Entre sorrisos e abraços, as crianças da Turma da Ferramenta comentaram, em roda, suas vivências.
“Viajei para um hotel-fazenda com amigos. Lá teve uma festa junina e tinha um coelhinho filhote.” (Alice G.)
“Eu fui à praia com mamãe e meu irmão. Também fui para a piscina do meu clube.” (Ana)
“Fui na casa da vovó Beth. A minha prima Laurinha foi lá.” (Martina)
“Viajei duas vezes com um amigo. Fui para Itaipava e Búzios e fui à praia.” (Marina)
“Fui à piscina em São Lourenço. Lá estava frio todos os dias.” (Pedro)
“Eu fui a Búzios, fui à praia. Eu estava com os meus primos.” (Iolanda)
Registramos as impressões das crianças sobre a imagem da capa da agenda do segundo semestre:
“Uma mulher com um celular no rosto e ela está segurando a linha da capa do celular. Parece uma máscara de carnaval.” (Aurora)
“Uma moça com celular e quadrados porque ela está vendo no escuro.” (Theodoro)
“Uma mulher com um palito grudado no celular e está no modo Raios-X. Ela colocou um modo de visão noturna para ver no escuro.” (Theo)
Continuaremos nossa história, costurada de muita escuta, afeto e olhos no olhos.
Sejam todos bem-vindos!
Chegou a hora de nos despedirmos dos nossos queridos jabutis.
Os bichinhos, verdadeiros guardiões da nossa casa, estiveram presentes em todos os momentos da nossa história na Rua Marques, ajudaram intensamente nas adaptações e promoveram grandes alegrias em nosso dia a dia.
Foram muitos os projetos e pesquisas que envolveram os jabutis.
Nossas jabotas estão sendo encaminhadas ao Parque Chico Mendes, onde serão observadas e examinadas e seguirão para uma reserva de animais silvestres.
Na nova moradia, terão a companhia de outros jabutis e também de sapos, pássaros, minhocas, macacos e tantos outros que habitam a reserva.
Acreditamos que fizemos a melhor escolha, encaminhando nossos amigos para um espaço de paisagem natural, com muito verde e vasta vida animal ao redor.
Quantas lembranças cabem na memória? Mobilizadas pela mudança que se aproxima, as crianças da Turma da Ferramenta exercitaram a memória relembrando momentos significativos vivenciados na casa do portão amarelo, que tanto nos acolheu. Quais memórias lembraremos da casa antiga?
“Quando brincamos de caça ao tesouro.”(Iolanda)
“Aquele dia que a nossa turma viu fotos da Turma do Livro e quando eu e Alice G. nos conhecemos.” (Marina)
“A primeira vez que a gente se conheceu, Raquel.” (Theo)
“Brincar no pátio.” (Helena)
“O dia que a Jade conheceu a gente.”(Martina)
“Quando a gente se conheceu na sala de artes laranja.” (Alice G.)
“O meu primeiro dia quando conheci a Turma da Bicicleta.” (Raquel)
“O meu primeiro dia com vocês, estávamos no salão e em roda vocês se apresentaram pra mim.” (Jade)
Depois de tantas recordações, ouvimos a história Os Vizinhos, de Einat Tsarfari, que a amiga Martina compartilhou. Quem serão os nossos vizinhos?
As crianças escolheram objetos para levar na mudança: bola, palitos de massinha, bancos, potes de cozinha, bonecas e a bola da Jade.
Foi um momento muito importante e de despedida do espaço onde vivenciamos tantas histórias.
Que venham novas experiências!
A Turma da Ferramenta chegou animada à nova sede da Pereirinha.
Atentos ao novo espaço e com muito entusiasmo, conhecemos nossa nova sala.
Em roda, ouvimos a história Entre Nuvens, de André Neves. O enredo cativante apresenta uma menina que sonha ser como um pássaro, para ter uma nuvem só para ela. Ao subir na maior montanha da cidade, ela conhece um menino que se apaixona pelo seu sorriso e, para vê-la sorrir, oferece-lhe um lindo balão.
A história sensível contagiou a todos e, numa conversa calorosa, iniciamos as primeiras reflexões sobre a nova pesquisa da turma. Quais são as invenções tecnológicas encontradas no céu e no mar?
