uma profícua roda de conversa sobre ancestralidade, árvore genealógica e diversidade.
Pudemos perceber a importância da escuta das histórias de cada um; dialogamos sobre religiosidade e sobre a origem das mais diversas culturas, lendas, mitos e causos.
Alguns alunos lembraram histórias de amor de seus avós, narrativas de guerra e imigração.
Aprendemos três das principais noções do Teatro: a escuta, a narrativa e a troca.
Nas aulas de Dança das F9, começamos o estudo do último bloco da História da Dança, iniciado no sexto ano.
Assistimos a trechos do documentário Dance Rebels, da BBC de Londres, que apresenta expoentes da dança contemporânea; e aprendemos qual foi o momento em que esse gênero surgiu.
Em grupos, nossos alunos iniciaram o trabalho de criação, utilizando os conceitos estudados e mesclando novas linguagens artísticas ao trabalho coreográfico.
As F9 mergulharam em diversas abordagens da obra de Gilberto Gil.
Entre ancestralidade, arte, ciência e tecnologia, os alunos descobriram o Gilberto Gil questionador de preconceitos.
Ao utilizar o Teatro do Oprimido, de Augusto Boal, buscaram entender a origem de tantas injustiças e preconceitos.
Foi uma aula de muita ação, potência e reflexão.
De posse de uma planta baixa real, os alunos se debruçaram sobre conceitos e questionamentos de ordem prática. Área, escala, decimais, visão espacial, interpretação de texto, tudo isso reunido em um único trabalho, um desafio em grupo, relacionando o conteúdo de Geometria estudado durante o ano. Está sendo trabalhoso e exigirá encontros e conversas fora dos momentos de aula para compartilhamento de pontos de vista entre os alunos, porém é uma oportunidade ótima de aprofundar no tema e utilizar os conhecimentos em questões ligadas ao dia-a-dia.
Na semana passada, nas F9, fizemos um julgamento simulado do ex-presidente brasileiro Getúlio Vargas. Após estudarmos durante algum tempo a figura de Vargas e seus governos, cada turma foi separada em 3 grupos, compostos por júri, grupo de defesa e grupo de acusação.
Cada grupo deveria organizar argumentos para desenvolver sua linha de raciocínio e convocar testemunhas para ajudar a provar seu ponto: afinal de contas, Vargas foi um bom ou um mau presidente?
Os nonos anos, retornaram das férias em clima de química, fizeram mais experimentos para compreender o conceito de mistura e reação. Verificaram a diferença entre misturas homogêneas e heterogêneas e em outro experimento identificaram fatores que podem acelerar reações. Em seguida tiveram uma revisão dinâmica através de um quiz para se prepararem para a avaliação.
Nas Tribos de F9, temos conversado sobre drogas, com o apoio do prefácio de Pedro Abramovay para Quem Tem Medo de Falar Sobre Drogas? Saber Mais para se Proteger, compilação de textos organizada por Gilberta Acselrad para a Editora da Fundação Getúlio Vargas.
Segundo o prefaciador, sexo, por exemplo, já virou assunto corrente. Política e religião, tabus há algumas décadas, também podem incomodar, mas não impedem o debate, que corre de maneira relativamente livre. Quando se trata de drogas, porém, tudo fica mais complicado.
A leitura coletiva tem trazido reflexões. Queremos ultrapassar a barreira da interdição, expressar, discutir, trocar e nos informar melhor.
Estamos nos aproximando da SapeFeira Literária, que acontecerá no dia 24 de setembro, e desejamos compartilhar com toda a nossa comunidade o texto-convite para o evento, escrito por nossas professoras Laiza Vercosa e Gabrilla Lino.
Esse texto vem sendo trabalhado na programação de “aquecimento” para o encontro. Esperamos que gostem.
LiteraCura
Para muitas pessoas, a literatura é um tipo de terapia. Os efeitos de um texto podem nos exilar de algumas dores, tal como podem trazer à tona nossas mais diversas feridas. Por sua vez, o tratamento literário é sempre recomendado tanto para quem busca autoconhecimento quanto para quem procura um subterfúgio da realidade e um deleite aos benefícios da ficção.
Na leitura ou no tratamento de um texto, é comum que um sujeito tenha um processo diferente do outro, pois, diante de um escrito, um leitor ou leitora pode ter diferentes reações ou rejeições. É dessa maneira que a literatura se estabelece como forma de cura, a cura das dores, a cura da terra, a cura dos males que a história provoca. Nesse contexto, a busca por uma letra que cure também evidencia o que é irremediável e o que é incurável nos textos da vida.
