Como é bom voltar! As crianças da Turma da Criação retornaram saudosas e repletas de alegria. Entre abraços, brincadeiras e conversas, compartilharam vivências, experiências e relatos sobre viagens e passeios feitos com as famílias.
Conhecemos Um Porco Vem Morar Aqui, de Claudia Fries. O protagonista é o porco Henrique, que está de casa nova, e a história conta a evolução da relação dele com os novos vizinhos.
Envolvidas pela narrativa, as crianças fizeram muitas perguntas e expressaram curiosidade sobre a mudança para a casa nova.
Como ela é? O que tem de diferente da casa antiga? O que levaremos? Como?
O grupo convidou a Mariah, nossa coordenadora, para conversar sobre a mudança e as diversas possibilidades.
Elencamos também o que gostaríamos de ter na nova sede, e os pequenos compartilharam desejos, como um brinquedão novo, salas maiores e um palco.
Aos pouquinhos vamos nos preparando e organizando nossa tão esperada mudança.
Estamos felizes e empolgados com as novidades e o novo semestre que se inicia.
Chegou a hora de nos despedirmos dos nossos queridos jabutis.
Os bichinhos, verdadeiros guardiões da nossa casa, estiveram presentes em todos os momentos da nossa história na Rua Marques, ajudaram intensamente nas adaptações e promoveram grandes alegrias em nosso dia a dia.
Foram muitos os projetos e pesquisas que envolveram os jabutis.
Nossas jabotas estão sendo encaminhadas ao Parque Chico Mendes, onde serão observadas e examinadas e seguirão para uma reserva de animais silvestres.
Na nova moradia, terão a companhia de outros jabutis e também de sapos, pássaros, minhocas, macacos e tantos outros que habitam a reserva.
Acreditamos que fizemos a melhor escolha, encaminhando nossos amigos para um espaço de paisagem natural, com muito verde e vasta vida animal ao redor.
Nossa última semana na Rua Marques foi vivenciada com alegria e muita emoção.
Em roda, relembramos momentos, conversamos sobre o que nos fará falta e compartilhamos a empolgação e a ansiedade com a nova casa.
Juntos, os pequenos escreveram uma carta de despedida.
“Casa Antiga,
Obrigada por ser assim tão querida com a gente. Nos divertimos muito brincando dentro de você. Vamos sentir saudades! Queremos que você seja feliz com o seu novo morador. Nunca vamos te esquecer e vamos estar sempre pertinho. Você mora no nosso coração.
Um beijo, um queijo e uma pata de caranguejo.
Um abraço da Turma da Criação.”
As crianças fizeram lindos desenhos de despedida, elencaram o que gostariam de levar na caixa de mudança, despediram-se dos jabutis, deram abraços coletivos na mangueira do pátio de trás e tiraram uma foto da turma no tradicional portão amarelo.
Quanta emoção! Com carinho e cuidado, nos despedimos dessa casa querida, palco de brincadeiras, histórias e muitas descobertas.
Ansiamos pelo novo com a certeza de que será mais um capítulo feliz na história da Pereirinha.
A primeira semana na casa nova foi repleta de alegria e descobertas.
Animadas e curiosas, as crianças foram explorando cada novo cantinho e descobrindo possibilidades. Assim como fez na despedida da Rua Marques, a turma elaborou uma carta, dessa vez de saudação.
“Olá, Casa Nova!
Tudo bem? Nós somos a Turma da Criação. Estamos felizes de vir para cá e achamos você muito legal, fantástica e grande.
Adoramos os dois pátios, principalmente o brinquedão novo e a casinha de bonecas gigante. Vamos brincar muito! Um beijo e um tchau.”
Brincamos de Forca Coletiva, atividade de ampliação do vocabulário e aproximação da escrita. Cada criança vai escrevendo letras em seu papel, tentando desvendar a palavra formada e desenhando o próprio boneco.
O grupo comemorou com gritinhos e empolgação ao descobrir que a palavra surpresa era Pereirinha, nome da nossa querida sede.
A Turma da Criação foi desafiada com uma charada.
