Dormir na Escola

M3

Um luau com pizza, fantasias de Halloween, karaokê no auditório, uma caixa misteriosa e um café da manhã com as famílias, com direito a apresentação surpresa dos responsáveis para seus filhos.

A dormida na escola da M3 proporcionou um marco para esses jovens que estão se despedindo da escola, com o afeto e o carinho que a Sá Pereira representa para eles. Certamente como um prolongamento da própria casa, os estudantes habitaram por uma noite e uma manhã os espaços para apenas estarem, sem demandas de vestibular ou conteúdos pedagógicos dessa reta final de escolaridade.

Papos intermináveis com professores, músicas cantadas em coro, filme de suspense na hora de dormir: lembranças que ficarão impressas em cada um e cada uma, desse vínculo que ultrapassa entendimento.

Uma despedida dilatada, composta por muitas mãos, das famílias e equipe pedagógica, para que cada estudante receba o carinho e a coragem de seus novos e próximos caminhos.



Festa Julina

A  Festa Junina da Sá Pereira é muito mais do que uma comemoração: é um ato pedagógico, afetivo e cultural. Celebrar esse festejo popular é reconhecer a força da memória coletiva, da oralidade, da música e da dança como formas legítimas de produção de conhecimento.

Ao valorizar as tradições nordestinas, as narrativas do povo do campo, os ritmos afro-indígenas e as expressões regionais, a festa se alinha profundamente ao nosso projeto institucional de 2025 — “Arte e Memória: é preciso relembrar o antes para inventar o depois?”
Nesse encontro entre o ancestral e o contemporâneo, promovemos o pertencimento, a escuta, o respeito às culturas populares e a valorização das raízes que nos formam enquanto sujeitos e enquanto escola.

Brincar é memória viva, arte é pertencimento.

Reencontro

O reencontro das nossas crianças e jovens foi marcado por muito afeto e alegria. Nesta primeira semana, compartilharam viagens, histórias e, aos poucos, foram retomando a rotina escolar.

Mais do que rever amigos, este momento reafirma a importância de estar em grupo, de aprender e crescer no coletivo, construindo laços que fortalecem a experiência escolar.

Nas próximas semanas, estarão envolvidos com novos projetos de pesquisa, o evento literário de F2 ao Ensino Médio, a mostra de artes da Pereirinha e muitas outras vivências que nos esperam.

Aguardem!

Festa da Diversidade

Fundamental II e Ensino Médio

A Festa Junina do Fundamental II e Ensino Médio foi repleta de cultura, musicalidade e crítica sensível. Mais do que um momento de celebração, foi a culminância de processos de pesquisa, investigação artística e conexão com as raízes populares que atravessam a história e a diversidade brasileira e latino-americana.

As F9 abriram a festa com um cortejo musical no qual cantaram e tocaram Asa Branca, Baião de Ninar e Batucada, costurados pela escala mixolídia. Em seguida, as F6 dançaram calango e partido alto, exaltando os saberes da roça. As F7 cruzaram a cúmbia e o carimbó com a canção El Pescador, e as F8 dançaram o auto do boi em roda com matracas.

Já o Ensino Médio encerrou a festa com uma coreografia potente de Homem com H, de Ney Matogrosso, abordando identidade e liberdade de expressão.

Ensino Médio na Feira Literária

M1 / M2/  M3

No ensino médio, a literatura foi objeto de discussão por meio dos livros de Ana Paula Maia (Assim na terra como embaixo da terra), Machado de Assis (Dom Casmurro) e Layla Martínez (Cupim). Cada turma apresentou os conceitos e narrativas aprendidos e colocaram seus repertórios em jogo no bate-papo com a comunidade escolar durante as rodas de conversa. Foi um dia de sala cheia! Por fim, lançamos também a publicação intitulada “Contos Completos – Narrativas juvenis sobre liberdade, medo e imaginação”, com textos autorais dos estudantes de M1. O livreto é composto por histórias que atravessam o peito, memórias que resistem ao tempo, silêncios que pedem para ser ouvidos. Nossos estudantes foram autores e deram forma às inquietações e descobertas que marcam a vida. Entre galinhas ciumentas, amores improváveis, espelhos assombrados e tardes à beira-mar, cada conto é uma fresta por onde a imaginação escapa e nos alcança.

Elisa Lucinda na Feira Literária

M1/ M2/ M3

A Feira Literária de 2025 foi aberta com a presença marcante da multiartista Elisa Lucinda. Com sua fala intensa, espirituosa e poética, ela destacou a importância da palavra em nossas vidas. Entre versos e relatos de sua trajetória pessoal, Elisa cativou o público e manteve a atenção de todos por mais de duas horas, em uma conversa vibrante e inspiradora.

Este foi mais um capítulo histórico de nossa Feira Literária, que já contou com nomes como Conceição Evaristo, Márcia Kambeba e Otávio Júnior. Hoje, a Feira é parte do calendário pedagógico da escola e reafirma o lugar central que a literatura ocupa em nossa formação e em nossa comunidade escolar.

Feira Literária – Autores da Comunidade 

M1/M2/M3

Uma das grandes novidades desta edição da Feira Literária foi a presença de autores de nossa própria comunidade escolar, que tiveram a oportunidade de apresentar suas publicações. Foram 16 participantes, cada um compartilhando suas criações e trajetórias literárias.