Essas palavras – remédio, cura, vida – se enlaçam na teia que é sobreviver, essa luta comum, independentemente de raça, gênero, orientação sexual, etnia ou qualquer traço que nos diferencie. Nesse sentido, o aparecimento do corona vírus foi a tragédia que nos (re)interpretou como humanidade, evidenciando o valor de nossas vidas.
Embora iguais no cerne biológico de nossos corpos, não vivemos o período pandêmico da mesma maneira. Tampouco o estamos superando da mesma forma. Antes de 2020, no entanto, outras doenças já afetavam a sobrevivência da humanidade: racismo, xenofobia, machismo, homofobia, a exploração desgovernada do meio ambiente e tantos outros vírus, que continuam à espreita.
Com tantos crimes contra a humanidade, falar de literatura pode refletir uma súbita vontade de trazer à tona o que nos agoniza. Sobretudo porque estamos em um país cuja população ainda experimenta a fome, e onde a educação e a cultura são sempre as últimas pautas. Celebrar uma arte cara e de pouco estímulo, nessa conjuntura, parece um grande luxo.
No entanto, é justamente o contrário. A literatura tem sido, muitas vezes, o bálsamo para o que há de doente em nós, como indivíduos e sociedade. Aquilo que, se não cura, melhora, apazigua, conforta e trata. Ler e escrever literatura, para muitos, é o que os mantém a salvo. Seja por nossos desejos ali representados ou por aqueles monstros que reconhecemos em uma outra narrativa, a palavra permanece como solução.
Em poema, Conceição Evaristo descreve o que move o escrever: “Ao escrever a vida/ no tubo de ensaio da partida/ esmaecida nadando,/ há este inútil movimento/ a enganosa esperança/ de laçar o tempo/ e afagar o eterno.” Com suas palavras e com sua vida, ela nos mostra que escrever é uma injeção de esperança, e mesmo a mais enganosa das esperanças, placebo que seja, é capaz de nos devolver a saúde.
Como consequência, o quadro instável de nós, pacientes dessa dimensão subjetiva, é um estado de poesia cuja recuperação é uma demanda de nossas memórias. A poesia é como uma ferida aberta nas lembranças de um sujeito que tem a experiência da vida como tensão. Entre a escrita e o indivíduo, está a vida e seus efeitos colaterais.
Conceição Evaristo recomenda, inclusive, que a sociedade faça um exercício coletivo de rememoração, pela escrita, do que se tentou, por muito tempo, apagar e esquecer. Cunhando o termo “escrevivência”, a autora destaca que todo o empenho colocado na escrita parte de um lugar de experiência de vida, de uma escrita viva, que sobrevive e permite (sobre)viver.
Escrever sobre isso, então, é expurgar as inflamações dessas feridas. É evocar a memória e evidenciá-la em uma busca constante pelo re-existir. Escrever é convocar a memória a perceber as dores, sobretudo a dos corpos que vivenciaram uma história marcada pelo sofrimento.
O “lembrar”, apesar de ser doloroso, é a ação que pode nos dar a sensação de pertencimento. Escreviver para (sobre)viver é tentar representar o irrepresentável, diagnosticando como se deve tratar as lesões. É pensar sobre as nossas dores, manifestar a vida, que tem como cerne a extirpação do nosso organismo maior: o corpo. Nele, acomodam-se as marcas, como escreveu o poeta Samyn: “Nos filhos dos teus filhos, ainda pesarão as correntes/ Nos netos dos teus filhos ainda pesarão as correntes/ Nos netos dos teus netos ainda pesarão as correntes”.
E, apesar de muitas vezes dolorosa, é na escrita e reescrita dessa memória, vivência e escrevivência, que se inventam tecnologias para recriar o futuro. O historiador Luiz
Antonio Simas nos ensina: “Escovar a História a contrapelo é voltar ao passado para recuperar as lutas populares e seus personagens – aniquilados pelo peso do horror dominante – e redimensioná-las como centelhas de esperança, a expressão é de Benjamin, capazes de estimular nossas lutas e compromissos.”
