As férias acabaram e voltamos à rotina escolar com alegria e saudade! Aos poucos, estamos nos conhecendo melhor, construindo vínculos entre as professoras e as crianças e entre as crianças novas e as que já eram da escola, formando um novo grupo. Respeitando sempre o processo de adaptação de cada um de nós.
Através de brincadeiras dirigidas e brincadeiras livres, construções de rotina em grupo, combinados, estamos nos organizando e caminhando no pedagógico com diversas atividades significativas.
No clima do Projeto Institucional e do Carnaval, a nossa turma pesquisou no globo onde ficava o Brasil e descobriu que o desenho era igual ao da capa da agenda. Em seguida, colorimos o mapa da agenda e desenhamos o que gostamos de observar no globo.
A música do bloco, as marchinhas, as fantasias e os confetes invadiram o nosso dia a dia e tornaram tudo mais animado e colorido! Tocamos instrumentos, dançamos e construímos chocalhos de garrafa pet. Quantificamos as tampinhas que constituíram os chocalhos e colamos diferentes papéis e fitas coloridas no instrumento.
Fizemos um bloco de carnaval e saímos pela escola com os instrumentos construídos, cantando o repertório de canções carnavalescas conhecidas pelo nosso grupo. Foi um início de ano bem divertido!
As turmas da Educação Infantil participaram do Bailinho de Carnaval que aconteceu nas aulas de música.
O professor Jean tocou e cantou diversas marchinhas, como “Mamãe eu quero”, “Touradas em Madri” e “Jardineira”. As crianças também dançaram e cantaram o samba vencedor da escola, chamado “Brasil!”. Foi uma alegria só! Fantasiados e jogando confetes e serpentinas, todos se divertiram celebrando essa festa tão tradicional do nosso país. Viva o Zé Pereira!
“A primeira linguagem que a criança compreende é a linguagem do corpo, a linguagem da ação”. (Piaget)
A nossa turma entende que brincadeira é coisa séria! As brincadeiras e a ludicidade permeiam as nossas manhãs e também nos ajudam a organizar, a formar o nosso grupo, a ampliar os nossos vínculos e a nos divertir.
Combinamos que todos os dias faremos uma brincadeira coletiva e depois os desejos individuais serão ouvidos e explorados na brincadeira livre. Fizemos uma listagem com brincadeiras possíveis sugeridas pelas crianças: “gato mia”, “polícia e ladrão”, “senhor caçador”, “mãe e filha”, “família”, “homem-aranha”, ” pique-esconde”, “pique-pega”, “pique-escala”, “amarelinha”, “cabo de guerra”, “elefantinho colorido”, “dança das cadeiras”, “pique-banana”, “meus pintinhos venham cá”, “corre cutia” , “chão é lava” ,”história da serpente”, entre outras.
Pesquisamos no livro “Lá no meu quintal” brincadeiras de várias regiões do Brasil e descobrimos novas formas de brincar, explorar a natureza e o corpo.
Além da leitura dessa história, outras atividades de sensibilização para o projeto “O Brasil é feito de quê?” estão acontecendo e em breve escolheremos o tema e o nome da nossa turma.
Nas aulas de Dança nos aproximamos do projeto institucional, “Brasil é feito de quê? Cantos, contos e encontros”, conhecendo um pouco sobre o Carnaval, manifestação tão diversa da nossa cultura.
Inspirados pelo samba vencedor do nosso bloco de carnaval, selecionamos algumas palavras e realizamos diferentes movimentos relacionando-os com cada uma delas. Em seguida, colocamos nosso corpo para dançar, atentos à música.
Conversamos também sobre as marchinhas e com a ajuda de uma caixa surpresa cheia de elementos lembramos e cantarolamos trechos de algumas músicas. Após aquecermos nosso corpo, dançamos realizando pequenas sequências de movimentos ao som delas.
Agora, estamos conhecendo um pouco mais sobre o frevo.
