Voltamos!!!

TCT

Encontros, reencontros, novidades e muita alegria marcaram a volta às aulas. As crianças conheceram professoras e amigos novos e juntos exploraram cada cantinho da escola. Os primeiros dias foram marcados por muita brincadeira, cantoria, histórias e artes plásticas.

Na roda de conversa, as crianças conheceram a nova capa da agenda, a letra do samba da escola e iniciaram falas importantes relacionadas ao projeto institucional: Brasil: é feito de quê? Cantos, contos e encontros

“O Brasil é feito de música”

“De pessoas, animais e natureza”

“Palavras para falar e entender”

“De brincadeiras e crianças”

“De pedras, terra, água”

“De carinho e amor”

“De paz”

“De livros e muitas histórias”

“De ciência”

Para ilustrar as hipóteses levantadas, as crianças produziram lindos trabalhos de artes.

Estamos só no começo de uma nova aventura, que promete ser recheada de muitos momentos brincantes.

Bailinho de Carnaval

Ed. Infantil

As turmas da Educação Infantil participaram do Bailinho de Carnaval que aconteceu nas aulas de música.

O professor Jean tocou e cantou diversas marchinhas, como “Mamãe eu quero”, “Touradas em Madri” e “Jardineira”. As crianças também dançaram e cantaram o samba vencedor da escola, chamado “Brasil!”. Foi uma alegria só!  Fantasiados e jogando confetes e serpentinas, todos se divertiram celebrando essa festa tão tradicional do nosso país. Viva o Zé Pereira!

É Carnaval!

Ed. Infantil – Dança

Nas aulas de Dança nos aproximamos do projeto institucional, “Brasil é feito de quê? Cantos, contos e encontros”, conhecendo um pouco sobre o Carnaval, manifestação tão diversa da nossa cultura.

Inspirados pelo samba vencedor do nosso bloco de carnaval, selecionamos algumas palavras e realizamos diferentes movimentos relacionando-os com cada uma delas. Em seguida, colocamos nosso corpo para dançar, atentos à música. 

Conversamos também sobre as marchinhas e com a ajuda de uma caixa surpresa cheia de elementos lembramos e cantarolamos trechos de algumas músicas. Após aquecermos nosso corpo, dançamos realizando pequenas sequências de movimentos ao som delas.

Agora, estamos conhecendo um pouco mais sobre o frevo. 

Placas de Sinalização

TCT

As crianças fizeram uma incursão pela escola para observar as imagens contidas nas placas que sinalizam os espaços da Pereirinha. Com muito interesse pelas descobertas, foram descrevendo o que observavam em cada uma das obras apreciadas.

De autoria de diversos artistas brasileiros, essas placas dialogam com o projeto institucional e criam um ambiente significativo para as aprendizagens de todos da escola.

“Vejo uma indígena no mato e numa cama.” (Iolanda)

“A índia está toda pintada!” (Pedro D.)

“Ela está usando uma bota.” (Gabriel)

“ É uma pessoa de branco e verde.” (Sebastião)

“São pessoas segurando uma toalha do Brasil.” (João)

“É uma folha de Brasil num pulmão.” (Isabel)

Muito sabidas, elas associaram o tema do projeto com as imagens observadas.

Atividades como essa vão sensibilizando as crianças para a escolha do nome da Turma. Em nossas conversas, os pequenos começam a sugerir possíveis nomes e o entusiasmo por esta escolha começa a surgir…

Te Cutuco, Não Cutuca

Música

Não é depois do Carnaval que o ano começa, mas durante o Carnaval. Conhecer o samba composto para o bloco da escola e entrar no clima musical e diverso de cores, fantasias e marchinhas fazem renascer o espírito do pequeno folião e a vontade de trazermos para a escola tudo o que acontece do lado de fora.

Nessa hora vem aquela vontade de tocar instrumentos e participar da brincadeira. Algumas formas de regência básica – como o “Pediu pra parar, parou” – fazem com que as crianças desfrutem da sensação única de fazer bonito numa bateria. Talvez uma sensação parecida com a que o Zé, sapateiro português no Brasil, teve ao construir seu enorme tambor e ser seguido pelos primeiros foliões sem imaginar que fundava um dos primeiros blocos de carnaval, inspirado nos Zé Pereiras de Portugal.