A falta de remédio para nossas feridas históricas, contudo, não impediu nossos poetas e autores de continuar a escrever. Na obra dos autores convidados para esta feira literária, encontramos não só o ensinamento da resistência, mas sobretudo a esperança de ter nossas dores cuidadas.
Iniciamos os preparativos para a volta de um dos eventos mais aguardados do calendário no Fundamental II: o Sarau, uma noite de apresentações musicais, que teve que ser suspenso nos dois anos de pandemia.
Este ano o Sarau acontecerá no dia 7 de outubro, das 18h30 às 22h.
Da divulgação à assistência de palco, passando por decoração, inscrições – com formulários virtuais e tudo – e pela apresentação do evento, tudo é discutido e acompanhado durante as aulas.
As músicas são ensaiadas de forma independente por alunos de F6 a EM, funcionários e ex-alunos. O evento é interno, totalmente produzido pelas F8. Os responsáveis não podem assistir.
Os alunos se engajam nas áreas com as quais têm maior afinidade e ajudam com o que for necessário para garantir que tudo corra bem.
O Sarau surgiu anos atrás, da demanda de uma turma, e logo se tornou importante evento de integração, aproximando as turmas de Fundamental II, estreitando vínculos entre alunos de turmas e turnos diferentes e abrindo portas para novas possibilidades de parceria entre funcionários e estudantes.
Importante atentar para adequação das músicas escolhidas, que devem ser indicadas para pessoas de qualquer idade e não conter tratamento que desrespeite, discrimine ou insulte nenhum grupo, comunidade ou nação.
Os interessados em participar devem se dirigir ao quarto andar, ao lado da sala da Mariana Hue, durante o recreio.
Lá encontrarão alunos da F8 que farão as inscrições, preenchendo um formulário com as informações necessárias.
As inscrições começam na próxima segunda-feira, 12/9 e vão até o dia 23/9.
Recebemos um convidado especial nas aulas de Matemática da F6M e das F9: Renato Rocha Souza, pai da Bia (F6M) e da Anita (F9), conversou conosco direto da Áustria.
Ele fez uma apresentação sobre a história da evolução dos computadores.
A conversa abriu caminho para nossa próxima etapa do Projeto Institucional em Matemática.
Conversaremos com os estudantes sobre sistema binário e linguagem computacional, dando continuidade à proposta de debater a evolução da tecnologia e a Matemática.
Agradecemos pela presença do Renato em nossa aula. Já estamos aguardando o próximo encontro.
Nas aulas de Dança, as turmas do fundamental II, leram o texto da Festa de encerramento, entendendo o que as coreografias de cada turma representam no espetáculo. Em seguida, assistimos trabalhos de dança que dialogam com os temas em questão, tendo ideias para os trabalhos. Em grupos, começaram a pensar em pequenas sequências coreográficas, sendo coautores nesse processo criativo.
Em tempo de eleições, não poderíamos deixar de ouvir o que pensam os jovens.
Para iniciar a discussão em todas as Tribos, perguntamos: o que é política pra você?
Compartilhamos aqui algumas das respostas
“Política é um sistema baseado no conjunto de pessoas que governam um país, incluindo presidente, prefeito, governador, deputados, senadores, entre outros. No Brasil, escolhemos nossos representantes através do voto, ou seja, um sistema democrático.”
“É a força que organiza, ou desorganiza, a sociedade.”
“É corpo, poder, guerra, economia, arte, trabalho, legislação, sociedade, opinião, revolução, classes, posicionamentos… Tudo é política! Todo ato é político!”
“É o jeito que você vê e pensa o mundo.”
“É o que tenta estabelecer o equilíbrio numa sociedade.”
“Uma forma de compartilhar opiniões e ao mesmo tempo falar besteira. Serve para decidir formas ‘melhores’ de conviver em sociedade (na teoria).”
“É a forma como algo funciona dentro de uma sociedade. As regras, leis, processos… Não somente o Estado, mas a sociedade em geral.”
“Política é o que move o Estado, o que comove e rege a sociedade. O modo de mudar o que está ao nosso redor, a partir de ações e debates.”
“É uma forma de promover justiça. É a voz do povo. É importante para nos expressarmos e termos um mundo melhor.”
“Um sistema feito para governar países, estados, cidades. Teoricamente, um sistema democrático, melhorando a vida dos cidadãos.”
“É uma forma de organização social e econômica, onde um ou mais indivíduos decidem maneiras de lidar com algo.”
