“Aqui nesse mundão ninguém faz nada sozinho, se alguém te dá a mão fica mais fácil o caminho”
Em todas as Tribos conversamos bastante sobre a prática da meditação e sobre como esse momento de relaxar e se conectar com a respiração pode ser benéfico para o nosso dia a dia, inclusive na escola.
De início, fizemos um exercício de respiração com o objetivo de nos conectar com o corpo, tentando concentrar os pensamentos no momento presente.
Esse exercício é precioso, pois os estudantes parecem se conectar consigo mesmos para depois nos encontrarmos no coletivo. A fala e a escuta ganham um novo ritmo e com isso se amplia a oportunidade de termos um bom espaço para reflexão.
O ano de 2024 começa com a alegria de sempre. Novo Projeto e novidades. Os alunos antigos matam a saudade e recebem os alunos novos. Foram muitos os estudantes que chegaram e, nestas primeiras semanas, aos poucos vamos nos conhecendo e nos aproximando mais.
Como diz o nosso samba desse ano,
“Aqui nesse mundão
Ninguém faz nada sozinho
Se alguém te dá a mão
Fica mais fácil o caminho”
Seguimos juntos!
Sejam todos bem-vindos!
Na turma A, trabalhamos compreensão leitora (texto e vídeo) e um tópico gramatical (causative), relacionados com o tema do ano. E refletimos sobre a diferença entre tradução e decodificação ao tentar traduzir para o inglês “Entre nós, cuidado” e ao compreender o uso do causative, que não existe em português.
A palavra “retrato” aparece em dicionários como a reprodução da imagem de uma pessoa. Na primeira semana de eletiva, fizemos um exercício de representar em palavras diversos personagens e autores negros da literatura brasileira. Ao longo do semestre, leremos mais sobre essas importantes figuras da nossa história.
Começamos as aulas de Produção Textual entendendo o tema institucional, sobretudo a partir do conceito de saúde integral. Para conhecer a escrita e a opinião de cada um, foi realizada uma primeira produção textual com o tema “O que significa cuidar de alguém?”. Por meio de vídeos, discussões e exercícios de leitura e escrita, buscamos desenvolver um repertório sociocultural produtivo, uma das cinco competências avaliadas no Enem e em outros exames vestibulares.
Nas últimas semanas nos dedicamos a receber os alunos de M1 e M2 para apresentar a eletiva de Dança, disciplina de Corporeidade que integra as eletivas orientadas do EM.
Neste semestre, vamos dialogar com o projeto institucional “Entre nós, cuidado”, e estudaremos as três montagens do espetáculo Kontakthof: com bailarinos profissionais, com idosos acima de 65 anos e com adolescentes de 14 a 18 anos. Todos dirigidos por Pina Bausch.
Mas como esse trabalho dialoga com o projeto? Como um espetáculo pode ser dançado por corpos tão distintos e em épocas distintas de suas vidas?
Kontakthof, em uma tradução literal, quer dizer prática de encontros, de contato. É um espetáculo que fala sobre as relações humanas a partir da experiência dos próprios bailarinos. As relações de cuidado consigo e com o outro estão o tempo todo em cena, trazendo boas reflexões ao longo do espetáculo.
Para dar início aos nossos estudos, assistimos ao filme Sonhos em Movimento, de Rainer Hoffmann e Anne Linsel. Nesse documentário temos o registro de todo o processo da montagem de Kontakthof com adolescentes e seu depoimento sobre o processo, as mudanças que sofreram ao longo, suas angústias e desafios.
Nessa eletiva, os estudantes poderão escolher estudar a palhaçaria. Além de trabalhar o corpo através das gags físicas, vamos explorar a parte artística dessa arte, com a criação de números e a recriação de números clássicos. Além disso, será uma oportunidade para aprender a lidar com o erro, pois é a partir do erro do palhaço que surge a graça.
Em nossa aula inicial falamos sobre o nariz do palhaço, que é a menor máscara do mundo, uma máscara que revela, por isso, que cada palhaço é único, trazendo como característica a verdade de cada pessoa.
Na primeira semana de aula foram apresentados os objetivos do ano letivo e os alunos foram incentivados a compartilhar seus gostos e as metodologias que acreditam que funcionam mais no processo de aprendizagem de cada um.
A partir disso, as aulas seguintes foram formuladas de modo a alinhar expectativas e objetivos. Assim, começamos a trabalhar os pronomes pessoais e o tempo presente para que eles começassem a refletir sobre a importância de internalizarem as estruturas utilizadas para 1ª e 3ª pessoa do discurso, com o objetivo de estabelecer uma comunicação eficaz em que fique evidente a diferença entre o “eu” e o “outro”.
Na disciplina eletiva “Cidade para quem?”, iniciamos apresentando a ementa do curso e os blocos de organização de conteúdo e definindo os critérios de avaliação, priorizando uma abordagem processual para acompanhar o desenvolvimento dos alunos ao longo do semestre.
Em seguida, dedicamos um tempo para discutir os interesses e expectativas dos estudantes em relação aos temas a serem abordados. O destaque da aula foi uma introdução geral ao tema do direito à cidade e justiça socioespacial, utilizando o documentário Porto, maravilha para quem? como ponto de partida para o debate em sala.