O que é? O que é? É uma tecnologia, pode ser feita de linha e tem relação com o mar e com a costura.
Nosso objetivo foi aproximar as crianças do projeto coletivo Tecnologias de Céu e Mar: os Inventores e suas Invenções.
Curiosas e sabidas, elas listaram hipóteses como roupa de mergulho, tubarão robô, algas e submarinos.
A amiga Bia descobriu a resposta – rede de pesca – e compartilhou com alegria.
Denize, nossa estagiária, trouxe a rede de seu tio Ronaldo, que enviou um áudio contando que o nome desse tipo de rede é pulsar, e que ele costumava pescar na praia do Flamengo.
O que você colocaria na sua rede de pesca?
Com tinta, barbante, caneta e giz pastel, as crianças foram elaborando suas redes e pescarias.
Surgiram redes com peixes, unicórnios, tubarões e até bolo de chocolate.
Conhecemos também Tapajós, de Fernando Vilella.
Os pequenos observaram as ilustrações que retratam o dia a dia de uma comunidade das margens do rio Amazonas.
A pesca, as canoas e a relação com as chuvas e marés ocupam lugar central na história.
Assim, aos pouquinhos e coletivamente, nosso Projeto vem sendo construído.
Este será um semestre de muitas descobertas e aprendizagem na casa nova.
Ainda no espectro do Projeto Institucional, as crianças embarcarão no projeto coletivo Tecnologias de Céu e Mar: os Inventores e suas Invenções.
As pesquisas partem sempre da escuta atenta às falas das crianças e de seus interesses, manifestados nas atividades de sensibilização, considerando as particularidades da tecnologia escolhida por cada turma.
Fiquem atentos aos novos caminhos que percorreremos.
“As ilhas daquele rio,
hoje aqui eu vou cantar”
A Turma da Criação encontrou uma caixa surpresa pesada, e quando a gente mexia fazia bastante barulho.
Especulamos um poco e abrimos. Lá estavam o livro Alma de Rio, de Ellen Pestili, e um barquinho de argila.
A narrativa e as ricas ilustrações falam, com delicadeza e poesia, da beleza do rio São Francisco. E fazem refletir sobre a importância do rio para os povos ribeirinhos e sobre a necessária integração entre o homem e os demais entes da natureza.
Observamos o barquinho, atentos ao formato, à cor, ao material e à estrutura.
As crianças levantavam hipóteses sobre os materiais utilizados na construção de barcos e outros meios de transporte marítimos. Madeira, ferro, aço e palha foram algumas das citações.
Conhecemos trabalhos de Janet Echelman, esculturas feitas de redes de pesca. As crianças ficaram encantadas com os tamanhos das obras da artista americana e com a possibilidade de utilizar a rede com outras finalidades que não a pesca.
Águas Daquele Rio, canção de Geraldo Azevedo, embalou nossas manhãs.
Aprendemos a letra, brincamos e dançamos a valer ao som do artista pernambucano.
Nosso projeto sobre tecnologias, rios e mares vem ganhando força e novos desdobramentos.
A Turma da Criação conheceu Barco de Papel, de Jorge Lujan e Julia Friese. Com imagens e escrita poéticas, essa história do barquinho de papel na banheira mostra possibilidades de brincadeiras que podemos imaginar.
Envolvido pela leitura, o grupo convidou a Tatá, professora da Turma do Botão, para realizar uma oficina de dobradura.
Aprendemos passo a passo, até conseguirmos fazer nossos barquinhos. O desafio demandou atenção, concentração, destreza e coordenação motora.
Simone, mãe da amiga Alice, veio compartilhar conosco seu conhecimento e experiência na xilogravura.
As crianças ficaram encantadas com essa técnica artística que permite transferir o desenho talhado em madeira para o papel.
Simone apresentou a matriz da xilogravura, diferentes suportes, tintas e a colher de pau utilizada no processo.
Com a xilogravura Cardume de Peixes, de J. Borges, o grupo foi desafiado para uma atividade matemática.
Contamos os peixes retratados, levantamos hipóteses, registramos com números e colorimos.