As crianças destacaram: foguete, avião, pipa, balão, helicóptero, paraquedas, avião de papel, submarino, navio e jangada.
A pipa rendeu comentários interessantes:
“Várias pipas têm o seu formato, se não tiver uma coisa retangular a pipa não voa.”
“A pipa precisa do vento para voar, mas vento não é tecnologia. A pipa só voa em formato de X.”
Qual é a história da pipa? Há quanto tempo ela existe? Como se faz uma pipa? Quem já soltou pipa?
Para preencher a nova casa com flores e outras plantas, a Turma da Ferramenta recebeu a visita pra lá de especial da Fernanda, mãe do nosso querido amigo Theo.
Muito animadas, as crianças observaram atentas as ferramentas utilizadas no plantio do cravo e do rabanete.
Conhecemos a jiboia, que pusemos em um recipiente com água, para observarmos o crescimento das raízes.
Vimos também a batata-doce, e estamos animados para acompanhar a sua germinação.
Foi um momento de muito aprendizado e também de expectativa. Qual nascerá primeiro? Quanto tempo será que leva para germinar a batata-doce? Quando crescerão as raízes da jiboia?
Em outro dia, algo surpreendente apareceu num momento de brincadeira: uma pipa! Uma pipa? O formato era de pipa, mas se tratava do livro A Pipa, de Roger Mello.
As crianças apreciaram as ilustrações e contribuíram com seus conhecimentos.
“Eu sei que o vento escolhe a direção que a pipa deve ir.”
“Eu já soltei uma pipa, aí o meu pai me deu a pipa, daí eu saí correndo e a pipa caiu no chão.”
“Sei que já soltei pipa com meu pai, aí fiquei sabendo que se estiver ventando muito uma criança não pode segurar porque a criança pode soltar a pipa, e aí ela ficará presa para sempre numa árvore.”
eu num momento de brincadeira: uma pipa! Uma pipa? O formato era de pipa, mas se tratava do livro A Pipa, de Roger Mello.
As crianças apreciaram as ilustrações contribuíram com seus conhecimentos.
“Eu sei que o vento escolhe a direção que a pipa deve ir.”
“Eu já soltei uma pipa, aí o meu pai me deu a pipa, daí eu saí correndo e a pipa caiu no chão.”
“Sei que já soltei pipa com meu pai, aí fiquei sabendo que se estiver ventando muito uma criança não pode segurar porque a criança pode soltar a pipa, e aí ela ficará presa para sempre numa árvore.”
Este será um semestre de muitas descobertas e aprendizagem na casa nova.
Ainda no espectro do Projeto Institucional, as crianças embarcarão no projeto coletivo Tecnologias de Céu e Mar: os Inventores e suas Invenções.
As pesquisas partem sempre da escuta atenta às falas das crianças e de seus interesses, manifestados nas atividades de sensibilização, considerando as particularidades da tecnologia escolhida por cada turma.
Fiquem atentos aos novos caminhos que percorreremos.
Inspirados pelas ilustrações do livro A Pipa, de Roger Mello, surpresa deixada no Pereirão para a Turma da Ferramenta, quisemos criar uma narrativa.
Foi uma divertida e rica oportunidade de soltar a imaginação, exercitar a escuta coletiva e as hipóteses sobre processos de escrita.
Apreciamos a obra Meninos Soltando Pipas,de Candido Portinari.
Entre uma dobra e outra, cada criança criou a sua capucheta de papel.
Lembramos que a participação das famílias nesse processo de pesquisa é muito significativa. Histórias e objetos que enriqueçam nossos estudos serão muito bem-vindos.
As Turmas da Ferramenta e da Máquina se reuniram para trocar informações sobre o novo Projeto das turmas.
Conversaram sobre o que já investigaram, observaram imagens de balões e pipas e conheceram as semelhanças históricas entre os dois objetos de pesquisa: ambos foram inventados pelos chineses há muito tempo e eram usados como instrumentos de comunicação. O encontro proporcionou uma ótima experiência entre as crianças.
A Turma da Ferramenta recebeu uma visita muito especial. Pedro, pai da querida amiga Iolanda, veio nos contar uma história sobre pipa que inclui um projeto dele.