Nesta semana continuamos com as atividades de sensibilização para o projeto: “Brasil: é feito de quê?”. Uma das propostas foi passear pela escola para observar as placas que sinalizam as portas das salas, e no retorno à roda de conversa discutimos sobre as obras apreciadas, tentando relacionar as imagens com o projeto institucional e buscando inspiração para o nome da turma. As crianças deram muitas sugestões para o nome: “água”, “casas”, “flor”, “brincadeiras”, “bonecos”, “praias”, “natureza”, “parquinhos”, “escolas” e “arco-íris”.
Organizamos os temas sugeridos em dois assuntos: Rio de Janeiro e Natureza. Abrimos a votação e o tema campeão foi NATUREZA! O entusiasmo era tanto que fizemos cartazes ilustrativos e uma rima, para divulgar, num grito de guerra, o novo nome pela escola: “eza eza eza, Turma da Natureza!”.
Lemos o livro de imagens “Árvore do Brasil” e em seguida observamos da varanda da Biblioteca a nossa rua. Descobrimos várias árvores e fizemos pinturas inspiradas nos elementos da Natureza da paisagem da nossa janela.
Que venham as novas pesquisas, experiências e descobertas!
Não é depois do Carnaval que o ano começa, mas durante o Carnaval. Conhecer o samba composto para o bloco da escola e entrar no clima musical e diverso de cores, fantasias e marchinhas fazem renascer o espírito do pequeno folião e a vontade de trazermos para a escola tudo o que acontece do lado de fora.
Nessa hora vem aquela vontade de tocar instrumentos e participar da brincadeira. Algumas formas de regência básica – como o “Pediu pra parar, parou” – fazem com que as crianças desfrutem da sensação única de fazer bonito numa bateria. Talvez uma sensação parecida com a que o Zé, sapateiro português no Brasil, teve ao construir seu enorme tambor e ser seguido pelos primeiros foliões sem imaginar que fundava um dos primeiros blocos de carnaval, inspirado nos Zé Pereiras de Portugal.
O brasileiro não inventou o Carnaval mas redimensionou e potencializou a brincadeira. Depois, na eterna disputa entre cariocas e baianos pela invenção do samba, uma coisa ficou clara: o próprio encontro do povo desses dois lugares acabou gerando o tão falado ritmo. Afinal, um falou “Te cutuco” e o outro retrucou “Não cutuca”. Te cutuco, não cutuca… pronto, as palavras e silabações nos dão uma pista rítmica e musical.
Começamos a semana inspirados pelo tema do nosso projeto: Natureza. Fizemos uma listagem do que gostaríamos de descobrir sobre o assunto: “árvores”, “montanhas”, “folhas”, “animais”, “insetos”, “herbívoros”, “borboletas”, “água”, “cavernas”, “humanos”, “flor” e “neve”.
Em seguida, dividimos o nosso grupo em três e fomos pesquisar pela escola: “Você conhece algum nome de árvore do Brasil?”. Nos organizamos da seguinte forma: um grupo conversava com os funcionários, outro com a turma do Saci (TAM) e o último com a turma do Ateliê.
Fizemos muitas descobertas: “araucária”, “coqueiro”, “sapucaia”, “pau-brasil”, “embaúba”, “jenipapeiro”, “ipê-amarelo”, “jabuticabeira”, “palmeira”, “abacateiro”, “mangueira”, “açaizeiro”, ” limoeiro”, “amoreira”, “bananeira”, “pitangueira”, “laranjeiras”, “macieira”, “amendoeira”, entre outras.
A nossa ideia é futuramente pesquisar quais árvores são nativas do Brasil e quais foram trazidas de outros lugares.
Fizemos cadernos individuais para registrarmos as nossas descobertas. As crianças fizeram desenhos lindos da natureza utilizando nanquim e lápis de cera.
O nosso projeto está só começando e já estamos repletos de novidades!
Esta semana as crianças conheceram o Frevo, dança original de Pernambuco do fim do século XIX, considerada um bem cultural do Patrimônio Imaterial Brasileiro.
De ritmo acelerado, com influência da polca, marcha e outros estilos, o nome parece ter surgido da palavra ferver, “frever”, designando agito, rebuliço.
Aprenderam que os dançarinos ou passistas utilizam sombrinhas coloridas para dançar e se equilibrar nos passos, que exigem malabarismos, rodopios, saltos e muita movimentação de braços, pernas e pés.
