Retomamos nossos encontros nas Tribos do Ensino Médio pensando sobre identidade e construção de um grupo.
Ao falar de identidade, é impossível não falarmos sobre o corpo. Corpo que se relaciona, sente, fala, movimenta.
Diante das diversidades e complexidades dos sujeitos, os estudantes quiseram aproveitar os encontros para falar sobre identidades de gênero e sexualidade.
Estamos nos aproximando da SapeFeira Literária, que acontecerá no dia 24 de setembro, e desejamos compartilhar com toda a nossa comunidade o texto-convite para o evento, escrito por nossas professoras Laiza Vercosa e Gabrilla Lino.
Esse texto vem sendo trabalhado na programação de “aquecimento” para o encontro. Esperamos que gostem.
LiteraCura
Para muitas pessoas, a literatura é um tipo de terapia. Os efeitos de um texto podem nos exilar de algumas dores, tal como podem trazer à tona nossas mais diversas feridas. Por sua vez, o tratamento literário é sempre recomendado tanto para quem busca autoconhecimento quanto para quem procura um subterfúgio da realidade e um deleite aos benefícios da ficção.
Na leitura ou no tratamento de um texto, é comum que um sujeito tenha um processo diferente do outro, pois, diante de um escrito, um leitor ou leitora pode ter diferentes reações ou rejeições. É dessa maneira que a literatura se estabelece como forma de cura, a cura das dores, a cura da terra, a cura dos males que a história provoca. Nesse contexto, a busca por uma letra que cure também evidencia o que é irremediável e o que é incurável nos textos da vida.
Essas palavras – remédio, cura, vida – se enlaçam na teia que é sobreviver, essa luta comum, independentemente de raça, gênero, orientação sexual, etnia ou qualquer traço que nos diferencie. Nesse sentido, o aparecimento do corona vírus foi a tragédia que nos (re)interpretou como humanidade, evidenciando o valor de nossas vidas.
Embora iguais no cerne biológico de nossos corpos, não vivemos o período pandêmico da mesma maneira. Tampouco o estamos superando da mesma forma. Antes de 2020, no entanto, outras doenças já afetavam a sobrevivência da humanidade: racismo, xenofobia, machismo, homofobia, a exploração desgovernada do meio ambiente e tantos outros vírus, que continuam à espreita.
Com tantos crimes contra a humanidade, falar de literatura pode refletir uma súbita vontade de trazer à tona o que nos agoniza. Sobretudo porque estamos em um país cuja população ainda experimenta a fome, e onde a educação e a cultura são sempre as últimas pautas. Celebrar uma arte cara e de pouco estímulo, nessa conjuntura, parece um grande luxo.
No entanto, é justamente o contrário. A literatura tem sido, muitas vezes, o bálsamo para o que há de doente em nós, como indivíduos e sociedade. Aquilo que, se não cura, melhora, apazigua, conforta e trata. Ler e escrever literatura, para muitos, é o que os mantém a salvo. Seja por nossos desejos ali representados ou por aqueles monstros que reconhecemos em uma outra narrativa, a palavra permanece como solução.
Em poema, Conceição Evaristo descreve o que move o escrever: “Ao escrever a vida/ no tubo de ensaio da partida/ esmaecida nadando,/ há este inútil movimento/ a enganosa esperança/ de laçar o tempo/ e afagar o eterno.” Com suas palavras e com sua vida, ela nos mostra que escrever é uma injeção de esperança, e mesmo a mais enganosa das esperanças, placebo que seja, é capaz de nos devolver a saúde.
Como consequência, o quadro instável de nós, pacientes dessa dimensão subjetiva, é um estado de poesia cuja recuperação é uma demanda de nossas memórias. A poesia é como uma ferida aberta nas lembranças de um sujeito que tem a experiência da vida como tensão. Entre a escrita e o indivíduo, está a vida e seus efeitos colaterais.
Conceição Evaristo recomenda, inclusive, que a sociedade faça um exercício coletivo de rememoração, pela escrita, do que se tentou, por muito tempo, apagar e esquecer. Cunhando o termo “escrevivência”, a autora destaca que todo o empenho colocado na escrita parte de um lugar de experiência de vida, de uma escrita viva, que sobrevive e permite (sobre)viver.
Escrever sobre isso, então, é expurgar as inflamações dessas feridas. É evocar a memória e evidenciá-la em uma busca constante pelo re-existir. Escrever é convocar a memória a perceber as dores, sobretudo a dos corpos que vivenciaram uma história marcada pelo sofrimento.
O “lembrar”, apesar de ser doloroso, é a ação que pode nos dar a sensação de pertencimento. Escreviver para (sobre)viver é tentar representar o irrepresentável, diagnosticando como se deve tratar as lesões. É pensar sobre as nossas dores, manifestar a vida, que tem como cerne a extirpação do nosso organismo maior: o corpo. Nele, acomodam-se as marcas, como escreveu o poeta Samyn: “Nos filhos dos teus filhos, ainda pesarão as correntes/ Nos netos dos teus filhos ainda pesarão as correntes/ Nos netos dos teus netos ainda pesarão as correntes”.