“É um meio de organizar e governar a sociedade pensando no grupo.”
“É uma maneira de governar que envolve a opinião da sociedade, através da democracia. Mas a democracia não é a única maneira de fazer política.”
Depois de algumas conversas, percebemos que falar sobre política com quem concorda com a gente é sempre mais fácil e confortável. Mas na construção de um ambiente e de uma sociedade democrática, aprender a ouvir, dialogar, argumentar com quem pensa diferente é de grande importância. Compartilhamos também, com os estudantes, o que está escrito no primeiro parágrafo da Proposta Político-pedagógica da Escola Sá Pereira, que norteia como pensamos, sentimos e realizamos quando vivenciamos debates que envolvem divergências em qualquer campo das ideias.
“Tomamos como referências éticas os valores proclamados na Declaração Universal dos Direitos Humanos e na dos Direitos das Crianças; a crença na democracia, na solidariedade e na fraternidade como valores universais; a busca da participação, da livre expressão e do respeito mútuo; a necessidade da escuta cuidadosa e amorosa das diferentes inquietações, necessidades, anseios e sonhos de cada pessoa, grupo, povo ou nação; a certeza de que a paz política, social e econômica é o único ambiente propício para o desenvolvimento humano sustentável.”
No último final de semana realizamos a primeira Feira Literária em nossa escola, e vivenciamos mais um momento inesquecível de confraternização e aprendizado.
A manhã ensolarada começou com o auditório lotado, para ouvir os ensinamentos de Conceição Evaristo. A autora, estudada por nossas turmas e querida entre os estudantes, conquistou a plateia com sua fala sensível e mansa.
O caminho estava aberto para um dia de LiteraCura.
O evento prosseguiu com oficinas cheias, as famílias percorrendo a mostra de trabalhos dos estudantes e se alimentando de livros e comidinhas na feira da quadra.
Destaque-se o desempenho dos alunos voluntários, que se encarregaram de diferentes funções.
Um grupo de dez alunas encenou trechos de livros, surpreendendo os presentes.
Lançamos o Almanaque de Literatura, elaborado por jovens escritoras do Fundamental II. O primeiro episódio do podcast Pod_ler, sobre literatura. Carioceia Desvairada, livro de poesias sobre o Rio de Janeiro, feito pelas F7. Pelas Ruas de Santa, publicação da M1.
Encerramos o evento com um grupo de voluntárias entrevistando Clara Alves, autora de Conectadas, livro que faz sucesso entre os jovens.
Importante mesmo, no entanto, foi o processo, o envolvimento da equipe e dos estudantes, e o aprendizado coletivo proporcionado pela realização.
Com certeza, saímos dessa vivência um pouco mais “curados”.
Os alunos de todas as séries apresentaram suas conclusões das pesquisas nas ultimas semanas. Foram momentos importantes depois de aprenderem tantos procedimentos e conceitos. O próximo passo será fazer os ajustes sinalizados pelos colegas e orientadores para depois organizar a melhor forma de comunicar a pesquisa para o público da Feira Moderna que acontecerá dia 5 de novembro.
No terceiro trimestre, nas aulas de Inglês das F9s, trabalharemos com os estudantes o tema “lixo”. As novas tecnologias, e a sociedade de consumo, tem produzido uma quantidade e variedade de lixo nunca antes vista.
Iniciando este projeto, os alunos foram apresentados a algumas imagens que os fizeram refletir sobre o consumismo em nossa sociedade.
Em grupos, pesquisaram sobre algum produto, e as consequências sociais e ambientais destes produtos, e posteriormente criaram uma propaganda usando o “persuasive language”, apresentado em sala de aula, onde se explicitava as verdadeiras condições de produção dos mesmos.
Debatemos sobre o nosso próprio papel nessa engrenagem, e os impactos sócio ambientais de nossas condutas enquanto consumidores.
Em uma atividade posterior, distribuímos envelopes com “quotes” (citações) de personalidades importantes sobre o assunto, e trabalhamos a construção dessas sentenças em Inglês. Cada grupo criou seu próprio “quote” refletindo sobre o consumismo e seus efeitos.
Também elaboramos uma lista de 20 itens do dia a dia, em grupos, colocando em uma ordem do menos necessário ao mais necessário e criamos um gráfico com essas informações. Neste exercício, conversamos sobre o que é necessário, e o que supérfluo, resgatando um pouco discussões em séries anteriores.