As crianças observaram cada detalhe das ilustrações em quadrinhos.
Foram dias especiais!
“Sabem por que eu pinto tanto menino e menina em balanço e gangorra?
Para botá-los no ar, feito anjos.” (Candido Portinari – 1978)
A Turma da Ferramenta vem observando a evolução das plantas, a partir do encontro com a Fernanda, mãe do Theo. Durante uma discussão em roda, os pequenos compartilharam suas observações.
“Percebemos que as plantas são diferentes e por isso elas nascem em tempos diferentes, assim como a gente.“
“Na jiboia nasceram três raízes.“
“A batata já está mais forte do que a jiboia.”
“A batata cresceu mais.”
Vamos acompanhando o processo de cada espécie, comparando, investigando e indagando.
Outro momento significativo para as crianças foi a visita ao CCBB, na exposição Portinari. Houve muita expectativa durante o trajeto de ida. Fomos recepcionados pelos educadores do museu, que acompanharam a turma. Depois, na escola, as crianças manifestaram suas impressões sobre a exposição.
“Achei muito legal a exposição. A gente viu uma coisa incrível que a gente já tinha visto na escola. O quadro Meninos Soltando Pipa.” (Marina)
“Eu achei bem interessante a parte que a gente viu os quadros das plantas.” (Eric)
“Eu achei muito legal. A obra de arte da natureza me chamou atenção.” (Martina)
“Eu achei muito maneiro. Os quadros que me chamaram atenção foram o da floresta e o que tinha um cabrito mal feito e também o que tem na escola.” (Theo)
“Eu gostei do quadro que tinha passarinho e plantas.” (Theodoro)
“Eu acho que o quadro da floresta é a Floresta Amazônica. Eu achei muito legal. O que mais me chamou atenção foi o quadro que já tem na escola. Gostei também daquele que vimos sentados e passavam várias imagens.” (Iolanda)
Assim, entre trabalhos de campo e discussões em sala, vamos nos aprofundando em nossas pesquisas.
A Pereirinha compartilhou com toda a comunidade escolar os trabalhos criativos e significativos, relacionados aos projetos de pesquisa das turmas.
Foi um grande prazer partilhar com as famílias as produções que expressam todo o potencial criativo das crianças.
Nosso fio condutor foi o tema do Projeto Institucional, Tec Aqui, Tec Lá: o que Mais Podemos Inventar?
Os visitantes, envolvidos e emocionados, percorreram os espaços apreciando os trabalhos e interagindo com as obras.
Foi um dia de casa cheia e muita alegria!
Continuando as pesquisas sobre pipas, a Turma da Ferramenta conheceu o artista brasileiro Ivan Cruz, morador do subúrbio da cidade do Rio de Janeiro.
Com olhares atentos, as crianças observaram a série Brincadeiras de Criança, com obras que retratam suas brincadeiras na infância.
“Nos meus quadros as ruas são de barro e as casas têm portas simples e telhados triangulares.”
A turma logo identificou brincadeiras que fazemos.
As crianças apreciaram a pintura que retrata pipas. Manusearam tintas e pincéis, criaram seus desenhos e deram pinceladas procurando se aproximar do estilo do artista.
Os caminhos de pesquisa da Turma da Ferramenta estão a todo vapor.
Descobrimos que a pipa recebe diferentes nomes, dependendo da região do Brasil: pandorga, papagaio, cafifa, morcego…
As crianças deram boas risadas com essa descoberta.
Assistimos ao vídeo do artista plástico Ivan Cruz, ensinando como se faz uma pipa de papel.
Resolvemos então soltar nossas pipas num gostoso passeio na pracinha do Largo dos Leões.
Tivemos uma outra surpresa. Nossa querida amiga Ana compartilhou o livro O Menino que Queria Voar, de Bianca Encarnação e Cathia Abreu.
Observando as pipas, os pássaros, os balões, o protagonista Alberto transformou seu sonho em realidade e inventou diversos modelos de veículos voadores, como balões, e de aeronaves, como o célebre 14 Bis.
A leitura foi muito apreciada por todos!
A Turma da Ferramenta conheceu a instalação Planos-Pipa, do artista plástico Marcelo Jácome.
Apreciamos imagens da obra e assistimos a um vídeo no qual Jácome comenta seu processo criativo.