As crianças experimentaram alguns dos muitos passos catalogados desta dança, como saci-pererê, chute de frente, ferrolho e tesoura.
Nossa semana começou com uma surpresa: a Mônica, funcionária da Secretaria, trouxe para a turma a fruta de uma árvore do quintal dela: cacau! As crianças aprenderam rapidamente o nome e pediram para experimentar. Descobrimos que a fruta nasce nos galhos do cacaueiro.
Fizemos o nosso passeio pelo quarteirão da escola. A Denise, orientadora, nos contou os nomes das árvores e observamos de perto as suas folhas, troncos, tonalidades, frutos, entre outros detalhes. Fizemos um desenho e uma listagem com tudo o que aprendemos na aula passeio.
Vimos o filme Um pé de quê? e conhecemos mais sobre a árvore pau-brasil e sobre a origem do nome do nosso país.
Terminamos a semana explorando e brincando com a terra!
A turma começou a semana explorando e brincando com água e areia.
Vimos o documentário As árvores e registramos todas as descobertas:
“As árvores são fábricas de oxigênio.”
“As árvores são hotéis para os animais.”
“As árvores são utilizadas para fazer remédios, móveis e papéis.”
“As árvores se alimentam pela raiz.”
“As árvores se defendem com espinhos e folhas tóxicas.”
“As árvores se movimentam sem sair do lugar.”
“O tronco da árvore fica mais grosso e com anéis dentro, quando a árvore vai ficando mais velha.”
“A árvore se alimenta de água e gás carbônico.”
“Os animais moram e se alimentam nas árvores.”
Depois cada criança escolheu uma dessas descobertas para desenhar e escrever de forma espontânea no nosso caderno de pesquisa.
Lemos o livro Se eu fosse uma árvore, que a Isabel trouxe para compartilhar com a turma.
O Alexandre, funcionário da escola, trouxe uma jaca para a nossa turma conhecer melhor. Brincamos com o visgo e as crianças falaram que parecia uma “teia”. Experimentamos no dedo e vimos que era grudento e as crianças o associaram ao “homem aranha”.
Finalizamos a semana levando para casa uma pesquisa para as crianças fazerem com as famílias.
Recebemos com grande alegria as pesquisas que as famílias enviaram! As crianças compartilharam com animação e segurança as informações recolhidas, fizemos uma listagem com as descobertas e expusemos essa aprendizagem no mural da sala. Adquirimos bastante conhecimento sobre as árvores nativas do Brasil! Agradecemos a parceria das famílias!
O nosso tão esperado passeio para o Jardim Botânico foi muito divertido. Fomos cantando e brincando no ônibus até o parque – “… roubou pão na casa do João” fez sucesso!
Chegando lá, tentamos contar a quantidade de tartarugas do lago e descobrimos que são muitas! Depois fomos desbravar o parque e observar a natureza. Das árvores pesquisadas vimos pau-brasil, açaizeiro, ipê-amarelo, chuva de ouro e abricó de macaco.
Apreciamos árvores nativas do Brasil e árvores que foram trazidas de outros países, como a jaqueira. A planta vitória-régia é um espetáculo à parte no Jardim Botânico. Fizemos um lanche coletivo bem gostoso e brincamos no parquinho.
Nos despedimos tentando medir as árvores com a fita métrica e descobrimos que não é possível. Observamos raízes enormes e bem diversas, tiramos a medida de uma delas para comparar com as medidas do nosso corpo. E finalizamos a semana tirando a medida do corpo de todas as pessoas da turma.
Nesta semana passeamos no quarteirão para conhecer de perto as Amendoeiras, observar os animais que vivem nas árvores e catar folhas, flores e galhos para fazermos atividades. As crianças tocaram no tronco das amêndoas, cheiraram a fruta seca e comentaram: “parece com o cheiro da pêra”.
Vimos borboletas, micos e um sabiá bem de perto. A turma brincou bastante no parquinho, do Largo dos Leões.
A vivência dos passeios ao redor da nossa escola aproxima as crianças da cidade, onde podem apreciar a natureza que nos cerca e leva a uma ocupação dos espaços públicos, discutindo cuidados e a apropriação adequada desses ambientes.