E, apesar de muitas vezes dolorosa, é na escrita e reescrita dessa memória, vivência e escrevivência, que se inventam tecnologias para recriar o futuro. O historiador Luiz
Antonio Simas nos ensina: “Escovar a História a contrapelo é voltar ao passado para recuperar as lutas populares e seus personagens – aniquilados pelo peso do horror dominante – e redimensioná-las como centelhas de esperança, a expressão é de Benjamin, capazes de estimular nossas lutas e compromissos.”
A falta de remédio para nossas feridas históricas, contudo, não impediu nossos poetas e autores de continuar a escrever. Na obra dos autores convidados para esta feira literária, encontramos não só o ensinamento da resistência, mas sobretudo a esperança de ter nossas dores cuidadas.
Iniciamos os preparativos para a volta de um dos eventos mais aguardados do calendário no Fundamental II: o Sarau, uma noite de apresentações musicais, que teve que ser suspenso nos dois anos de pandemia.
Este ano o Sarau acontecerá no dia 7 de outubro, das 18h30 às 22h.
Da divulgação à assistência de palco, passando por decoração, inscrições – com formulários virtuais e tudo – e pela apresentação do evento, tudo é discutido e acompanhado durante as aulas.
As músicas são ensaiadas de forma independente por alunos de F6 a EM, funcionários e ex-alunos. O evento é interno, totalmente produzido pelas F8. Os responsáveis não podem assistir.
Os alunos se engajam nas áreas com as quais têm maior afinidade e ajudam com o que for necessário para garantir que tudo corra bem.
O Sarau surgiu anos atrás, da demanda de uma turma, e logo se tornou importante evento de integração, aproximando as turmas de Fundamental II, estreitando vínculos entre alunos de turmas e turnos diferentes e abrindo portas para novas possibilidades de parceria entre funcionários e estudantes.
Importante atentar para adequação das músicas escolhidas, que devem ser indicadas para pessoas de qualquer idade e não conter tratamento que desrespeite, discrimine ou insulte nenhum grupo, comunidade ou nação.
Os interessados em participar devem se dirigir ao quarto andar, ao lado da sala da Mariana Hue, durante o recreio.
Lá encontrarão alunos da F8 que farão as inscrições, preenchendo um formulário com as informações necessárias.
As inscrições começam na próxima segunda-feira, 12/9 e vão até o dia 23/9.
Utilizamos nosso espaço de criação para provar conceitos científicos e realizar experimentos.
O primeiro projeto concluído foi uma câmara escura.
Como uma simplificação do olho humano, a luz entra por uma lente e projeta a imagem no fundo na câmara.
Esse experimento usa os conceitos de Óptica vistos em sala e nos permitiu ampliar e consolidar nossos conhecimentos teóricos.
Nossa proposta para a disciplina de Sociologia é permitir a reflexão sobre ser jovem, de tal forma que os estudantes percebam o ser jovem não como algo dado ou natural, mas como um conceito que vem se transformando ao longo da história.
E que é influenciado por diversos fatores, especialmente, hoje, pelas redes sociais.
Para analisar sociologicamente uma experiência própria da realidade dos alunos, trabalhamos inicialmente conceitos norteadores e fundamentais para a Antropologia e para a Sociologia, como cultura, identidade e socialização.
Estudaremos os eventos históricos cujos protagonistas eram jovens. Muitas descobertas e reflexões interessantes virão.
Iniciamos o curso Democracia e Política, cujo objetivo é instrumentalizar os alunos com conceitos básicos do debate político a partir de noções simples: o que é política; diferenças entre democracia e ditadura; o que são políticas públicas; como a discussão dos direitos humanos se relaciona com essas noções.
Pretendemos realizar, futuramente, um trabalho para avaliar a democracia de diferentes países, aplicando as noções básicas compreendidas neste primeiro momento.
A turma formará grupos e cada grupo ficará responsável pela análise de um país.
Iniciamos o estudo do texto dissertativo-argumentativo.
Os estudantes compreenderam os elementos importantes para o estudo do gênero, tais como o uso da norma padrão da língua portuguesa; a introdução com a presença de uma tese; o desenvolvimento argumentativo que comprove a tese; e a conclusão em síntese ou proposta de intervenção.
Aprofundando nossas leituras sobre as relações de trabalho no Brasil, discutimos o texto Trabalho Virtual?, de Ricardo Antunes, e a reportagem Apple, Google, Microsoft e Amazon Usam Ouro Ilegal de Terras Indígenas Brasileiras, de Daniel Camargos, com o objetivo de desenvolver uma redação sobre tecnologia e precarização do trabalho.