O brasileiro não inventou o Carnaval mas redimensionou e potencializou a brincadeira. Depois, na eterna disputa entre cariocas e baianos pela invenção do samba, uma coisa ficou clara: o próprio encontro do povo desses dois lugares acabou gerando o tão falado ritmo. Afinal, um falou “Te cutuco” e o outro retrucou “Não cutuca”. Te cutuco, não cutuca… pronto, as palavras e silabações nos dão uma pista rítmica e musical.

Amazônia, Arara e Indígenas

TCT

A turma está envolvida com os assuntos que cercam o projeto institucional. As atividades que sensibilizam para a escolha do nome da turma despertam interesse nas crianças, e alguns nomes despontam: Turma da Amazônia, Turma da Arara e Turma dos Indígenas. Para ajudá-las na escolha, escutamos a canção “Tupi-Guarani”, de Margareth Darezzo, e ouvimos a história “De Olho na Amazônia”, da autora e ilustradora Ingrid Biesemeyer Bellinghausen. Percebemos muita coisa em comum na letra da música e nos elementos da história. Realizamos ainda uma pintura inspirada na ilustração do livro, usando tinta guache branca, verde e azul. 

Qual será o nome escolhido pela turma? 

Ônia, Ônia, Ônia, é a Turma da Amazônia!

Turma da Amazônia (TCT)

Ao longo das semanas, fomos sensibilizando o grupo em torno do projeto institucional, vislumbrando a escolha do nome da Turma. 

Muitas conversas se desenrolaram a partir dos livros e músicas que exploramos. As crianças revelaram seus conhecimentos prévios, demonstrando estarem antenadas nos assuntos que temos discutido.

“Existem indígenas de florestas diferentes.” (Gabriel)

“Existem indígenas brasileiros.” (Raul)

“Eu conheço dois indígenas que moram na Amazônia.  Eles vêm nos visitar, pegam barco e depois avião. Eles usam roupas de indígenas que são folhas especiais e moram numa aldeia.” (Clara)

“Nem todos os indígenas são iguais. Eles usam roupas diferentes e pinturas pelo corpo.” (Pedrol J.)

As palavras em tupi continuam instigando as crianças, mas nem todas são conhecidas por elas. A divertida palavra Pororoca provocou um interesse especial para a descoberta de seu significado:

Lagarta, polvo, indígena de cabelo enrolado e perereca gordinha foram alguns dos possíveis significados citados. 

Marina e João acrescentaram que Pororoca “é quando o mar junta com o rio, fazendo uma espuminha”.

Para ilustrar toda essa conversa assistimos a um vídeo que mostrava esse fenômeno, e assim a curiosidade das crianças ficou ainda maior.

Essas descobertas foram animando os meninos e as meninas, deixando-os muito entusiasmados para a escolha do nome da Turma. Numa animada votação,  as crianças escolheram o nome da Turma. Como nem todos puderam estar presentes, fizemos um vídeo convidando os amigos que não estavam em sala para anunciarem seu voto de forma virtual.

Para comemorar, fizemos um cartaz com o nome da Turma e, munidos de instrumentos, bradamos por todo canto da escola: “Ônia, ônia, ônia, é a Turma da Amazônia!”.

Satisfeitas, as crianças não se continham de tanta emoção pela alegria dessa escolha.

Agora que temos um nome, já é possível trilhar um caminho de pesquisa para a Turma.

Viva a Turma da Amazônia!

Mais Frevo

Dança

Esta semana as crianças conheceram o Frevo, dança original de Pernambuco do fim do século XIX, considerada um bem cultural do Patrimônio Imaterial Brasileiro.

De ritmo acelerado, com influência da polca, marcha e outros estilos, o nome parece ter surgido da palavra ferver, “frever”, designando agito, rebuliço.

Aprenderam que os dançarinos ou passistas utilizam sombrinhas coloridas para dançar e se equilibrar nos passos, que exigem malabarismos, rodopios, saltos e muita movimentação de braços, pernas e pés.

