“Aqui nesse mundão ninguém faz nada sozinho, se alguém te dá a mão fica mais fácil o caminho”
Nas aulas de Teatro, as turmas do Fundamental II foram convidadas a refletir sobre o tema “Entre nós, cuidado” a partir da fruição de imagens e da criação de quadros poéticos centrados no tema do cuidado.
O objetivo proposto foi ampliar a reflexão sobre o cuidado para além do âmbito individual, alcançando o social, seus diversos sujeitos e suas variadas formas de manifestação.
Inspirados pelas palavras de Leonardo Boff, que definiu o cuidar como uma atitude antes mesmo de ser uma ação, os participantes foram incentivados a explorar conceitos como desvelo, atenção, responsabilização e envolvimento com o outro. A provocação inicial gerou uma série de indagações essenciais: Quem são as mãos que cuidam? Quais são os sujeitos do cuidado? Existe uma reciprocidade entre quem cuida e é cuidado? O cuidado se manifesta apenas em seres humanos? A ciência e a arte também exercem esse papel? É possível cuidar sem agir? Estas perguntas serviram como guias para a reflexão que permeou toda a aula.
A próxima etapa da aula envolveu a criação de quadros poéticos, utilizando imagens espalhadas pela sala como fonte de inspiração. Os participantes foram convidados a selecionar as imagens que mais os tocaram, formando grupos com base na afinidade de escolha. A culminação do exercício ocorreu com a apresentação dos quadros vivos criados pelos grupos. Cada representação não apenas capturou a essência da imagem escolhida, mas também sintetizou as sensações, pensamentos e reflexões que emergiram durante o processo criativo.
Começamos o ano conversando sobre o título do Projeto: “Entre nós, cuidado”. O que cada uma dessas palavras significa? Qual o sentido desse título?
Em seguida, de maneira coletiva, sugerimos movimentos para cada uma dessas palavras, criando uma pequena sequência. Foi interessante observar que, apesar de usarem as mesmas palavras como inspiração, as turmas sugeriram diferentes movimentos, criando sequências distintas.
Dando continuidade à fase de sensibilização para o Projeto, em roda e de mãos dadas, pedimos que nossos alunos gravassem para quem estavam dando suas mãos, direita e esquerda. Lemos o poema Eu não sou você Você não é eu, de Madalena Freire, e em seguida os alunos soltaram suas mãos e caminharam pela sala, atentos uns aos outros.
Quando pararam ao centro da sala, precisaram buscar pelo colega que segurava sua mão direita e sua mão esquerda, sem se deslocar, estendendo e dando as mãos para os amigos. Um nó se formou. O desafio agora era voltar à roda inicial, desfazendo o nó, sem soltar as mãos. Entre tentativas, acertos e erros, todas as turmas conseguiram desfazer seus nós.
Sentamos e conversamos sobre o que eles entenderam do poema e da atividade:
“O poema diz que mesmo sendo pessoas diferentes a gente vê um pouco do outro na gente e vice-versa.”
“A gente aprende com o outro, observando, pensando sobre as atitudes deles. “
“Acho que essa atividade diz sobre confiança, a gente precisa confiar no caminho que o outro indica para desfazer o nó.”
Aproveitamos todas as falas para seguir com a discussão sobre a temática do nosso Projeto, sobre a importância do coletivo, da cooperação, da confiança em nosso dia a dia.
Nessa semana, dando continuidade, dividimos as turmas em pequenos grupos e com novelos de lã em mãos eles precisam criar uma coreografia coletiva inspirada nas atividades anteriores, fazendo e desfazendo nós.
Em todas as Tribos conversamos bastante sobre a prática da meditação e sobre como esse momento de relaxar e se conectar com a respiração pode ser benéfico para o nosso dia a dia, inclusive na escola.
De início, fizemos um exercício de respiração com o objetivo de nos conectar com o corpo, tentando concentrar os pensamentos no momento presente.
Esse exercício é precioso, pois os estudantes parecem se conectar consigo mesmos para depois nos encontrarmos no coletivo. A fala e a escuta ganham um novo ritmo e com isso se amplia a oportunidade de termos um bom espaço para reflexão.