O passeio nos inspirou para construirmos as peças do nosso jogo da memória, com o tema frutas/frutos e árvores. As árvores escolhidas foram: limoeiro, mangueira, urucuzeiro, macieira, cajueiro, goiabeira, bananeira e cacaueiro. Estamos pesquisando quais são as árvores nativas do Brasil e quais foram as espécies trazidas para cá.
Seguem algumas músicas que estamos ouvindo relacionadas ao tema de estudo:
Dando continuidade ao projeto institucional “O Brasil é feito de quê?”, nossa turma começou a pesquisar sobre os biomas terrestres do Brasil. No livro Brasil 100 palavras descobrimos o bioma Mata Atlântica, as crianças ficaram encantadas com o pássaro saíra-sete-cores e esse encantamento nos direcionou para as pesquisas. Assistindo a um vídeo descobrimos que essa espécie gosta das árvores frutíferas, que é dançarina, sociável e que costuma cantar quando procura comida.
Construímos um grande mapa do Brasil e marcamos com colagem de papel picado toda as áreas dos biomas Mata Atlântica e Amazônia, relacionando-as com as cores da legenda. No decorrer das nossas investigações, vimos um documentário sobre o bioma Amazônia e as crianças se interessaram em saber mais sobre o boto-vermelho ou boto-cor-de-rosa.
A Turma da Natureza iniciou os “passeios” pelos biomas brasileiros e nessas primeiras incursões o grupo já se mostrou entusiasmado com os estudos.
Que venham as novas descobertas e vivências!
Essa semana conhecemos outro bioma, chamado Pampa. Descobrimos que, diferente das florestas, os pampas são campos abertos, com diversos tipos de capim. Marcamos no nosso mapa a localização desse bioma com colagem de papel picado, orientados pela legenda de cores. No livro 100 Palavras, de Gilles Eduar e Maria Guimarães, descobrimos a coruja-buraqueira, o pica-pau-verde-barrado, a araucária, o gato-palheiro, entre outros. Também vimos um filme, feito pelo Moleque Mateiro, sobre o assunto.
E finalmente jogamos o jogo da memória que construímos das árvores x frutas e frutos. Relembramos as regras do jogo e as crianças amaram!
Demos continuidade à produção individual dos pássaros saíra-sete-cores e as crianças estão caprichando muito!
A Turma da Natureza participou, junto com as crianças do Ateliê, da aula da equipe do Moleque Mateiro. Conversamos sobre o bioma Mata Atlântica e plantamos mudas de aroeira, de cana-do-brejo, conhecida também como cana-de-macaco, e de taioba.
Descobrimos que as sementes da aroeira são chamadas de pimenta rosa e que o chá dessa árvore é conhecido por ser anti-inflamatório e cicatrizante. A equipe do Moleque Mateiro falou que o chá da planta cana-do-brejo ajuda os rins e purifica o sangue. Descobrimos que a taioba é uma planta tóxica, que para ser consumida precisa ser cozinhada por um tempo. Ficou combinado que vamos cuidar das mudas, molhando quando necessário. Vimos os mapas do Brasil mostrando o desmatamento feito ao longo dos anos neste bioma.
Em outro momento, conversamos sobre a palmeira juçara, nativa do bioma Mata Atlântica, e descobrimos que o palmito é derivado das palmeiras. Combinamos de fazer um passeio para a Cobal para comprar o palmito pupunha para fazermos uma receita culinária. No passeio, compramos também manteiga e queijo parmesão.
O dono do mercado ficou encantado pelas crianças e nos presenteou com as frutas melancia, melão e manga. Comemos a melancia na porta do mercado e trouxemos as outras frutas para comermos no dia seguinte na hora do lanche.
Semana que vem contaremos mais sobre o momento da culinária! Até a próxima!
Aproveitando os ingredientes que compramos no mercado na semana passada e dando continuidade à pesquisa sobre a palmeira juçara, que está ameaçada de extinção, a Turma da Natureza preparou uma receita com o palmito pupunha.