As crianças experimentaram alguns dos muitos passos catalogados desta dança, como saci-pererê, chute de frente, ferrolho e tesoura.

Os Mundurukus 

Turma da Amazônia (TCT)

As crianças estão radiantes e muito interessadas pelas abordagens que cercam os estudos sobre a Amazônia. Para ajudá-las, fizemos um levantamento de possíveis temas para o nosso projeto. O desejo de conhecer a vida dos indígenas da Amazônia ganhou força no grupo.

Para dar início às nossas pesquisas, lemos o livro Kabá Darebu, de Daniel Munduruku. Durante a leitura, descobrimos que o  protagonista é um menino indígena, que em forma de poesia conta um pouco sobre o povo Munduruku. A partir dessa narrativa, desejamos nos aprofundar sobre a vida daquele povo.

Estamos muito felizes com a participação das famílias contribuindo  com livros, mapas e enciclopédias sobre a Amazônia. As crianças ficam orgulhosas de estarem colaborando para o nosso projeto, o que torna a aprendizagem ainda mais significativa para o grupo.

Esses materiais são importantes para o desdobramento do projeto da Turma.

Formigas Gigantes  

Turma da Amazônia

Em contato com lendas e histórias do povo Munduruku, reunidas no livro As Serpentes que Roubaram a Noite (Daniel Munduruku), as crianças exercitaram a escuta e a imaginação ao ouvir a lenda sobre a origem daquele povo.

Na história, fortes e numerosos, os Munduruku ocupavam a extensa área do rio Tapajós e foram considerados as Formigas Gigantes. Segundo a lenda, nasceram das mãos de Karu Sakaibê, que os retirou de uma fenda da Terra juntamente com outros seres humanos: indígenas, brancos e negros. O livro, além das histórias,  traz informações sobre os Munduruku: como são na sociedade atual, como é a vida nas aldeias, suas tarefas diárias, jogos e brincadeiras.

Para ilustrar essa primeira narrativa, ouvimos a música A Formiga de Fogo, do grupo Tribo Munduruku. Para deixar nossas pesquisas ainda mais significativas, estamos confeccionando formigas gigantes feitas com jornal, que enfeitarão a sala de ciências.

Troca-Troca

TCT e TDT

As turmas da Amazônia e da Tapioca se encontraram para compartilhar suas pesquisas até o momento. O encontro aconteceu depois das crianças descobrirem que estavam estudando assuntos em comum. Por meio de cartas, trocamos informações e perguntas que incluíam a mandioca, os Mundurukus e o rio Tapajós.

Neste troca-troca, falamos sobre o encontro entre os rios Tapajós e Amazonas, as pinturas corporais dos Mundurukus e os alimentos típicos da região.

No final, as crianças apreciaram um clipe das Suraras do Tapajós, um grupo musical formado por jovens mulheres indígenas de várias etnias, entre elas Mundurukus e Tapajós, que lutam por seus direitos.

O encontro foi realizado na Biblioteca e as crianças ficaram felizes em trocar suas aprendizagens, enriquecendo e dando ainda mais significados às pesquisas das turmas.

O Pirarucu

Turma da Amazônia (TCT)

A turma tem pesquisado o pirarucu, peixe muito característico da Amazônia. Interessadas, as crianças participaram de diversas atividades tendo este animal como referência. Em uma atividade de Matemática, medimos as crianças para compará-las com o tamanho do grande peixe. Para entendermos melhor e concretizarmos nossos conhecimentos, confeccionamos um pirarucu com jornal, papel pardo e tintas. Essas atividades vêm envolvendo a todos, criando um cenário lúdico permeado por muitas aprendizagens.

Para complementar nossas pesquisas recebemos Thiago, pai da Filipa, que é cofundador da Junta Local – coletivo de pequenos produtores que se organizam em uma feira itinerante nos bairros do Rio de Janeiro. Responsável pela curadoria, apoio a produtores, comunicação e produção das feiras, Thiago compartilhou com o grupo valiosas informações sobre o pirarucu. 