Pensando no projeto “Entre nós, cuidado”, nas Tribos do Fundamental 2 fizemos uma dinâmica de leitura, escuta e reflexão sobre eventos que aconteceram em nossas vidas.
Como ter cuidado com o outro através da comunicação, tanto dentro quanto fora do espaço escolar? Ao pensar em como nos expressamos e reagimos em momentos de estresse, pudemos refletir sobre bons jeitos de nos comunicarmos com mais eficácia.
Falar sobre como nos sentimos, identificar as emoções envolvidas e comunicar para o outro nossas necessidades fazem com que a comunicação de fato aconteça, e de forma menos violenta.
Durante a dinâmica, identificamos que, às vezes, reagimos impetuosamente e que sempre podemos encontrar uma melhor estratégia para conversar, com cuidado, empatia e respeito.
O ano de 2024 começa com a alegria de sempre. Novo Projeto e novidades. Os alunos antigos matam a saudade e recebem os alunos novos. Foram muitos os estudantes novos que chegaram e, nestas primeiras semanas, aos poucos vamos nos conhecendo e nos aproximando mais.
Como diz o nosso samba desse ano,
“Aqui nesse mundão
Ninguém faz nada sozinho
Se alguém te dá a mão
Fica mais fácil o caminho”
Seguimos juntos!
Sejam todos bem-vindos!
Na primeira semana de aula, após receber com carinho nossos alunos para um novo ano letivo, já partimos para uma atividade de integração e de sensibilização para o tema do nosso projeto pedagógico anual, “Entre nós, cuidado”, explorando o simbolismo do povo Ashanti, importante grupo étnico de Gana.
A partir de uma breve introdução, viajamos às origens dos símbolos adinkra, compreendendo sua importância e significado nas tradições africanas. Alguns desses símbolos, escolhidos por terem significados relacionados ao cuidado, foram transformados em quebra-cabeças, prontos para desafiar e unir nossos estudantes. Cada aluno tirou uma peça de quebra-cabeça, que estava misturada em um saco com outras peças de diferentes imagens, e em seguida partiram em uma busca por seus pares ou trios, até conseguirem completar a imagem.
Por fim, cada grupo desvendou o significado do símbolo que formaram juntos, compartilhando-o com a turma. Juntos trocamos reflexões e identificações com essa representação cultural.
Que este seja apenas o começo de um ano repleto de descobertas, crescimento e cuidado!
Ao longo do 1º trimestre, mergulharemos nos campos da Biologia, centrando nossos estudos no contexto da genética e e seus desdobramentos em nível científico, social e político.
Iniciamos nosso percurso nos baseando no tema institucional deste ano da escola (“Entre nós, cuidado”). Partimos de um estudo sobre os vírus e as questões que emergem sobre epidemias e pandemias. A seguir, caminharemos para o material genético e veremos como esses seres, através do RNA e/ou DNA, conseguem perpetuar suas informações genéticas. Ainda discutiremos sobre os usos de tais conhecimentos e suas consequências, como no caso da eugenia. Ao final, relacionaremos tais conteúdos com a hereditariedade, analisando a transmissão de informações dentro de núcleos familiares e sociais.
Nas turmas de F9 o projeto de Língua Inglesa será intitulado “Conscious Acts and Caring“, trazendo como foco principal, neste primeiro momento, o cuidado no ambiente escolar.
Nas primeiras semanas de aula, conversamos muito sobre o título do projeto institucional e acabamos esbarrando com um tema em comum trazido pelos estudantes: o cuidado entre eles e todos que dividem o espaço escolar no dia a dia. Consideramos atrativo trabalhar em cima de um assunto significativo para os estudantes.
Ao longo do semestre, pretendemos discutir essas relações propondo atividades, debates, leituras e exercícios que demandam o uso da oralidade, respeitando os quatro eixos essenciais para o desenvolvimento da aprendizagem da língua inglesa. Também valorizamos o ensino da língua por meio das artes visuais, com o intuito de abrir o caminho para reflexões e levantar questões, pela escrita ou pela fala, incentivando o uso de inglês com segurança e autonomia.