Quantas pipas ele teria utilizado na instalação?
Foi uma ótima oportunidade de brincarmos com estimativas, aproximando as crianças do universo matemático. Elas foram instigadas a refletir sobre como registrariam a quantidade de pipas observada na imagem. Um desafio e tanto!
Outro momento significativo foi conhecer a música Pipa, do grupo Flor de Sal, indicada pela Zuka, mãe da nossa amiga Alice Blois.
A turma se encantou com a canção. Resolvemos escrever a letra no blocão e procurar a palavra Pipa.
Com qual letra começa a palavra? Com qual termina? Quantas letras tem essa palavra? Temos algum amigo com nome que começa com P?
Convidamos as famílias a apreciar, na entrada da escola, o trabalho da turma, inspirado na obra de Candido Portinari Meninos Soltando Pipas.
As brincadeiras na Turma da Ferramenta são vivenciadas de forma contagiante.
Entre disputas, conversas e acordos, vamos desenvolvendo o olhar sensível e crítico, mediado pelas relações que vão surgindo. São maneiras amistosas de envolver a empatia e o cuidado com o outro.
Com piques e brincadeiras de roda, como pato ganso, vamos despertando as crianças para atividades coletivas.
O pique corrente foi um dos momentos significativos, e afetou o grupo no cuidado coletivo, trazendo reflexões sobre estratégias para cumprir as regras estabelecidas do jogo.
Vamos brincar!
As comemorações do Dia das Crianças foram muito animadas.
As turmas assistiram ao espetáculo Circo a Céu Aberto e riram a valer, divertindo-se com o palhaço Pitercrash.
No dia seguinte foram à pracinha do Largo dos Leões para cantar e dançar canções conhecidas nas aulas de Música.
No final todas as crianças levaram de presente um catavento.
Foram dois dias muito especiais.
Viva as crianças!
Continuando nossa conversa sobre as brincadeiras tradicionais, a Turma da Ferramenta listou algumas que fazem parte das nossas tardes: maria viola, pique corrente, esconde-esconde, pique-bandeira, queimado e morto-vivo.
A conversa gerou curiosidade sobre as brincadeiras da cultura chinesa. Quais serão?
Observamos no globo terrestre a localização da China, país oriundo da pipa.
Hugo e Alexandre, pipeiros da nossa escola, vieram contar como aprenderam a fazer e a soltar pipa.
Hugo contou que aprendeu com seu pai quando tinha sete anos; Alexandre aprendeu aos nove anos, com a irmã, e até hoje, em momentos de lazer, ela e ele costumam soltar pipa com os filhos.
Eles fizeram uma oficina sobre essa arte manual e rica em detalhes, e apresentaram todo o material necessário: linha de pipa, papel de seda, palitos de churrasco, cola e tesoura.
Foi uma visita muito especial, que resgatou memórias de infância.
Com esse espírito nostálgico, convidamos as famílias a registrar suas brincadeiras de infância e compartilhar seus relatos com a turma.
Prossegue a preparação para a Festa de Encerramento. As turmas conheceram Astronauta, de Ana Moura, que faz parte do acervo de composições da escola.
A música traz uma perspectiva interessante do encontro do astronauta e das crianças com a grande Bola Azul do nosso planeta.
Rolamos nosso bolão do salão, passando uns para os outros.
Assim começamos a pensar que nada está parado no espaço, e que cada giro que a Terra dá em seu eixo eixo é um dia.
Com o bolão amarelo centrado numa cadeira, descobrimos que cada volta que a Terra dá em torno do Sol equivale a um ano.
Quantas voltas você já deu em torno do Sol?
Uma boa composição musical tem o poder de ampliar nossos horizontes.
Os relatos sobre as brincadeiras de infância de seus responsáveis encantaram as crianças da Turma da Ferramenta.
Elas compararam as brincadeiras que fazem parte do nosso repertório e, em seguida, ouviram com atenção os relatos da nossa querida Iara sobre sua infância, relembrando as bonecas de pano que sua mãe fazia.
Descobrimos em nossas pesquisas sobre a cultura chinesa uma nova diversão: “gato e rato”, e acrescentamos mais uma à nossa lista de brincadeiras.