Encerramos com um exercício de escrita, no qual os alunos foram convidados a refletir e responder algumas questões gerais relacionadas ao tema.
Na primeira aula da eletiva, os alunos começaram a se aproximar de um conceito central da disciplina: Metodologia de Projeto. A partir da leitura de um texto sobre o assunto e da participação de alunos que fizeram o curso no semestre passado, a turma começou a entender o caminho dos projetos desenvolvidos na aula e o planejamento geral do semestre.
Nas próximas semanas, além de aprofundar o estudo deste tópico, vamos começar a fazer algumas atividades práticas, trabalhando com procedimentos, equipamentos e ferramentas, alternando assim as o estudo teórico com atividades práticas.
Na aula da eletiva Prática de Conjunto, demos início ao projeto de trabalho integrado com as disciplinas eletivas de Teatro e Realização Audiovisuais.
Lemos e conversamos sobre a ementa do curso e sobre a justificativa do projeto institucional, buscando destacar as questões que mais chamaram a atenção dos estudantes, de modo que sirvam de referência durante a construção do espetáculo que será produzido coletivamente.
Terminamos a aula com dois exercícios de criação propostos para aproximar a turma do trabalho artístico multidisciplinar: criar um universo sonoro para o primeiro capítulo do livro Estela sem Deus, de Jeferson Tenório (lido por parte do grupo nas aulas de Língua Portuguesa), e descrever uma cena partindo da música “Toque n.4”, de Vítor Araújo.
Iniciamos o ano letivo conversando sobre as semelhanças e diferenças entre as áreas da ciência da natureza.
Experimentamos alguns fenômenos físicos, químicos e biológicos, e na sequência discutimos as particularidades da Biologia. Nos deparamos com algumas perguntas, como o que é vida e quais as definições atuais para esse incrível fenômeno. Aproveitamos para conversar um pouco sobre astrobiologia e as características que o planeta Terra possui para abrigar seres vivos. As características gerais dos seres vivos foram relacionadas, revisadas e fizemos exercícios do livro didático.
Outra questão que apareceu em nossas aulas foi se vírus são vivos ou não, e elaboramos em conjunto um trabalho de pesquisa entitulado “E os vírus, hein?”, que será apresentado pela turma no dia 12/03. Para tal, quatro grupos foram formados e cada um deles está responsável por montar uma aula sobre os seguintes subtemas: debate se vírus são seres vivos ou não; principais doenças virais, sintomas, profilaxia e formas de transmissão; desenvolvimento de vacinas e soros; grandes epidemias virais da história.
O grupo está animado com o ensino médio!
Nas primeiras semanas de aula, estudamos as diferenças entre as linguagens conotativa e denotativa. Em seguida, para aprofundar os estudos sobre a linguagem conotativa, conhecemos algumas figuras de linguagem e reconhecemos seus usos em textos literários.
Nas aulas de Literatura, iniciamos a leitura de Estela sem Deus, de Jeferson Tenório. Lemos, durante as aulas, a primeira parte do livro, “A proteção do abandono”, composta por vinte capítulos. Como complemento a essa primeira parte, lemos e analisamos o texto “A dependência: histórias de mulheres e seus filhos que lutaram para sair do quarto de empregada”, publicado na revista Piauí em agosto de 2022.
Durante o primeiro mês de aulas, exploramos o fascinante mundo da cartografia e suas diversas formas de representação.
Iniciamos com temas gerais, com a introdução ao conceito de cartografia e sua importância na compreensão do mundo ao nosso redor. Em seguida, após o recesso de carnaval, os alunos mergulharam em uma atividade prática que chamamos de “cARTografando seu mundo”: a criação de seus próprios mapas artísticos, explorando diversos temas de interesse. Daí surgiram os mapas de bairros, playlists de streaming, filmes, livros, mundos fictícios, outras histórias possíveis para o Brasil etc. Esses mapas serão expostos em um momento posterior, oferecendo uma oportunidade para que todos possam apreciar o talento e a criatividade dos alunos da M1.
Encerramos o mês com uma aula focada na compreensão das diferentes representações cartográficas, abordando coordenadas, movimentos e fusos horários.
Neste ano vamos trabalhar as áreas de Termologia, Óptica e a parte inicial de Ondulatória. Essas áreas da Física normalmente são dadas no 2º ano em outras instituições, deixando matérias como Cinemática no início da vivência do estudante com a Física. Acreditamos que essa alteração é muito benéfica para os alunos, pois podemos trabalhar com conceitos que são próximos de sua realidade e fazer mais experimentos, mas sem a necessidade do uso de uma matemática mais robusta. Dessa forma, podemos engajar mais os estudantes com a Física, o que permitirá um melhor aprendizado mesmo em conteúdos mais densos.