Apesar de curtinha, nossa semana esteve repleta de descobertas!
A Turma da Criação conheceu a lenda do boto cor-de-rosa na animação O Boto, da série Juro que Vi.
Lemos A Chapeuzinho Vermelho e O Boto Cor de Rosa, adaptação de Cristina Agostinho e Ronaldo Simões Coelho, com ilustrações de Walter Lara, para o conto e a lenda.
O cenário da narrativa é o Brasil; a Chapeuzinho é negra; o boto é mau; a vovó vive em uma palafita; a cesta que a menina leva tem tacacá e frutas da Região Norte.
Conversamos sobre as adaptações feitas para as histórias, sobre o boto e seu habitat.
As crianças logo lembraram do golfinho e apontaram semelhanças e diferenças.
“O boto é primo do golfinho.”
“Um vive no rio e o outro no mar.”
“O mar tem água salgada. Quando eu mergulho gosto de provar um pouquinho do sal.”
“Se a gente coloca açúcar na água ela vira rio.”
“O boto existe. Eu lembro da foto que a Catarina levou na nossa outra turma.”
“O boto dessa história não é bonzinho, ele quer levar a chapeuzinho pro fundo do rio.”
Fizemos uma colagem inspirada no boto. Pintamos nosso rio e utilizamos diferentes materiais na cor rosa.
Cada criança compôs a própria produção, inspirada na pele do boto cor-de-rosa.
Conhecemos também a brincadeira da maré. Relembrando o ciclo do rio, as crianças cantavam e se movimentavam imitando os momentos de maré cheia e de maré baixa.
A Pereirinha compartilhou com toda a comunidade escolar os trabalhos criativos e significativos, relacionados aos projetos de pesquisa das turmas.
Foi um grande prazer partilhar com as famílias as produções que expressam todo o potencial criativo das crianças.
Nosso fio condutor foi o tema do Projeto Institucional, Tec Aqui, Tec Lá: o que Mais Podemos Inventar?
Os visitantes, envolvidos e emocionados, percorreram os espaços apreciando os trabalhos e interagindo com as obras.
Foi um dia de casa cheia e muita alegria!
Em nossa navegação pelos rios, as crianças conheceram a lenda da sereia Iara.
Assistimos, na série Juro que Vi, ao episódio que conta história da Iara, abordando a relação de cuidado com as águas e com os animais que nelas habitam.
Os pequenos gostaram de conhecer o mistério do canto das sereias e, inspirados, arriscaram cantar imitando os gestos e movimentos da personagem.
As crianças conheceram também o grande grafite Yara, de Rafa Mon, e ficaram impressionadas com o tamanho da obra, a riqueza de detalhes e cores.
A Yara está em um edifício da Praia de Botafogo. Com muita empolgação, algumas crianças afirmaram que já tê-lo visto de perto.
Envolvida com as pesquisas, a turma foi desafiada a elaborar a própria cauda de sereia, trazendo para o trabalho algumas características da obra de Rafa Mon, como as flores, o traçado e a variedade de cores.
A Turma da Criação tem passeado pelas águas dos rios Amazonas e São Francisco.
Pesquisamos embarcações, lendas e tecnologias relacionadas a esse universo.
Conhecemos o fenômeno da pororoca, encontro do Rio Amazonas com as águas oceânicas.
Os pequenos ficaram impressionados com a grandeza das ondas, com a coragem dos surfistas que se aventuram por elas e com a força das águas, que carregam árvores, terra e muito mais.
Descobrimos que o nome pororoca vem do tupi e significa estrondo. Essas palavras possibilitaram momentos divertidos de rima e brincadeira de forca.
Nossas navegações nos levaram também ao encontro do Rio São Francisco com o mar.
Assistimos a reportagens e documentários que registraram esse belo encontro.
As crianças ficaram curiosas sobre a forma como as águas se misturam e sobre o motivo de terem cores tão variadas.
Levantamos hipóteses: a influência do material orgânico; da poluição; da luz; da localidade.
Fizemos uma pintura a guache, com rodinho, para simular o encontro das águas.