A animação tomou conta de todos!
A Turma da Ferramenta fez um passeio muito especial ao jardim do MAM e, para esse momento, preparamos um delicioso bolo de cenoura.
Ingredientes
1 cenoura grande
4 ovos
150ml de óleo
2 xícaras de farinha
2 xícaras de açúcar
1 colher (sopa) de fermento
Preparação
Batemos os líquidos junto a cenoura.
Acrescentamos, numa tigela, os ingredientes sólidos e levamos para assar.
“A Turma da Ferramenta foi ao Jardim do MAM soltar pipa! Lá tinha muita grama, era um lugar bem livre e tinha muita árvore. Assim que chegamos saímos correndo pelo gramado. Depois, Alexandre mostrou as pipas surpresa feitas pelo seu primo, que tem uma fábrica de pipas. Em seguida, ele colocou a linha em três pipas e começamos a brincar com elas. Foi muito divertido!”
(Texto Coletivo)
Turma da Ferramenta (TCT)
A Turma da Ferramenta vivenciou momentos muito significativos em nosso projeto.
As crianças puderam enviar mensagens de vídeo para o artista Marcelo Jácome e tirar dúvidas sobre uma de suas obras, a instalação Planos-Pipa.
Marcelo revelou o mistério da quantidade de pipas utilizadas: 1.250!
Vimos também, em imagens enviadas por ele, o processo desse grandioso trabalho.
Outro momento interessante foi a visita do Pedro, pai da amiga Alice Blois.
Tivemos a oportunidade de conhecer o kitesurf. Observamos todos os objetos que compõem essa “pipa do mar”.
As crianças ficaram muito animadas com tantas descobertas.
“O kite é uma pipa do mar. A bomba serve para encher a pipa, que é de material inflável.
Ela era muito grande, tinha quatro linhas, um trapézio e um volante.
Pedro contou que o trapézio tem que ficar muito apertado, se não o surfista pode sofrer um acidente.
O trapézio fica preso no volante e é a pipa que leva o surfista.”
Texto coletivo
Em nossas pesquisas sobre pipas vimos que elas fazem parte da nossa cultura há bastante tempo.
Ocupando os espaços abertos, são presença marcante nas brincadeiras infantis.
Basta olhar para o alto e provavelmente veremos as pipas, papagaios, pandorgas – tantos são os nomes Brasil afora – preenchendo o céu azul de várias cores, sobre casas, praias, parques…
Descobrimos que na China as pipas foram fundamentais para a comunicação entre os militares; que em outros países do Oriente elas têm função simbólica. Dragões simbolizam prosperidade; tartarugas, longevidade; corujas, sabedoria.
Na oficina comandada pelo Alexandre e pelo Hugo, confeccionamos pipas inspiradas nesses animais. Palitos de churrasco substituíram as tradicionais varas de bambu.
Cada criança fez sua escolha. Os trabalhos estão expostos na entrada da escola.
Estamos concluindo as pesquisas relacionadas às pipas.
Em roda, resgatamos as descobertas feitas pelo grupo, exercitando a memória.
Conhecemos histórias, artistas, cantamos, percebendo a pipa como parte da nossa cultura.
As crianças relataram o que aprenderam.
“As pipas foram criadas pelos chineses.” (Marina)
“As rabiolas podem ser de todas as cores.” (Elis)
“As pipas serviam para os chineses se comunicarem.” (Iolanda)
“A pipa pode ser de qualquer cor.” (Eric)
“As pipas podem ter vários nomes e não dá pra soltar sem vento.” (Theo)
“Na visita do Alexandre ele [disse que] subia o morro para soltar pipa.” (Alice G.)
“A gente aprendeu quantas pipas tinha na imagem do Marcelo.” (Ana)
“Aprendemos a soltar pipa.” (Theodoro)
“A gente aprendeu que a pipa tem vários tipos. A pipa sem a rabiola fica maluquinha.” (Martina)
“Eu soltei pipa no sítio.” (Helena)
“A gente aprendeu que para soltar pipa precisa deixar na direção do vento.” (Aurora)
“Os chineses inventaram as pipas e tinham desenhos.” (Pedro)
No ritmo do Jorge Ben Jor, vamos nos envolvendo e nos preparando para a Festa de Encerramento.