Começamos nosso ano com a Termologia, que é o estudo do Calor e suas consequências. Partimos das definições de Calor, Temperatura e Sensação Térmica. Para explicar melhor, fizemos um experimento. Os alunos colocaram uma das mãos em água fria e outra na água quente. Após um tempo mergulharam as duas mãos no mesmo pote com água a temperatura ambiente. Como resultado, descobriram que a Sensação Térmica é relativa, comparativa, não uma medida absoluta. Calor está relacionado a troca de energia que ocorreu entre as mãos e a água, e Temperatura é uma medição da agitação das partículas do corpo.
Tendo já um melhor entendimento sobre esses conceitos, iniciamos nossos aprofundamentos em Termologia, que seguirão nos próximos meses.
Ao longo do mês de fevereiro, as turmas de M1 iniciaram um debate sobre a produção de conhecimento científico e os usos da metodologia científica para essa produção.
Utilizando como eixo orientador uma história sobre bicicleta em cima da árvore, os estudantes mergulharam nas etapas do método científico e, após a dinâmica, debateram as conclusões elaboradas pelos colegas. Após esse momento, foram transpostos aos conhecimentos dos modelos atômicos, observando como tal metodologia se aplicou, historicamente, na idealização da estrutura atômica.
Momento de chegada. Conhecemo-nos e iniciamos as primeiras conversas. Nas primeiras aulas, interpretamos gráficos sobre os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). Refletimos sobre a educação no Brasil em comparação a outros países (desenvolvidos ou não) e o cenário pós-pandemia. Um primeiro exercício para a leitura de dados sociais e econômicos.
A primeira aula de Teatro teve como propósito levantar as expectativas dos alunos em relação ao curso, além de sensibilizá-los para o tema institucional: “Entre nós, cuidado”.
No início da aula, os alunos participaram de jogos de aquecimento e concentração, que não apenas os prepararam para as atividades como permitiram apresentações tanto individuais quanto coletivas.
Posteriormente, eles foram convidados a refletir sobre a citação de Leonardo Boff “O cuidar representa uma atitude, antes mesmo de ser revelado como uma ação ou um ato. De forma mais abrangente, inclui em seu conceito o desvelo, a atenção, a responsabilização e o envolvimento com o outro”. Esta frase os incentivou a considerar o cuidado não apenas como uma ação, mas como uma postura que envolve atenção, responsabilidade e envolvimento com o próximo.
Explorando o simbolismo da mão como representação do cuidado, foram distribuídas pela sala obras de arte que retratam a mão como elemento expressivo. Os alunos foram convidados a observar as imagens e refletir sobre algumas questões orientadoras: Quem são as mãos que cuidam? Quem são os destinatários do cuidado? Quem cuida também é cuidado? Quais são as diferentes situações de cuidado?
Após esse momento de apreciação, os alunos foram divididos em equipes e selecionaram uma imagem para analisar e aprofundar as reflexões sobre as dimensões do cuidado. Elaboraram então um fragmento cênico que sintetizasse suas impressões sobre os temas trazidos pelas imagens.
Cada grupo apresentou suas criações à turma, seguido por uma reflexão coletiva sobre os temas emergentes nas produções. Isso incentivou os alunos a compartilhar suas percepções e insights, promovendo uma discussão enriquecedora que ampliou a compreensão coletiva sobre o cuidado e suas diversas manifestações na vida cotidiana.
Neste primeiro mês, iniciamos as aulas de História entendendo o conceito de feudalismo e estudando as causas que levaram à crise feudal. Na sequência, identificamos os principais assuntos do início da Idade Moderna: Formação dos Estados Europeus, Grandes Navegações, Renascimento e Reformas Religiosas. Iniciaremos o estudo da formação dos Estados europeus e depois seguiremos na ordem apresentada.
Desenvolvemos até o momento estudos ligados à crise do feudalismo e a formação dos Estados nacionais europeus, formados sob o sistema político que conhecemos como absolutismo. Ao longo do primeiro trimestre, nossos objetivos estão focados em compreender aspectos ligados à história moderna. Após o primeiro ciclo de avaliação do primeiro trimestre, desenvolveremos estudos sobre as Grandes Navegações, o Renascimento e as Reformas, todos aspectos ligados à formação do mundo moderno.
A disciplina de Realizações Audiovisuais iniciou seu módulo de “fanfic”, como forma de estimular os estudantes, a partir de adaptações e atualizações de histórias existentes, a aprenderem metodologias de trabalho e como usar documentos de produção audiovisual para sua realização.
No primeiro encontro foram exibidos e analisados tecnicamente pelos estudantes dois curtas-metragens: um africano realizado em 1991 e uma adaptação feita no Rio de Janeiro em 2017, em cenários e realidades culturais distintas, mas com a mesma estrutura narrativa, e a maioria dos diálogos idênticos.
Matemática – F6/F7/F8/F9/EM
No dia 4 de junho, mais de 60 estudantes do EF2 e EM realizaram a prova da 19ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBMEP).
Após algumas semanas de preparação para o evento, nossos alunos estavam animados para a avaliação.
Quatro estudantes do nível 1 (F6/F7), dois estudantes do nível 2 (F8/F9) e dois estudantes do nível 3 (EM) foram classificados e representarão a escola na segunda fase, que acontecerá no dia 19 de outubro.