Outras discussões foram iniciadas para a elaboração de textos futuros, especialmente o debate entre os professores Vladimir Safatle e Leonardo Avritzer sobre as relações entre violência e política.
Nas aulas de literatura, estudamos o movimento barroco no Brasil, em especial os poemas líricos, sacros e satíricos de Gregório de Matos e as obras dos entalhadores mineiros Mestre Ataíde, Mestre Valentim e Aleijadinho.
Prosseguimos nosso estudo de Óptica vendo os efeitos dos espelhos esféricos e da refração.
Espelhos que amplificam as imagens, como os de maquiagem, que é côncavo, nos permitem ver com mais detalhes.
Outros, como os usados nas saídas de garagens, e que são convexos, deixam a imagem menor, mas ampliam nosso campo de visão.
Estudamos as características dos desses dois tipos – que têm aplicações diferentes, mas são igualmente interessantes – e vimos todas as formações de imagem.
Na refração estudamos os efeitos da mudança de meio sobre a luz.
Quando corremos na praia em direção ao mar, vemos que é mais fácil andar fora do que dentro da água. A luz, onda eletromagnética, também é afetada, o que gera mudança na direção de propagação.
Entendemos todas as variáveis envolvidas nessa mudança e finalizamos falando de um caso muito particular: o ângulo limite.
Quando temos um raio de luz se propagando com ângulo maior do que o ângulo limite, não há mais refração, mas sim a reflexão total, vista na imagem e amplamente utilizada na comunicação de dados pela fibra óptica.
Se hoje temos internet de alta velocidade, é graças ao estudo de refração.
Nas aulas de Biologia, investigamos as bases moleculares da vida.
Trabalhamos conceitos de moléculas orgânicas, tais como proteínas, enzimas e carboidratos, e realizamos práticas de identificação dessas moléculas em alimentos diversos.
Verificamos a ação da enzima amilase salivar na digestão do amido (um polissacarídeo) em glicose (monossacarídeo) e sua desnaturação pelo aquecimento.
Tivemos nossa segunda jornada avaliativa do trimestre e estamos animados para os próximos encontros.
Em setembro iremos ao Instituto de Ciências Biológicas da UFRJ, conversar com pesquisadores e visitar laboratórios.
Retomamos o estudo dos óxidos iônicos, sob a ótica do tipo de ligação realizada entre os átomos desses compostos.
Vimos como, com as nomenclaturas de óxidos, podemos nomeá-los e construir (através do nome) suas respectivas estruturas.
Dando continuidade ao universo das ligações, estudamos outras formas pelas quais os átomos podem estabelecer ligação entre si. Nesse caso, sendo a ligação covalente. A partir dela, aprofundamos o conhecimento das formas de representá-las, para observar a estrutura molecular e o comportamento das moléculas no espaço, levando sempre em consideração o modelo eletrostático.
Para melhorar nossa visualização da estrutura da molécula, construímos moléculas usando jujubas e palitos, respeitando as ligações, a partir da Teoria do Octeto e da geometria molecular.
Analisando as características e propriedades de cada átomo envolvido nas ligações em moléculas, ou seja, nas ligações covalentes, estudamos a eletronegatividade e o efeito que tal propriedade causa na densidade de elétrons.
A fim de traduzir e sintetizar conceitos em imagens, criamos cenas que retratassem (de forma metafórica) a eletronegatividade e os efeitos sobre a molécula.
Os alunos dispuseram de objetos e construíram elementos para, posteriormente, serem fotografados utilizando câmera analógica.
No último final de semana realizamos a primeira Feira Literária em nossa escola, e vivenciamos mais um momento inesquecível de confraternização e aprendizado.
A manhã ensolarada começou com o auditório lotado, para ouvir os ensinamentos de Conceição Evaristo. A autora, estudada por nossas turmas e querida entre os estudantes, conquistou a plateia com sua fala sensível e mansa.
O caminho estava aberto para um dia de LiteraCura.
O evento prosseguiu com oficinas cheias, as famílias percorrendo a mostra de trabalhos dos estudantes e se alimentando de livros e comidinhas na feira da quadra.
Destaque-se o desempenho dos alunos voluntários, que se encarregaram de diferentes funções.
Um grupo de dez alunas encenou trechos de livros, surpreendendo os presentes.
Lançamos o Almanaque de Literatura, elaborado por jovens escritoras do Fundamental II. O primeiro episódio do podcast Pod_ler, sobre literatura. Carioceia Desvairada, livro de poesias sobre o Rio de Janeiro, feito pelas F7. Pelas Ruas de Santa, publicação da M1.
Encerramos o evento com um grupo de voluntárias entrevistando Clara Alves, autora de Conectadas, livro que faz sucesso entre os jovens.
Importante mesmo, no entanto, foi o processo, o envolvimento da equipe e dos estudantes, e o aprendizado coletivo proporcionado pela realização.