Depois do encontro, as crianças elaboraram um texto coletivo sobre a visita. 

A Turma da Amazônia recebeu o Thiago, pai da nossa amiga Filipa, que trabalha na Junta Local, que é uma feira que tem vários tipos de comida, como hambúrguer de pirarucu. Ele nos contou que o pirarucu pode pesar até 200 kg e para pescar tem que ser com rede e arpão e não com vara. O pescador espera o pirarucu colocar a cabeça pra fora quando vai respirar e aí pega o peixe. Thiago disse que o pirarucu não pode ser pescado todo o ano, porque senão ele acaba e não sobra nada para os indígenas. Não pode ser pescado quando é um bebê, pois assim eles não conseguem crescer e ter filhotes e então não tem mais pirarucu. A pele do pirarucu pode virar  bolsas, calças e sapatos. 

O Thiago nos disse uma coisa muito interessante: os pirarucus são muito antigos e viveram desde a época dos dinossauros. Será que os dinossauros comiam pirarucus? A gente acha que dinossauros aquáticos sim.

Essa conversa deu água na boca de vontade de experimentar esse peixão enorme! 

Foi muito legal receber o Thiago e ouvir suas explicações. Obrigada, Thiago.

Visita Musical

Turma da Amazônia (TCT)

O grupo recebeu uma visita especial da família da amiga Iolanda: Francisco (irmão e aluno da  F7T) e Pedro Pamplona (pai e  professor de música no Fund I e II da Sá Pereira). Com desenvoltura, Chico compartilhou suas aprendizagens adquiridas no ano passado ao estudar com a sua turma sobre a Amazônia. Atentas, as crianças observaram no mapa os rios que desenham a floresta, fotografias de espécies nativas do bioma e suas características.

Ficamos impactados ao apreciar imagens do trabalho Natureza Morta, do artista Denilson Baniwa. A obra apresenta uma série de imagens da Amazônia com intervenções de Baniwa. É um conjunto de fotos com vistas aéreas da floresta, mostrando áreas desmatadas em forma de corpos, como o da onça pintada e o da arara azul. Foi possível verificar as constantes ameaças sofridas por esses animais na Amazônia.    

Tivemos uma grata surpresa quando Chico ofereceu para a turma o desenho de uma onça feita por Iolanda, e todas as crianças puseram-se a colori-la. Para finalizar, Pedro cantou e tocou em seu ukelele uma canção no ritmo do carimbó, gênero musical e dança típicos do estado do Pará, onde moram os Munduruku.

A Vida na Aldeia

Turma da Amazônia (TCT)

A turma tem realizado proveitosas rodas de conversas, o que vem favorecendo o aprofundamento de nossos estudos e exposição de ideias. As crianças revelam seus conhecimentos com comentários cada vez mais pertinentes e contextualizados com as pesquisas em curso.

Numa investigação sobre a vida na aldeia Munduruku, elas refletiram com desenvoltura:

“Eu acho que as casas são feitas de palhas e madeira. Na hora de brincar as meninas brincam com bonecas de espiga de milho.” (Martina)

“O telhado é feito de cipó e a porta de folhas.” (Clara)

“O telhado é feito de madeira, galho e cola.” (Pedro S.)

“Eu acho que os Mundurukus dormem em gravetos e usam cobertores de palha. E os meninos brincam de pique-pega.”  (Raul)

“Eles dormem numa cama feita de pele de bicho.” (Pedro J.)

“O colchão é de madeira, o travesseiro é de galhos e o lençol é de plantas. O telhado da casa é feito de uma cobertura de palha e na parte de baixo é feita de galhos.” (Marina)

“Eles dormem embaixo da árvore. O cobertor é de grama e o travesseiro é de pele de peixe.” (Sebastião)

“A cama é de pedra, botam cipó, folhas das árvores. O cobertor e o travesseiro são de palha.” (João)

“Os Munduruku dormem em  cima de penas de pato e não usam travesseiro.” (Filipa)

“Eles moram com pai, mãe, tios, primos, todos juntos.” (Gabriel)

“Não tem mercado. Eles atacam os bichos para comer.” (Isabel)

“Eles pegam fruta das árvores.” (Francisco)

“Eles pescam construindo a vara com graveto, pegam a corda, amarram na vara, e jogam para tentar pegar o peixe.” (Iolanda)

Para contextualizar nossas pesquisas, as crianças fizeram um trabalho de artes envolvendo argila e palitos e ouviram a história Um dia na Aldeia, de Daniel Munduruku, contada em teatro de vara. 