Como podemos diferenciar a água doce da salgada?
Mostramos dois potinhos, um contendo água, outro água e sal, e as crianças foram desafiadas a descobrir qual era a água salgada.
Tentamos olhar e cheirar, mas percebemos que isso não seria suficiente.
Por fim, experimentamos beber um pouquinho. Experiência divertida e significativa.
O encontro do rio com o mar amplia nossas pesquisas, que ganham cada vez mais profundidade e novas águas a serem desbravadas.
A Turma da Criação conheceu Kianda e os Encantos do Kalunga, da série Palavras e Vozes que Movem o Mundo.
A história foi enviada pela Bia, mãe da amiga Isabel, e fala da sereia Kianda, uma poderosa divindade da cultura angolana e afro-brasileira.
Levantamos hipóteses sobre a história, conhecemos palavras como kalunga e búzios e estabelecemos relações entre a sereia Kianda, que vive no mar, e a Iara, que mora no rio.
Na sala de artes elaboramos com batedor um fundo em tons de verde e azul, e utilizamos um estêncil no formato de sereia para compor nossas Kiandas.
Ouvimos O Mar Serenou, com Clara Nunes, e escrevemos a letra no quadro, atentos à sonoridade e às palavras já conhecidas que fazem parte de nosso projeto.
A beleza da canção e da voz de Clara embalaram nossas manhãs e possibilitaram momentos de dança e muita brincadeira.
A turma foi desafiada com um quiz dos animais aquáticos.
Formamos dois times que tinham como objetivo descobrir quais animais moravam no rio e quais moravam no mar.
A disputa foi animada e acirrada. Sobre alguns animais, tínhamos certeza; sobre outros foi preciso pesquisar.
No final, contamos os pontos conquistados e celebramos a vitória do grupo Dois.
Um momento divertido e de aprendizado sobre a importância de saber ganhar e perder.
Recebemos a visita do João, pai da Alice, que veio compartilhar sua vivência no universo da pesca.
João montou uma vara de pescar, explicando a importância e a funcionalidade de cada peça.
Manuseamos o material e fizemos relações interessantes entre a vara e a tecnologia que envolve essa atividade.
Conhecemos iscas sintéticas e refletimos sobre as diferenças entre elas e as iscas naturais.
João explicou que a escolha da isca depende da intenção do pescador. Há tipos adequados para a pesca no rio e outros para pesca no mar.
Ele convidou cada criança a manusear o rolete e imaginar estar pescando de verdade.
Com gritinhos de empolgação, elas vibraram ao observar quão longe a linha chegava. Um momento feliz que ficará marcado na memória afetiva de todos.
Conhecemos também a história Céumar Marcéu, de Renato Moriconi, com delicadas ilustrações, trazida pelo amigo Daniel.
O autor propõe uma viagem entre o céu e o mar, no encontro de semelhanças e espelhamentos desses universos.
As crianças ficaram encantadas com a obra e com as divertidas comparações.
“Olha! Tem a estrela-do-mar e a estrela do céu.”
“Eu achei a roupa do mergulhador mais legal que a do astronauta.”
“A lula dele é da mesma cor que o cometa.”
“No céu tem um monte de coisa parecida com o mar. Que engraçado!”
“A onda não é igual à nuvem. A espuminha da onda que é.”
“Até a cor do céu lembra a cor do mar.”
“Será que o mar é irmão do céu?”
Envolvido pelo tema, o grupo conheceu também a obra de arte Ar e Água, de Escher.
Conversamos sobre o artista e sua obra, atentos aos detalhes e à forma como ele buscava representar universos que se encontram, se misturam e transformam.
Descobrimos peixe e pássaro e buscamos relação com a história conhecida antes.
As crianças foram percebendo as semelhanças e a forma complexa como a vida está entrelaçada, na água ou no ar.
Com muita dedicação, tinta guache, pincel e caneta, os pequenos fizeram uma releitura da obra de Escher.
As comemorações do Dia das Crianças foram muito animadas.