Os objetivos de aprendizagem dos conteúdos gramaticais foram montadas de acordo com as propostas trimestrais, dando a oportunidade de colocar em prática e dentro de um contexto as ferramentas linguísticas apresentadas nas aulas.
Nas primeiras aulas realizamos uma atividade integrada com Ciências, para discutir a relação entre vírus e a disseminação de epidemias em diferentes territórios do mundo.
Divididas em grupos, as turmas levantaram informações básicas sobre Influenza, Covid-19, HIV e Ebola para organizar uma apresentação de slides sobre a problemática geográfica envolvida em cada caso.
Uma parte dos grupos se apresentou nas aulas de Ciências e outra nas aulas de Geografia. Foram momentos importantes para discutir sobre as diferentes políticas de controle e de prevenção relacionadas a epidemias, bem como compreender as relações envolvendo poder, tecnologia e cuidados médicos entre os países de um mundo globalizado.
Começamos o ano entendendo o que estudaremos ao longo do semestre: Primeira Guerra Mundial, Revolução Russa, Nazifascismo e Segunda Guerra Mundial.
Fizemos uma linha do tempo do período a ser analisado e iniciamos nossos estudos sobre a Primeira Guerra. O que foi esse evento e como entender sua importância? Por que suas consequências são fundamentais para a compreensão histórica? São exemplos de perguntas que nortearão as aulas de História ao longo das próximas semanas.
O nono ano começou sua aventura nas aulas de Música abordando as Marchinhas de Carnaval, que até bem pouco tempo não tinham o “cuidado” com o que era dito em suas letras.
Algumas músicas que reinaram nos carnavais do passado recentemente sofreram críticas por destilar preconceitos raciais, machistas, homofóbicos. Ou seja, foram “canceladas”… Ouvimos algumas delas, contextualizando sua produção e refletindo sobre quem poderia estar sendo alvo de preconceito: qual grupo de pessoas poderia estar se sentindo ofendido?
Estendemos tal reflexão às músicas escutadas pelas crianças hoje em dia. O que não passaria neste filtro? O que mudou? Como exercício musical, experimentamos atualizar a letra de marchinhas de carnaval “canceladas”: a melodia de Cabeleira do Zezé foi uma das escolhidas e a tentativa de criar uma paródia atualizada gerou risadas nas turmas.
Na sequência das aulas encararamos um “cuidado” muito importante para quem vai ter a responsabilidade de conduzir o espetáculo de encerramento do ano: o cuidado com a voz!
Conhecemos um pouco do funcionamento do nosso aparelho fonador e alguns cuidados importantes que precisamos ter. Alimentação saudável (maçã faz bem pra voz!), não gritar nem sussurrar, aquecer e desaquecer a voz (ficar calado de vez em quando).
Relembramos alguns aquecimentos da prática Coral, cantamos o Samba 2024 da Sá Pereira e experimentamos começar a abrir vozes.
Para encerrar as atividades de sensibilização em relação ao projeto “Entre nós, cuidado”, listamos no quadro as profissões que aparecem no samba De semente em semente, a gente planta uma floresta. Em seguida, pedimos para que os alunos listassem outras profissões que também envolvem cuidado, mas que não aparecem no samba de nossa escola.
Mas o que essas profissões têm a ver com as aulas de Dança? Assistimos a trechos de Casa, espetáculo da Cia. Deborah Colker inspirado em gestos cotidianos, e ao trabalho coreográfico Eu só quero falar de amor, do Grupo Corporeidade, formado por ex-alunos da Sá Pereira. Em ambos, os gestos foram fonte de inspiração para a coreografia — em ações como escovar os dentes, tomar banho e cuidar de um bebê. Ações concretas foram transformadas em gestos coreográficos, que se afastam do figurativo e traz abstração ao movimento.