Em seguida, entraremos na questão propriamente do lixo.
No próximo sábado, será a 2ª fase da OBMEP, Olimpíada Brasileira de Matemática, e nossa escola será representada por 5 estudantes, nos três níveis do evento.
São ele(a)s:
Nível 1:
Sofia Dias Campos Carvalho – F6M
Laura de Oliveira Noite – F7T
Nível 2:
Daniel Holck Venancio Filho – F9MA
Leonardo Kasahara Mattietto – F9MA
Nível 3:
Theo Abreu Iglezias – M1
Ao longo das últimas duas semanas, realizamos encontros preparatórios para a ocasião. Estamos orgulhosos do envolvimento deles neste desafio, e temos certeza que essa participação será uma experiência inesquecível.
A Feira Moderna é a grande culminância do processo de pesquisa vivido ao longo do ano. Os alunos aprendem diferentes procedimentos e se aproximam de um processo de investigação científica.
Depois de apresentarem aos colegas e professores o resultado de suas pesquisas, se organizarão para apresentar a um público mais diverso como alunos de diferentes idades e familiares. Aprender a interagir com o público, se adequar para compartilhar suas aprendizagens, é procedimento importante. Afinal, se o conhecimento é construído coletivamente, é preciso pensar numa boa forma de comunicá-lo.
Nas próximas semanas, teremos muito trabalho até chegar o grande dia, sábado, dia 5 de novembro.
Nas aulas de Música, após finalizar as gravações das trilhas sonoras para os curtas, as F9 estão se preparando para a Festa de Encerramento.
Com todo o protagonismo teatral e musical das turmas na condução da festa, tivemos a oportunidade de preparar uma gravação da icônica Refavela, de Gilberto Gil, para a dança das F8.
Colocar a voz agregou riqueza de timbres e performances, como a identidade sonora de cada grupo.
Estamos começando também um trabalho com o ritmo do ijexá, remetendo à nossa ancestralidade afro-brasileira, como base para algumas cenas e para outras músicas que tocaremos na festa.
Nas F9, temos nos dedicado a temas relacionados com a Guerra Fria.
Abordamos inicialmente o contexto histórico da Guerra Fria para, em seguida, iniciar o estudo específico dos eventos importantes da segunda metade do século 20.
De início, compreendemos a Revolução Cubana a partir dos seus avanços e polêmicas, assim como a influência de Cuba sobre a política dos Estados Unidos na América Latina durante a Guerra Fria e até os dias de hoje.
Entendemos a Revolução Chinesa, a mais importante revolução socialista depois da russa.
Após essa revolução, a China deixaria de ser um país camponês e periférico na ordem mundial, transformando-se em uma potência global prestes a se tornar a maior economia do planeta.
Estudamos as “guerras quentes” do contexto da Guerra Fria: a Guerra da Coreia e a do Vietnã.
Na próxima semana, estudaremos os golpes e ditaduras militares que ocorreram na América Latina nas décadas de 1960 e 1970.
Na sequência, faremos uma avaliação para então estudarmos nosso último tema do ano: A ditadura militar no Brasil.
Nossas professoras de Português foram convidadas a participar do Ciclo Record Educacional, livre parceria com a Árvore de Livros, para falar sobre como trabalhar esses dois autores na sala de aula e na escola.
Familiares dos autores também foram convidados, para falar sobre a vida e a obra de cada um.
Agradecemos à Árvore pelo convite e pela possibilidade de compartilhar um pouco do nosso trabalho.
O Sarau Sá Pereira 2022 foi um deslumbre de potência expressiva, criatividade e pluralidade.
As bandas mostraram a que vieram, apresentando performances cheias de energia e talento, trazendo repertório variado, que passou por diferentes sonoridades e gêneros musicais.
Teve rock, jazz, choro, rap, samba, reggae, balada…
O público vibrou do começo ao fim, passando por momentos de risos e de lágrimas.
O auditório se encheu de crianças e adolescentes que se entregaram à emoção de estar ali, juntos e misturados, fazendo música e trocando.
Um respiro depois do longo confinamento que a pandemia nos impôs.
Bonito de ver também que as F8 conduziram o evento com engajamento e alegria, dando conta de toda a organização, produção, decoração, montagem e desmontagem.
Arrasaram!
Discutimos a relação entre o consumismo e a produção excessiva de lixo.