Cantos e Encantos do Uirapuru

Turma da Amazônia (TCT)

A turma conheceu os encantos do Uirapuru, pássaro músico da Amazônia. Apreciamos a interpretação da música Uirapuru, do maestro-compositor Heitor Villa-Lobos, através de uma linda e delicada apresentação de dança, coreografada no festival Alerta Amazônia, produzida por um estúdio de dança de Caruaru.

Para complementar nossas pesquisas, ouvimos uma das versões da lenda indígena deste famoso pássaro e elaboramos um texto coletivo recontando a história. Para ilustrá-la, desafiamos as crianças a construir uma história em quadrinhos. Com muita concentração, elas tinham que exercitar a memória relembrando o conto e criar uma narrativa através da sequência de imagens. Para deixar as aprendizagens ainda mais significativa, ao som da canção Uirapuru, interpretada por Socorro Lira, as crianças fizeram uma pintura de observação do Uirapuru, o cantor da Amazônia.

Nesta semana recebemos a tão esperada amiga Pérola. A turma aguardava, há muito tempo, o dia de conhecê-la. Estamos muito felizes com sua chegada na Turma da Amazônia.

Floresta de Tijuca

Turma da Amazônia (TCT)

A Turma da Amazônia fez um passeio para a Floresta da Tijuca de ônibus com o motorista Léo. Quando chegamos no parque tocamos em uma árvore com um tronco bem mole, chamada eucalipto. Andamos um pouco e encontramos a árvore Tambor, que tem raízes muito grandes cheias de água. Pegamos um graveto grande e tocamos nas raízes para fazer um som de tambor. Demos as mãos para os amigos, abraçamos a árvore, girando em volta dela, cantando a música Amazônia, do Palavra Cantada. Depois caminhamos de mansinho para não quebrar o encanto da floresta e sentamos em roda. Ficamos em silêncio para ouvir o som da natureza e ouvimos a lenda da origem dos Munduruku. Fizemos uma fogueira imaginária para iluminar a roda e brincamos de esquentar comidas nela. Na roda, imaginamos como deveria ser caso fôssemos indígenas: teríamos que caçar, usar roupas de folhas, se proteger do frio na fogueira e construir casas somente com folhas, palhas, madeiras e outras coisas que tem na natureza. Depois nós lanchamos e brincamos de pique árvore, que foi muito divertido. Antes de ir embora, fizemos uma trilha mágica, com duas pontes, muitos bichinhos e várias placas sinalizando caminhos diferentes. Quando acabou a trilha, o ônibus já estava esperando a gente para voltar pra escola. O passeio foi muito legal. Queremos voltar sempre.

Texto Coletivo

Enciclopédia Ilustrada

Turma da Amazônia (TCT)

Envolvidas com as pesquisas do projeto e em contato com muitas fontes bibliográficas, as crianças estão utilizando as informações obtidas para elaborar uma enciclopédia ilustrada sobre a Amazônia. Nesse material estarão presentes conhecimentos importantes sobre algumas espécies da fauna e da flora da região amazônica. Aproveitamos as ilustrações da coletânea para fazer um jogo da memória e um painel pintado com as cores da Amazônia.

Tambaqui à Casaca

Turma da Amazônia (TCT)

Ainda envolvida com os assuntos do projeto, a turma se organizou  para preparar uma receita com pirarucu.

Descobrimos um prato típico do Pará que tem o “peixão” como o principal ingrediente. Com as informações sobre os ingredientes, fizemos uma lista de compras e fomos até a peixaria da Cobal. Infelizmente, só encontramos a tilápia, peixe de água doce que, apesar de muito gostoso, não vem dos rios da Amazônia. No entanto, para nossa surpresa, descobrimos que poderíamos ter a sorte de encontrar o pirarucu em outro mercado. Rumamos até o Farinha Pura para comprar o restante dos ingredientes e com muita concentração observamos os produtos expostos, comparamos os preços, verificamos a quantidade exata dos ingredientes da lista e fomos ao caixa efetuar o pagamento.