Depois desses exemplos, conversamos sobre o processo de criação nos trechos assistidos e, em grupos, os alunos escolheram algumas profissões, pesquisaram seus gestuais e selecionaram alguns deles para transformarem em coreografia. Na próxima semana, vão apresentar aos colegas o resultado de suas criações.
F6/F7/F8/F9
Na semana que passou tivemos o pontapé inicial da retomada do projeto do Espaço Literário Santa Marta, convidando as F8 para serem a “nova geração” desta iniciativa.
Nosso parceiro Gilson veio conversar sobre a comunidade, seus desafios e suas belezas. Nas próximas semanas visitaremos a favela para reiniciarmos o trabalho.
A próxima meta é organizar o espaço literário com os livros que foram doados até o meio do ano.
Estamos animados com os próximos passos.
As F9 tiveram a oportunidade de explorar as possibilidades do teatro contemporâneo de maneira prática. Para tal, foram desafiadas a criar composições cênicas em espaços não convencionais do auditório, buscando novas formas de interação com o público.
Tendo os “indutores da cena” como fonte de inspiração, os alunos foram incentivados a desenvolver cenas autorais. Esses dispositivos, concebidos por J. P. Ryngaert, estimulam a experimentação de novas abordagens criativas a partir de estímulos externos.
Com o objetivo de explorar as diversas formas de expressão artística e compreender o conceito de performance, suas características e importância na arte contemporânea, nas próximas aulas serão apresentados experimentos performáticos de performers, grupos e coletivos.
Começamos conversando sobre a etimologia da palavra “origem”, seus significados e sinônimos. Em seguida, perguntamos aos nossos alunos: o que isso tem a ver com o que vocês estão estudando?
“Com ciências tem o DNA.”
“Tem também os refugiados, a origem deles, né?”
Em seguida, assistimos a trechos de três espetáculos: Origem, da coreógrafa Patricia Machado para o Balé Teatro Guaíra, é inspirado em relatos reais de refugiados vindos de Aleppo, na Síria, com bailarinos refugiados que estão vivendo no Brasil; Crítica Genética, de Cláudia de Souza, reflete sobre o corpo como um documento que congrega em si uma história genética e cultural; We Are é uma homenagem dos bailarinos Keone & Mari aos avós, refugiados que conseguiram sobreviver nos EUA.
Após a apreciação, ouvimos as impressões e dúvidas dos alunos e começamos a desenhar o nosso trabalho coreográfico, tendo a origem — as histórias de cada um, seja genética ou cultural — como nossa maior fonte de inspiração.
Esse processo, cheio de sentidos e ressignificações, tem como intenção fazer os adolescentes se conectarem com suas histórias e os sentimentos que elas despertam, para se expressarem por meio da inseparável conexão corpo, emoções e razão, provocando movimento, ou seja, a dança.
No dia 8 de abril, recebemos em nossa escola o monólogo A outra revolução dos bichos, adaptação teatral escrita por Daniela Pereira de Carvalho com base no livro A revolução dos bichos, de George Orwell.
Ed. Física – F8 e F9
Já experimentamos o tênis e o frescobol, e agora estamos praticando o badminton nas turmas F8A, F8B e F9B.
É o segundo esporte mais praticado do mundo, muito popular em países como Paquistão, Índia, China, Japão, Malásia, Indonésia e Tailândia.
Ao contrário do tênis, que usa a rotação do quadril para dar potência na raquetada, no badminton o movimento vem do punho. Como a peteca é pequena e a raquete é comprida, alguns têm mais dificuldade para acertar o movimento, mas quando feito corretamente e a peteca voa veloz, a alegria é imensa.
F6, F7, F8, F9
A alegria está no ar.
Começamos nossa caminhada com o grupo “Estudantes da Alegria”.
Em nossos primeiros encontros, realizamos diferentes exercícios com o objetivo de fortalecer os laços entre o grupo, propondo atividades de apresentação, autoconhecimento e confiança.