Turma da Ferramenta (TCT)
As crianças da Turma da Ferramenta ouviram O Homem que Amava Caixas, de Steffen Michel King, nossa inspiração para a Festa de Encerramento.
Apreciamos também Vazio, de Anna Llenas, história trazida pela amiga Iolanda.
Comparamos as ilustrações dos dois livros e vimos que utilizam papelão.
Surpresos com os efeitos do papelão como material artístico, resolvemos experimentar o recurso para criar paisagens.
Outra atividade significativa foi plantar jiboia, presente da Fernanda, mãe do querido amigo Theo.
Contamos com a ajuda do Vinícius e da Mari, do Moleque Mateiro, que acompanharam o plantio nos encontros do Ateliê.
Foram momentos ricos de troca e interação.
Embaladas pelos jogos da Copa do Mundo, as crianças da Pereirinha se empenharam para disputar divertidas partidas de futebol, chutes a gol e os jogos da pipoca e estafeta.
Não faltou energia para os nossos pequenos atletas! Formaram times nas cores amarela, azul, verde e branca, torceram e correram felizes atrás da bola, demonstrando agilidade e vontade para marcar gols.
Nessa animada brincadeira, as crianças puderam exercitar o corpo, experimentar deslocamentos com a bola, além de desenvolver habilidades sociais, como trabalho em equipe, cooperação, contato com as regras e satisfação de estar entre amigos.
No final tiramos as fotos dos times recebendo as medalhas.
Foi um sucesso!
Papel de várias cores, tesoura e a ajuda do vento nos acompanharam na pesquisa sobre a pipa.
Com leveza e curiosidade, aprendemos sua história e conhecemos artistas que a retrataram, já que a pipa faz parte da nossa cultura.
Entre conversas, afetos e olhares, respeitando as singularidades de cada um, trilhamos uma história baseada no respeito e na troca de saberes.
Conquistas e amadurecimento vieram com o tempo. As brincadeiras nos desafiaram em momentos prazerosos de alegria e aprendizagem.
Cantamos, dançamos, ampliamos nosso repertório musical e a relação com o outro. Foi um prazer conviver ao lado de cada criança e acompanhar tantos avanços.
Hora de aproveitar as férias. Desejamos boas festas a todos.
No sábado tivemos as Festas de Encerramento da Pereirinha, com a encenação de O Homem que Amava Caixas, adaptada do livro de Stephen Michael King. Foi uma alegria compartilhar nossas pesquisas com as famílias.
As crianças se sentiram muito à vontade no auditório da “Sá Pereira dos grandes”. Foi lindo vê-las divertindo-se, dançando, cantando, sob a emoção de estar no palco, apresentando para o público o resultado dos estudos e da trajetória de 2022. Uma experiência inesquecível para nossos alunos, alunas e para toda a equipe da Pereirinha.
Fechamos um ciclo de pesquisas e aprendizados inspirados pelo projeto Tec Aqui, Tec Lá: o que mais Podemos Inventar.
Hora de sair de férias e desfrutar do merecido descanso.
Boas festas!
Iniciamos o segundo semestre empenhados nas produções para a Mostra de Artes.
Inspiradas pela movimentação da bailarina e coreógrafa americana Jody Sperling, as crianças exploraram movimentos utilizando tecido branco e luz negra.
Apreciamos também imagens de bailarinos da companhia Martha Graham fotografados por Guilherme Licurgo e fotografamos nossos movimentos com tecidos coloridos.
Iniciamos a pesquisa para o espetáculo da Festa de Encerramento. Nas aulas de Dança, exploramos diferentes qualidades e níveis de movimento, mudanças de direção no espaço e a construção de uma coreografia.
Nas aulas de Música, exploramos a puxada de rede, a ciranda, o ijexá, o frevo e outros ritmos que fizeram parte do espetáculo.
Com o texto em mãos, as músicas selecionadas e o envolvimento do grupo, começamos a compor nossas coreografias.
As crianças ajudaram na construção das apresentações, sugerindo movimentos, inspiradas e acompanhadas pelos ritmos das canções.
Rua da Matriz, 25 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
Rua Capistrano de Abreu, 29 – Botafogo, Rio de Janeiro
(21) 2538-3200