As crianças manusearam o palmito e sentiram o cheiro. Cortamos os palmitos e depois os provamos da forma natural. A turma comentou “parece banana cortada” e “é duro”. Logo depois, preparamos o palmito gratinado com manteiga e queijo ralado. O grupo participou de todas as etapas, desde untar o tabuleiro a cortar o palmito e adicionar os ingredientes. Enquanto a receita era gratinada no forno, nos deliciamos com as frutas que ganhamos do dono do mercado. Após alguns minutos, o queijo gratinou, retiramos a travessa do forno e iniciamos a melhor parte da culinária: degustar. Cada criança manifestou o seu gosto, as opiniões ficaram divididas, entre os que apreciaram e os que não aprovaram. Depois fomos oferecer a nossa receita para as outras pessoas da escola e fez muito sucesso!
As crianças também fizeram pintura de observação de fotos da palmeira juçara e dos seus frutos (coquinhos).
Turma da Natureza (TBM)
No fim da semana passada, fizemos mais um passeio ao redor do quarteirão da escola, para observar as árvores e catar folhas para confeccionarmos o personagem Bernardo- árvore. Esse personagem é de um poema musicado de Manoel de Barros, que conta a história de uma árvore que se transforma em um pássaro chamado araquã, encontrado no bioma Pantanal. Começamos a descobrir mais sobre esse bioma e as suas características.
Segue a música desse poema: https://youtu.be/PTG_TLyFQEg
Conhecemos no bioma Cerrado, especialmente as mulheres quebradeiras de coco babaçu. São mais de 300 mil mulheres trabalhadoras rurais que vivem do extrativismo do babaçu, uma das mais importantes palmeiras brasileiras. Vimos um vídeo e descobrimos a luta dessas mulheres pelo livre acesso aos territórios para a colheita de coco. Constatamos a força e a alegria dessas trabalhadoras, que, enquanto trabalham quebrando o coco, cantam. Aprendemos que o coco é usado para fazer azeite, carvão, produtos cosméticos, entre outros.
Neste momento do projeto estamos escutando a música da onça- pintada do bioma Amazônia.
Segue o link: https://youtu.be/pzy8R-ippl0
O mês de junho chegou trazendo muitas novidades! Recebemos Bia, uma amiga nova, que foi acolhida com carinho e veio alegrar nossas manhãs. Ficamos tão felizes que tiramos fotos com as dezoito crianças!
Marcamos no nosso calendário as datas significativas deste mês, que incluem aniversários de duas crianças da turma, passeio e a Festa Pedagógica! Ensaiamos bastante as coreografias e as crianças estão muito animadas para ensinar para vocês!
Segue por aqui uma das músicas que vamos dançar com vocês no encontro, da próxima segunda-feira: https://www.youtube.com/watch?v=Kb5VHUtsHzA
Começamos a pesquisar sobre o bioma Caatinga e descobrimos alguns animais que habitam essa área, como a cascavel, o joão-de-barro, o burro, o veado-catingueiro, o mocó, o sapo-cururu, o tatu-peba, entre outros. Também descobrimos que a água é escassa na região.
Apresentamos para as crianças o artista Candido Portinari e sua obra “A Fauna e a Flora”. A nossa turma se inspirou na imagem dessa pintura e está se dedicando bastante nos desenhos e nos coloridos!
No meio de tantas novidades, nossa amiga Sofia pesquisou e descobriu que uma árvore pode chegar a ter a altura de um prédio de dezoito andares. As crianças quiseram comentar sobre essa descoberta e fizeram associações com as suas vivências pessoais.
Em um dia lindo de sol, a nossa turma foi se aventurar e pesquisar mais sobre a natureza!
Logo que chegamos, Mariah, coordenadora da Educação Infantil, nos mostrou uma árvore com a raiz tabular. Ela nos ensinou que, se batermos com um galho na raiz, a árvore faz um barulho e que dessa forma podemos nos comunicar na floresta, caso necessário.
Encontramos um espaço agradável para sentarmos e compartilharmos a história “Na floresta do bicho-preguiça”. Aproveitamos para olhar para cima, observamos as árvores e ouvimos os barulhos dos bichos da floresta. Escutamos os cantos de muitos pássaros!