Nosso trabalho está apenas no início, mas já conseguimos perceber que esse grupo ainda vai dar o que falar…
Aguardem as próximas notícias…
Em 1982, o Comitê Internacional da Dança (CID) da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) criou uma data para comemorarmos mundialmente a Dança. O dia 29 de abril foi escolhido como Dia Internacional da Dança, em homenagem à data de nascimento de Jean-Georges Noverre (1727-1810), um mestre do balé francês.
Para comemorar esse dia em nossa escola, nos horários do recreio recebemos o professor de Street Dance Mac Rodrigues, da escola The Jazz, para uma aula no Teatro. Nossos alunos saíram desse encontro felizes e entusiasmados com o estilo de dança e até quem não quis participar, mas ficou sentado assistindo, bateu os pezinhos no ritmo da música.
Agradecemos à escola The Jazz e ao Mac pelos encontros e pela parceria, e lembramos a todos que os alunos da Sá Pereira estão isentos de matrícula e têm 10% de desconto nas mensalidades de qualquer curso da The Jazz.
Nas últimas aulas, os alunos do nono ano tiveram a oportunidade de conhecer a obra do talentoso artista indígena Aislan Pankararu, com o objetivo de analisar suas conexões com a ancestralidade, a ciência e a arte.
A partir de uma apresentação detalhada sobre a biografia e o trabalho de Aislan, os alunos puderam entender melhor os elementos essenciais de sua arte, como a pintura corporal, o uso de tinta branca sobre fundo pardo e as formas orgânicas.
Promovemos uma discussão em sala de aula explorando as possíveis relações entre a obra do artista e os conceitos estudados em Ciências, especialmente em relação à genética e ao DNA mitocondrial.
Fizemos uma reflexão sobre as mandalas de diversas culturas e seus significados, relacionando os trabalhos de Aislan com esses símbolos de cuidado e proteção em várias tradições.
Por fim, os alunos foram incentivados a expressar sua criatividade produzindo releituras das obras “Meu Ser” e “Escudo de Proteção”, expostas na mostra individual do artista chamada “Mitocôndria Ancestral”. Utilizando elementos que representassem simbolicamente sua própria ancestralidade, além de conceitos de genética e DNA mitocondrial, os alunos desenvolveram novas interpretações da arte de Aislan Pankararu.
Em 1982, o Comitê Internacional da Dança (CID) da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) criou uma data para comemorarmos mundialmente a Dança. O dia 29 de abril foi escolhido como Dia Internacional da Dança, em homenagem à data de nascimento de Jean-Georges Noverre (1727-1810), um mestre do balé francês.
Para comemorar esse dia em nossa escola, nos horários do recreio recebemos o professor de Street Dance Mac Rodrigues, da escola The Jazz, para uma aula no Teatro. Nossos alunos saíram desse encontro felizes e entusiasmados com o estilo de dança e até quem não quis participar, mas ficou sentado assistindo, bateu os pezinhos no ritmo da música.
Agradecemos à escola The Jazz e ao Mac pelos encontros e pela parceria, e lembramos a todos que os alunos da Sá Pereira estão isentos de matrícula e têm 10% de desconto nas mensalidades de qualquer curso da The Jazz.
Nas últimas aulas, os alunos do nono ano tiveram a oportunidade de conhecer a obra do talentoso artista indígena Aislan Pankararu, com o objetivo de analisar suas conexões com a ancestralidade, a ciência e a arte.
A partir de uma apresentação detalhada sobre a biografia e o trabalho de Aislan, os alunos puderam entender melhor os elementos essenciais de sua arte, como a pintura corporal, o uso de tinta branca sobre fundo pardo e as formas orgânicas.
Promovemos uma discussão em sala de aula explorando as possíveis relações entre a obra do artista e os conceitos estudados em Ciências, especialmente em relação à genética e ao DNA mitocondrial.
Fizemos uma reflexão sobre as mandalas de diversas culturas e seus significados, relacionando os trabalhos de Aislan com esses símbolos de cuidado e proteção em várias tradições.