Os estudantes leram O Lixo, de Luís Fernando Veríssimo, e depois, em duplas, verteram essa divertida crônica para o inglês.
Fizeram também a lista da produção de lixo de cada um, para criar um roteiro inspirado no texto de Veríssimo.
Discutimos e lemos textos sobre o dadaísmo e a trash art.
Inspiradas nessa arte, as turmas trouxeram materiais reciclados para criar peças de arte expressando suas críticas e protestos.
O resultado deste trabalho será apresentado na Feira Moderna.
Nas aulas de Dança das F9, estamos em processo de montagem do espetáculo TecnoloGil.
Além de criarmos pequenas inserções coreográficas para a peça, montamos uma coreografia usando a música Refloresta, que está presente em nosso espetáculo, falando sobre a importância de olharmos para as questões ambientais.
A Feira Moderna é um momento muito importante para nossa escola e ficamos com vontade de contar sobre o trabalho que nos traz anualmente a esse encontro de tantos saberes.
Anualmente, garantindo o envolvimento e a participação de toda comunidade escolar, escolhemos um tema para ser o universo de pesquisa na Instituição. A esse recorte chamamos Projeto Institucional.
A partir dessa escolha, os professores planejam atividades que sensibilizam, provocam reflexões e revelam possibilidades de estudo e abordagem original para o tema. O ano inicia pela sensibilização para o tema, momento de se entender zonas de interesse e os conhecimentos prévios dos estudantes. Na sequência, são oferecidas aos alunos algumas opções, previamente elencadas pelos professores, a partir da análise de conteúdos e conceitos das Ciências e Humanidades (História, Geografia e Ciências) de cada série/turma. Dessa forma, os conteúdos disciplinares ganham um tratamento globalizador e transdisciplinar.
Na Sá Pereira, entendemos que com o trabalho por projetos permitimos aos alunos aprender em uma escola alicerçada no real, aberta a múltiplas relações, na qual o estudante se aproxima, gradativamente, dos procedimentos de estudo e de pesquisa, observando, analisando, selecionando, relacionando e sintetizando criticamente. Acreditamos que o trabalho que desenvolvemos busca promover um processo de ensino e aprendizagem compatível com a avalanche de informações que hoje nos surpreende e, ao mesmo tempo, instiga e provoca.
Buscando atender à possibilidade gradativa de nossos alunos de compreensão da estrutura de um trabalho interdisciplinar e dos procedimentos de uma pesquisa, temos um currículo estruturado através de procedimentos que os alunos devem aprender a fazer a cada série, independente da área do conhecimento.
Ao fim, espera-se que os alunos aprendam a lidar com a metodologia da
pesquisa através de determinados procedimentos, factíveis de acordo com os objetivos cognitivos do Ensino Fundamental, como o conhecimento de distintas formas de estudo e tratamento da informação e a capacidade de produção de textos coerentes e apropriados.
A meta a ser alcançada é a capacidade, a ser desenvolvida pelo estudante, de avaliar criticamente o mundo de informações que o cerca, indagando-se sobre sua procedência, sobre as motivações que as originaram, observando, analisando, classificando e comparando estas informações, de maneira que consiga, ao final do processo, construir hipóteses, fazer generalizações, construir suas próprias opiniões e adotar novos comportamentos. Valorizando, enfim, o intercâmbio de
ideias como fonte de aprendizagem, ele será também capaz de desenvolver a curiosidade e a criatividade, entendendo-as como motores fundamentais para qualquer aprendizado.
A Feira Moderna do Fundamental II apresentou os projetos de pesquisa.
As famílias tiveram a oportunidade de conhecer e conversar sobre os temas estudados e curtir uma manhã de encontros na escola.
Os estudantes de Ensino Médio apresentaram atividades laboratoriais de Química, Física e Biologia.
O engenheiro ambiental Bruno Temer deu palestra sobre tecnologias e sustentabilidade.
Barracas com comida, livros e artesanato estavam entre as atrações oferecidas.
Ex-alunos apresentaram o espetáculo Tékhne.
O evento, como um todo, reafirmou os valores pedagógicos da escola: conhecimento crítico, diálogo e convivência.
Aos poucos, com conversas, questionamentos, reflexões, eles aprendem a transformar coisas que não ocorrem exatamente como gostariam ou sonharam, e a lidar com essas situações. Tudo traz amadurecimento e aprendizado.