Com certeza, saímos dessa vivência um pouco mais “curados”.
No terceiro trimestre, nas aulas de Inglês das F9s, trabalharemos com os estudantes o tema “lixo”. As novas tecnologias, e a sociedade de consumo, tem produzido uma quantidade e variedade de lixo nunca antes vista.
Iniciando este projeto, os alunos foram apresentados a algumas imagens que os fizeram refletir sobre o consumismo em nossa sociedade.
Em grupos, pesquisaram sobre algum produto, e as consequências sociais e ambientais destes produtos, e posteriormente criaram uma propaganda usando o “persuasive language”, apresentado em sala de aula, onde se explicitava as verdadeiras condições de produção dos mesmos.
Debatemos sobre o nosso próprio papel nessa engrenagem, e os impactos sócio ambientais de nossas condutas enquanto consumidores.
Em uma atividade posterior, distribuímos envelopes com “quotes” (citações) de personalidades importantes sobre o assunto, e trabalhamos a construção dessas sentenças em Inglês. Cada grupo criou seu próprio “quote” refletindo sobre o consumismo e seus efeitos.
Também elaboramos uma lista de 20 itens do dia a dia, em grupos, colocando em uma ordem do menos necessário ao mais necessário e criamos um gráfico com essas informações. Neste exercício, conversamos sobre o que é necessário, e o que supérfluo, resgatando um pouco discussões em séries anteriores.
Em seguida, entraremos na questão propriamente do lixo.
Nas aulas de Inglês, trabalharemos com o tema lixo.
As novas tecnologias e a sociedade de consumo têm produzido uma quantidade e variedade de lixo nunca antes vista.
Antes de entrarmos na questão do lixo propriamente dito, fizemos atividades de sensibilização e conscientização.
Os alunos foram apresentados a imagens que os fizeram refletir sobre o consumismo em nossa sociedade.
As turmas formaram grupos e cada grupo pesquisou um produto e suas consequências sociais e ambientais.
Depois os estudantes criaram uma peça publicitária em persuasive language, que foi apresentada em sala, e na qual se explicitavam as condições de produção de cada produto analisado.
Debatemos nosso papel nessa engrenagem e os impactos socioambientais de nossas condutas como consumidores.
Distribuímos envelopes com quotes (citações) de personalidades importantes e trabalhamos a construção dessas sentenças em inglês.
Cada grupo criou o próprio quote refletindo sobre o consumismo e seus efeitos.
Conversamos sobre o necessário e o supérfluo, resgatando discussões ocorridas em anos anteriores.
Elaboramos, em grupos, uma lista de 20 itens do dia a dia, ordenando do menos necessário ao mais necessário, e criamos um gráfico com essas informações.
Os temas sexo e sexualidade são de grande interesse para os jovens. Conhecer e descobrir o próprio corpo é importante nesse processo de crescimento e identidade.
Na Tribo, conversamos por videoconferência com a professora Andrea, de Biologia.
Como funcionam os sistemas reprodutores masculino e feminino; as diferenças e os cuidados necessários para vivenciar a sexualidade com responsabilidade e segurança.
O assunto se desdobrou e falamos sobre desejo e prazer, descobertos sozinho ou a dois, e sobre as diferenças entre os corpos…
Abordamos o consentimento, o respeito ao outro e a si próprio, os desafios de viver a sexualidade em tempos de internet e a necessidade de diálogo e troca ao viver essas experiências.
Na eletiva de Dança, dando continuidade às pesquisas sobre corpo político, estudamos o conceito de dança teatro, observando o trabalho de Pina Bausch.
Os estudantes listaram os temas que gostariam de trabalhar no corpo, decidiram que nosso espetáculo será apresentado no teatro da escola e descartaram a alternativa performance na rua.
Em pequenos grupos, criaram cenas para cada um dos temas que listaram e deram ao trabalho o título de Cartas para o Mundo.
Os estudantes escreveram roteiros para curtas-metragens de ficção sobre o tema existência.
As histórias criadas trouxeram reflexões sobre a rotina diária e, sutilmente, sobre o período recente de distanciamento social.
Os alunos fizeram também os storyboards, e os filmes já começaram a ser produzidos.
Se uma palavra pudesse resumir o mês de setembro nas aulas de Química, seria investigação.
Os estudantes transpuseram informações trabalhadas anteriormente sobre as moléculas e seu comportamento, observando como o contato entre unidades moleculares diferentes, registradas em câmera analógica, podem gerar interação e também a formação de novas substâncias.
Fizemos um experimento utilizando água e álcool – solventes polares – e querosene e aguarrás – solventes apolares, relacionando o aspecto visual de diferentes misturas à polaridade das moléculas que as compõem.