Por fim, os alunos foram incentivados a expressar sua criatividade produzindo releituras das obras “Meu Ser” e “Escudo de Proteção”, expostas na mostra individual do artista chamada “Mitocôndria Ancestral”. Utilizando elementos que representassem simbolicamente sua própria ancestralidade, além de conceitos de genética e DNA mitocondrial, os alunos desenvolveram novas interpretações da arte de Aislan Pankararu.
F6/F7/F8/F9
Na última terça-feira, recebemos para uma conversa online a diretora do Colégio Leonardo da Vinci, Marcia Andrea. O colégio tem duas sedes, uma em Porto Alegre e outra em Canoas, ambas cidades impactadas pelas fortes chuvas que atingem o sul de nosso país.
Márcia veio conversar com nossos alunos sobre a terrível situação que estão enfrentando, e trouxe com ela duas alunas que integram o grupo de voluntários do colégio.
Nessa troca, nossos alunos ouviram com atenção as nossas três convidadas, fizeram perguntas e ficaram mobilizados com os relatos que ouviram.
Agradecemos imensamente à Marcia, Julia e Ana, e desejamos que sigam fortes e confiantes para superar a crise, e também para a reconstrução do seu estado.
Aos que quiserem ajudar:
Uma experiência enriquecedora no Quilombo Cafundá Astrogilda
Junto com o experiente guia Sandro, embarcamos em uma jornada inesquecível pela exuberante Mata Atlântica. Através de trilhas imersivas, exploramos a rica história fundiária do Rio de Janeiro, desvendando a formação de microterritórios urbanos e a relevância dos estudos sobre história e cultura afro-brasileira.
Mergulhando na natureza e desvendando seus segredos
No Parque Estadual da Pedra Branca, testemunhamos a grandiosidade da figueira, uma árvore centenária que resistiu bravamente a três ciclos de desmatamento. Sandro nos guiou por entre a flora nativa, revelando a importância da preservação ambiental e a resiliência do nosso ecossistema.
Aprendendo com os saberes locais
A oficina ministrada por Nina, filha de Sandro, encantou a todos com seu conhecimento sobre as cobras brasileiras. Sua paixão e domínio do tema despertaram grande interesse nos alunos, reforçando a importância de valorizar os saberes locais.
Desvendando os usos medicinais da Mata Atlântica
Caminhando pela mata, aprendemos sobre as diversas espécies de plantas e seus usos medicinais pelas comunidades tradicionais. Uma verdadeira aula de botânica ao ar livre, conectando-nos com a riqueza da biodiversidade e a sabedoria ancestral.
Construindo com barro e conectando-se com a sustentabilidade
Em uma oficina prática, mergulhamos na técnica tradicional da construção com pau a pique, utilizando o barro como material de construção. Uma experiência enriquecedora que nos conectou com a sustentabilidade e a simplicidade das técnicas tradicionais.
Momentos de confraternização e hospitalidade
Um refrescante banho de cachoeira e refeições deliciosas preparadas no próprio quilombo coroaram nossa visita. Momentos de confraternização, onde degustamos a culinária local e nos conectamos com a generosa hospitalidade da comunidade.
Uma imersão cultural e ambiental inesquecível
Mais do que um trabalho de campo, a visita ao Quilombo Cafundá Astrogilda foi uma imersão profunda na cultura e na natureza. Uma experiência transformadora que certamente deixou marcas positivas em todos os participantes.
Gratidão profunda aos guias e à comunidade
Nossa imensa gratidão aos guias e a toda comunidade do quilombo por nos receberem de braços abertos e compartilharem conosco seu conhecimento, sua cultura e sua calorosa hospitalidade. Uma experiência que nos inspirou e nos ensinou a valorizar a riqueza da história afrobrasileira, a importância da preservação ambiental e a beleza da simplicidade da vida em comunidade.
Estamos percorrendo uma sequência didática sobre nazifascismo. As turmas estão trabalhando “os fascismos” a partir de perguntas estruturantes: O que caracteriza o fascismo? Quais são suas causas? Seria possível o ressurgimento do fascismo nos dias de hoje?
A partir dessas perguntas, estudamos a ascensão do nazismo na Alemanha e suas consequências para aquele país e para o mundo.