As turmas assistiram ao espetáculo Circo a Céu Aberto e riram a valer, divertindo-se com o palhaço Pitercrash.
No dia seguinte foram à pracinha do Largo dos Leões para cantar e dançar canções conhecidas nas aulas de Música.
No final todas as crianças levaram de presente um catavento.
Foram dois dias muito especiais.
Viva as crianças!
Prossegue a preparação para a Festa de Encerramento. As turmas conheceram Astronauta, de Ana Moura, que faz parte do acervo de composições da escola.
A música traz uma perspectiva interessante do encontro do astronauta e das crianças com a grande Bola Azul do nosso planeta.
Rolamos nosso bolão do salão, passando uns para os outros.
Assim começamos a pensar que nada está parado no espaço, e que cada giro que a Terra dá em seu eixo eixo é um dia.
Com o bolão amarelo centrado numa cadeira, descobrimos que cada volta que a Terra dá em torno do Sol equivale a um ano.
Quantas voltas você já deu em torno do Sol?
Uma boa composição musical tem o poder de ampliar nossos horizontes.
Turma da Criação (TBM)
A Turma da Criação conheceu Jangada do Nordeste, de Candido Portinari.
Em roda, conversamos e identificamos elementos de nossas pesquisas, como pescadores e jangadas.
As crianças foram desafiadas a realizar uma complementação gráfica na obra. Com caneta e giz pastel, foram reconstruindo a imagem, atentas a detalhes e características marcantes.
Nosso passeio pelo Caminho dos Pescadores, na Praia do Leme, foi um sucesso. Animadas e curiosas, as crianças foram andando e conversando com os pescadores que encontravam. Descobriram que alguns pescavam peixes e outros camarão, e tinham como ferramentas de trabalho vara de pescar com anzol e uma lata com linha.
Aproveitamos o passeio para brincar de construir nossa jangada. Antes de sair da escola, fizemos uma lista de materiais e levamos em nossa bagagem, com boas estratégias.
Inspirados pelo cenário da Praia do Leme, nossos pequenos construíram uma jangada utilizando cano, fita, sisal e tecido para a vela.
Experimentamos subir na embarcação, sentimos a brisa, molhamos nossos pés na água salgada e nos deliciamos com um lanche coletivo.
Como é bom passear!
Turma da Criação (TBM)
A Turma da Criação recebeu a visita do biólogo marinho Paulo Emílio, avô do amigo Vicente.
Conversamos sobre nossas pesquisas e Paulo tirou diversas dúvidas do grupo sobre o universo dos mares e rios.
Conversamos sobre as águas doce e salgada, sobre os animais que vivem nesses ambientes e sobre a ação do homem nesses espaços.
Observamos imagens e vídeos, conhecemos o som das baleias, o movimento da estrela-do-mar e descobrimos curiosidades sobre o caranguejo.
Paulo trouxe um casco de tartaruga, conchas pequenas e grandes, um pôster sobre baleias, algumas pedras e corais.
As crianças ficaram encantadas com a diversidade de materiais e com a possibilidade de manuseá-los.
Sentimos as texturas, o peso e atentamos para os formatos e as marcas do tempo.
Muitas perguntas que foram surgindo em nossas pesquisas ganharam respostas, e as crianças foram sendo envolvidas pela troca.
Nosso visitante enfatizou a importância do cuidado com a natureza e com os animais.
Durante a semana realizamos também atividades de arte utilizando água. Transformamos tinta em gelo; pintamos com aquarela, com óleo e com sal.
Buscamos relembrar pontos interessantes, como o fato de a água não se misturar com o óleo.
Foi interessante observar como o sal e o óleo, misturados à água, podem gerar lindas e variadas produções. Novos questionamentos surgiram, e assim nossas pesquisas vão sendo alimentadas.
Foi uma semana colorida, animada e repleta de experimentações e descobertas!
A Turma da Criação conheceu o livro Estela Estrela-do-mar, de Marie-Louise Gay, trazido pela amiga Gabriela.
A narrativa aborda a história de Estela e seu irmão Marcos, que está indo conhecer o mar.