É importante ressaltar que, através desse experimento, discutimos a diferença sob a ótica da Química e como essa ciência é elemento constituidor das relações entre moléculas, podendo haver ainda interações entre moléculas com polaridades distintas.
Analisando os impactos gerados pela transformação da matéria a partir de certas reações químicas, os estudantes foram convidados a identificar as características químicas da chuva ácida, com um experimento de bancada, e também o papel dos indicadores de pH na classificação de substâncias em relação ao seu nível de acidez ou alcalinidade.
Através da mudança de cor observada em soluções aquosas básicas ou ácidas, os alunos puderam relacionar ao valor de pH dessas soluções.
Encerramos nossos estudos de Óptica falando sobre lentes.
Sabíamos que lentes são utilizadas para enxergarmos, pelo microscópio, objetos muitos pequenos; ou, pelo telescópio, o que está muito distante.
Voltando-nos para o cotidiano, estudamos problemas visuais relacionados à formação de imagem na retina, como miopia, hipermetropia e astigmatismo. E também o daltonismo, problema associado à recepção e interpretação das cores.
Tivemos a oportunidade de visitar um laboratório da UFRJ, comandado pelo Professor Marcos Farina, onde foi possível visualizar em bancada muitas das formações de imagem estudadas teoricamente.
Foi um momento enriquecedor.
Mais um projeto de Óptica desenvolvido com sucesso!
Dos projetos realizados, o mais interessante foi o chamado espelho falso.
Colocamos um vidro transparente com um dos lados voltado para um local fechado e bem escuro, e observamos o comportamento dele com a incidência de luz vindo da parte frontal e da parte traseira.
Foi possível verificar que o ladro frontal, tal qual um espelho, refletia os raios; e os raios de luz que vinham do outro lado do vidro eram refratados, mostrando novamente a característica transparente do material.
Este artifício costuma ser utilizado em shows de mágica. Nos parques de diversão e circos, havia o espetáculo Monga, a Mulher Gorila, no qual se via a imagem de uma mulher se transformando gradualmente na imagem de um gorila.
Mais uma vez o conhecimento desvendando mistérios e, às vezes, estragando memórias de infância.
Vale o convite para todos virem observar este e outros experimentos na Feira Moderna, que acontecerá no dia 5 de novembro.
Esperamos que todos estejam lá!
A turma tem vivenciado aulas de Biologia superinteressantes.
Fizemos a extração de moléculas de DNA de células de morango no laboratório da escola e visitamos o Museu de Anatomia do Instituto de Ciências Biológicas da UFRJ e laboratórios de pesquisa na universidade.
Vejam as fotos dessas aulas tão significativas.
O Sarau Sá Pereira 2022 foi um deslumbre de potência expressiva, criatividade e pluralidade.
As bandas mostraram a que vieram, apresentando performances cheias de energia e talento, trazendo repertório variado, que passou por diferentes sonoridades e gêneros musicais.
Teve rock, jazz, choro, rap, samba, reggae, balada…
O público vibrou do começo ao fim, passando por momentos de risos e de lágrimas.
O auditório se encheu de crianças e adolescentes que se entregaram à emoção de estar ali, juntos e misturados, fazendo música e trocando.
Um respiro depois do longo confinamento que a pandemia nos impôs.
Bonito de ver também que as F8 conduziram o evento com engajamento e alegria, dando conta de toda a organização, produção, decoração, montagem e desmontagem.
Arrasaram!
Discutimos a relação entre o consumismo e a produção excessiva de lixo.
Os estudantes leram O Lixo, de Luís Fernando Veríssimo, e depois, em duplas, verteram essa divertida crônica para o inglês.
Fizeram também a lista da produção de lixo de cada um, para criar um roteiro inspirado no texto de Veríssimo.
Discutimos e lemos textos sobre o dadaísmo e a trash art.
Inspiradas nessa arte, as turmas trouxeram materiais reciclados para criar peças de arte expressando suas críticas e protestos.
O resultado deste trabalho será apresentado na Feira Moderna.
Os esportes paralímpicos são muito beneficiados pelo uso da tecnologia.
Nos últimos anos houve avanço considerável na adaptação dos equipamentos às necessidades de cada atleta, possibilitando seu desempenho máximo nas competições. Em nossas aulas assistimos ao documentário Paratodos, que traz a trajetória de atletas paralímpicos brasileiros.
Na quadra temos experimentado praticar vôlei sentado, futebol de 5, modalidades adaptadas, e goalball, o único esporte que não é adaptado, pois foi criado para deficientes visuais.
Na Matemática é muito comum falarmos de equações, que nada mais são do que igualdades. No entanto, vejamos a seguinte situação: “O lucro mensal de uma empresa é dado por L(x) = – x2 + 30x – 5, onde x é a quantidade mensal vendida. Entre quais valores x deve variar para que o lucro mensal seja, no mínimo, igual a 195?”