Os alunos estão lendo a obra em HQ Maus: A história de um sobrevivente, de Art Spiegelman. Em breve, faremos uma discussão coletiva sobre o livro.
Estamos explorando as possibilidades da arte como forma de ver o mundo de forma crítica e de pensar utopias.
Iniciamos nossa conversa com uma visita virtual à exposição “Arte, Democracia e Utopia – Quem não luta está morto”, que aconteceu no MAR em 2018. Analisamos algumas obras da exposição que provocam reflexão e inspiram mudança e mergulhamos fundo na essência da utopia, discutindo como ideais de justiça e inclusão são retratados na arte.
Para exercitar o entendimento de que a arte vai além das telas e dos pincéis – ela é uma ferramenta poderosa para inspirar, questionar e transformar o mundo ao nosso redor – as turmas foram divididas em grupos e desafiadas a discutir ideias utópicas relacionadas ao cuidado, seja consigo mesmo, com a comunidade ou com o meio ambiente, e como essas ideias poderiam ser retratadas de forma artística.
Nas próximas aulas, os grupos darão forma aos seus projetos.
Projeto F6, F7, F8, F9
Em maio, todas as turmas do Fundamental deram os primeiros passos no projeto de pesquisa integrada de Ciências e Humanidades, que ainda terá muitas etapas e culminará na Feira Moderna.
Neste momento os alunos já elaboraram um plano de estudo, ou um projeto de trabalho, onde definem a “questão principal” de sua pesquisa, seus objetivos, justificativa e hipóteses iniciais.
Em seguida, orientados pelas professoras de Ciências, Geografia e História, os estudantes estão semanalmente conhecendo, de forma cada vez mais aprofundada, o tema de pesquisa de sua escolha.
Assim, a cada semana realizam uma atividade coletivamente e uma individual, que deve ser feita em sala com base nos materiais de referência anexados .
É um momento privilegiado para ampliar seu campo de conhecimento, associando conteúdos disciplinares à realidade e aprofundando os saberes das áreas escolhidas com autonomia.
Foi dada a largada para a OBMEP 2024. Nesta semana iniciamos as nossas aulas preparatórias para a 1ª fase das Olimpíadas, marcada para o dia 4 de junho.
Nossos atletas matemáticos receberam provas antigas da OBMEP e estão sendo preparados pelos professores Pamela e André.
No ano passado a escola obteve diferentes medalhas, entre elas uma de ouro na categoria nacional.
A animação está grande para o evento que se aproxima, e o clima é de estudo e colaboração.
A professora de Artes Visuais, Lívia Abreu, convocou os estudantes para um desafio cheio de afeto: escolher uma empresa e, juntos, pensar, planejar e criar uma logomarca.
Com a metodologia de projetos em mente, todos se lançaram de corpo e alma na tarefa. Foi uma imersão no mundo do design e das artes visuais, com cada passo repleto de descobertas e aprendizados compartilhados com carinho. Um breve exercício do que está sendo trabalhado no currículo eletivo do Ensino Médio Sá Pereira.
F8 e F9 – Projeto Teia EF2
O professor de Química, Guilherme Coelho, propôs aos estudantes do projeto Teia EF2 um experimento instigante sobre as diferentes etapas do tratamento de água.
Foi um convite para mergulharem nas aulas de Química do ensino médio de uma maneira especial. No laboratório, a aprendizagem aconteceu de forma prática e cheia de significado, criando memórias preciosas para todos.
O professor Felipe proporcionou uma experiência verdadeiramente especial para os estudantes do Projeto Teia: a oficina “A menor máscara do mundo – explorando o universo da palhaçaria”.
Mais do que uma atividade de curta duração, foi um convite para uma jornada de autoconhecimento, na qual cada estudante pôde mergulhar fundo na figura do palhaço para explorar gestos e sentimentos. Um momento mágico de risos, descobertas e conexões genuínas.