No dia seguinte, tivemos uma surpresa ao descobrir que o pirarucu estava em falta e que o peixe comprado tinha sido o tambaqui, também da Amazônia. Entretanto, isso não foi um impedimento e adaptamos a receita.

Muito implicadas, as crianças colocaram a mão na massa e ajudaram a cortar tomate, picar salsinha e a desfiar o tambaqui, que já estava escaldado. Depois foi a vez de misturar tudo em uma panela, fazer a farofa e fritar as bananas da terra. Prato montado, com deliciosas bananas fritas por cima, as crianças foram servidas.

Para alegria de muitos o prato foi um sucesso! Teve gente que gostou tanto que repetiu quatro vezes. Que delícia!

Ribeirinhos e Barco-Laboratório

Turma da Amazônia (TCT)

Movida pelas pesquisas relacionadas à Amazônia, a turma está estudando outra comunidade bastante tradicional daquela região, os ribeirinhos.

Conhecemos um pouco mais sobre as características desse povo, como seus costumes e moradia. Observamos as construções das casas de palafitas e a turma relembrou a história Tapajós, de Fernando Vilela, que aborda o período de chuva trazendo como consequência a mudança de uma vila inteira para a floresta.

As crianças ficaram curiosas para saber como as casas são construídas: “Mas como eles afundam o pau de madeira na terra dentro da água?”, “Eles devem ter que mergulhar e cavar”, “Eles só podem construir essas casas quando o rio não está cheio, tem que estar seco”. Essas foram algumas das indagações levantadas pelas crianças.

A turma ficou animada ao conhecer o trabalho do artista visual Sebá Tapajós, que grafitou diversas casas ribeirinhas no Pará. Inspiradas nesse artista, as crianças estão produzindo um trabalho que estará disponível para apreciação na Mostra de Artes.

Para a alegria da turma, recebemos a visita do João, pai do Gabriel. Ele trabalha à frente do projeto SALAS (Sistema Amazônico de Laboratórios Satélites), que tem como objetivo instalar laboratórios satélites no território amazônico. Trata-se de uma base flutuante sobre uma balsa de aço naval, que possui a infraestrutura necessária e adequada para pesquisas científicas em diferentes áreas do conhecimento. João contou que antes os materiais eram coletados e enviados para as universidades e os centros de pesquisa. Com o projeto, o monitoramento da pesquisa é totalmente em tempo real.

As crianças acharam curioso quando João relatou que os pesquisadores permanecem na instalação por meses e até dormem na balsa!  A apresentação foi um sucesso, suscitando nas crianças questionamentos prontamente respondidos por João. No final, para deixar um registro, nos juntamos para tirar uma foto de grupo com a imagem do barco-laboratório ao fundo.

Amazônia do JB

Turma da Amazônia (TCT)

A turma esteve no Jardim Botânico para observar algumas espécies da fauna amazônica presentes na coleção do Parque. No entorno das alamedas, as crianças vibraram ao apreciar diversos tipos de vegetação que foram estudados por elas ao longo do semestre, como o urucum, o pau-brasil e as vitórias-régias. No Lago do Frei Leandro, nossos meninos e meninas ficaram curiosos quando viram um peixe bem grande na água e presumiram ser um filhote de pirarucu, mas a amiga Antonia afirmou que se tratava do peixe traíra. Demoramos um pouco para encontrar a sumaúma, mas logo que avistamos corremos em sua direção e juntamos o grupo para registrar esse momento.

Após o passeio, as crianças expuseram suas impressões sobre a proveitosa tarde no Jardim Botânico:

“Eu gostei de ver as vitórias-régias.” (Martina)

“Eu gostei de ver a sumaúma e de lanchar.” (João)

“Eu gostei da sumaúma e de brincar no parquinho.” (Iolanda)

“Eu gostei de tudo. Do parquinho e do lanche também.” (Marina)

“Eu gostei muito da sumaúma.” (Gabriel)

“Eu gostei de ver as tartarugas e do pau-brasil.” (Pedro D.)