Nesse problema, o lucro deve ser de, no mínimo, 195, ou seja, não precisa ser igual a 195, mas, sim, 195 ou mais.
Aqui, temos um exemplo de desigualdade que costumamos registrar fazendo uso dos símbolos > ou <.
Esse assunto é chamado de inequação e foi um dos nossos objetos de estudo. Passamos um tempo, também, revisando o cálculo de potências e o reconhecimento de suas propriedades, assunto já estudado no Fundamental. O objetivo foi preparar muito bem os estudantes para o próximo assunto a ser visitado: Função Exponencial, que exige essas propriedades muito bem consolidadas.
Estudamos também as relações entre seno, cosseno e tangente, que chamamos de Relações Fundamentais da Trigonometria, tal a sua importância.
Os alunos descobriram que, conhecendo-se o valor do seno de um arco qualquer, é possível calcular facilmente seu cosseno e vice-versa.
E, sabendo-se os valores do seno e do cosseno, podemos calcular o valor da tangente.
Esses conceitos serão de grande importância para outras áreas de conhecimento, como Física, Química e até Biologia.
Nas aulas de Biologia tivemos a entrega dos modelos de moléculas de DNA feitos pelos estudantes com muito capricho.
As maquetes foram construídas com materiais diversos, e algumas produzidas de forma digital usando o Minecraft. Supercriativas!
Tivemos também uma aula prática sobre a passagem de água através da membrana plasmática (osmose), usando ovos de codorna e batatas.
Vejam algumas fotos.
Nas atividades de Língua Portuguesa demos continuidade ao projeto de Produção textual sobre precarização do trabalho no Brasil.
Prosseguimos com a leitura e análise do livro de crônicas Mas em que Mundo Tu Vive?, de José Falero.
Depois os estudantes formaram grupos e produziram apresentações teóricas e artísticas com base nos temas Escravidão e opressão como causa das revoltas populares no Brasil: a Revolta da Chibata; Modernização e precarização: a vida dos trabalhadores informais no Brasil; Alienação e desumanização do trabalho, uma análise do filme Arábia, de João Dumans e Afonso Uchôa; e O espetáculo não pode parar: um estudo das letras de Os Saltimbancos.
Lemos o texto A dependência: as histórias de mulheres e seus filhos que lutaram para sair do quarto de empregada; analisamos o portfólio fotográfico Quarto de esquecer, do projeto Querino, na Revista Piauí e, na Jornada Avaliativa de Língua Portuguesa, os estudantes produziram um texto dissertativo sobre esse tema.
Fizemos revisões de acentuação gráfica e do uso da crase, para auxiliar na escrita do texto dissertativo.
Ah, eu me conheço mais
Olhando para você, eu vou
Descobrindo quem eu sou
Mahmundi
Nas relações cotidianas o contato com o outro produz diferença, pois por meio dele podemos nos (re)conhecer.
Fazendo paralelo com a Química, as classificações que cercam nossa linguagem e dão base para a construção do conhecimento científico auxiliam na construção das racionalidades (químicas), bem como a compreensão das principais características de substâncias, sendo nesse caso em relação à acidez e à basicidade.
As diferenças estiveram presentes nas aulas de Química, de forma que cada estudante pôde observar que o entendimento e a comparação entre substâncias ácidas e básicas caracterizam suas propriedades, levando em consideração as contribuições de Arrhenius.
O potencial hidrogeniônico (pH) e a influência das cores dos indicadores foram aspectos trabalhados para a diferenciação de substâncias e consequentemente sua respectiva classificação, associando os resultados obtidos nos experimentos realizados ao nível de acidez e basicidade.
Ainda em laboratório, observamos o comportamento dos indicadores de pH quando adicionamos soluções ácidas a soluções básicas, estudando, no espectro das transformações químicas, os motivos pelos quais as mudanças de cores foram obtidas.
Nas Tribos, propusemos a construção de um genograma, para que os estudantes pudessem conhecer, observar e compartilhar as experiências profissionais de seus familiares e também destacar os próprios interesses de profissão ou de áreas de estudo, neste momento.
Depois de aprender o que é um genograma, cada aluno escolheu uma forma de fazer o seu.
As histórias e observações foram compartilhadas entre a turma.
Mais uma vez os estudantes se conectam com suas narrativas, percebendo a importância de serem agentes na construção de seu caminho e de suas escolhas.
Durante outubro seguimos nossa investigação sociológica sobre juventude, seguindo dois objetivos. O primeiro, aumentar o corpo teórico e entrar em contato com estudos antropológicos e sociológicos sobre o assunto propriamente dito. Segundo, aplicar os conhecimentos aprendidos. Assim, a turma desenvolveu um questionário e realizou a pesquisa online e com pessoas na rua, coletando as respostas que estão agora em processo de análise para gerar os produtos finais que serão apresentados em dezembro.