Com lindas aquarelas, a autora fala sobre o medo do novo e também do encantamento que o mar e os animais marinhos causam.
Depois da leitura conversamos sobre os medos que tínhamos e os que ainda temos: medo do escuro, do mar, de aranha, de cobra e de fogo foram alguns que surgiram.
Envolvidos pelas pesquisas, relembramos também a brincadeira da maré. Atentas à letra da música, as crianças foram elaborando diferentes movimentos corporais e enriquecendo a brincadeira.
Quando a maré estava cheia, elas faziam movimentos de expansão para o alto; quando a maré abaixava, faziam movimentos menores e mais contidos. Um momento divertido de criação, cantoria e brincadeira.
Conhecemos também a artista brasileira Adriana Varejão e a obra Celacanto Provoca Maremoto.
Atentos aos detalhes e características, conversamos sobre a relação entre a obra e o mar.
Estamos, aos poucos, elaborando um trabalho de artes inspirado no trabalho de Adriana.
A Turma da Criação vem demonstrando interesse por experiências relacionadas à tecnologia nos rios e nos mares.
As crianças recolheram pela escola diversos objetos e materiais – conchas, carrinhos, pedras, animais de brinquedo, ferramentas de plástico – para investigar por que alguns boiam, outros não, mergulhando-os alternadamente em um balde com água.
Levantamos hipóteses, recorremos às ciências e à matemática e estabelecemos relações entre os barcos e seus formatos.
As crianças lembraram de passeios à praia, à piscina e dos aprendizados das aulas de natação.
Aproveitamos para registrar no quadro o número de objetos que afundaram ou boiaram, e nos surpreendemos com a coincidência: seis em cada grupo.
A atividade demandou pesquisa, proporcionou experiência e descoberta, no contexto do nosso projeto.
Turma da Criação (TBM)
A turma assistiu à animação Piper: Descobrindo o Mundo, história de uma ave bebê que vive à beira-mar, sai pela primeira vez do ninho para ir atrás de comida e descobre um novo mundo.
Conversamos sobre as lembranças que temos do mar, sobre a força das ondas e também sobre um elemento importante, a areia.
Manuseamos um pouco de areia e conversamos sobre seu formato, textura, cor e peso.
Descobrimos que a areia é uma espécie de “pó de pedra”, formado pela quebra de rochas ao longo de milhões de anos, trazido aos poucos para o litoral pelas águas.
Pesquisando, descobrimos que existem areias de diferentes cores, nos mais diversos lugares.
E que a tonalidade da areia está ligada principalmente à cor da rocha que a originou.
Aproveitamos o envolvimento e o material para realizar uma pintura misturando tinta, cola e areia.
As crianças foram percebendo a nova textura que ia surgindo e como ela se fixava no papel, deixando o trabalho em alto-relevo.
Entre risadas e olhinhos surpresos, o grupo foi experimentando e vivenciando uma divertida atividade sensorial.
A Turma da Criação conheceu O Caracol e a Baleia, de Júlia Donaldson.
A história sobre amizade, respeito às diferenças e aventura é contada em versos.
O pequeno caracol e a grande baleia se tornam grandes amigos e, em deliciosa parceria, ajudam-se e se complementam, cada um à sua maneira.
Os pequenos se envolveram, compartilharam histórias e soluções para os problemas que surgem na narrativa.
Tivemos também muita brincadeira com água. Com panelinhas, baldes, flores, bichinhos, as crianças aproveitaram o calor.
Assim, com momentos marcantes de investigação e diversão, nosso projeto sobre as águas e a tecnologia vem se aproximando do fim.
Turma da Criação (TBM)
A Turma da Criação recebeu a visita da Beatriz Doria, mãe da Isabel.
Nossa visitante compartilhou histórias sobre suas aventuras marítimas, numa interessante conversa sobre o mar, pesca responsável, preservação e o bioma marinho de Fernando de Noronha.
Bia trouxe fotos, vídeos e muito mais. Em roda, conversamos e estabelecemos relação entre sua contribuição e nossas pesquisas.