Os alunos de F9 vivem um rito de passagem, prestes a concluir o Fundamental e a iniciar outro ciclo, frente aos desafios e escolhas que surgem com o Ensino Médio.
O grupo se transforma. Alguns estudantes permanecerão na escola, outros não. É momento de travessia e de muitas expectativas.
Pensando nisso, terminamos o ano com esses dois temas permeando nossas rodas de conversa: expectativas e receios.
Nossos alunos escreveram palavras suscitadas por esses temas. Uma era sorteada e, na roda, todos que queriam puderam expressar seus sentimentos e expectativas para o próximo ano.
Observamos que os estudantes pensam no Enem, nas escolhas profissionais, e identificamos certa ansiedade em alguns casos.
Aconselhamos calma, para poderem aproveitar o presente e cada experiência vivida.
Sem presente não há futuro, tudo faz parte de um processo.
Lembramos do poeta espanhol Antonio Machado:
“Caminhante, não há caminho.
Caminho se faz ao caminhar.“
O Dia Nacional da Consciência Negra, 20 de novembro, relembra a morte de Zumbi dos Palmares, último líder do quilombo dos Palmares, assassinado em 1695.
Há décadas o mês de novembro tem se tornado referência para atividades que inspiram a luta, a resistência e, principalmente, a rebeldia do povo negro, que historicamente tem sido sujeito do enfrentamento ao racismo articulado nas diversas esferas da sociedade.
Neste mês, as atividades de luta do Movimento Negro e de diversos setores organizados reafirmam o black power, ou “poder negro”, orgulho da identidade negra, uma das dimensões da consciência negra. Essas ações reconhecem o legado de Zumbi, Dandara, Maria Quitéria, Carlos Marighella, Luiz Gama, entre outros lutadores e lutadoras que doaram suas vidas ao povo.
Aqui na Sá Pereira, ao longo de todo o ano, a cultura negro-brasileira permeia nossas abordagens didáticas, estabelecendo-se como tema transversal. São inúmeras as iniciativas dessa ordem e o contato com esse universo tão essencial na construção de nossa identidade enquanto brasileiros, fazendo também cumprir a Lei 10.639/3, que prevê a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Africana e Afro-brasileira na educação básica.
Nesse sentido, a equipe de Português definiu que nossas próximas leituras serão exclusivamente de autores negros, mobilizando todo o EFII.
As datas comemorativas são importantes para relembrar, celebrar e difundir causas relevantes. Precisamos transformar a sociedade, de forma que durante o ano inteiro possamos nos apropriar dessas ideias.
Prosseguimos com o estudo da relação entre matemática e tecnologia, explicando aos estudantes como funciona a linguagem computacional.
Eles descobriram o que é o sistema binário e a forma como ele comunica e codifica as informações nos computadores.
Entendemos as potencialidades desse tipo de linguagem e avançamos para compreender de que forma os computadores decifram não somente textos escritos, mas também imagens e vídeos.
Após conhecer os eventos do período da Guerra Fria, as F9 passaram ao estudo do golpe de 1964 e da ditadura militar que se instaurou no Brasil.
Analisamos, inicialmente, o contexto que precedeu o golpe: a eleição; a renúncia de Jânio e a posse de Jango; a tentativa de implementação das reformas de base; a aglutinação de forças políticas civis e militares na movimentação para depor Jango.
Percorremos, a seguir, o período de 1964 a 1968, quando a ditadura recrudesce a partir do AI-5, praticamente destruindo todas as instituições democráticas e concentrando as decisões no poder Executivo.
Assistimos a uma reportagem, e os alunos formaram grupos. Cada grupo ficou responsável por apresentar um personagem e/ou grupo ligado ao período de repressão daqueles chamados Anos de Chumbo.
Abordamos a anistia e o fato de a memória da ditadura perdurar ainda no debate político brasileiro.
Como sempre dizemos em sala de aula, o passado é presente!
Percorremos com as F9, ao longo do ano, os principais acontecimentos do século 20, no Brasil e no mundo.
Despedimo-nos com a sensação do dever cumprido e a tranquilidade de saber que nossos alunos têm asas bem firmes, prontas para voar e traçar seus caminhos da forma que escolherem.
Muito afeto envolvido!
Brincar é importante em qualquer idade.
Os estudantes crescem, mas continuam gostando de uma boa brincadeira.