Tivemos uma oficina de Dança que trouxe consigo uma fusão encantadora da física com o movimento corporal. Uma jornada de aprendizado guiada com amor pela professora de dança, Roberta, e pelo professor de Física, Rodrigo. Juntos, eles mostraram como a dança pode ser muito mais do que passos e coreografias: é também uma expressão bela e cheia de ciência!
As turmas tiveram a oportunidade de conversar com PH sobre sua experiência com criação de fanzines e a geração de imagens utilizando IA.
No encontro, discutimos como dar comandos às ferramentas, explorando detalhes e estilos, e refletimos sobre questões de direitos autorais e o impacto de termos arte sendo criada não mais por pessoas.
Em seguida, começamos a trabalhar com poesia, em um projeto interdisciplinar com Língua Portuguesa. Discutimos seus diferentes tipos e nos debruçamos mais sobre os versos livres, incentivando os alunos a entenderem que criar poesia é para todos. Usando como inspiração o poema To the body, de Rudy Francisco, os alunos escreveram um poema para seus próprios corpos. Compartilharam suas produções com os colegas lendo em voz alta, e puderam compreender questões de ritmo e seu reflexo na pontuação.
Com esse projeto, pretendemos incentivar o interesse por esse gênero textual na língua inglesa, e utilizá-lo para compartilhar sentimentos em relação ao projeto institucional “Entre nós, cuidado”.
Começamos a estudar a arte da performance: suas características, origens e estilos. Assistimos a registros de alguns exemplos de ações realizadas por importantes performers contemporâneos, como Marina Abramovic (Sérvia) e Tania Alice (França/Brasil).
A Gincana de Matemática é uma atividade tradicionalmente feita no ensino fundamental II. Muito esperada pelos estudantes, a edição deste ano aconteceu no dia 27 de maio, segunda-feira.
Organizados em grupos que mesclam alunos e alunas desde a F6 até a F9, nossos estudantes foram desafiados a pensar, sempre trabalhando coletivamente.
Na primeira etapa deste ano, os estudantes foram convidados a resolver enigmas para cuidar da cachorrinha Pandora e ajudar a encontrar seus objetos escondidos pela escola. Além disso, resolveram muitas questões de lógica e participaram de um quiz matemático.
Este momento do ano é uma oportunidade de integração entre as diferentes séries, de forma cooperativa, além de ser uma experiência muito divertida, na qual a matemática sai de sala. Foi uma festa, e todos se divertiram no clima da disciplina.
O grande prêmio é um lanche coletivo na praça de Santa Marta para o grupo vencedor e a equipe de matemática.
Matemática – F6/F7/F8/F9/EM
No dia 4 de junho, mais de 60 estudantes do EF2 e EM realizaram a prova da 19ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBMEP).
Após algumas semanas de preparação para o evento, nossos alunos estavam animados para a avaliação.
Quatro estudantes do nível 1 (F6/F7), dois estudantes do nível 2 (F8/F9) e dois estudantes do nível 3 (EM) foram classificados e representarão a escola na segunda fase, que acontecerá no dia 19 de outubro.
F6 a F9 – Mostra de Artes
Aos responsáveis de Fundamental II,
Esperamos que todos tenham saído de nossa escola, no sábado, sensibilizados pela Mostra, e que tenham aproveitado o dia com seus filhos e ampliado as trocas entre vocês.
Para que possam guardar as produções em vídeos e ter acesso às fotos que tiramos ao longo do dia, compartilhamos a pasta abaixo:
https://drive.google.com/drive/folders/1enHTdJ-jjlN5oeQ8AUXjOp4-mxie17HT?usp=drive_link
Nela, os trabalhos estão separados por turma, além das fotos que temos das apresentações que aconteceram no teatro.
Agradecemos imensamente a presença de todos.
Atenciosamente,
Equipe Pedagógica
Começamos a ensaiar as coreografias para nossa Festa Junina! Assim como no ano passado, cada série irá apresentar uma dança ou uma música.
Ao final do encontro, a música mais aguardada por todos: Olha pro Céu!. Música e coreografia que todos já sabem de cor e salteado, e cantam sempre com muita alegria!
Nos vemos dia 13/07 em nosso Arraiá!
Avancê!