Envolvidos pelo tema dos mares, os pequenos estão empolgados com a Festa de Encerramento.
Estamos elaborando nosso cenário e temos cantado bastante as músicas que farão parte desse dia especial.
Pescadores, jangadas, sereia e Yemanjá são alguns dos personagens que estão nos acompanhando.
Estamos ansiosos por retornar ao palco, com alegria e muita empolgação.
Esperamos vocês.
Embaladas pelos jogos da Copa do Mundo, as crianças da Pereirinha se empenharam para disputar divertidas partidas de futebol, chutes a gol e os jogos da pipoca e estafeta.
Não faltou energia para os nossos pequenos atletas! Formaram times nas cores amarela, azul, verde e branca, torceram e correram felizes atrás da bola, demonstrando agilidade e vontade para marcar gols.
Nessa animada brincadeira, as crianças puderam exercitar o corpo, experimentar deslocamentos com a bola, além de desenvolver habilidades sociais, como trabalho em equipe, cooperação, contato com as regras e satisfação de estar entre amigos.
No final tiramos as fotos dos times recebendo as medalhas.
Foi um sucesso!
A Turma da Criação vivenciou um ano repleto de descobertas, alegrias e experimentações.
Ao longo do segundo semestre tivemos uma despedida e um novo começo na casa nova.
Quantas lembranças deixamos na casa da rua Marques e quantas já construímos no Capistrano!
Houve também a mudança da turma, e ficou claro o quanto nossas crianças cresceram.
Retornaram das férias mais maduras, curiosas e com o desejo de saber mais.
O projeto que envolveu as tecnologias dos rios e dos mares movimentou o grupo e possibilitou manhãs de muita investigação, experiências, histórias e brincadeiras. Mergulhamos no universo das letras, nos jogos e fizemos conquistas importantes na matemática e na linguagem oral e escrita.
Juntos, construímos uma história de afeto, confiança e muito olho no olho.
Finalizamos o ano com um grupo unido, leve, conversador e apropriado da rotina e do espaço escolar.
A parceria, a confiança e as trocas com os pais nos ajudaram a traçar esse caminho e foram fundamentais para que as crianças se sentissem seguras. Boas Férias!
No sábado tivemos as Festas de Encerramento da Pereirinha, com a encenação de O Homem que Amava Caixas, adaptada do livro de Stephen Michael King. Foi uma alegria compartilhar nossas pesquisas com as famílias.
As crianças se sentiram muito à vontade no auditório da “Sá Pereira dos grandes”. Foi lindo vê-las divertindo-se, dançando, cantando, sob a emoção de estar no palco, apresentando para o público o resultado dos estudos e da trajetória de 2022. Uma experiência inesquecível para nossos alunos, alunas e para toda a equipe da Pereirinha.
Fechamos um ciclo de pesquisas e aprendizados inspirados pelo projeto Tec Aqui, Tec Lá: o que mais Podemos Inventar.
Hora de sair de férias e desfrutar do merecido descanso.
Boas festas!
Iniciamos o segundo semestre empenhados nas produções para a Mostra de Artes.
Inspiradas pela movimentação da bailarina e coreógrafa americana Jody Sperling, as crianças exploraram movimentos utilizando tecido branco e luz negra.
Apreciamos também imagens de bailarinos da companhia Martha Graham fotografados por Guilherme Licurgo e fotografamos nossos movimentos com tecidos coloridos.
Iniciamos a pesquisa para o espetáculo da Festa de Encerramento. Nas aulas de Dança, exploramos diferentes qualidades e níveis de movimento, mudanças de direção no espaço e a construção de uma coreografia.
Nas aulas de Música, exploramos a puxada de rede, a ciranda, o ijexá, o frevo e outros ritmos que fizeram parte do espetáculo.
Com o texto em mãos, as músicas selecionadas e o envolvimento do grupo, começamos a compor nossas coreografias.
As crianças ajudaram na construção das apresentações, sugerindo movimentos, inspiradas e acompanhadas pelos ritmos das canções.
Rua da Matriz, 25 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
Rua Capistrano de Abreu, 29 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