No Fundamental II brincamos de pique ajuda, dona de rua, pique corrente…
Jogamos também algumas variações do queimado.
Os estudantes adoram, e as aulas costumam ser animadas.
Nas F9 propusemos, ao longo do ano, grande variedade de atividades criativas e produções dos estudantes, percorrendo diversos gêneros literários.
Nos tempos de biblioteca, iniciamos com Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, refletindo sobre o tema do Projeto Institucional.
A leitura ofereceu subsídios para aulas transdisciplinares de Literatura, Ciências e História.
No segundo trimestre propusemos leitura diversificada, com livre escolha dos títulos pelos estudantes e visando também a posteriores produções autorais.
Cada aluno compartilhou com a turma suas impressões de leitor, enriquecendo assim o repertório literário coletivo.
Os últimos meses foram dedicados à leitura de autores negros como Lima Barreto, Conceição Evaristo e Maria Firmina dos Reis.
Lemos Crônicas para Jovens, Olhos d’Água e Úrsula, entremeadas com obras de menor fôlego. Discutimos a importância do debate antirracista, compromisso assumido pela escola.
Incluímos no calendário de eventos a SapeFeira Literária, que aconteceu numa manhã inesquecível, com a presença de escritoras e outros convidados e a exposição das produções dos estudantes.
Planejamos encontros e sequencias didáticas diversas explorando produção textual, oralidade, leitura/escuta e análise linguística/semiótica, com o apoio de filmes, documentários e outras mídias, além da bibliografia.
Iniciamos o projeto de monitoria com o objetivo de ajudar estudantes, e o trabalho revelou sua importância.
Em suma, buscamos a cada dia oferecer o ensino da língua de forma atrativa e contextualizada, explorando também o diálogo constante com o Projeto Institucional, selecionando um repertório de textos que contribuíram para ampliar o olhar sobre o tema.
Agradecemos à comunidade Sá Pereira pelo envolvimento de sempre.
Estamos animados para ano que vem e, é claro, para as férias também.
Tivemos um ano bem movimentado, superando o período de distanciamento, “indo à forra” e matando a vontade reprimida de estar junto.
Participamos pela primeira vez do evento nacional OBMEP – Olimpíada Brasileira de Matemática. Muitos estudantes se envolveram com a proposta, prepararam-se e representaram nossa escola. Um grande orgulho para nós.
A retomada do ensino presencial trouxe também a volta da Gincana de Matemática, evento interno, momento de descontração que reúne os alunos em equipes multisseriadas para brincar com as várias aplicações dessa área de estudo.
Demos início ao projeto de monitorias semanais para alunos indicados, ajudando nossos estudantes a superar suas dificuldades nessa disciplina. Já estão previstas novidades para aprimorar o projeto.
Atividades variadas dialogaram com o Projeto Institucional. Afinal, o que seria da tecnologia sem a matemática?
Na biblioteca, lemos um capítulo do livro Sapiens e conhecemos a origem da linguagem numérica. Passamos pelas primeiras calculadoras e computadores, estudamos o sistema binário e terminamos o ano falando sobre os algoritmos, refletindo sobre sua inserção no mundo moderno e sobre a forma como eles têm afetado nossa forma de viver.
Desejamos à nossa comunidade felizes férias.
No próximo ano estaremos juntos outra vez.
Podemos afirmar que tivemos um ano especial.
Retornar à escola, desligar as câmeras, retirar das máscaras… Olhar nos olhos, estar pertinho, conviver. Estranhamentos, alegrias, surpresas, novidades, escolhas e expectativas.
Acompanhamos com cuidado e carinho esses adolescentes tão queridos. Alguns temos acompanhado desde pequeninos e outros tantos foram chegando pelo caminho… Chegando, somando, transformando.
Agora, um ciclo é finalizado e outro se inaugura no contínuo do caminhar e do viver. Uns ficam por aqui, mais pertinho, no Novo Ensino Médio da Sá Pereira. Outros se despedem, vão para outros espaços, levando com eles os aprendizados aqui compartilhados e a certeza do afeto construído, que nos torna próximos, de algum modo, pra sempre.
Desejamos um feliz 2023 a todos e todas!
Um caminho regado a muitos planos, estudos, experiências, realizações e importantes, aprendizados.
Muitos vivas aos Nonos Anos queridos.
Viva a F9MA! Viva a F9MB! Viva!
Vivam, vivam muito!