Neste mês de outubro, após trabalhar o Iluminismo e a Independência dos Estados Unidos, fizemos uma avaliação. No final do mês, demos início à uma das maiores revoluções da história da humanidade, a Revolução Francesa.
Os jovens da eletiva de projetos “Socioambientais” tiveram a oportunidade de assistir a dois importantes interlocutores no campo do cinema socioambiental, o diretor Marcio Isensee que entre seus trabalhos estão “Andes Agua Amazônia” (2012), “Um Rio em Disputa” (2015) e “Sob a Pata do Boi” (2018), e o cineasta Clementino Jr, que também é professor da turma, e apresentou alguns de seus curta metragem “A padroeira (2020)” e “ feli(Z)cidade” (2015) que abriram espaço para um instigante debate.
Nas aulas seguintes, a turma foi familiarizada com o conceito de alienação, tema também trabalhado pela professora de português, criando aí uma interlocução facilitadora de aprendizagem. Aqui, o conceito marxista de alienação foi a base para compreender o afastamento entre ser humano e a natureza, e a construção da suposta dicotomia humano x natureza que por sua vez está na base nos modelos de exploração dos territórios, incluindo seus povos originários e a biodiversidade. Seguimos as aulas com a elaboração de uma curta sequência didática em que os jovens irão produzir uma prática de educação ambiental para os pequenos de F4, adaptando ao contexto das crianças, irão trabalhar sobre os temas e conceitos desenvolvidos em nossas aulas regulares.
Estudamos as organelas citoplasmáticas e o núcleo celular.
Utilizamos recursos diversificados, incluindo jogos disponíveis na plataforma worldwall.
Discutimos também as síndromes causadas por alteração numérica de cromossomos, como Down, Turner, Klinefelter etc.
Tivemos nossa segunda jornada avaliativa e fechamos o ano letivo com um lanche coletivo no terraço, com direito a banho de mangueira e guerra de balões de água.
Uma delícia!
Dedicamos boa parte do ano letivo às questões ambientais.
Conversamos sobre a relação homem-natureza, abordando os mecanismos que afetam a qualidade ambiental do Planeta.
Examinamos as propostas das conferências da ONU, o que nos permitiu estabelecer pontes entre as teorias e as práticas ambientais reais.
Em proposta pedagógica livre, referenciada nas Leis 10.639 e 11.645, refletimos sobre as questões negra e indígena.
Essas pesquisas ampliaram os horizontes dos alunos e o conhecimento deles sobre as realidades sociais e a diversidade cultural do Brasil.
Os meses de novembro e dezembro foram de muita ação e finalização dos trabalhos da disciplina eletiva de Projetos Socioambientais. Os jovens da M1 organizaram uma pequena sequência didática para os alunos do quarto ano do fundamental 1: uma atividade de contextualização em sala de aula; uma atividade de campo na floresta da Tijuca com caça ao curupira e fotografia sensível para captarem a essência da Mata Atlântica; e uma atividade de avaliação desse processo. Como a realidade é imperiosa, a prática de campo foi em um lugar diferente do previsto e os jovens tiveram que adequar o planejamento. A relação com as crianças despertou um senso de responsabilidade e seriedade importantes na M1, mas ainda assim nas avaliações das crianças da F4 ficou patente que falta organização e responsabilidade dos jovens perante seus compromissos. Para fechar o ano os jovens educadores produziram uma apresentação do processo de formação em educação ambiental pelo qual passaram esse semestre e apresentaram aos responsáveis.
Encerramos o período letivo estudando as ondas sonoras, suas características e alguns efeitos interessantes, como o eco – presente nas cavernas, por exemplo – e o efeito Doppler.
O eco, com o qual estamos mais familiarizados, é associado à reflexão que chega aos nossos ouvidos algum tempo após o som ser produzido.
O efeito Doppler trata das diferenças de percepção dos sons causadas pelo movimento.
Quando uma ambulância passa em velocidade, o som da sirene parece variar. O som do motor de um automóvel na Fórmula 1 nos parece mais agudo quando se aproxima e mais grave quando se afasta.
Falamos sobre cordas vibrantes e tubos harmônicos, estudo relacionado ao funcionamento básico dos instrumentos musicais.
Um violão em sala, executado por um mestre “não exatamente virtuose”, foi um pouco desconfortável para os alunos com audição apurada.
Enfim, tivemos desafios e realizações.
Seguimos com a determinação de aproximar a Física, o mais possível, do cotidiano dos estudantes, que assim poderão perceber a beleza e utilidade desse estudo fascinante.
Boas férias!
Preparando-se para a Feira Moderna, os estudantes rememoraram experimentos em Química realizados ao longo do ano.
As cores, como tema central das práticas, mostraram a importância da observação para a determinação de propriedades das substâncias, tanto em nível sub como macroscópico, no Ensaio de Chamas e nos indicadores de pH em soluções aquosas.