É uma alegria imensa descobrir quantos escritores e escritoras fazem parte da nossa comunidade — um sinal claro de que a vocação da Sá Pereira para o universo literário se fortalece a cada ano.

Que venham mais livros e mais vozes! Já estamos animados e curiosos para conhecer as próximas publicações que surgirão até a nossa próxima Feira.

Arte e Ciência

EM  Química

Nas primeiras aulas do Projeto em Química, realizado no 2º semestre para as turmas de M1 e M2, cada estudante pôde se aprofundar em histórias contadas de vidrarias de laboratório.

A ideia foi possibilitar um encontro com o laboratório que não limitasse uma possibilidade aberta de conhecê-lo. Em laboratório, as alunas e os alunos selecionaram a vidraria que mais chamou sua atenção. A partir delas, elaboramos exercícios de criação de histórias e de estudo sobre as funções de uma ferramenta dentro das ciências.

Entre séries fotográficas, criação de poemas e narração de histórias inventadas, nos servimos das funções já criadas para cada vidraria para fazer delas outras coisas, assim como Arthur Bispo do Rosário fez com os materiais trabalhados em suas obras.

Linguagens artísticas: mapeando estratégias

EM Linguagens

A eletiva de Português e Linguagens do projeto vestibular começou com a discussão do romance “Senhora”, leitura obrigatória para a realização do segundo exame de qualificação da UERJ. Depois da prova, fizemos um mapeamento de conteúdos, potências e dificuldades de cada um da turma no que diz respeito às questões de português e linguagens no vestibular. Foi a partir desse mapeamento que as aulas foram planejadas.

Assim, percebemos a necessidade de identificação de conteúdos abordados no ENEM e de revisão de conteúdos, como as escolas literárias ao longo dos séculos, sobretudo as mais antigas, e a relação com os contextos histórico-culturais em que estavam inseridas. Com isso, começamos estudando as obras de arte imagens arquitetônicas do período medieval e renascentista, comparando estéticas e fazendo um simulado de questões voltadas para esses tópicos.

Momento Marcante

M3 – Matemática

Já há alguns meses, a M3 vinha estudando novos conteúdos em Matemática I e fazendo revisões de conteúdos dados no 1º e no 2º ano do ensino médio nas aulas de Matemática II. No dia 25 de setembro, vivemos um momento especialmente significativo: a professora anunciou que ensinaria o último conteúdo inédito do nosso livro didático — o encerramento de uma jornada de três volumes estudados ao longo desses três anos. Após a 1ª jornada avaliativa do 3º trimestre, focaremos exclusivamente em revisões para o Enem e para a segunda fase da UERJ.
O momento foi tão emocionante que os alunos e alunas anteciparam uma surpresa que já estavam planejando: convidaram a professora para compor o grupo de paraninfos da turma na cerimônia de colação de grau. Ela ficou profundamente emocionada, honrada e lisonjeada com o convite.

Arquitetura em Miniatura: Primeiras Experiências

M1, M2 e M3 – Arquitetura em Miniatura

A disciplina eletiva Arquitetura em Miniatura
tem como proposta apresentar a construção de maquetes arquitetônicas como ferramenta de visualização e projeto e também como forma de explorar a diversidade da arquitetura brasileira, unindo teoria, prática e muita criatividade.

Ao longo das primeiras aulas, a turma conheceu a importância das maquetes no processo criativo e construtivo, discutiu suas diferentes finalidades e entrou em contato com materiais e ferramentas básicas, aprendendo a manuseá-los de forma segura e eficiente. A partir daí, os estudantes começaram a explorar conceitos de desenho arquitetônico, como planta baixa, cortes e escalas, exercitando a leitura e a interpretação desses elementos.

Com esse repertório inicial, partiram para a prática: em duplas construíram maquetes técnicas a partir do projeto de uma casa popular do Minha Casa, Minha Vida. Nesse processo, dividiram tarefas, trabalharam recortes, volumes, encaixes e acabamentos, sempre trocando ideias e experimentando diferentes soluções para os desafios que surgiam. Assim foram consolidando os aprendizados e fortalecendo o espírito colaborativo.

Agora, seguimos para a próxima etapa do nosso curso: desenvolver novas maquetes, que irão explorar diferentes estilos da arquitetura brasileira ao longo da história, ampliando o olhar dos estudantes para a riqueza cultural do nosso país e para as diferentes possibilidades de habitações e formas de viver.

Doenças Infecto-Parasitárias

M3 – Biologia

Nos últimos dias, as aulas de Biologia abordaram um tema essencial para a compreensão da saúde humana: as doenças infecto-parasitárias.

Discutimos diferentes tipos de agentes causadores dessas doenças, destacando as viroses, as bacterianas e as protozooses, suas características, formas de transmissão e profilaxias.

Falamos da importância do conhecimento sobre prevenção, higiene e vacinação no combate a essas doenças, a cobertura vacinal no Brasil, a necessidade do controle de vetores e a relação do aumento na incidência dos agentes etiológicos assim transmitidos com as mudanças climáticas, além da importância do saneamento básico para a saúde da população brasileira.

Concluímos que a conscientização sobre o uso responsável de medicamentos como antibióticos, a adoção de hábitos saudáveis, a vacinação enquanto pacto de saúde coletivo e o conhecimento sobre medicina tropical são essenciais para o controle e erradicação dessas enfermidades.