O nosso lanche coletivo foi uma delícia e as crianças curtiram bastante! Brincamos de estátua e cantamos as músicas que aprendemos no projeto: “Meu limão meu limoeiro”, “Pomar” e “Bernardo-árvore”.
Em seguida, fomos conhecer a trilha “Aluisio”, que homenageia um antigo funcionário da Floresta da Tijuca. Nossos aventureiros seguiram atentos pela trilha e adoraram passar nas pontes que havia no caminho. Tentamos todos juntos abraçar um tronco de uma árvore e não conseguimos, de tão grande que era.
O nosso passeio foi maravilhoso!
A turma conheceu o artista J. Borges, como é conhecido José Francisco Borges, cordelista, poeta e um dos mais famosos xilógrafos de Pernambuco. As crianças fizeram uma releitura de uma de suas obras, que retrata o pássaro joão-de-barro.
A nossa Festa Junina está se aproximando e estamos escutando muitas músicas, ensaiando as danças e confeccionando diversas atividades para deixar a nossa festa mais linda e alegre!
Vimos vídeos de alguns trios de forró e conversamos sobre os instrumentos: zabumba, triângulo e sanfona. Dançamos um forrozinho juntos e foi bem divertido!
Além disso, tivemos o aniversário do Nicolas e a nossa turma adorou o lanche em que cantamos parabéns!
A nossa Festa Junina está chegando!
A turma está muito animada e nesta semana finalizamos todos os detalhes dos preparativos para o grande dia.
Ficamos responsáveis pelo painel do Trio Forrozeiro. Conversamos sobre a diversidade e pluralidade do nosso povo brasileiro e criamos os três músicos que farão parte do nosso forró. O painel ficou lindo e repleto de brasilidade! Conversamos sobre os instrumentos: sanfona, zabumba e triângulo. E continuamos ouvindo bastante forró e Dominguinhos. Vivenciamos também algumas brincadeiras, como “bola no alvo”, “boca do palhaço” e a “corrida da tampa na colher”.
Confeccionamos também as peneiras para a dança e o estandarte com o nome da turma ficou maravilhoso!
Anarriê! Até sábado!! Caprichem na roupa junina!
Após o encontro “Artes com as famílias”, nas aulas de Dança e Música nos debruçamos sobre a diversidade cultural brasileira, conhecendo um pouco mais sobre a Festa Junina.
Maracatu, Coco, Baião, Carimbó e até a Bernunça vieram animar os nossos ensaios.
Agora é esperar a festança chegar!
O dia estava ensolarado e as crianças chegaram muito felizes!
Foi em clima de alegria que nossos meninos e meninas se divertiram a valer nessa grande festa.
Brincaram muito nas barraquinhas rabo no burro, bola na lata, pescaria, entre outras, e deliciaram-se com as comidas típicas de nossa mesa comunitária.
Com graça e ritmo, dançaram animadas um repertório preparado especialmente para a ocasião! Numa troca feliz e envolvente entre crianças, familiares e professores, finalizamos nossa festa com uma ciranda e a música Olha pro Céu, de Luiz Gonzaga. Foi um dia muito especial para todos. Afinal, o Brasil é feito de Festa!!!
Nessa semana a turma assistiu a um vídeo sobre a floresta das araucárias, do bioma Mata Atlântica. Descobrimos que a semente dessa árvore alimenta muitos animais e pessoas e que se chama pinhão. As pesquisas mostraram a diminuição das araucárias nas nossas matas, pela devastação e descuido das pessoas.
As crianças foram apresentadas a uma das obras do pintor alemão Rugendas, que representou as araucárias em preto e branco. Fizemos a releitura dessa obra, de forma individual.
A Denise, orientadora, foi à nossa sala para contar a história “Raiva”, de James Misse. Foi um momento importante para as crianças reconhecerem as suas emoções e conversarem sobre como esses sentimentos se processam dentro de cada um.
Nossa amiga Antonia trouxe uma dica cultural muito especial para compartilhar com a turma: a exposição do multiartista Heitor dos Prazeres no Centro Cultural Banco do Brasil. Antonia disse que gostou muito!
Agora é momento de pausa para um breve descanso, repondo nossas energias para muitas outras descobertas no próximo semestre!
Boas férias! Até a volta!