Saindo dos aspectos qualitativos da matéria, passamos aos aspectos quantitativos, ao avaliar reações químicas e substâncias.
Estudamos o balanceamento de reações químicas. Balas jujubas fizeram o papel de átomos presentes nos reagentes e nos produtos, e assim essas partículas puderam ser contadas.
Para trabalhar com relações numéricas e associá-las ao conceito de mol, utilizamos miçangas, analisando a relação entre massa e um conglomerado de matéria.
Ao longo do ano, a turma o estudou funções. O nome da função exponencial já anuncia que sua lei faz relação com a potenciação e indica que a variável X está no expoente de uma potência.
Observando suas características e o comportamento do seu gráfico, percebemos que é uma curva que cresce ou decresce de maneira muito rápida. Daí a expressão “crescimento exponencial”, utilizada até mesmo na língua portuguesa, muitas vezes associada a pessoas ou empresas, por exemplo.
A função seno e a função cosseno (funções trigonométricas) são periódicas, ou seja, repetem-se de período em período; seus gráficos formam ondas.
Observamos fenômenos que podem ter como base de estudo uma dessas funções, como os associados à marés ou à astronomia.
Esses comportamentos periódicos – conteúdo já visto nas aulas de Física – também de relacionam com ondas.
O último mês da eletiva de dança Corpo Político foi dedicado aos ensaios e ajustes finais para a apresentação de Cartas para o Mundo.
Escolhemos coletivamente quem faria a apresentação do trabalho, e os alunos escreveram o texto de abertura.
Na sexta-feira passada apresentamos para o Fundamental II e, em conversa com nossa diretora pedagógica, os alunos trouxeram palavras que resumiam o que aprenderam durante o processo.
“Organização“
“Companheirismo“
“Camaradagem“
“Desafio“
“Coletivo“
Foi bonito ouvir os sobre o processo e ver que cada estudante reconhecia as transformações vividas.
Para encerrar o ano, abrimos as cartas às famílias e aos convidados, que generosamente acolheram nossos manifestos, em um dia de muitas realizações para nossos jovens.
No ano que vem teremos mais!
Estudamos a Revolução Francesa e a Independência do Haiti, ainda avaliando o alcance político das ideias iluministas.
No próximo período mergulharemos na história do Brasil e do mundo ao longo no século 19.
Estudaremos as principais transformações políticas, econômicas, sociais e culturais que marcaram a consolidação dos projetos democráticos burgueses e do sistema capitalista.
Boas férias!
Concluímos o trabalho sobre Democracia e Direitos Humanos, com o qual avaliamos e comparamos a qualidade democrática de diversos países, observando diferenças entre direitos civis, políticos e sociais.
A apresentação teve resultados positivos. Os alunos se apropriaram coletivamente dos conceitos trabalhados.
Boas férias!
Foi pouco o tempo para tudo que queríamos compartilhar.
Este ano trouxe sabores e saberes especiais. Recomeçar, voltar à escola, retirar as máscaras e desligar as câmeras. Olho no olho, encontros e convivências. Ano de estreia. O Primeiro Ano do Ensino Médio, iniciado com a parceria entre estudantes, familiares e equipe pedagógica.
Gente da casa, gente recém-chegada, unida com o objetivo de fazer diferente, aprender e transformar. Passo a passo, dia a dia, lidando com as novidades desse novo tempo, desse novo ciclo.
Acertos, dúvidas, alguns atropelos, conversas, risadas, discussões e papos sérios estiveram presentes em nossas manhãs e tardes.
Diante de tudo que foi vivido e de tanto ainda a viver e realizar, estamos nos despedindo de um ano que nos trouxe movimentos e esperanças.
No próximo ano continuaremos juntos, dando continuidade aos encontros semanais, com atenção, escuta e muitas trocas. Os projetos de vida de cada estudante.
Boas férias!
Tivemos atividades de produção textual, história da literatura, literatura contemporânea e língua portuguesa. A revisão dos estudos sobre o Arcadismo brasileiro e da introdução ao estudo do Romantismo; funções da linguagem, fonética e fonologia; a última Jornada Avaliativa.
Finalizamos a leitura de Mas em que Mundo Tu Vive?, de José Falero, com a produção coletiva – desenhos, ensaios, poemas e contos – inspirada nas crônicas que compõem a obra.
Os estudantes prepararam a apresentação da obra de Annie Ernaux, autora francesa, prêmio Nobel de Literatura, incluindo sua participação na Flip – Festa Literária Internacional de Paraty.
A transmissão do debate com a autora brasileira Verônica Stigger aproximou os alunos do clima desse tradicional evento.
Falamos sobre O Lugar, Os Anos, O Acontecimento, A Vergonha e O Jovem, obras de Annie Ernaux publicadas no Brasil.
Debatemos conflitos de classe, liberdade e exclusão, temas frequentes em seus escritos.