“Eu gostei de ver o peixe e do parquinho.” (Pedro J.)

“Eu gostei da árvore-tambor.” (Clara)

“Eu gostei de tudo e da pipoca.” (Miguel)

“Eu gostei do urucum e do pau-brasil.” (Filipa)

“Eu gostei da samaúma e da vitória-régia.” (Francisco)

“Eu gostei da tartaruga porque eu nunca tinha visto antes.” (Sebastião)

“Eu gostei do urucum e da sumaúma.” (Theodoro)

“Eu gostei de lanchar e ver a tartaruga.” (Raul)

“Eu gostei de ver as tartarugas nadando e pegando sol.” (Pérola)

“Eu gostei do riozinho.” (Antônia)

“Olê Olê Olê Olê Olá / Arreda do Caminho / Que a Bernunça Quer Passar”

Dança e Música

Após o encontro “Artes com as famílias”, nas aulas de Dança e Música nos debruçamos sobre a diversidade cultural brasileira, conhecendo um pouco mais sobre a Festa Junina.

Maracatu, Coco, Baião, Carimbó e até a Bernunça vieram animar os nossos ensaios.

Agora é esperar a festança chegar!

É Arraial!

Turma da Amazônia (TCT)

Animada com a proximidade da Festa Junina, a Turma da Amazônia envolveu-se nos preparos da festança. Com empenho, as crianças se dedicaram nas confecções dos adereços que serão usados por elas durante as danças, além do painel e do estandarte da turma, que deixarão nosso arraial ainda mais bonito.

Viva a Festa Junina da Pereirinha!

O dia estava ensolarado e as crianças chegaram muito felizes!

Foi em clima de alegria que nossos meninos e meninas se divertiram a valer nessa grande festa.

Brincaram muito nas barraquinhas rabo no burro, bola na lata, pescaria, entre outras, e deliciaram-se com as comidas típicas de nossa mesa comunitária.

Com graça e ritmo, dançaram animadas um repertório preparado especialmente para a ocasião! Numa troca feliz e envolvente entre crianças, familiares e professores, finalizamos nossa festa com uma ciranda e a música Olha pro Céu, de Luiz Gonzaga. Foi um dia muito especial para todos. Afinal, o Brasil é feito de Festa!!!

Salvem a Amazônia

Turma da Amazônia (TCT)

Em nossas conversas sobre a Amazônia, juntamente com as visitas que recebemos, um tema foi frequentemente abordado: a necessidade de cuidarmos da nossa floresta. Descobrimos que este é um debate global pois, como sabiamente foi levantado pelas crianças, a Amazônia é o pulmão do mundo!  

Para contextualizá-los sobre o assunto, apreciamos algumas cenas de reportagens de jornal, mostrando  manifestações ao redor do mundo pedindo a preservação da Amazônia. Decidimos elaborar a nossa própria manifestação criando frases de efeito para colocarmos em cartazes.

“Lula, ajude a salvar a Amazônia, por favor” (Marina)

“Estamos bravos por causa do desmatamento da Amazônia” (Iolanda)

“Não desmate a Amazônia” (Francisco)

“Não às queimadas” (Gabriel)

“Não poluam os rios da Amazônia” (Pedro D.)

“Não cortem as árvores” (Isabel)

“Não matem os curumins” (Raul)

“Protejam o pirarucu” (Clara)

“Nós te amamos, Amazônia” (Martina)

“Tomem cuidados com os corpos dos Mundurukus” (João)

“Não matem o uirapuru” (Antônia)

“Não matem a Amazônia” (Theodoro)

“Se não fosse o Boitatá, nossa floresta tinha que nascer de novo” (Filipa)

Essas ideias ilustram o quanto nossos estudos afetam as crianças, colocando-as numa postura reflexiva sobre as nossas ações e os impactos provocados nos cuidados com a nossa exuberante Floresta.